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Bioquímica Clínica - Relatório de aula prática: Coleta de Sangue Venoso
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Gabrielle Lemos Vital – 4° semestre – Biomedicina – Benfica Relatório de Bioquímica Clínica Coleta de Sangue Venoso 1. Introdução Para a correta análise laboratorial, as amostras sanguíneas devem ser colhidas de forma adequada, utilizando tubos, com ou sem anticoagulantes, apropriados além de um correto processamento. Durante a obtenção de sangue venoso, pode ser utilizado o sistema de coleta com seringa e agulha ou o sistema de coleta com tubos a vácuo. A veia de preferência será a cubital média, a qual deve ser puncionada com ângulo de até 30°. A amostra sanguínea segue para processamento onde poderá ser obtido plasma, soro ou o próprio sangue total anticoagulado dependendo do setor a qual será destinada. 2. Objetivo Determinar compatibilidade de grupos e fatores sanguíneos; Auxiliar o diagnóstico; Dosagem sérica de drogas; Avaliar a terapêutica implementada; Obter material para análise bioquímica, hormonal, hematológica. 3. Materiais a) 01 Centrífuga de Tubos; b) 01 Banho Maria; c) 01 Espectrofotômetro; d) 02 Pipeta de 100-1000μL; e) 02 Pipeta de 10-100μL; f) Suporte pra braço; g) Tubos de hemólise 5mL; h) 01 termômetro; i) Tubos de coleta Sorologia c/ gel; j) Tubos de coleta EDTA; k) Agulhas de coleta à vácuo 22g ou 21g; l) Seringa 5mL c/ agulha; m) 02 garrotes de látex; n) Algodão hidrófilo; o) Adesivo “blood stop”; p) 01 Pinceta com água destilada; q) 01 Pinceta com álcool 70%. 4. Metodologia 1. Higienizar as mãos; 2. Reunir o material necessário numa bandeja; 3. Fazer o rótulo do frasco de coleta; 4. Conferir o nome completo do cliente; 5. Explicar ao cliente e ao acompanhante o procedimento; 6. Levar a bandeja até o cliente; 7. Posicionar o cliente de modo a facilitar a localização da veia para punção; 8. Calçar as luvas de procedimento; 9. Instalar o garrote, aproximadamente há 4cm acima do local escolhido; 10. Proceder a antissepsia da pele com clorexidina alcoólica 0,5%; 11. Introduzir a agulha no local escolhido com o bisel posicionado para cima; 12. Aspirar a quantidade de sangue necessária para o(s) exame(s) a serem realizado(s); 13. Soltar o garrote e solicitar ao cliente que abra a mão; 14. Comprimir o local da punção sem dobrar o braço do cliente, solicitando que o mesmo continue a comprimir por mais dois ou três minutos; 15. Colocar o sangue nos frascos, deixando que o sangue escorra lentamente pelas paredes dos mesmos; 16. Movimentar o tubo para homogeneizar seu conteúdo, caso tenha anticoagulante; 17. Não reencapar a agulha; 18. Recolher o material, desprezando a agulha e a seringa em recipiente apropriado e os demais, encaminhar ao expurgo e desprezar em saco de lixo branco; 19. Retirar as luvas de procedimento; 20. Deixar o paciente confortável e a mesa de cabeceira em ordem; 21. Higienizar as mãos; 22. Realizar as anotações de enfermagem no prontuário; 23. Enviar o material ao laboratório juntamente com o pedido, o mais rápido possível; 24. Lavar a bandeja e guardar em local apropriado. 5. Resultados Foi observada um pouco de dificuldade em relação à prática pois ao puncionar a veia da minha colega de classe, notou-se que a chamada “veia bailarina”. Não foi possível aspirar a quantidade suficiente mas a destreza e a habilidade na punção serão adquiridas através da repetição deste procedimento.