Aps-Arquitetura de Software

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Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas
APS- Arquitetura de Software
Curso: Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Nome: Diogo Packer Elias- RA: 38687890 
Nome: Gabriel Santos Leite – RA: 3841220
Nome: Gabriel Vitor Viana de Brito - RA:3877253
Nome: Luiz Flavio Mizozoe Amorim- RA: 5828145
São Paulo
2021
Arquitetura de Software 
Monografia referente a Atividade Prática
Supervisionada. Apresentada ao
Professor da disciplina de 
Arquitetura de Software, 
como exigência parcial 
para aprovação.
São Paulo
2021
Sumário 
1. Serverless
1.1. Visão geral da arquitetura serverless 
1.2. Qual é a função do provedor de nuvem na computação serverless
1.3. Casos de uso do modelo serverless
1.4. 
1- Serverless
O serverless é um modelo de desenvolvimento nativo em nuvem para criação e execução de aplicação sem o gerenciamento de servidores. 
Os servidores ainda são usados nesse modelo, mas eles são abstraídos do desenvolvimento de aplicações. O provedor de nuvem fica responsável pelas tarefas rotineiras de provisionamento, manutenção e escala da infraestrutura do servidor. Os desenvolvedores só precisam empacotar o código em containers para fazer implantação. 
Depois da implantação, as aplicações serveless atendem a demanda e aumentam ou diminuem a escala automaticamente de acordo com as necessidades. As soluções serveless dos provedores de nuvem publica costumam ser oferecidas sob demanda por meio de um modelo de execução orientado a eventos. Por isso não há cobrança pelas funções serveless não utilizadas.
1.1. Visão geral da arquitetura serverless 
O serverless é diferente de outros modelos de cloud computing em que o provedor de nuvem é responsável por gerenciar a infraestrutura da nuvem e por escalar as aplicações. As aplicações severless são implantadas em containers que são iniciados sob demanda e automaticamente quando chamados.
Em um modelo padrão cloud computing baseado em infraestrutura como serviço (Iass), os usuários compram unidades de capacidade. Ou seja, o provedor de nuvem pública fornece componentes de servidor “sempre ativos” para execução das aplicações. Os usuários precisam aumentar a capacidade do servidor nos momentos de alta demanda e diminuí-la quando a capacidade alta não é mais necessária. Mesmo quando as aplicações não são usadas, a infraestrutura de nuvem necessária para executá-las continua ativa.
Em comparação, com a arquitetura severless, as aplicações são iniciadas apenas quando necessárias. Quando aciona a execução do código da aplicação, o provedor de nuvem pública aloca os recursos relacionados dinamicamente. Os usuários deixam de ser cobrados quando essa execução termina. Além do aumento da eficiência e da economia, o modelo serveless livra os desenvolvedores das tarefas rotineiras e manuais associadas ao provisionamento do servidor e à escala da aplicação. 
Com modelo severless, todas as tarefas rotineiras são realizadas pelo provedor de serviços de nuvem. Elas incluem, por exemplo, o gerenciamento do sistema operacional e de arquivos, a aplicação de patches de segurança, o balanceamento de carga, a administração da capacidade, a escala, a geração de registros e o monitoramento.
É possível criar uma aplicação totalmente serveless ou uma formada por elementos de microsserviços parcialmente serveless e tradicionais.
1.2. Qual é a função do provedor de nuvem na computação serverless
Com o modelo serveless, o provedor de nuvem executa servidores físicos e aloca dinamicamente os recursos deles em nome dos usuários, que podem implantar código diretamente na produção.
As soluções de computação serveless costumam ser divididas em duas categorias: back-end como serviço (BaaS) e a função como serviço (FaaS).
Com o BaaS, os desenvolvedores têm acesso a vários serviços e aplicações de terceiros. Por exemplo, talvez um provedor de nuvem ofereça serviços de autenticação, criptografia extra, bancos dados acessíveis pela nuvem e dados de uso de uso de alta fidelidade. Normalmente, você chama as funções serveless por meio de interfaces de programação de aplicações (APIs).
Na verdade, quando os desenvolvedores se referem ao serveless, é mais provável que eles estejam falando do modelo FaaS. Com esse modelo, os desenvolvedores ainda gravam uma lógica personalizada no lado do servidor., mas ela é executada em containers totalmente gerenciados por um provedor de serviços de nuvem.
Todos os principais provedores de nuvem pública oferecem pelo menos uma solução FaaS. Eles incluem a Amazon Web Services com o AWS Lambda; o Microsoft Azure com o Azure Functions, o Google Cloud com várias opções, o IBM Cloud Functions e muitos outros. 
1.3. Casos de uso do modelo Serverless
A arquitetura serveless é ideal para aplicações assíncronas e stateless que podem ser iniciadas instantaneamente. Da mesma forma, esse modelo também é uma ótima opção para os casos de uso em que a demanda aumenta de maneira aleatória e imprevisível. 
Por exemplo, pense em uma tarefa como o processamento em lote de arquivos de imagem de entrada: ele não ocorre com muita frequência, mas precisa estar pronto com muita frequência, mas precisa estar pronto para quando uma grande quantidade de arquivos chegar de uma só vez. Outro caso são modificações feitas em um banco de dados: você pode aplicar uma série de funções (por exemplo, comparar as mudanças com os padrões de qualidade) ou traduzir as modificações automaticamente.
As aplicações serveless também são ideias para os casos de uso que incluem fluxos de dados de entrada, chat bots, tarefas agendadas e lógica empresarial. 
Outros casos de uso comuns do modelo serverless são aplicações web e APIs de back-end, automação de processos de negócios, sites serverless e integração de diversos sistemas.