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Dentística - @dentista_check 
 
 
 
 
 
Dentística 
 
 
@DENTISTA_CHECK 
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Dentística - @dentista_check 
 
 
 
Oiii, esse resumo foi criado por mim, Kamyla Viana, estudante de 
Odontologia do Centro Universitário Tiradentes - UNIT (Faculdade de Maceió-
AL) e criadora de conteúdo da página @dentista_check no Instagram. Esse é um 
resumo que aborda assuntos odontológicos, focando na disciplina de dentística e 
seus protocolos clínicos. O resumo tem como finalidade auxiliar os estudos dos 
acadêmicos de Odontologia na graduação; para assim, realizarem um melhor 
atendimento acerca do assunto. 
 
 
 
Esse material de apoio possui o objetivo de APENAS AUXILIAR NOS 
ESTUDOS. As informações abaixo têm como referências os livros e 
anotações das minhas aulas! Portando, o ideal é sempre estudar com foco e 
base nos livros e artigos científicos de fontes confiáveis e atualizados. 
 
 
 
PREFÁCIO 
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Dentística - @dentista_check 
Paredes circundantes: 
1) Lingual 
2) vestibular 
Paredes de fundo: 
3) Pulpar 
4) Axial 
Ângulos diedros: 
5) Pulpolingual 
6) Pulpovestibular 
7) Axiolingual 
8) Gengivovestibular 
9) Axiogengival 
 
Ângulos triedros: 
12) axio-gengivo-lingual 
13) vestíbulo-axio-gengival 
 
Dentística 
 
Nomenclatura e classificação 
DENTIÇÃO DECÍDUA 
 
 
 
 
 
DENTIÇÃO PERMANENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Todos os dentes apresentam cinco faces: 
VESTIBULAR, PALATINA/LINGUAL, MESIAL, 
DISTAL E OCLUSAL/INCISAL. 
 
 
 
 
 
 
PAREDES CIRCUNDANTES: são as que chegam até 
a superfície externa das cavidades, definindo seu 
contorno; 
PAREDES DE FUNDO: são as que nunca atingem a 
superfície. São paredes internas: 
 
 
 
 
 
 
 
ÂNGULOS DIEDROS: localizados na região de 
transição entre duas paredes, são nomeados de acordo 
com as paredes envolvidas; 
1º grupo: união de duas paredes circundantes; 
 
2º grupo: união de uma parede circundante e uma 
parede de fundo; 
 
3º grupo: união de duas paredes de fundo. 
 
ÂNGULOS TRIEDROS: localizados na junção de três 
paredes. De forma semelhante aos ângulos diedros, sua 
denominação é definida de acordo com as paredes 
envolvidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os dentes são identificados através da 
sua numeração para facilitar o trabalho do dentista. 
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Dentística - @dentista_check 
De acordo com o número de faces envolvidas, as 
cavidades podem ser denominadas: 
 SIMPLES: 1 face; 
 COMPOSTAS: 2 faces; 
 COMPLEXA: 3 ou mais faces. 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMA E EXTENSÃO: 
 Intra-coronária (inlay): envolve o interior da 
estrutura dentária. 
 Extra-coronária (onlay): envolve cobertura de 
cúspide. 
 Extra-coronária total (overlay) – tem uma 
perda maior, uso de cerâmica ou prótese. 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DE BLACK 
 
 
 
 
 
 
CLASSE I: regiões e cicatrículas e fissuras (não 
engloba a crista marginal); 
 
CLASSE II: regiões envolvendo as faces proximais de 
pré-molares e molares (mesial ou distal); 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSE III: regiões proximais de incisivos e caninos 
sem afetar o ângulo incisal; 
 
CLASSE IV: regiões de incisivos e caninos, com 
comprometimento do ângulo incisal ou nas pontas de 
cúspides dos dentes posteriores sem envolver 
cicatrículas e fissuras; 
 
CLASSE V: envolve o terço cervical de todos os 
dentes. 
 
INSTRUMENTAL 
MANUAIS: são indicados para remoção de dentina 
cariada e regularização de margens. 
 
 Utilizados durante o preparo cavitário; 
 Na fase de acabamento da cavidade; 
 Planificando paredes; 
 Completando a ação dos instrumentos 
rotatórios. 
 
 PREPARO CAVITÁRIO: 
 Cureta dentinária nº17 e 19 (remoção da 
dentina mole); 
 Recortador duplo nº 28 e 29 (planificar parede 
gengival). 
 
ROTATÓRIOS: caneta baixa (não sai água e ar) 
(20.000RPM) e alta rotação (sai água e ar) 
(480.000RPM). 
 
CORTANTES ROTATÓRIOS: São utilizados 
acoplados as canetas, para remover tecidos duros 
(osso, dentina, esmalte e cemento) ou realizar 
acabamento de preparo cavitário ou de restaurações 
 
 BROCAS: instrumento de corte; 
 
o Desenho/corte: 
 Lisa; 
 Picotada (corta mais) 
 
o Nº de lâmina: 
 Convencional; 
 Multilaminada (corta menos, 
por que tem maior número de 
lâmina). 
 
 I II 
 III IV V 
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 PONTAS DIAMANTADAS: instrumental 
para desgaste; 
1. Granulação 
 a. + granulação 
b. – granulação 
 
 
 
 
 
 
 
 
Isolamento do campo 
operatório 
 
Etapa responsável pela obtenção e manutenção de 
um campo limpo, seco e com adequado acesso. 
 
TIPOS DE ISOLAMENTO: 
 
 Absoluto – envolve o dique de borracha 
(campo azul); 
  Relativo – não envolve o campo e utiliza 
roletes de algodão. 
 
Isolamento absoluto 
 
OBJETIVO: 
 
  Controle de umidade; 
  Controle de contaminação; 
  Condições adequadas de inserção do material 
restaurador; 
  Melhor visibilidade (principalmente utilizando 
instrumentos rotatórios); 
  Contenção da língua; 
  Redução do tempo de trabalho; 
  Proteção quanto à deglutição e à aspiração; 
  Prevenir lesões aos tecidos moles; 
  Prevenir infecções cruzadas. 
 
INDICAÇÕES: 
 
  Remoção de tecido cariado (especial em 
cavidades profundas); 
  Remoção restaurações de amálgama e resina 
(para reduzir chance de aspiração e deglutição 
do mercúrio); 
  Procedimentos adesivos, controlando umidade 
e contaminação; 
  Retração gengival. 
  Restauração em classe V; 
  Pacientes especiais. 
 
CONTRA-INDICAÇÕES E DESVANTAGENS: 
 
  Dentes que não erupcionaram (3ºM); 
  Dentes mal posicionados; 
  Paciente com asma ou dificuldade respiratória; 
  Paciente com alergia ao látex/silicone; 
  Paciente com aparelho ortodôntico; 
  Tempo/custo/resistência dos pacientes. 
 
 
MATERIAIS: 
 
 Fio dental; 
 Lençol de borracha: 
o Responsável por separar o campo 
operatório a cavidade bucal; 
o Impermeável; 
o possui várias cores; 
o os mais espessos são mais resistentes; 
 
 Arco de Ostby: 
o Utilizado para esticar e apreender o 
lençol de borracha; 
o Apresenta uma curvatura e a parte 
côncava fica voltada para o lençol de 
borracha; 
 
 Perfurador de borracha: 
o Confeccionar os orifícios de cada 
dente e do grampo; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Pinça de Palmer: 
 
o Função: apreender o grampo, a fim de 
permitir o seu posicionamento e 
deslocamento do dente; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GRAMPOS: 
 
Função: manutenção e estabilidade do lençol de 
borracha; além de promover a retração dos tecidos 
gengivais. 
 
*O grampo é adaptado ao lençol por meio das asas; 
*Com o grampo em posição, uma espátula com ponta 
romba é posicionada sob a porção do lençol de 
borracha que ainda recobre as asas laterais, de modo a 
promover o deslocamento do lençol para baixo das 
asas o grampo. 
 
GRAMPOS 
200 A 205 MOLARES 
206 A 209 PRÉ-MOLARES 
210 E 211 INCISIVOS E CANINOS 
 
GRAMPOS ESPECIAIS 
W8A, 14A E 26 DENTES POSTERIORES 
(coroas curtas e/ou 
expulsivas) 
212 E 1A NECESSIDADE DE 
RETRAÇÃO GENGIVAL 
 
PASSO A PASSO 
DO ISOLAMENTO ABSOLUTO: 
 
1. PREPARAÇÃO DO DENTE: remoção de 
tártaros, pontas cortantes, passagem do fio 
dental; 
 
2. SELEÇÃO E PREPARO DO GRAMPO: 
Durante a seleção do grampo, deve-se amarrar 
um pedaço de fio dental na alça do grampo, 
para evitar deglutição. 
 
3. PREPARO DO LENÇOL DE BORRACHA: 
*O arco sempre deve ser colocado em cima do 
lençol de borracha; 
*A face mais opaca do lençol de borracha deve 
estar voltada para o cirurgião-dentista; 
*Para um melhor manuseio, estica-se o lençol 
de borracha antes da sua utilização. 
 
 mais opaco(para cima) mais brilhante(para baixo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. MARCAÇÃO E PERFURAÇÃO DO 
LENÇOL 
 
5. ADAPTAÇÃO DO GRAMPO: alça sempre 
para distal; 
 
6. AMARRIAS COM FIO DENTAL: devedeslizar o fio dental da superfície oclusal para 
a superfície proximal. Um de cada vez; 
 
7. PREPARO DO DENTE E RESTAURAÇÃO 
 
OBSERVAÇÕES: 
 
PARA DENTES ANTERIORES: 
*não há obrigação de grampos, exceto para retração 
gengival; 
*é ideal o isolamento de canino a canino e não 
necessitam de grampos, com exceção dos casos que 
necessita de retração gengival; 
*é obrigatório o uso de grampos à partir de pré-
molares; 
 
 QUANDO FOR ISOLAR, PREFERE-SE O 
ISOLAMENTO DE PELO MENOS UM DENTE 
POSTERIORMENTE DO DENTE DE REFERÊNCIA 
E DOIS DENTES ANTERIORMENTE. 
 QUANDO NA RESTAURAÇÃO DO DENTE 
NÃO EXISTIR O SEU POSTERIOR, COLOCA O 
GRAMPO NELE MESMO. 
 
Isolamento Relativo 
 
INDICAÇÕES: 
 
 Quando o isolamento absoluto não puder ser 
realizado; 
 Procedimento de curta duração. 
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 Procedimentos que necessita de uma melhor 
visualização do complexo dento-gengival 
(estética); 
 
OBSERVAÇÕES: para procedimentos com 
restaurações adesivas, prioriza-se o isolamento 
absoluto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAIS: 
 
 Afastador labial; 
 Algodão: 
o Alto poder de absorção; 
o Realizar o posicionamento correto na 
saída das glândulas salivares e em 
regiões de fundo e sulco vestibulares; 
 Gaze: 
o Proteger o paciente contra a 
deglutição/ aspiração de materiais e 
resíduos; 
 
 Sugadores. 
 
 
 
Diagnóstico de cárie 
 
 
DOENÇA CÁRIE: 
É a deteriorização da estrutura dentária que acontece 
quando as bactérias presentes na boca começam o 
processo de fermentação 
 
 Envolve a dissolução da fase mineral, 
principalmente os cristais de hidroxiapatita 
 
 
contínua do pH da cavidade oral, sendo um 
resultado de 
 de 
minerais presentes na saliva, como o cálcio e o 
fosfato, sobre a superfície dental. 
 
 
STREPTOCOCCUS MUTANS – principal bactéria. 
 
Fatores que influenciam no aparecimento da cárie: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Constitui-se de grande importância 
 
 
de um 
 
 
 Não é infecciosa, pois pode haver presença do 
microrganismo, mas não possuir doença. 
 A saliva tem como função remineralização 
(pois ela que mantém o ph neutro da cavidade 
bucal), limpeza, lubrificação e ajuda no bolo 
alimentar. 
 
 
CUIDADOS PARA EVITAR A CÁRIE: 
 
 Controle da alimentação – comer pouco ácido; 
 Controle da força – não precisa de força; 
 Controle do tempo – não escovar os dentes 
antes de 20/30minuto após comer; 
 Controle da pasta – abrasiva 
 
DENTÍSTICA RESTAURADORA TRADICIONAL: 
 
 Curativa; 
 Não havia orientação de higiene bucal; 
 Preocupação apenas em restaurar; 
 Mesmo protocolo de atendimento para todos 
os pacientes. 
 
PROMOÇÃO DE SAÚDE: 
Identificar a atividade da cárie e preservar. 
 
PROGRESSÃO DA LESÃO CARIOSA: 
Perda mineral inicial + aparecimento de mancha 
branca + cavitação. 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
 
 CAVITADA X NÃO CAVITADA 
 
 Ativas Inativas 
 (lesão amolecida) (lesão endurecida) 
 
Cárie Rampante: cárie de evolução rápida, 
principalmente em criança. 
 
-HOSPEDEIRO; 
-MICROBIOTA; 
-DIETA RICA EM AÇÚCAR, 
ACOMPANHADA DE UM DÉFICT NA 
HIGIENTE BUCAL. 
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Dentística - @dentista_check 
Ativa 
(restauração) 
Inativa (sem 
tratamento) 
Cárie Oculta: em locais difíceis, bom de visualizar 
em radiografia. 
 
Cárie Residual: pode aparecer embaixo de 
restaurações. 
 
OBS.: CÁRIE ATIVA TEM UMA MANCHA 
BRANCA CIRCUNDANDO A MANCHA 
 ESCURA.
 
Primária: Dente hígido. 
 
Secundária: Em interface de restauração. 
 
 
LESÃO DE CÁRIE EM ESMALTE 
 
LESÃO ATIVA: LESÃO RUGOSA E OPACA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LESÃO INATIVA: LESÃO LISA E BRILHANTE. 
 
 
MANCHA BRANCA PIGMENTADA: começou 
ativa, pigmentou com alimento, cuidou e inativou. 
 
LESÃO INATIVA E SULCO PIGMENTADO: não 
necessita de tratamento. 
 
TRATAMENTO PARA MANCHA BRANCA E 
CÁRIE INATIVA: 
 Higienização; 
 Fluorterapia. 
 
LESÃO DE CÁRIE EM DENTINA 
 
INFECTADA: 
 Desmineralizada; 
 Altamente contaminada; 
 Não passível; 
 Tem que remover. 
AFETADA: 
 Menor grau de desmineralização; 
 Não precisa ser removida; 
 Mais endurecida e cor acastanhada. 
 
Melhor RX para detectar cárie: INTERPROXIMAL. 
 
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO: 
 Exame clínico; 
 Exame radiográfico; 
 Separação temporária dos dentes (afastadores); 
 Transluminação (FALSO +); 
 Corantes detectores de cárie. 
 
OBJETIVO: 
 Separar estágios específicos da doença; 
 Separar indivíduos com doenças específicas; 
 Estabelecer melhor plano de tratamento. 
 
 
TIPO DE LESÃO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Dentística - @dentista_check 
Proteção do Complexo 
Dentino-Pulpar 
 
DENTINA: 
 Permeável; 
 Pouco mineralizada; 
 Pouco resistente ao desgaste; 
 Boa condutora de eletricidade. 
 
 
DENTINA PRIMÁRIA: pressente desde a vida 
intrauterina. 
DENTINA SECUNDÁRIA: até o fim da vida. 
 
POLPA: 
 Produz dentina; 
 Nutrição; 
 Sensitiva (principalmente dolorosa); 
 Defensiva. 
PRINCIPAIS COMPONENTES PARA PROTEÇÃO PULPAR: 
 
1. Hidróxido de cálcio; 
2. Ionômero de vidro; 
3. Resina composta. 
PROFUNDIDADE DA DENTINA: 
 Superficial; 
 Rasa; 
 Media; (Sistema adesivo) 
 Profunda; (CIV forramento + sistema adesivo) 
 Muito profunda (cimento de ca(oh)2 + civ 
forramento + sist. Adesivo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGENTES DE PROTEÇÃO PULPAR: 
 
SELAMENTO: 
 Apresentam forma líquida; 
 Aplicado nas paredes de cavidades rasas e 
médias; 
 Com dentina em grande espessura; 
 Formação de película de até 0,05mm; 
 Função: selamento de túbulos dentinários de 
restauração de amálgama e resina composta. 
 Exemplo: vernizes e sistemas adesivos. 
BASE: 
 Pó + líquido; 
 Após manipulação tem forma espessa (formam 
camadas de +1mm); 
 Função: isolamento mecânico, térmico, 
elétrico e químico do complexo; 
 Inseridos em cavidades médias e profundas; 
 Cavidades com dentina de espessura entre 0,5 
a 1,5mm. 
Exemplo: (convencional e reforçado por resina) e CIV
 OZE.
OBS: OZE SÓ USA EM RESTAURAÇÃO COM 
AMÁLGAMA E CIV COM RESINA E 
AMÁLGAMA. 
 
FORRAMENTO: 
 Aplicados na região mais profunda de 
cavidades; 
 Espessura da dentina inferior a 0,5mm; 
 Material protetor entre base e tecido dentário; 
 Função: selamento de túbulos dentários, 
redução da permeabilidade e proteção de 
efeitos tóxicos. 
Exemplo: cimento de hidróxido de cálcio e CIV para 
. forramento
OBS: OBRIGATORIAMENTE EM CIMA DO 
HIDRÓXIDO, COLOCAR IONÔMERO. EXCETO 
EM DENTINA ESCLEROSADA E EM DENTE 
COM CANAL. 
 
FATORES QUE ORIENTAM AS ESTRATÉGIAS DE 
PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO-PULPAR: 
 Vitalidade pulpar; 
 Profundidade cavitária; 
 Qualidade e tipo de dentina remanescente; 
 Idade do paciente; 
 Material restaurador. 
 
 
 
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Dentística - @dentista_check 
 
PROTEÇÃO PULPAR: 
Capeamento indireto: SEM EXPOSIÇÃO. 
 
 CIM. DE 
 HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
 + 
 CIV 
 + 
 RC 
 
Capeamento direto: COM EXPOSIÇÃO. 
Este tratamento consiste em recobrir de forma direta a 
polpa dentária que foi exposta devido aos acidentes 
operatórios, com a troca de restaurações extensas ou 
em casos de traumatismo dentário. 
 Restabelecer a saúde da polpa; 
 Manter a vitalidade; 
 Estimular a formação de dentina reparadora; 
 Proteger a polpa de futuras agressões. 
 
 
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO PA 
+ 
CIMENTO DE HIDRÓXIDO DE 
CÁLCIO 
(pasta) 
+ 
CIV 
+ 
RC 
 
 
 
 
TRATAMENTO EXPECTANTE: Opçãoconservadora utilizada em casos de lesão cariosa 
profunda, no qual é removida a dentina cariada 
amolecida (camada infectada/ desorganizada), e 
mantem parte do tecido cariado nas partes 
profundas (camada afetada). 
 Não tem exposição; 
 Sintomatologia dolorosa prévia por parte 
do paciente; 
 Hidroxido de cálcio + OZE/CIV (OBS: 
melhor ionômero). 
Objetivo: remineralização do tecido e formação de 
dentina terciária. 
 Após o tratamento expectante, o tecido 
apresenta-se mais endurecido e seco; 
 Redução significativa de microrganismos; 
 Após 45 a 120 dias, se houver sintomatologia 
dolorosa, o material restaurador será 
totalmente removido e irá observar se houve 
remineralização da dentina cariada. 
CAUSAS COMUNS DE INJÚRIA À POLPA: 
 
1. CÁRIE: 
 Corte dos instrumentos; 
 Pressão exercida; 
 Vibrações. 
 
2. PREPARO: 
 Profundidade/extensão; 
 Refrigeração. 
3. DESIDRATAÇÃO: 
 Seringa de ar; 
 Sistemas adesivos. 
4. LIMPEZA 
 
5. INTERFERÊNCIA OCLUSAL 
 
Como forma de defesa, há formação de: 
 Dentina terciária: 
o Estímulos patológicos; 
o Só se produz mediante agressão; 
o Reparadora ou reacional; 
o Menos mineralizada e muito porosa; 
o Túbulos: tortuosos e desorganizados. 
TIPOS: 
o Reacional: odontoblastos; 
o Reparadora: odontoblastóides. 
 
 Dentina esclerótica. 
o Envelhecimento; 
o Proteção natural da polpa; 
o Vedação dos túbulos; 
o Muito mineralizada; 
o Pouco permeável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Dentística - @dentista_check 
Preparo Cavitário 
 
O preparo cavitário é o tratamento biomecânico das 
injúrias causadas pela cárie, com a finalidade de 
receber uma restauração; 
 
OBJETIVO: transformar uma cavidade patológica em 
uma cavidade terapêutica. 
 
INSUCESSO: 
 Preparo incorreto; 
 Manipulação errada; 
 Injurias periodontais. 
 
ODONTOLOGIA 
PROPOSTA POR 
BLACK 
Remoção de tec. cariado 
infectado 
ODONTOLOGIA 
MODERNA 
Remoção necessária da 
lesão cariosa, 
preservando as estruturas 
de reforço 
 
 
cariado sem qualquer sacrifício de estrut 
 
possível mediante a execução de manobras 
especificas (afastamento mediato com tiras ou 
anéis de borracha, remoção de restaurações 
antigas em dentes adjacentes), antes da 
execução do preparo. 
 
Na odontologia moderna, os Ângulos internos são 
arredondados e cavossuperficiais reto. 
 
Princípios atuais: cavidades mais conservadoras, 
material restaurador adesivo, uso do bom senso. 
 
TEMPOS OPERATÓRIOS: 
 
1. ABERTURA CORONÁRIA: acessar o tec. 
cariado, expondo processos patológicos, 
facilitando a visualização. 
 
 
 
 
ACESSO À CLASSE I 
fissuras, presentes nas faces livres, sempre permitem 
acesso direto. 
 Podem apresentar-se CAVITADAS — 
 
cariada — ou MINIMAMENTE 
CAVITADAS — - 
 
 
 - 
 
 
 
 - 
 
 
ACESSO A CLASSE II: Tentar o máximo ter um 
acesso direto à lesão, para não haver desgaste. 
 
 
 
 
 om borrachas 
para afastamento, instaladas 
 
 
 
 
 
SLOT HORIZONTAL Pequenas lesões 
SLOT VERTICAL Mais recomendada 
TÚNEL Não utilizada 
 
 
 
 
 
 
ACESSO A CLASSE III: acesso direto, 
palatina/lingual, vestibular. 
ACESSO A CLASSE IV E V: praticamente não tem 
acesso, porque já vai ter a presença da cavidade. 
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2. REMOÇÃO CARIADA; 
3. FORMA DE CONTORNO: englobar todo 
tecido cariado. 
FATORES CONSIDERÁVEIS: 
 
 Propagação da cárie; 
 
 Extensão preventiva: (usa somente metade da 
broca) mantem a estrutura dental sadia entre as 
cavidades com mais de 1mm, preserva e as 
cavidades com menos de 1mm, remove tudo 
 
 Idade do paciente: jovem, idoso (não há 
necessidade de extensão preventiva); 
 
 Remoção de dentina cariada: 1º zona, 2º zona 
e 3º. 
4. FORMA DE RESISTÊNCIA: Dente e 
material restaurador deve resistir a esforço 
mastigatório. 
Princípios: 
 Ângulos diedros e triedros arredondados 
(diminui a concentração de tensão); 
 Parede gengival perpendicular ao longo eixo 
do dente e paralela a parede pulpar. 
 
5. FORMA DE RETENÇÃO: colocar o 
material restaurador. 
 
OBS.: NÃO PODE TER CAVIDADE RASA P/ 
AMÁLGAMA. 
 
 Paredes convergentes entre si SEMPRE para 
restauração em amálgama (permite que a 
restauração fique menos exposta as forças 
mastigatória). 
 
Retenções adicionais: cauda de andorinha, canaletas, 
pinos em dentina, pinos intraradiculares. 
 
6. FORMA DE CONVENIÊNCIA: etapa que 
visa possibilitar a instrumentação adequada da 
cavidade e a inserção do material restaurador. 
 
7. FORMA DE ACABAMENTO: recortador de 
margem gengival para finalizar. 
8. LIMPEZA DA CAVIDADE: remover todos 
os resíduos deixados durante o preparo, antes 
do material restaurador. 
 
SMEAR LAYER: material colocado na dentina. 
 
AGENTES NÃO DESMINERALIZANTE: 
- clorexidina (resina); 
- Água oxigenada; 
- Tergentol; 
- Produtos à base de hidroxico de cálcio (resina 
e amalgama.) 
 
AGENTES DESMINERALIZANTE: 
- Ácido fosfórico 15 a 37%; 
- EDTA 10%; 
- Ácido poliacrílico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Dentística - @dentista_check 
 
Restauração Classe I 
 
1. ANTISSEPSIA DA CAVIDADE ORAL; 
 
2. PROFILAXIA; 
 
3. DEMARCAÇÃO DOS CONTATOS CÊNTRICOS; 
4. ANESTESIA; 
5. SELEÇÃO DE COR; 
 
6. ISOLAMENTO ABSOLUTO; 
7. REMOÇÃO DO TECIDO CARIADO E PREPARO CAVITÁRIO; 
 
8. ÁCIDO FOSFÓRICO 37%; 
 
 
9. SISTEMA ADESIVO; 
 
 
10. INSERÇÃO DA RESINA COMPOSTA; 
 
 
11. DEFINIR CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS; 
 
12. RETIRAR ISOLAMENTO; 
 
13. CHECAR A OCLUSÃO E REMOVER CONTATO PREMATURO; 
 
14. ACABAMENTO E POLIMENTO FINAL 
 Após 48horas 
 Pontas diamantadas de granulação fina e ultrafina, discos de lixa, taça de borracha disco de 
feltro (TDV) impregnado com pasta de polimento. 
 
 
 
 
 
 
Clorexidina 
Com pasta profilática, escova de Robson e taça de borracha 
Brocas Carbide, ponta diamantada e cureta de dentina 
 Esmalte por 30s e dentina por 15s 
 Remoção com água e secagem com bolinhas de algodão 
 Aplica com o microbrush; 
 Em seguida, aplica leves jatos de ar e fotopolimeriza por 20s. 
 Pela técnica incremental com espátula e pincel 
 2mm para cada incremento e fotopolimeriza cada um por 40s 
Remover contatos prematuros com pontas diamantadas de acabamento fina e ultra-fina. 
Em luz natural e a estrutura dental deve está umedecida 
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Dentística - @dentista_check 
 
Restauração Classe II 
 
1. ANTISSEPSIA DA CAVIDADE ORAL; 
 
2. PROFILAXIA; 
 
3. DEMARCAÇÃO DOS CONTATOS CÊNTRICOS; 
 
4. ANESTESIA; 
 
5. SELEÇÃO DE COR; 
 
6. ISOLAMENTO ABSOLUTO; 
 
7. PROTEÇÃO DO DENTE(S) ADJACENTE; 
8. REMOÇÃO DO TECIDO CARIADO E PREPARO CAVITÁRIO; 
 
9. ÁCIDO FOSFÓRICO 37%; 
 
 
10. SISTEMA ADESIVO; 
 
 
11. SELEÇÃO E ADAPTAÇÃO DA MATRIZ; 
12. INSERÇÃO DA RESINA COMPOSTA; 
 
 
 
13. DEFINIR CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS; 
14. RETIRAR ISOLAMENTO; 
15. CHECAR A OCLUSÃO E REMOVER CONTATO PREMATURO; 
 
16. ACABAMENTO E POLIMENTO FINAL 
 Após 48horas 
 Pontas diamantadas de granulação fina e ultrafina, discos de lixa, taça de borracha disco de 
feltro (TDV) impregnado com pasta de polimento.Clorexidina 
Com pasta profilática, escova de Robson e taça de borracha 
Brocas Carbide, ponta diamantada e cureta de dentina 
 Esmalte por 30s e dentina por 15s 
 Remoção com bastante água e secagem com bolinhas de algodão e leves jatos de ar 
distante da cavidade 
 Aplica com o microbrush; 
 Em seguida, aplica leves jatos de ar e fotopolimeriza por 20s. 
 RPela técnica incremental com espátula e pincel 
 2mm para cada incremento e fotopolimeriza cada um por 40s 
 Restaura primeiro as paredes interproximais, refazendo a anatomia da crista marginal, uma 
face de cada vez, transformando a classe II em uma classe I. 
Remover contatos prematuros com pontas diamantadas de acabamento fina e ultra-fina. 
Em luz natural e a estrutura dental deve está umedecida 
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Dentística - @dentista_check 
 
 
 
 
Restauração Classe IV 
 
1. ANTISSEPSIA DA CAVIDADE ORAL; 
 
2. PROFILAXIA; 
 
3. DEMARCAÇÃO DOS CONTATOS CÊNTRICOS; 
4. ANESTESIA; 
5. SELEÇÃO DE COR; 
 
6. ISOLAMENTO ABSOLUTO; 
7. REMOÇÃO DO TECIDO CARIADO E PREPARO CAVITÁRIO; 
 
8. ÁCIDO FOSFÓRICO 37%; 
 
 
9. SISTEMA ADESIVO; 
 
 
10. INSERÇÃO DA RESINA COMPOSTA; 
 
 
 
11. DEFINIR CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS; 
 
12. RETIRAR ISOLAMENTO; 
 
13. CHECAR A OCLUSÃO E REMOVER CONTATO PREMATURO; 
 
14. ACABAMENTO E POLIMENTO FINAL 
 Após 48horas 
 Pontas diamantadas de granulação fina e ultrafina, discos de lixa, taça de borracha disco de 
feltro (TDV) impregnado com pasta de polimento. 
Clorexidina 
Com pasta profilática, escova de Robson e taça de borracha 
Brocas Carbide, ponta diamantada e cureta de dentina 
 Esmalte por 30s e dentina por 15s 
 Remoção com água e secagem com bolinhas de algodão 
 Aplica com o microbrush; 
 Em seguida, aplica leves jatos de ar e fotopolimeriza por 20s. 
 Com o auxílio de uma tira de poliéster na região palatina, realiza a técnica de estratificação 
(resina de dentina + resina de esmalte) com auxílio da espátula e pincel, mantendo sempre 
a guia com a tira de poliéster ajustada ao dente. 
 2mm para cada incremento e fotopolimeriza cada um por 40s 
Remover contatos prematuros com pontas diamantadas de acabamento fina e ultra-fina. 
Em luz natural e a estrutura dental deve está umedecida

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