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Patologia das Tubas e Ovários

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Patologia das Tubas e Ovários
 
 
ANATOMIA DA TUBA UTE
 
 
 ANATOMIA DA TUBA UTERINA: 
 Segmento intramural: Pequena parte, situada 
dentro do miométrio; 
 Istmo: Segmento mais estreito; 
 Ampola: A maior parte da tuba uterina.
 Infundíbulo: Situa-se na extremidade da tuba, 
corresponde a uma porção mais dilatada, com 
fímbrias em sua porção terminal. 
HISTOLOGIA DA TUBA UTERINA
 HISTOLOGIA DA TUBA UTERINA: Órgão tubular, com 
boa parede muscular. Sua luz possui múltiplos 
pregueamentos (plicas). Cada uma dessas plicas é 
revestida por um epitélio colunar simples do tipo 
glandular/seroso. 
 Pseudoestratificação de núcleos: 
ficam bem do ladinho um do outro, mas sim uns 
mais pra cima e outros mais pra baixo.
 Epitélio ciliado: Múltiplos cílios aderidos à placa 
limitante, cuja função é levar o oócito até o útero.
Tubas Uterinas 
Patologia das Tubas e Ovários
ANATOMIA DA TUBA UTERINA 
 
 
Pequena parte, situada 
maior parte da tuba uterina. 
se na extremidade da tuba, 
corresponde a uma porção mais dilatada, com 
DA TUBA UTERINA 
 
Órgão tubular, com 
boa parede muscular. Sua luz possui múltiplos 
. Cada uma dessas plicas é 
revestida por um epitélio colunar simples do tipo 
 Os núcleos não 
ficam bem do ladinho um do outro, mas sim uns 
mais pra cima e outros mais pra baixo. 
Múltiplos cílios aderidos à placa 
limitante, cuja função é levar o oócito até o útero. 
SALPINGITES
SALPINGITE AGUDA
 SALPINGITE AGUDA: Caracterizada por u
quantidade de neutrófilos.
 Principais causas: Infecções ginecológicas ascendentes 
(Doenças Inflamatórias Pélvicas 
principalmente em mulheres sexualmente ativas.
 Gonococo, Clamídia.
 Aspectos patológicos: 
volume, eritematosa, edematosa, recoberta de fibrina, 
às vezes com pus. Ou seja: Fica com os sinais clássicos 
de inflamação (rubor, calor, tumor, dor).
 Complicação/sequela: 
inflamatório, levando a uma salp
SALPINGITE CRÔNICA
 SALPINGITE CRÔNICA: 
aguda, em que ocorre metaplasia do epitélio seroso 
especializado ciliado, que se transforma em um epitélio 
colunar mais simples, sem cílios. 
 Aspectos patológicos: 
plasmocitário, as plicas ficam ade
aderências tubo-ovarianas 
 
Patologia das Tubas e Ovários
SALPINGITES 
 
SALPINGITE AGUDA 
 
Caracterizada por uma imensa 
quantidade de neutrófilos. 
Infecções ginecológicas ascendentes 
(Doenças Inflamatórias Pélvicas – DIP), que ocorrem 
principalmente em mulheres sexualmente ativas. 
Gonococo, Clamídia. 
 A tuba fica aumentada de 
volume, eritematosa, edematosa, recoberta de fibrina, 
às vezes com pus. Ou seja: Fica com os sinais clássicos 
de inflamação (rubor, calor, tumor, dor). 
 Cronificação do processo 
inflamatório, levando a uma salpingite crônica. 
SALPINGITE CRÔNICA 
 
 
 É uma sequela da salpingite 
aguda, em que ocorre metaplasia do epitélio seroso 
especializado ciliado, que se transforma em um epitélio 
colunar mais simples, sem cílios. 
 Há fibrose, infiltrado linfo-
plasmocitário, as plicas ficam aderidas entre si; 
ovarianas  Dificuldade de gestar. 
Plica com 
estroma repleto 
de neutrófilos 
Luz (que deveria 
ser vazia) cheia 
de neutrófilos 
Plicas aderidas 
entre si pela 
fibrose, 
bloqueando a luz 
 
LESÕES NÃO NEOPLÁSIC
HIDROSSALPINGE 
 
 
 
 HIDROSSALPINGE: Caracteriza-se por tuba dilatada, 
cheia de fluido seroso, parede adelgaçada.
 É uma sequela de obstrução mecânica da luz da tuba 
(inflamação crônica). 
 Luz dilatada, plicas diminuídas ou ausentes, parede 
delgada. Pode ficar cística. 
CISTOS PARATUBÁRIOS
 CISTOS PARATUBÁRIOS: Não é uma doença da tuba 
propriamente dita, mas sim dos tecidos adjac
tuba, correspondendo a cistos de restos 
(vestígio do ducto de Muller da embriogênese normal
 Podem ser únicos ou múltiplos, de tamanhos variados,
mas geralmente de 0,1 a 2 cm, sem nenhuma 
importância clínica (não malignizam), geralmente 
encontrados como achados em laparoscopias e 
laparotomias. 
 Os cistos maiores, localizados perto das fímbrias, são 
chamados hidátides de Morgani. 
 Podem ser confundidos com cistos ovarianos em 
exames de imagem, pela proximidade anatômica, 
principalmente quando se sobrepõe. 
 Cistos adjacentes à tuba  Parede delgada translúcida, 
revestimento liso, líquido seroso. Revestimento de 
epitélio tubário. 
 São muito comuns (10 a 20% das mulheres).
 
Parede fina 
Poucas plicas 
Grande luz (que deixou 
de ser virtual) 
LESÕES NÃO NEOPLÁSICAS 
 
 
se por tuba dilatada, 
cheia de fluido seroso, parede adelgaçada. 
É uma sequela de obstrução mecânica da luz da tuba 
Luz dilatada, plicas diminuídas ou ausentes, parede 
CISTOS PARATUBÁRIOS 
 
Não é uma doença da tuba 
propriamente dita, mas sim dos tecidos adjacentes à 
cistos de restos müllerianos 
embriogênese normal). 
últiplos, de tamanhos variados, 
, sem nenhuma 
importância clínica (não malignizam), geralmente 
encontrados como achados em laparoscopias e 
Os cistos maiores, localizados perto das fímbrias, são 
s com cistos ovarianos em 
exames de imagem, pela proximidade anatômica, 
Parede delgada translúcida, 
revestimento liso, líquido seroso. Revestimento de 
% das mulheres). 
GRAVIDEZ ECTÓPICA TU
 GRAVIDEZ ECTÓPICA TUBÁRIA:
fecundado na tuba uterina.
 1 em cada 40 gestações.
 A gestação não costuma passar de 8 semanas.
 Tuba aumentada, hemorrágica, hematossalpinge.
 Alto risco de ruptura e choque hipovolêmico.
 Microscopia: Vilos placentários na luz tubária.
 Fatores de risco: História de DIP (aderências, fibrose, 
estenose de tuba uterina, que re
descida do oócito, fertilizando dentro da tuba) + 
tendência genética. 
LESÕES NEOPLÁSICAS
 LESÕES NEOPLÁSICAS TUBÁRIAS
sobrevida em 5 anos, faixa etária 
 Hydrops tubae profluens
aquosa, massa anexial). 
 As manifestações clínicas são semelhantes aos dos 
carcinomas de ovário de todos os tipos celulares.
 A maioria corresponde a carcinoma seroso grau 3.
Tuba normal 
Tuba aumentada de tamanho 
(gravidez tubária) 
Vilos 
placentários 
GRAVIDEZ ECTÓPICA TUBÁRIA 
 
 
 
GRAVIDEZ ECTÓPICA TUBÁRIA: Implantação do óvulo 
fecundado na tuba uterina. 
1 em cada 40 gestações. 
costuma passar de 8 semanas. 
Tuba aumentada, hemorrágica, hematossalpinge. 
Alto risco de ruptura e choque hipovolêmico. 
Vilos placentários na luz tubária. 
História de DIP (aderências, fibrose, 
estenose de tuba uterina, que reduzem a velocidade de 
descida do oócito, fertilizando dentro da tuba) + 
LESÕES NEOPLÁSICAS TUBÁRIAS 
 
TUBÁRIAS: Raras, com 50% de 
faixa etária 26 – 85 anos. 
Hydrops tubae profluens (dor pélvica, descarga vaginal 
 
As manifestações clínicas são semelhantes aos dos 
carcinomas de ovário de todos os tipos celulares. 
corresponde a carcinoma seroso grau 3. 
Tuba aumentada de tamanho 
Corpo lúteo 
hemorrágico 
Epitélio 
tubário 
 
 Os tumores benignos incluem tumores adenomatoides
(mesoteliomas) e dentre os malignos, o principal é o 
adenocarcinoma tubário. 
 O adenocarcinoma tubário é raro e se apresenta como 
massa tubária dominante, que pode ser detectada 
através do exame pélvico; mas também pode
apresentar com secreção anormal, sa
células anormais no Papanicolau. 
TEORIA DA GÊNESE DOS CARCINOMAS
 TEORIA DA GÊNESE DOS CARCINOMAS: 
distal da tuba, por mutação do BRCA1, BRCA2 e do p53, 
o epitélio se transforma e dá origem à: 
 Lesão Intra Tubária Serosa (STIL –
grau ou intermediária): São células bizarras, mas 
semelhante ao que ocorre no NIC 1 e 2, elas não 
ocupam todo o epitélio. 
 Carcinoma Intraepitelial Tubário Seroso (STIC):
tipo o NIC 3 ou carcinoma in situ da tuba, que 
pode evoluir para carcinoma invasor.
 As células próximas ao ovário acabam se 
deslocando e soltando-se dentro da cavidade 
peritoneal. 
 O local que essas células malignas mais se 
depositam é na superfície ovariana.
 Com isso, fica uma imensa lesão ocupando a 
porção tubária distal e ovariana, dificultando a 
determinação da origem do carcinoma, pois 
ambos podem ter carcinoma seroso.
benignos incluem tumores adenomatoidese dentre os malignos, o principal é o 
se apresenta como 
dominante, que pode ser detectada 
co; mas também pode-se 
apresentar com secreção anormal, sangramento ou 
CARCINOMAS 
 
 
TEORIA DA GÊNESE DOS CARCINOMAS: Na porção 
distal da tuba, por mutação do BRCA1, BRCA2 e do p53, 
 
– lesão de baixo 
São células bizarras, mas 
semelhante ao que ocorre no NIC 1 e 2, elas não 
Carcinoma Intraepitelial Tubário Seroso (STIC): É 
tipo o NIC 3 ou carcinoma in situ da tuba, que 
inoma invasor. 
As células próximas ao ovário acabam se 
se dentro da cavidade 
O local que essas células malignas mais se 
depositam é na superfície ovariana. 
Com isso, fica uma imensa lesão ocupando a 
ovariana, dificultando a 
determinação da origem do carcinoma, pois 
ambos podem ter carcinoma seroso. 
 Microscopia: Evidenciando um epitélio com 2 porções: 
Um com atipias, porém mais parecido com o epitélio 
normal e um outro muito mais bizarro, com núcl
grandes, hipercromáticos, 
 Todas essas proliferações malignas do epitélio são 
positivas para p53. 
ANATOMIA
 MULHER JOVEM: Útero em sua visão posterior (porque 
os ovários são posteriores). Sabe
mulher jovem devido ao tamanho dos ovários, que 
aqui são mais gordinhos, pelo maior nº de folículos.
 
 MULHER MADURA: Ovários escleroatróficos, firmes, 
duros, de aspecto cerebróide, com múltiplas ranhuras. 
É o típico ovário de uma mulher na menopausa.
HISTOLOGIA
 HISTOLOGIA: Os ovários são subdividido
(onde ficam os vasos sanguíneos) e córtex (
os folículos em desenvolvimento, corpos lúteos e 
albicans e o estroma)
germinativo, que pode variar de morfologi
Ovários
 
videnciando um epitélio com 2 porções: 
Um com atipias, porém mais parecido com o epitélio 
outro muito mais bizarro, com núcleos 
grandes, hipercromáticos, nucléolos proeminentes, etc. 
Todas essas proliferações malignas do epitélio são 
 
 
 
ANATOMIA 
 
Útero em sua visão posterior (porque 
os ovários são posteriores). Sabe-se que é de uma 
mulher jovem devido ao tamanho dos ovários, que 
aqui são mais gordinhos, pelo maior nº de folículos. 
 
Ovários escleroatróficos, firmes, 
duros, de aspecto cerebróide, com múltiplas ranhuras. 
É o típico ovário de uma mulher na menopausa. 
STOLOGIA 
 
Os ovários são subdivididos em medula 
(onde ficam os vasos sanguíneos) e córtex (onde ficam 
em desenvolvimento, corpos lúteos e 
. São recobertos por epitélio 
pode variar de morfologia. 
Ovários 
 
 Após a menopausa, o ovário fica 
confluências esbranquiçadas (corpos albicantes 
cicatrizes de corpos lúteos involuídos) e 
folículos são encontrados. 
INFLAMAÇÕES 
OOFORITES AGUDAS E CRÔNICAS
 OOFORITES: Geralmente são secundárias à salpingites 
agudas e Doença Inflamatória Pélvica. 
 Devido ao complexo tubo-ovariano, é muito difícil que 
um processo inflamatório comprometa a tuba sem 
comprometer os ovários. 
 Abscessos tubo-ovarianos bilaterais;
 Salpingo-ooforites agudas. 
 Clínica: Mulher jovem, vida sexual ativa, múltiplos 
parceiros, com dor pélvica/abdominal, massa palpável 
e no exame de imagem, que pode simular uma 
gravidez ectópica. 
 Fase aguda: Rica em neutrófilos, tecido de granulação.
 Fase crônica: Rica em histiócitos, fibrose, aderências, 
linfócitos, plasmócitos, etc. 
LESÕES NÃO NEOPLÁSICAS
DISGENESIA GONADAL
 DISGENESIA GONADAL: Gônada em fita 
células germinativas. 
 Gônada em fita tem alto potencial de desenvolvimento 
de neoplasia (20% nas duas primeiras décadas).
 
o ovário fica repleto de 
esbranquiçadas (corpos albicantes  
cicatrizes de corpos lúteos involuídos) e apenas raros 
RÔNICAS 
 
secundárias à salpingites 
ovariano, é muito difícil que 
um processo inflamatório comprometa a tuba sem 
ovarianos bilaterais; 
Mulher jovem, vida sexual ativa, múltiplos 
parceiros, com dor pélvica/abdominal, massa palpável 
e no exame de imagem, que pode simular uma 
Rica em neutrófilos, tecido de granulação. 
brose, aderências, 
NEOPLÁSICAS 
GONADAL 
 
Gônada em fita  Ausência de 
Gônada em fita tem alto potencial de desenvolvimento 
décadas). 
TORÇÃO OVARIANA
 TORÇÃO OVARIANA:
interrompendo a circulação sanguínea.
 O ovário é um órgão pediculado. Se ele começa a 
crescer demais, ele fica instável, tendo o risco de 
torcer em seu próprio eixo.
 A torção leva a obstrução/colapso da parede da 
veia, fazendo com que o órgão continue 
recebendo sangue, mas 
sangue  Ovário au
congesto, áreas de infartamento (necrose tecidual 
por falta de oxigenação, não po
arterial, mas sim por falta de drenagem venosa).
CISTOS FOLICULAR
 CISTOS FOLICULARES: 
fazem parte do desenvolvimento folicular 
acometendo mulheres em idade 
 Originam-se em folículos graafianos não rompidos ou 
em folículos rompidos e imediatamente fechados.
 São muito comuns, geralmente múltiplos, de até 2 cm.
 Quanto > 2 cm (até 8 cm)
por palpação ou US, além de causar
 São uma cavidade oca revestida por epitélio 
(membrana cinza-brilhante) e 
líquido seroso claro. 
 As células da camada granulosa, que revestem os 
cistos, estarão presentes se a pressão intraluminal não
tiver sido grande o sufici
 As células tecais que envolvem os cistos podem ser
proeminentes pela  quantidade de 
(luteinização). 
TORÇÃO OVARIANA 
 
 
 
TORÇÃO OVARIANA: Torção do pedículo ovariano, 
interrompendo a circulação sanguínea. 
O ovário é um órgão pediculado. Se ele começa a 
crescer demais, ele fica instável, tendo o risco de 
torcer em seu próprio eixo. 
A torção leva a obstrução/colapso da parede da 
veia, fazendo com que o órgão continue 
recebendo sangue, mas sem conseguir liberar esse 
Ovário aumentado, hemorrágico, 
congesto, áreas de infartamento (necrose tecidual 
por falta de oxigenação, não por falta de suporte 
arterial, mas sim por falta de drenagem venosa). 
FOLICULARES – SOP 
 
: Lesões não neoplásicas que 
fazem parte do desenvolvimento folicular normal, 
acometendo mulheres em idade reprodutiva. 
em folículos graafianos não rompidos ou 
folículos rompidos e imediatamente fechados. 
São muito comuns, geralmente múltiplos, de até 2 cm. 
(até 8 cm), podem ser diagnosticados 
por palpação ou US, além de causarem dor pélvica. 
uma cavidade oca revestida por epitélio 
brilhante) e preenchidos por um 
As células da camada granulosa, que revestem os 
cistos, estarão presentes se a pressão intraluminal não 
tiver sido grande o suficiente para causar sua atrofia. 
As células tecais que envolvem os cistos podem ser 
quantidade de citoplasma pálido 
 
 Microscopia de ovário com SOP: Cortical repleta de 
múltiplos folículos que não ovularam e vão cistificand
Associado com hiperandrogenismo, hirsutismo, 
anovulação crônica, infertilidade, irregularidade 
menstrual, obesidade e resistência insulínica.
CISTOS LUTEÍNICOS/DE CORPO LÚTEO
 CISTOS LUTEÍNICOS/DE CORPO LÚTEO:
processo semelhante ao que ocorre com os cistos 
foliculares, também são encontrados em mulheres em 
idade reprodutiva. 
 Possuem a mesma composição que os cistos 
foliculares, mas suas células tecais são luteinizadas e 
ficam mais gordinhas pelo estímulo da progesterona.
 Microscopia: Células gordinhas, pois estão sob efeito 
da progesterona  Células deciduais ou deciduoides.
CISTO CORTICAL DE INCLUSÃO
 CISTO CORTICAL DE INCLUSÃO: Invaginação do epitélio 
do revestimento externo do ovário, que s
cistifica. Faz parte da histologia ovariana normal.
 Completamente benigno, sem repercussões clínicas.
 Microscopia: Pequenos cistos no córtex ovariano.
 
Cortical repleta de 
am e vão cistificando. 
com hiperandrogenismo, hirsutismo, 
anovulação crônica, infertilidade, irregularidade 
menstrual, obesidade e resistência insulínica. 
CORPO LÚTEO 
 
CISTOS LUTEÍNICOS/DE CORPO LÚTEO: Formado por 
processo semelhante ao que ocorre com os cistos 
foliculares, também são encontrados em mulheres em 
Possuem a mesma composição que os cistos 
foliculares, mas suas células tecais são luteinizadas e 
estímulo da progesterona. 
Células gordinhas, pois estão sob efeitoCélulas deciduais ou deciduoides. 
CLUSÃO 
 
 
Invaginação do epitélio 
do revestimento externo do ovário, que se fecha e 
cistifica. Faz parte da histologia ovariana normal. 
Completamente benigno, sem repercussões clínicas. 
Pequenos cistos no córtex ovariano. 
ENDOMETRIOMA
 ENDOMETRIOMA: Endometrios
aspecto de massa, geralmente 
 Macroscopia: Cisto com revestimento e conteúdo 
hemorrágico que parece nutella ou chocolate derretido 
(“cisto de chocolate”). 
 Microscopia: 2 de 3 elementos são necessários para 
estabelecer o diagnóstico:
 Glândula endometrial;
 Estroma endometrial;
 Hemorragia ou macrófagos com hemossiderina.
 OBS.: Nem todo cisto com hemorragia é um 
endometrioma. Pode ser simplesmente um cisto 
hemorrágico ou corpo lúteo hemorrágico cistificado. 
Esse diagnóstico diferencial é importante porque caso 
seja endometrioma, as chances de a mulher apresentar 
outros focos de endometriose pelo corpo são grandes.
NEOPLASIAS OVARIANAS
 
 NEOPLASIAS OVARIANAS: 
tumores ovarianos, sendo que a OMS as classifica de 
acordo com sua origem mais provável
 Cerca de 80% são benignos
em mulheres jovens entre os 20 e 45 anos de idade. 
 Os tumores borderline 
mais avançadas e caracterizam
malignas, mas ainda sem invasão de outras camadas.
 Os tumores malignos são mais comuns em mulheres 
mais velhas, entre os 45 e 65 anos de idade.
 Nos EUA, representa 3% de todos os tipos de câncer 
em mulheres e é a 5ª causa mais comum de morte.
 Como a maioria dos cânceres de ovário é detectada 
quando já houve disseminação além do ovário, eles 
representam um número desproporcional de mortes
decorrentes de câncer do trato genital feminino.
ENDOMETRIOMA 
 
Endometriose no ovário, com 
aspecto de massa, geralmente cística. 
Cisto com revestimento e conteúdo 
hemorrágico que parece nutella ou chocolate derretido 
2 de 3 elementos são necessários para 
estabelecer o diagnóstico: 
Glândula endometrial; 
Estroma endometrial; 
emorragia ou macrófagos com hemossiderina. 
Nem todo cisto com hemorragia é um 
endometrioma. Pode ser simplesmente um cisto 
hemorrágico ou corpo lúteo hemorrágico cistificado. 
Esse diagnóstico diferencial é importante porque caso 
chances de a mulher apresentar 
outros focos de endometriose pelo corpo são grandes. 
NEOPLASIAS OVARIANAS 
 
NEOPLASIAS OVARIANAS: Há numerosos tipos de 
tumores ovarianos, sendo que a OMS as classifica de 
acordo com sua origem mais provável. 
benignos e ocorrem principalmente 
mulheres jovens entre os 20 e 45 anos de idade. 
 ocorrem em idades um pouco 
avançadas e caracterizam-se por atipias celulares 
mas ainda sem invasão de outras camadas. 
são mais comuns em mulheres 
mais velhas, entre os 45 e 65 anos de idade. 
Nos EUA, representa 3% de todos os tipos de câncer 
em mulheres e é a 5ª causa mais comum de morte. 
Como a maioria dos cânceres de ovário é detectada 
disseminação além do ovário, eles 
representam um número desproporcional de mortes 
decorrentes de câncer do trato genital feminino. 
 
 Alguns tumores podem ter características distintas e 
serem hormonalmente ativos, mas a maioria é não 
funcional e tende a produzir sintomas leves até 
atingirem um tamanho maior. 
 Tipos histológicos: 
 Serosos (tuba);  60 a 70% de todos os tumores. 
 Mucinosos (endocérvice); 
 Endometrioides (endométrio); 
 Células claras (tumor renal); 
 Transicionais (Brenner/urotélio); 
 Mistos. 
 Comportamento biológico: 
 Malignos; 
 Borderline; 
 Benignos: 
 Cistadenomas 
 Cistadenofibromas 
 Adenofibromas 
TUMORES EPITELIAIS 
 
 
 TUMORES EPITELIAIS: A maioria das neoplasias 
ovarianas surge do epitélio mülleriano, classificadas de 
conforme a diferenciação e a proliferação do epitélio. 
 Tumores serosos; 
 Tumores mucinosos; 
 Tumores endometrioides. 
 Os tumores benignos são subclassificados com base 
nos componentes tumorais, que podem incluir áreas 
císticas (cistadenomas), áreas císticas e fibrosas 
(cistadenofibromas) e áreas predominantemente 
fibrosas (adenofibromas). São os mais comuns (50%) e 
atingem mulheres de 20 a 45 anos. 
 Os tumores borderlines, de baixo potencial de 
malignidade, possuem prevalência de 15% e acometem 
mulheres de 20 a 45 anos. Pode apresentar um 
componente cístico (cistoadenocarcinoma). 
 Os tumores malignos representam 35% e atingem 
mulheres de 45 a 65 anos. Também pode apresentar 
um componente cístico (Cistoadenocarcinoma). 
 Carcinomas tipo I: Tumores de baixo grau que 
costumam estar associados a tumores borderline ou 
endometriose. Possuem vários subtipos histológicos 
(serosos, endometrioides e mucinosos de baixo grau). 
 Carcinomas tipo II: São mais frequentemente 
carcinomas serosos de alto grau que surgem a partir do 
carcinoma intraepitelial seroso. 
 Fatores de risco: 
 Menarca precoce; 
 Menopausa tardia; 
 Mutação BRCA1/2; 
 História familiar. 
 Fatores de proteção: 
 Multiparidade; 
 ACO; 
 Histerectomia; 
 Ligadura tubária; 
 Salpingectomia. 
 
 
 Teoria tradicional/Origem ovariana: 
 O mesotélio da superfície ovariana (epitélio 
celômico) se invagina e forma cisto de inclusão 
cortical, que sofre mutações e se diferencia nos 
diferentes tipos de epitélios (seroso, mucinoso, 
endometrioide). 
 Progressão: Adenoma  Borderline  Carcinoma 
 
 
 Teoria da Origem Tubária: Tumores ovarianos tem 
origem em precursores na tuba uterina. 
 Divididos de acordo com a origem, alterações 
moleculares e comportamento clínico distintos. 
Ovulação 
 
Trauma na superfície ovariana 
 
Proliferação e transformação 
maligna do epitélio 
 
NEOPLASIAS EPITELIAIS SEROSAS
 NEOPLASIAS EPITELIAIS SEROSAS: Tumores ovarianos 
mais comuns (30% de todos os tumores ovarianos e 
46% de todos os tumores epiteliais). 
 70% benignos ou borderline e 30% malignos.
 Revestimento epitelial semelhante ao epitélio da
uterina (células colunares ciliadas). 
 Geralmente císticos (uni ou multiloculados), 
preenchidos por líquido claro seroso. 
 Os benignos e os borderlines são mais comuns entre 20 
e 45 anos e o carcinoma seroso costuma ocorrer mais 
tarde, embora surja mais cedo nos casos familiares.
CISTOADENOMAS (SEROSO/MUCINOSO)
 
 
 
 CISTOADENOMA (SEROSO E MUCINOSO):
uni/multiloculados. 
 Tamanho variável. 
 Superfície interna com revestimento liso (indicativo de 
benignidade). 
 Camada única de epitélio sem alterações nucleares.
 Macroscopia: Tanto o cistoadenoma seroso quanto o 
mucinoso são idênticos na macroscopia
um pouco é o líquido, que no seroso tende a ser um 
líquido branquinho/amarelinho, tipo água; enquanto 
no mucinoso é espesso/mucoide, tipo gelatina.
 Microscopia: 
 Cistoadenoma seroso: Células ciliadas, lembrando 
epitélio seroso/tubário. 
 Cistoadenoma mucinoso: Células colunares altas, 
cheias de muco, semelhante à endocérvice.
TUMOR BORDERLINE (SEROSO/MUCINOSO)
CISTOADENOMA SEROSO 
Cílios = Epitélio tubário 
CISTOADENOMA MUCINOSO 
Céls colunares altas, c/ muco
S SEROSAS 
Tumores ovarianos 
mais comuns (30% de todos os tumores ovarianos e 
70% benignos ou borderline e 30% malignos. 
Revestimento epitelial semelhante ao epitélio da tuba 
Geralmente císticos (uni ou multiloculados), 
Os benignos e os borderlines são mais comuns entre 20 
e 45 anos e o carcinoma seroso costuma ocorrer mais 
s cedo nos casos familiares. 
MUCINOSO) 
 
 
CISTOADENOMA (SEROSO E MUCINOSO): Cístico, 
Superfície interna com revestimento liso (indicativo de 
Camada única de epitélio sem alterações nucleares. 
Tanto o cistoadenoma seroso quanto o 
mucinoso são idênticos na macroscopia. O que varia 
um pouco é o líquido, que no seroso tende a ser um 
líquido branquinho/amarelinho, tipo água; enquanto 
é espesso/mucoide, tipo gelatina. 
Células ciliadas, lembrando 
Células colunares altas, 
cheias de muco, semelhante à endocérvice. 
ROSO/MUCINOSO) 
 
 TUMOR BORDERLINE (SEROSO/MUCINOSO):
 Macroscopia: Revestimento interno com vegetação 
única ou vegetaçõesmúltiplas.
 Microscopia: Epitélio com alterações nucleares, 
proliferado, formando papilas complexas
arvorezinhas; sem invasão do estroma.
por cílios, é seroso. Se for revestido por epitélio 
colunar, é mucinoso. 
 CA125 elevado (seroso) 
 Sobrevida global 90 – 95% em 5 anos, 80% em 20 anos.
 O que diferencia o borderline do benigno são as atipias 
e o que diferencia o borderline do maligno é a invasão.
CARCINOMA (SEROSO/MU
 CARCINOMA (SEROSO E MUCINOSO):
císticos com vegetações e áreas sólidas, volumosos.
 A porcentagem de área sólida é mais ou menos 
proporcional à chance de malignidade.
 Epitélio com núcleos aumentados, hipercromáticos, 
glândulas malformadas, necrose, calcificação, invasão 
do estroma ovariano. 
 Seroso: 
 Baixo grau: Atipia de baixo grau, bom prognóstico.
 Alto grau: Atipia de alto grau, péssimo 
prognóstico, doença avançada.
 Mucinoso: 
 Bom prognóstico se confinado ao ovário; pacientes 
com doença extraovariana geralmente morrem.
 Diagnóstico diferencial com metástase do TGI 
(principalmente se bilateral).
CISTOADENOMA MUCINOSO 
Céls colunares altas, c/ muco 
TU BORDERLINE SEROSO 
Se revestido por cílios 
CARCINOMA SEROSO 
Epitélio tubário ciliado 
 
 
 
 
TUMOR BORDERLINE (SEROSO/MUCINOSO): 
Revestimento interno com vegetação 
única ou vegetações múltiplas. 
Epitélio com alterações nucleares, 
proliferado, formando papilas complexas tipo 
invasão do estroma. Se for revestido 
por cílios, é seroso. Se for revestido por epitélio 
)  Marcador de lesão epitelial. 
95% em 5 anos, 80% em 20 anos. 
O que diferencia o borderline do benigno são as atipias 
o que diferencia o borderline do maligno é a invasão. 
CARCINOMA (SEROSO/MUCINOSO) 
 
 
 
 
 
CARCINOMA (SEROSO E MUCINOSO): Sólidos ou 
císticos com vegetações e áreas sólidas, volumosos. 
A porcentagem de área sólida é mais ou menos 
proporcional à chance de malignidade. 
Epitélio com núcleos aumentados, hipercromáticos, 
glândulas malformadas, necrose, calcificação, invasão 
Atipia de baixo grau, bom prognóstico. 
Atipia de alto grau, péssimo 
prognóstico, doença avançada. 
Bom prognóstico se confinado ao ovário; pacientes 
com doença extraovariana geralmente morrem. 
Diagnóstico diferencial com metástase do TGI 
(principalmente se bilateral). 
TU BORDERLINE SEROSO TU BORDERLINE MUCINOSO 
Se epitélio colunar mucoide 
CARCINOMA MUCINOSO 
Epitélio colunar alto mucoide 
 
 Os Ca mucinosos possuem  capacidade de produção 
de muco, podendo causar pseudomixomas peritoneais.
PSEUDOMIXOMAS PERITONEAIS
 PSEUDOMIXOMAS PERITONEAIS: Se manifestam como 
ascite com abundante muco e implantes epiteliais no 
peritônio. 
 Acreditava-se que esse quadro iniciava com neoplasias 
mucinosas primárias do ovário, mas evidências atuais 
apontam para origem extraovariana, na maioria dos 
casos tumores do apêndice (benignos ou 
que podem se disseminar para o ovário.
 Pode resultar em obstrução intestinal e morte.
 Geralmente causado por tumores mucinosos (benignos 
ou malignos do apêndice). 
 Envolvimento do ovário geralmente secundário 
(bilateral)  Na presença de tumor mucinoso bilateral 
nos ovários deve-se investigar outros sítios primários.
NEOPLASIAS ENDOMETRIOIDES
 NEOPLASIAS ENDOMETRIOIDES: Originam
da endometriose ovariana. 
 Adenomas e tumores borderlines são raros.
 Carcinoma endometrioide: 
 Sólidos ou císticos com áreas sólidas;
 Volumosos; 
 Epitélio endometrioide com núcleos aumentados, 
hipercromáticos, glândulas malformadas, necrose, 
invasão do estroma ovariano; 
 De 15 a 30% coexistem com câncer 
(origem distinta)  Ainda não se sabe dizer s
tumores sincrônicos independentes ou se um é 
metástase do outro, nem quem surgiu primeiro.
 
capacidade de produção 
de muco, podendo causar pseudomixomas peritoneais. 
NEAIS 
 
Se manifestam como 
ite com abundante muco e implantes epiteliais no 
esse quadro iniciava com neoplasias 
mas evidências atuais 
origem extraovariana, na maioria dos 
apêndice (benignos ou malignos), 
ovário. 
Pode resultar em obstrução intestinal e morte. 
Geralmente causado por tumores mucinosos (benignos 
Envolvimento do ovário geralmente secundário 
mucinoso bilateral 
se investigar outros sítios primários. 
ENDOMETRIOIDES 
 
Originam-se a partir 
Adenomas e tumores borderlines são raros. 
císticos com áreas sólidas; 
Epitélio endometrioide com núcleos aumentados, 
hipercromáticos, glândulas malformadas, necrose, 
De 15 a 30% coexistem com câncer de endométrio 
Ainda não se sabe dizer se são 
tumores sincrônicos independentes ou se um é 
metástase do outro, nem quem surgiu primeiro. 
NEOPLASIAS GERMINATI
 
TERATOMAS
 TERATOMA: Origina-se a partir de células germinativas 
ovarianas. 
 Acomete mais mulheres jovens em idade reprodutiva 
(cístico, maduro, benigno), mas também ocorrem no 
testículos (mais sólidos, imaturos e malignos).
 Teratoma maduro: Composto exclusivamente por 
tecidos diferenciados ou maduros, geralmente por 2 ou 
3 dos folhetos germinativos (ectoderma, mesoderma 
ou endoderma). Também são chamados de cistos 
dermoides, por serem revestidos por uma estrutura 
parecida com a pele. 1% 
para o carcinoma de células
 Teratoma imaturo: 
composto de tecidos imaturos/embrionário
rapidamente, com frequente penetração na cápsula e 
disseminação local ou a
disseminação extraovariana é medido a partir do grau 
histológico (I a III), que se baseia na proporção de 
tecido contendo neuroepitélio imaturo.
 
NEOPLASIAS GERMINATIVAS 
 
TERATOMAS 
 
 
se a partir de células germinativas 
Acomete mais mulheres jovens em idade reprodutiva 
(cístico, maduro, benigno), mas também ocorrem no 
testículos (mais sólidos, imaturos e malignos). 
Composto exclusivamente por 
tecidos diferenciados ou maduros, geralmente por 2 ou 
3 dos folhetos germinativos (ectoderma, mesoderma 
rma). Também são chamados de cistos 
dermoides, por serem revestidos por uma estrutura 
1% maligniza, mais comumente 
para o carcinoma de células escamosas. 
 Comportamento maligno, 
composto de tecidos imaturos/embrionários. Crescem 
rapidamente, com frequente penetração na cápsula e 
disseminação local ou a distância. O risco de 
disseminação extraovariana é medido a partir do grau 
histológico (I a III), que se baseia na proporção de 
tecido contendo neuroepitélio imaturo. 
 
 
DISGERMINOMA 
 DISGERMINOMA: Neoplasia maligna composta por 
células germinativas indiferenciadas, é a mais comum 
das neoplasias germinativas malignas. 
 Semelhante ao seminoma do testículo, acomete 
crianças e jovens. 
 Macroscopia: Grandes, sólidos, brancacentos
hemorragia, necrose e cistificação. 
 Microscopia: Células poliédricas com citoplasma 
abundante em ninhos/cordões e infiltrado linfocitário.
 Apesar de maligno, responde muito bem ao 
tratamento, com  mortalidade nos estágios iniciais.
YOLK SAC TUMOR 
(TUMOR DO SEIO ENDODÉRMICO)
 
 YOLK SAC TUMOR (TUMOR DO SEIO ENDODÉRMICO):
Neoplasia maligna que se diferencia em estruturas 
endodérmicas. 
 Acomete jovens até 30 anos. 
 Macroscopia: Grande, encapsulado, sólido com áreas 
císticas, cinza-amarelado, hemorragia. 
 Microscopia: Os corpúsculos de Schiller
achados patognomônicos. 
 Bom prognóstico se realizada quimioterapia.
NEOPLASIAS DO ESTROMA-CORDÃO SEXUAL
FIBROMA 
Vaso central 
Células neoplásicas 
Células neoplásicas 
achatadas revestindo
 
Neoplasia maligna composta por 
células germinativas indiferenciadas, é a mais comum 
do testículo, acomete 
Grandes, sólidos, brancacentos-pardos, 
Células poliédricas com citoplasma 
abundante em ninhos/cordões e infiltrado linfocitário. 
esponde muito bem ao 
tágios iniciais. 
YOLK SAC TUMOR 
RMICO) 
 
SEIO ENDODÉRMICO): 
Neoplasia maligna que se diferencia em estruturas 
Grande, encapsulado, sólido com áreas 
 
Os corpúsculos de Schiller-Duval são 
Bom prognóstico se realizadaquimioterapia. 
CORDÃO SEXUAL 
 
 FIBROMA: Consiste em uma neoplasia benigna 
composta de fibroblastos 
 Microscópicos ou grandes massas.
 Macroscopia: Sólido, firme, brancacento.
 Microscopia: Fascículos de células fusiformes 
produzindo colágeno. 
TECOMA
 TECOMA: Neoplasia benigna, pós
 Pode produzir estrógenos ou andrógenos.
 Microscópicos ou grandes massas.
 Sólido e lobulado, amarelado.
 Células fusiformes com citoplasma vacuolado (gotas de 
lipídios). 
 É comum haver fibrotecomas, que é uma mistura de 
fibroma + tecoma. 
TUMOR DE CÉLULAS DA 
 TUMOR DE CÉLULAS DA GRANULOSA:
semelhantes à granulosa do folículo ovariano.
 Tipos: 
 Adulto (95%) - Pós menopausa;
 Juvenil (crianças e adolescentes).
 Secretam estrógeno: Puberdade precoce, alterações 
menstruais, tumor de mama e de endométrio.
 Amarelado com hemorragia.
 Células poligonais em túbulos e ninhos.
 Corpúsculos de Call-Exner 
 Comportam-se como malignidades de segundo grau.
 Imprevisíveis, com risco de transformação maligna.
 
 
Células neoplásicas 
cubóides 
Células neoplásicas 
achatadas revestindo 
 
Consiste em uma neoplasia benigna 
composta de fibroblastos  Mulheres pós menopausa. 
Microscópicos ou grandes massas. 
Sólido, firme, brancacento. 
Fascículos de células fusiformes 
TECOMA 
 
Neoplasia benigna, pós-menopausa. 
Pode produzir estrógenos ou andrógenos. 
Microscópicos ou grandes massas. 
Sólido e lobulado, amarelado. 
as fusiformes com citoplasma vacuolado (gotas de 
É comum haver fibrotecomas, que é uma mistura de 
TUMOR DE CÉLULAS DA GRANULOSA 
 
TUMOR DE CÉLULAS DA GRANULOSA: Células 
semelhantes à granulosa do folículo ovariano. 
Pós menopausa; 
(crianças e adolescentes). 
Secretam estrógeno: Puberdade precoce, alterações 
menstruais, tumor de mama e de endométrio. 
Amarelado com hemorragia. 
Células poligonais em túbulos e ninhos. 
Exner (parecem uma florzinha). 
se como malignidades de segundo grau. 
Imprevisíveis, com risco de transformação maligna. 
 
METÁSTASES 
 METÁSTASES: Mais comuns são do epitélio mülleriano 
(ovário contralateral, útero, tuba, peritônio).
 Extra-müllerianas: Mama e TGI. 
 Podem simular tumores primários; história clínica 
ajuda a diferenciar. 
 Bilateralidade, tamanho pequeno (menos de 10 cm), 
crescimento na superfície. 
 Imuno-histoquímica pode ajudar a determinar o sítio 
primário. 
 Tumor de Krukenberg: 
 Metástase de adenocarcinoma mucinoso com 
células em anel de sinete (muco empurra o núcleo 
para a periferia); 
 Geralmente bilateral; 
 Geralmente gástrico e TGI. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mais comuns são do epitélio mülleriano 
(ovário contralateral, útero, tuba, peritônio). 
Podem simular tumores primários; história clínica 
Bilateralidade, tamanho pequeno (menos de 10 cm), 
histoquímica pode ajudar a determinar o sítio 
de adenocarcinoma mucinoso com 
células em anel de sinete (muco empurra o núcleo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quiz – Tubas Uterinas e Ovários
1- Mulher de 31 anos tem dor abdominal por vários meses 
e, no exame físico, massa anexial direita. A TC confirma 
massa circunscrita de 7 cm com calcificações irregulares 
em ovário. Qual o diagnóstico? 
a) Cistoadenoma mucinoso. 
b) Coriocarcinoma. 
c) Disgerminoma. 
d) Cistoadenoma seroso. 
e) Teratoma cístico maduro. 
 
2- Uma biópsia endometrial em mulher de 42 anos com 
menometrorragia por 2 meses revela hiperplasia 
endometrial sem atipia celular. A eco abdominal mostra 
massa em anexo direito. Escolha uma: 
a) Metástase. 
b) Cisto de corpo lúteo. 
c) Teratoma cístico maduro. 
d) Tumor de células da granulosa. 
e) Endometriose. 
Tubas Uterinas e Ovários
 
 
Mulher de 31 anos tem dor abdominal por vários meses 
e, no exame físico, massa anexial direita. A TC confirma 
7 cm com calcificações irregulares 
 
 
Uma biópsia endometrial em mulher de 42 anos com 
2 meses revela hiperplasia 
endometrial sem atipia celular. A eco abdominal mostra 
3- Mulher de 35 anos tem massas ovarianas bilaterais, 
predominantemente císticas, na ecografia pélvica. As 
massas apresentam projeções papilares com corpos de 
psamomas. Microscopia mostra papilas revestidas por 
células atípicas que invadem o estroma subjacente.
a) Disgerminoma. 
b) Teratoma cístico maduro. 
c) Cistoadenocarcinoma seroso.
d) Tumor de células da granulosa.
e) Tumor mucinoso “borderline”.
 
4- Uma mulher de 40 anos notou aumento abdominal 
progressivo por 5 meses. A paracentese produziu 500mL 
de fluido levemente turvo. No exame citológico não foram 
encontradas células malignas. A eco abdominal revela 
massa anexial à direita. O útero tem tamanho normal.
a) Teratoma cístico maduro. 
b) Cistoadenoma mucinoso. 
c) Tumor de células da granulosa.
d) Coriocarcinoma. 
e) Tumor seroso borderline. 
Tubas Uterinas e Ovários
 
 
35 anos tem massas ovarianas bilaterais, 
predominantemente císticas, na ecografia pélvica. As 
massas apresentam projeções papilares com corpos de 
psamomas. Microscopia mostra papilas revestidas por 
células atípicas que invadem o estroma subjacente. 
 
c) Cistoadenocarcinoma seroso. 
d) Tumor de células da granulosa. 
e) Tumor mucinoso “borderline”. 
 
 
Uma mulher de 40 anos notou aumento abdominal 
progressivo por 5 meses. A paracentese produziu 500mL 
levemente turvo. No exame citológico não foram 
encontradas células malignas. A eco abdominal revela 
massa anexial à direita. O útero tem tamanho normal. 
 
 
c) Tumor de células da granulosa. 
 
 
5- O tumor ovariano abaixo mais provavelmente é:
a) Cistoadenoma seroso. 
b) Cistoadenocarcinoma mucinoso. 
c) Cistoadenocarcinoma seroso. 
d) Tumor de Krukenberg. 
e) Teratoma cístico maduro. 
 
 
6- O tumor abaixo é unilateral em 90% dos casos e 
tipicamente inativo do ponto de vista hormonal. Pode 
associar-se a ascite e hidrotórax. 
a) Fibroma. 
b) Tumor de Brenner. 
c) Tecoma. 
d) Tumor de Krukenberg. 
e) Adenoma mucinoso. 
 
 
O tumor ovariano abaixo mais provavelmente é: 
 
 
unilateral em 90% dos casos e 
tipicamente inativo do ponto de vista hormonal. Pode 
7- O tumor ovariano abaixo é de uma mulher de
com lesão ulcerada na parte alta do estômago.
a) Fibroma. 
b) Tecoma. 
c) Tumor de Krukenberg. 
d) Tumor de células da granulosa.
e) Tumor de Brenner. 
 
8- A qual imagem macroscópica corresponde a 
microscopia abaixo? 
A 
B 
 
 
O tumor ovariano abaixo é de uma mulher de 60 anos 
com lesão ulcerada na parte alta do estômago. 
d) Tumor de células da granulosa. 
A qual imagem macroscópica corresponde a 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9- Paciente com 35 anos com dor abdominal. Faz eco que 
mostra massa anexial à esquerda e líquido hemorrágico 
em fundo de saco de Douglas. Qual o seu diagnóstico?
a) Abscesso tubo-ovariano. 
b) Gravidez ectópica. 
c) Endometriose. 
d) Cisto folicular roto. 
e) Hidrossalpinge. 
 
D 
C 
E 
 
 
 
 
Paciente com 35 anos com dor abdominal. Faz eco que 
mostra massa anexial à esquerda e líquido hemorrágico 
em fundo de saco de Douglas. Qual o seu diagnóstico? 
10- Quais critérios histológicos você encontrou para firmar 
o diagnóstico abaixo? Marque 
necessárias. 
a) Hemorragia. 
b) Macrófagos com hemossiderina.
c) Glândulas endometriais. 
d) Estroma endometrial. 
e) Células foliculares. 
f) Células luteinizadas. 
critérios histológicos você encontrou para firmar 
o diagnóstico abaixo? Marque todas as alternativas 
 
 
b) Macrófagos com hemossiderina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO: 
1- E 
2- D 
3- C 
4- B 
5- A 
6- A 
7- C 
8- D 
9- B 
10- A + B + C + D

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