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Patologia das Tubas e Ovários ANATOMIA DA TUBA UTE ANATOMIA DA TUBA UTERINA: Segmento intramural: Pequena parte, situada dentro do miométrio; Istmo: Segmento mais estreito; Ampola: A maior parte da tuba uterina. Infundíbulo: Situa-se na extremidade da tuba, corresponde a uma porção mais dilatada, com fímbrias em sua porção terminal. HISTOLOGIA DA TUBA UTERINA HISTOLOGIA DA TUBA UTERINA: Órgão tubular, com boa parede muscular. Sua luz possui múltiplos pregueamentos (plicas). Cada uma dessas plicas é revestida por um epitélio colunar simples do tipo glandular/seroso. Pseudoestratificação de núcleos: ficam bem do ladinho um do outro, mas sim uns mais pra cima e outros mais pra baixo. Epitélio ciliado: Múltiplos cílios aderidos à placa limitante, cuja função é levar o oócito até o útero. Tubas Uterinas Patologia das Tubas e Ovários ANATOMIA DA TUBA UTERINA Pequena parte, situada maior parte da tuba uterina. se na extremidade da tuba, corresponde a uma porção mais dilatada, com DA TUBA UTERINA Órgão tubular, com boa parede muscular. Sua luz possui múltiplos . Cada uma dessas plicas é revestida por um epitélio colunar simples do tipo Os núcleos não ficam bem do ladinho um do outro, mas sim uns mais pra cima e outros mais pra baixo. Múltiplos cílios aderidos à placa limitante, cuja função é levar o oócito até o útero. SALPINGITES SALPINGITE AGUDA SALPINGITE AGUDA: Caracterizada por u quantidade de neutrófilos. Principais causas: Infecções ginecológicas ascendentes (Doenças Inflamatórias Pélvicas principalmente em mulheres sexualmente ativas. Gonococo, Clamídia. Aspectos patológicos: volume, eritematosa, edematosa, recoberta de fibrina, às vezes com pus. Ou seja: Fica com os sinais clássicos de inflamação (rubor, calor, tumor, dor). Complicação/sequela: inflamatório, levando a uma salp SALPINGITE CRÔNICA SALPINGITE CRÔNICA: aguda, em que ocorre metaplasia do epitélio seroso especializado ciliado, que se transforma em um epitélio colunar mais simples, sem cílios. Aspectos patológicos: plasmocitário, as plicas ficam ade aderências tubo-ovarianas Patologia das Tubas e Ovários SALPINGITES SALPINGITE AGUDA Caracterizada por uma imensa quantidade de neutrófilos. Infecções ginecológicas ascendentes (Doenças Inflamatórias Pélvicas – DIP), que ocorrem principalmente em mulheres sexualmente ativas. Gonococo, Clamídia. A tuba fica aumentada de volume, eritematosa, edematosa, recoberta de fibrina, às vezes com pus. Ou seja: Fica com os sinais clássicos de inflamação (rubor, calor, tumor, dor). Cronificação do processo inflamatório, levando a uma salpingite crônica. SALPINGITE CRÔNICA É uma sequela da salpingite aguda, em que ocorre metaplasia do epitélio seroso especializado ciliado, que se transforma em um epitélio colunar mais simples, sem cílios. Há fibrose, infiltrado linfo- plasmocitário, as plicas ficam aderidas entre si; ovarianas Dificuldade de gestar. Plica com estroma repleto de neutrófilos Luz (que deveria ser vazia) cheia de neutrófilos Plicas aderidas entre si pela fibrose, bloqueando a luz LESÕES NÃO NEOPLÁSIC HIDROSSALPINGE HIDROSSALPINGE: Caracteriza-se por tuba dilatada, cheia de fluido seroso, parede adelgaçada. É uma sequela de obstrução mecânica da luz da tuba (inflamação crônica). Luz dilatada, plicas diminuídas ou ausentes, parede delgada. Pode ficar cística. CISTOS PARATUBÁRIOS CISTOS PARATUBÁRIOS: Não é uma doença da tuba propriamente dita, mas sim dos tecidos adjac tuba, correspondendo a cistos de restos (vestígio do ducto de Muller da embriogênese normal Podem ser únicos ou múltiplos, de tamanhos variados, mas geralmente de 0,1 a 2 cm, sem nenhuma importância clínica (não malignizam), geralmente encontrados como achados em laparoscopias e laparotomias. Os cistos maiores, localizados perto das fímbrias, são chamados hidátides de Morgani. Podem ser confundidos com cistos ovarianos em exames de imagem, pela proximidade anatômica, principalmente quando se sobrepõe. Cistos adjacentes à tuba Parede delgada translúcida, revestimento liso, líquido seroso. Revestimento de epitélio tubário. São muito comuns (10 a 20% das mulheres). Parede fina Poucas plicas Grande luz (que deixou de ser virtual) LESÕES NÃO NEOPLÁSICAS se por tuba dilatada, cheia de fluido seroso, parede adelgaçada. É uma sequela de obstrução mecânica da luz da tuba Luz dilatada, plicas diminuídas ou ausentes, parede CISTOS PARATUBÁRIOS Não é uma doença da tuba propriamente dita, mas sim dos tecidos adjacentes à cistos de restos müllerianos embriogênese normal). últiplos, de tamanhos variados, , sem nenhuma importância clínica (não malignizam), geralmente encontrados como achados em laparoscopias e Os cistos maiores, localizados perto das fímbrias, são s com cistos ovarianos em exames de imagem, pela proximidade anatômica, Parede delgada translúcida, revestimento liso, líquido seroso. Revestimento de % das mulheres). GRAVIDEZ ECTÓPICA TU GRAVIDEZ ECTÓPICA TUBÁRIA: fecundado na tuba uterina. 1 em cada 40 gestações. A gestação não costuma passar de 8 semanas. Tuba aumentada, hemorrágica, hematossalpinge. Alto risco de ruptura e choque hipovolêmico. Microscopia: Vilos placentários na luz tubária. Fatores de risco: História de DIP (aderências, fibrose, estenose de tuba uterina, que re descida do oócito, fertilizando dentro da tuba) + tendência genética. LESÕES NEOPLÁSICAS LESÕES NEOPLÁSICAS TUBÁRIAS sobrevida em 5 anos, faixa etária Hydrops tubae profluens aquosa, massa anexial). As manifestações clínicas são semelhantes aos dos carcinomas de ovário de todos os tipos celulares. A maioria corresponde a carcinoma seroso grau 3. Tuba normal Tuba aumentada de tamanho (gravidez tubária) Vilos placentários GRAVIDEZ ECTÓPICA TUBÁRIA GRAVIDEZ ECTÓPICA TUBÁRIA: Implantação do óvulo fecundado na tuba uterina. 1 em cada 40 gestações. costuma passar de 8 semanas. Tuba aumentada, hemorrágica, hematossalpinge. Alto risco de ruptura e choque hipovolêmico. Vilos placentários na luz tubária. História de DIP (aderências, fibrose, estenose de tuba uterina, que reduzem a velocidade de descida do oócito, fertilizando dentro da tuba) + LESÕES NEOPLÁSICAS TUBÁRIAS TUBÁRIAS: Raras, com 50% de faixa etária 26 – 85 anos. Hydrops tubae profluens (dor pélvica, descarga vaginal As manifestações clínicas são semelhantes aos dos carcinomas de ovário de todos os tipos celulares. corresponde a carcinoma seroso grau 3. Tuba aumentada de tamanho Corpo lúteo hemorrágico Epitélio tubário Os tumores benignos incluem tumores adenomatoides (mesoteliomas) e dentre os malignos, o principal é o adenocarcinoma tubário. O adenocarcinoma tubário é raro e se apresenta como massa tubária dominante, que pode ser detectada através do exame pélvico; mas também pode apresentar com secreção anormal, sa células anormais no Papanicolau. TEORIA DA GÊNESE DOS CARCINOMAS TEORIA DA GÊNESE DOS CARCINOMAS: distal da tuba, por mutação do BRCA1, BRCA2 e do p53, o epitélio se transforma e dá origem à: Lesão Intra Tubária Serosa (STIL – grau ou intermediária): São células bizarras, mas semelhante ao que ocorre no NIC 1 e 2, elas não ocupam todo o epitélio. Carcinoma Intraepitelial Tubário Seroso (STIC): tipo o NIC 3 ou carcinoma in situ da tuba, que pode evoluir para carcinoma invasor. As células próximas ao ovário acabam se deslocando e soltando-se dentro da cavidade peritoneal. O local que essas células malignas mais se depositam é na superfície ovariana. Com isso, fica uma imensa lesão ocupando a porção tubária distal e ovariana, dificultando a determinação da origem do carcinoma, pois ambos podem ter carcinoma seroso. benignos incluem tumores adenomatoidese dentre os malignos, o principal é o se apresenta como dominante, que pode ser detectada co; mas também pode-se apresentar com secreção anormal, sangramento ou CARCINOMAS TEORIA DA GÊNESE DOS CARCINOMAS: Na porção distal da tuba, por mutação do BRCA1, BRCA2 e do p53, – lesão de baixo São células bizarras, mas semelhante ao que ocorre no NIC 1 e 2, elas não Carcinoma Intraepitelial Tubário Seroso (STIC): É tipo o NIC 3 ou carcinoma in situ da tuba, que inoma invasor. As células próximas ao ovário acabam se se dentro da cavidade O local que essas células malignas mais se depositam é na superfície ovariana. Com isso, fica uma imensa lesão ocupando a ovariana, dificultando a determinação da origem do carcinoma, pois ambos podem ter carcinoma seroso. Microscopia: Evidenciando um epitélio com 2 porções: Um com atipias, porém mais parecido com o epitélio normal e um outro muito mais bizarro, com núcl grandes, hipercromáticos, Todas essas proliferações malignas do epitélio são positivas para p53. ANATOMIA MULHER JOVEM: Útero em sua visão posterior (porque os ovários são posteriores). Sabe mulher jovem devido ao tamanho dos ovários, que aqui são mais gordinhos, pelo maior nº de folículos. MULHER MADURA: Ovários escleroatróficos, firmes, duros, de aspecto cerebróide, com múltiplas ranhuras. É o típico ovário de uma mulher na menopausa. HISTOLOGIA HISTOLOGIA: Os ovários são subdividido (onde ficam os vasos sanguíneos) e córtex ( os folículos em desenvolvimento, corpos lúteos e albicans e o estroma) germinativo, que pode variar de morfologi Ovários videnciando um epitélio com 2 porções: Um com atipias, porém mais parecido com o epitélio outro muito mais bizarro, com núcleos grandes, hipercromáticos, nucléolos proeminentes, etc. Todas essas proliferações malignas do epitélio são ANATOMIA Útero em sua visão posterior (porque os ovários são posteriores). Sabe-se que é de uma mulher jovem devido ao tamanho dos ovários, que aqui são mais gordinhos, pelo maior nº de folículos. Ovários escleroatróficos, firmes, duros, de aspecto cerebróide, com múltiplas ranhuras. É o típico ovário de uma mulher na menopausa. STOLOGIA Os ovários são subdivididos em medula (onde ficam os vasos sanguíneos) e córtex (onde ficam em desenvolvimento, corpos lúteos e . São recobertos por epitélio pode variar de morfologia. Ovários Após a menopausa, o ovário fica confluências esbranquiçadas (corpos albicantes cicatrizes de corpos lúteos involuídos) e folículos são encontrados. INFLAMAÇÕES OOFORITES AGUDAS E CRÔNICAS OOFORITES: Geralmente são secundárias à salpingites agudas e Doença Inflamatória Pélvica. Devido ao complexo tubo-ovariano, é muito difícil que um processo inflamatório comprometa a tuba sem comprometer os ovários. Abscessos tubo-ovarianos bilaterais; Salpingo-ooforites agudas. Clínica: Mulher jovem, vida sexual ativa, múltiplos parceiros, com dor pélvica/abdominal, massa palpável e no exame de imagem, que pode simular uma gravidez ectópica. Fase aguda: Rica em neutrófilos, tecido de granulação. Fase crônica: Rica em histiócitos, fibrose, aderências, linfócitos, plasmócitos, etc. LESÕES NÃO NEOPLÁSICAS DISGENESIA GONADAL DISGENESIA GONADAL: Gônada em fita células germinativas. Gônada em fita tem alto potencial de desenvolvimento de neoplasia (20% nas duas primeiras décadas). o ovário fica repleto de esbranquiçadas (corpos albicantes cicatrizes de corpos lúteos involuídos) e apenas raros RÔNICAS secundárias à salpingites ovariano, é muito difícil que um processo inflamatório comprometa a tuba sem ovarianos bilaterais; Mulher jovem, vida sexual ativa, múltiplos parceiros, com dor pélvica/abdominal, massa palpável e no exame de imagem, que pode simular uma Rica em neutrófilos, tecido de granulação. brose, aderências, NEOPLÁSICAS GONADAL Gônada em fita Ausência de Gônada em fita tem alto potencial de desenvolvimento décadas). TORÇÃO OVARIANA TORÇÃO OVARIANA: interrompendo a circulação sanguínea. O ovário é um órgão pediculado. Se ele começa a crescer demais, ele fica instável, tendo o risco de torcer em seu próprio eixo. A torção leva a obstrução/colapso da parede da veia, fazendo com que o órgão continue recebendo sangue, mas sangue Ovário au congesto, áreas de infartamento (necrose tecidual por falta de oxigenação, não po arterial, mas sim por falta de drenagem venosa). CISTOS FOLICULAR CISTOS FOLICULARES: fazem parte do desenvolvimento folicular acometendo mulheres em idade Originam-se em folículos graafianos não rompidos ou em folículos rompidos e imediatamente fechados. São muito comuns, geralmente múltiplos, de até 2 cm. Quanto > 2 cm (até 8 cm) por palpação ou US, além de causar São uma cavidade oca revestida por epitélio (membrana cinza-brilhante) e líquido seroso claro. As células da camada granulosa, que revestem os cistos, estarão presentes se a pressão intraluminal não tiver sido grande o sufici As células tecais que envolvem os cistos podem ser proeminentes pela quantidade de (luteinização). TORÇÃO OVARIANA TORÇÃO OVARIANA: Torção do pedículo ovariano, interrompendo a circulação sanguínea. O ovário é um órgão pediculado. Se ele começa a crescer demais, ele fica instável, tendo o risco de torcer em seu próprio eixo. A torção leva a obstrução/colapso da parede da veia, fazendo com que o órgão continue recebendo sangue, mas sem conseguir liberar esse Ovário aumentado, hemorrágico, congesto, áreas de infartamento (necrose tecidual por falta de oxigenação, não por falta de suporte arterial, mas sim por falta de drenagem venosa). FOLICULARES – SOP : Lesões não neoplásicas que fazem parte do desenvolvimento folicular normal, acometendo mulheres em idade reprodutiva. em folículos graafianos não rompidos ou folículos rompidos e imediatamente fechados. São muito comuns, geralmente múltiplos, de até 2 cm. (até 8 cm), podem ser diagnosticados por palpação ou US, além de causarem dor pélvica. uma cavidade oca revestida por epitélio brilhante) e preenchidos por um As células da camada granulosa, que revestem os cistos, estarão presentes se a pressão intraluminal não tiver sido grande o suficiente para causar sua atrofia. As células tecais que envolvem os cistos podem ser quantidade de citoplasma pálido Microscopia de ovário com SOP: Cortical repleta de múltiplos folículos que não ovularam e vão cistificand Associado com hiperandrogenismo, hirsutismo, anovulação crônica, infertilidade, irregularidade menstrual, obesidade e resistência insulínica. CISTOS LUTEÍNICOS/DE CORPO LÚTEO CISTOS LUTEÍNICOS/DE CORPO LÚTEO: processo semelhante ao que ocorre com os cistos foliculares, também são encontrados em mulheres em idade reprodutiva. Possuem a mesma composição que os cistos foliculares, mas suas células tecais são luteinizadas e ficam mais gordinhas pelo estímulo da progesterona. Microscopia: Células gordinhas, pois estão sob efeito da progesterona Células deciduais ou deciduoides. CISTO CORTICAL DE INCLUSÃO CISTO CORTICAL DE INCLUSÃO: Invaginação do epitélio do revestimento externo do ovário, que s cistifica. Faz parte da histologia ovariana normal. Completamente benigno, sem repercussões clínicas. Microscopia: Pequenos cistos no córtex ovariano. Cortical repleta de am e vão cistificando. com hiperandrogenismo, hirsutismo, anovulação crônica, infertilidade, irregularidade menstrual, obesidade e resistência insulínica. CORPO LÚTEO CISTOS LUTEÍNICOS/DE CORPO LÚTEO: Formado por processo semelhante ao que ocorre com os cistos foliculares, também são encontrados em mulheres em Possuem a mesma composição que os cistos foliculares, mas suas células tecais são luteinizadas e estímulo da progesterona. Células gordinhas, pois estão sob efeitoCélulas deciduais ou deciduoides. CLUSÃO Invaginação do epitélio do revestimento externo do ovário, que se fecha e cistifica. Faz parte da histologia ovariana normal. Completamente benigno, sem repercussões clínicas. Pequenos cistos no córtex ovariano. ENDOMETRIOMA ENDOMETRIOMA: Endometrios aspecto de massa, geralmente Macroscopia: Cisto com revestimento e conteúdo hemorrágico que parece nutella ou chocolate derretido (“cisto de chocolate”). Microscopia: 2 de 3 elementos são necessários para estabelecer o diagnóstico: Glândula endometrial; Estroma endometrial; Hemorragia ou macrófagos com hemossiderina. OBS.: Nem todo cisto com hemorragia é um endometrioma. Pode ser simplesmente um cisto hemorrágico ou corpo lúteo hemorrágico cistificado. Esse diagnóstico diferencial é importante porque caso seja endometrioma, as chances de a mulher apresentar outros focos de endometriose pelo corpo são grandes. NEOPLASIAS OVARIANAS NEOPLASIAS OVARIANAS: tumores ovarianos, sendo que a OMS as classifica de acordo com sua origem mais provável Cerca de 80% são benignos em mulheres jovens entre os 20 e 45 anos de idade. Os tumores borderline mais avançadas e caracterizam malignas, mas ainda sem invasão de outras camadas. Os tumores malignos são mais comuns em mulheres mais velhas, entre os 45 e 65 anos de idade. Nos EUA, representa 3% de todos os tipos de câncer em mulheres e é a 5ª causa mais comum de morte. Como a maioria dos cânceres de ovário é detectada quando já houve disseminação além do ovário, eles representam um número desproporcional de mortes decorrentes de câncer do trato genital feminino. ENDOMETRIOMA Endometriose no ovário, com aspecto de massa, geralmente cística. Cisto com revestimento e conteúdo hemorrágico que parece nutella ou chocolate derretido 2 de 3 elementos são necessários para estabelecer o diagnóstico: Glândula endometrial; Estroma endometrial; emorragia ou macrófagos com hemossiderina. Nem todo cisto com hemorragia é um endometrioma. Pode ser simplesmente um cisto hemorrágico ou corpo lúteo hemorrágico cistificado. Esse diagnóstico diferencial é importante porque caso chances de a mulher apresentar outros focos de endometriose pelo corpo são grandes. NEOPLASIAS OVARIANAS NEOPLASIAS OVARIANAS: Há numerosos tipos de tumores ovarianos, sendo que a OMS as classifica de acordo com sua origem mais provável. benignos e ocorrem principalmente mulheres jovens entre os 20 e 45 anos de idade. ocorrem em idades um pouco avançadas e caracterizam-se por atipias celulares mas ainda sem invasão de outras camadas. são mais comuns em mulheres mais velhas, entre os 45 e 65 anos de idade. Nos EUA, representa 3% de todos os tipos de câncer em mulheres e é a 5ª causa mais comum de morte. Como a maioria dos cânceres de ovário é detectada disseminação além do ovário, eles representam um número desproporcional de mortes decorrentes de câncer do trato genital feminino. Alguns tumores podem ter características distintas e serem hormonalmente ativos, mas a maioria é não funcional e tende a produzir sintomas leves até atingirem um tamanho maior. Tipos histológicos: Serosos (tuba); 60 a 70% de todos os tumores. Mucinosos (endocérvice); Endometrioides (endométrio); Células claras (tumor renal); Transicionais (Brenner/urotélio); Mistos. Comportamento biológico: Malignos; Borderline; Benignos: Cistadenomas Cistadenofibromas Adenofibromas TUMORES EPITELIAIS TUMORES EPITELIAIS: A maioria das neoplasias ovarianas surge do epitélio mülleriano, classificadas de conforme a diferenciação e a proliferação do epitélio. Tumores serosos; Tumores mucinosos; Tumores endometrioides. Os tumores benignos são subclassificados com base nos componentes tumorais, que podem incluir áreas císticas (cistadenomas), áreas císticas e fibrosas (cistadenofibromas) e áreas predominantemente fibrosas (adenofibromas). São os mais comuns (50%) e atingem mulheres de 20 a 45 anos. Os tumores borderlines, de baixo potencial de malignidade, possuem prevalência de 15% e acometem mulheres de 20 a 45 anos. Pode apresentar um componente cístico (cistoadenocarcinoma). Os tumores malignos representam 35% e atingem mulheres de 45 a 65 anos. Também pode apresentar um componente cístico (Cistoadenocarcinoma). Carcinomas tipo I: Tumores de baixo grau que costumam estar associados a tumores borderline ou endometriose. Possuem vários subtipos histológicos (serosos, endometrioides e mucinosos de baixo grau). Carcinomas tipo II: São mais frequentemente carcinomas serosos de alto grau que surgem a partir do carcinoma intraepitelial seroso. Fatores de risco: Menarca precoce; Menopausa tardia; Mutação BRCA1/2; História familiar. Fatores de proteção: Multiparidade; ACO; Histerectomia; Ligadura tubária; Salpingectomia. Teoria tradicional/Origem ovariana: O mesotélio da superfície ovariana (epitélio celômico) se invagina e forma cisto de inclusão cortical, que sofre mutações e se diferencia nos diferentes tipos de epitélios (seroso, mucinoso, endometrioide). Progressão: Adenoma Borderline Carcinoma Teoria da Origem Tubária: Tumores ovarianos tem origem em precursores na tuba uterina. Divididos de acordo com a origem, alterações moleculares e comportamento clínico distintos. Ovulação Trauma na superfície ovariana Proliferação e transformação maligna do epitélio NEOPLASIAS EPITELIAIS SEROSAS NEOPLASIAS EPITELIAIS SEROSAS: Tumores ovarianos mais comuns (30% de todos os tumores ovarianos e 46% de todos os tumores epiteliais). 70% benignos ou borderline e 30% malignos. Revestimento epitelial semelhante ao epitélio da uterina (células colunares ciliadas). Geralmente císticos (uni ou multiloculados), preenchidos por líquido claro seroso. Os benignos e os borderlines são mais comuns entre 20 e 45 anos e o carcinoma seroso costuma ocorrer mais tarde, embora surja mais cedo nos casos familiares. CISTOADENOMAS (SEROSO/MUCINOSO) CISTOADENOMA (SEROSO E MUCINOSO): uni/multiloculados. Tamanho variável. Superfície interna com revestimento liso (indicativo de benignidade). Camada única de epitélio sem alterações nucleares. Macroscopia: Tanto o cistoadenoma seroso quanto o mucinoso são idênticos na macroscopia um pouco é o líquido, que no seroso tende a ser um líquido branquinho/amarelinho, tipo água; enquanto no mucinoso é espesso/mucoide, tipo gelatina. Microscopia: Cistoadenoma seroso: Células ciliadas, lembrando epitélio seroso/tubário. Cistoadenoma mucinoso: Células colunares altas, cheias de muco, semelhante à endocérvice. TUMOR BORDERLINE (SEROSO/MUCINOSO) CISTOADENOMA SEROSO Cílios = Epitélio tubário CISTOADENOMA MUCINOSO Céls colunares altas, c/ muco S SEROSAS Tumores ovarianos mais comuns (30% de todos os tumores ovarianos e 70% benignos ou borderline e 30% malignos. Revestimento epitelial semelhante ao epitélio da tuba Geralmente císticos (uni ou multiloculados), Os benignos e os borderlines são mais comuns entre 20 e 45 anos e o carcinoma seroso costuma ocorrer mais s cedo nos casos familiares. MUCINOSO) CISTOADENOMA (SEROSO E MUCINOSO): Cístico, Superfície interna com revestimento liso (indicativo de Camada única de epitélio sem alterações nucleares. Tanto o cistoadenoma seroso quanto o mucinoso são idênticos na macroscopia. O que varia um pouco é o líquido, que no seroso tende a ser um líquido branquinho/amarelinho, tipo água; enquanto é espesso/mucoide, tipo gelatina. Células ciliadas, lembrando Células colunares altas, cheias de muco, semelhante à endocérvice. ROSO/MUCINOSO) TUMOR BORDERLINE (SEROSO/MUCINOSO): Macroscopia: Revestimento interno com vegetação única ou vegetaçõesmúltiplas. Microscopia: Epitélio com alterações nucleares, proliferado, formando papilas complexas arvorezinhas; sem invasão do estroma. por cílios, é seroso. Se for revestido por epitélio colunar, é mucinoso. CA125 elevado (seroso) Sobrevida global 90 – 95% em 5 anos, 80% em 20 anos. O que diferencia o borderline do benigno são as atipias e o que diferencia o borderline do maligno é a invasão. CARCINOMA (SEROSO/MU CARCINOMA (SEROSO E MUCINOSO): císticos com vegetações e áreas sólidas, volumosos. A porcentagem de área sólida é mais ou menos proporcional à chance de malignidade. Epitélio com núcleos aumentados, hipercromáticos, glândulas malformadas, necrose, calcificação, invasão do estroma ovariano. Seroso: Baixo grau: Atipia de baixo grau, bom prognóstico. Alto grau: Atipia de alto grau, péssimo prognóstico, doença avançada. Mucinoso: Bom prognóstico se confinado ao ovário; pacientes com doença extraovariana geralmente morrem. Diagnóstico diferencial com metástase do TGI (principalmente se bilateral). CISTOADENOMA MUCINOSO Céls colunares altas, c/ muco TU BORDERLINE SEROSO Se revestido por cílios CARCINOMA SEROSO Epitélio tubário ciliado TUMOR BORDERLINE (SEROSO/MUCINOSO): Revestimento interno com vegetação única ou vegetações múltiplas. Epitélio com alterações nucleares, proliferado, formando papilas complexas tipo invasão do estroma. Se for revestido por cílios, é seroso. Se for revestido por epitélio ) Marcador de lesão epitelial. 95% em 5 anos, 80% em 20 anos. O que diferencia o borderline do benigno são as atipias o que diferencia o borderline do maligno é a invasão. CARCINOMA (SEROSO/MUCINOSO) CARCINOMA (SEROSO E MUCINOSO): Sólidos ou císticos com vegetações e áreas sólidas, volumosos. A porcentagem de área sólida é mais ou menos proporcional à chance de malignidade. Epitélio com núcleos aumentados, hipercromáticos, glândulas malformadas, necrose, calcificação, invasão Atipia de baixo grau, bom prognóstico. Atipia de alto grau, péssimo prognóstico, doença avançada. Bom prognóstico se confinado ao ovário; pacientes com doença extraovariana geralmente morrem. Diagnóstico diferencial com metástase do TGI (principalmente se bilateral). TU BORDERLINE SEROSO TU BORDERLINE MUCINOSO Se epitélio colunar mucoide CARCINOMA MUCINOSO Epitélio colunar alto mucoide Os Ca mucinosos possuem capacidade de produção de muco, podendo causar pseudomixomas peritoneais. PSEUDOMIXOMAS PERITONEAIS PSEUDOMIXOMAS PERITONEAIS: Se manifestam como ascite com abundante muco e implantes epiteliais no peritônio. Acreditava-se que esse quadro iniciava com neoplasias mucinosas primárias do ovário, mas evidências atuais apontam para origem extraovariana, na maioria dos casos tumores do apêndice (benignos ou que podem se disseminar para o ovário. Pode resultar em obstrução intestinal e morte. Geralmente causado por tumores mucinosos (benignos ou malignos do apêndice). Envolvimento do ovário geralmente secundário (bilateral) Na presença de tumor mucinoso bilateral nos ovários deve-se investigar outros sítios primários. NEOPLASIAS ENDOMETRIOIDES NEOPLASIAS ENDOMETRIOIDES: Originam da endometriose ovariana. Adenomas e tumores borderlines são raros. Carcinoma endometrioide: Sólidos ou císticos com áreas sólidas; Volumosos; Epitélio endometrioide com núcleos aumentados, hipercromáticos, glândulas malformadas, necrose, invasão do estroma ovariano; De 15 a 30% coexistem com câncer (origem distinta) Ainda não se sabe dizer s tumores sincrônicos independentes ou se um é metástase do outro, nem quem surgiu primeiro. capacidade de produção de muco, podendo causar pseudomixomas peritoneais. NEAIS Se manifestam como ite com abundante muco e implantes epiteliais no esse quadro iniciava com neoplasias mas evidências atuais origem extraovariana, na maioria dos apêndice (benignos ou malignos), ovário. Pode resultar em obstrução intestinal e morte. Geralmente causado por tumores mucinosos (benignos Envolvimento do ovário geralmente secundário mucinoso bilateral se investigar outros sítios primários. ENDOMETRIOIDES Originam-se a partir Adenomas e tumores borderlines são raros. císticos com áreas sólidas; Epitélio endometrioide com núcleos aumentados, hipercromáticos, glândulas malformadas, necrose, De 15 a 30% coexistem com câncer de endométrio Ainda não se sabe dizer se são tumores sincrônicos independentes ou se um é metástase do outro, nem quem surgiu primeiro. NEOPLASIAS GERMINATI TERATOMAS TERATOMA: Origina-se a partir de células germinativas ovarianas. Acomete mais mulheres jovens em idade reprodutiva (cístico, maduro, benigno), mas também ocorrem no testículos (mais sólidos, imaturos e malignos). Teratoma maduro: Composto exclusivamente por tecidos diferenciados ou maduros, geralmente por 2 ou 3 dos folhetos germinativos (ectoderma, mesoderma ou endoderma). Também são chamados de cistos dermoides, por serem revestidos por uma estrutura parecida com a pele. 1% para o carcinoma de células Teratoma imaturo: composto de tecidos imaturos/embrionário rapidamente, com frequente penetração na cápsula e disseminação local ou a disseminação extraovariana é medido a partir do grau histológico (I a III), que se baseia na proporção de tecido contendo neuroepitélio imaturo. NEOPLASIAS GERMINATIVAS TERATOMAS se a partir de células germinativas Acomete mais mulheres jovens em idade reprodutiva (cístico, maduro, benigno), mas também ocorrem no testículos (mais sólidos, imaturos e malignos). Composto exclusivamente por tecidos diferenciados ou maduros, geralmente por 2 ou 3 dos folhetos germinativos (ectoderma, mesoderma rma). Também são chamados de cistos dermoides, por serem revestidos por uma estrutura 1% maligniza, mais comumente para o carcinoma de células escamosas. Comportamento maligno, composto de tecidos imaturos/embrionários. Crescem rapidamente, com frequente penetração na cápsula e disseminação local ou a distância. O risco de disseminação extraovariana é medido a partir do grau histológico (I a III), que se baseia na proporção de tecido contendo neuroepitélio imaturo. DISGERMINOMA DISGERMINOMA: Neoplasia maligna composta por células germinativas indiferenciadas, é a mais comum das neoplasias germinativas malignas. Semelhante ao seminoma do testículo, acomete crianças e jovens. Macroscopia: Grandes, sólidos, brancacentos hemorragia, necrose e cistificação. Microscopia: Células poliédricas com citoplasma abundante em ninhos/cordões e infiltrado linfocitário. Apesar de maligno, responde muito bem ao tratamento, com mortalidade nos estágios iniciais. YOLK SAC TUMOR (TUMOR DO SEIO ENDODÉRMICO) YOLK SAC TUMOR (TUMOR DO SEIO ENDODÉRMICO): Neoplasia maligna que se diferencia em estruturas endodérmicas. Acomete jovens até 30 anos. Macroscopia: Grande, encapsulado, sólido com áreas císticas, cinza-amarelado, hemorragia. Microscopia: Os corpúsculos de Schiller achados patognomônicos. Bom prognóstico se realizada quimioterapia. NEOPLASIAS DO ESTROMA-CORDÃO SEXUAL FIBROMA Vaso central Células neoplásicas Células neoplásicas achatadas revestindo Neoplasia maligna composta por células germinativas indiferenciadas, é a mais comum do testículo, acomete Grandes, sólidos, brancacentos-pardos, Células poliédricas com citoplasma abundante em ninhos/cordões e infiltrado linfocitário. esponde muito bem ao tágios iniciais. YOLK SAC TUMOR RMICO) SEIO ENDODÉRMICO): Neoplasia maligna que se diferencia em estruturas Grande, encapsulado, sólido com áreas Os corpúsculos de Schiller-Duval são Bom prognóstico se realizadaquimioterapia. CORDÃO SEXUAL FIBROMA: Consiste em uma neoplasia benigna composta de fibroblastos Microscópicos ou grandes massas. Macroscopia: Sólido, firme, brancacento. Microscopia: Fascículos de células fusiformes produzindo colágeno. TECOMA TECOMA: Neoplasia benigna, pós Pode produzir estrógenos ou andrógenos. Microscópicos ou grandes massas. Sólido e lobulado, amarelado. Células fusiformes com citoplasma vacuolado (gotas de lipídios). É comum haver fibrotecomas, que é uma mistura de fibroma + tecoma. TUMOR DE CÉLULAS DA TUMOR DE CÉLULAS DA GRANULOSA: semelhantes à granulosa do folículo ovariano. Tipos: Adulto (95%) - Pós menopausa; Juvenil (crianças e adolescentes). Secretam estrógeno: Puberdade precoce, alterações menstruais, tumor de mama e de endométrio. Amarelado com hemorragia. Células poligonais em túbulos e ninhos. Corpúsculos de Call-Exner Comportam-se como malignidades de segundo grau. Imprevisíveis, com risco de transformação maligna. Células neoplásicas cubóides Células neoplásicas achatadas revestindo Consiste em uma neoplasia benigna composta de fibroblastos Mulheres pós menopausa. Microscópicos ou grandes massas. Sólido, firme, brancacento. Fascículos de células fusiformes TECOMA Neoplasia benigna, pós-menopausa. Pode produzir estrógenos ou andrógenos. Microscópicos ou grandes massas. Sólido e lobulado, amarelado. as fusiformes com citoplasma vacuolado (gotas de É comum haver fibrotecomas, que é uma mistura de TUMOR DE CÉLULAS DA GRANULOSA TUMOR DE CÉLULAS DA GRANULOSA: Células semelhantes à granulosa do folículo ovariano. Pós menopausa; (crianças e adolescentes). Secretam estrógeno: Puberdade precoce, alterações menstruais, tumor de mama e de endométrio. Amarelado com hemorragia. Células poligonais em túbulos e ninhos. Exner (parecem uma florzinha). se como malignidades de segundo grau. Imprevisíveis, com risco de transformação maligna. METÁSTASES METÁSTASES: Mais comuns são do epitélio mülleriano (ovário contralateral, útero, tuba, peritônio). Extra-müllerianas: Mama e TGI. Podem simular tumores primários; história clínica ajuda a diferenciar. Bilateralidade, tamanho pequeno (menos de 10 cm), crescimento na superfície. Imuno-histoquímica pode ajudar a determinar o sítio primário. Tumor de Krukenberg: Metástase de adenocarcinoma mucinoso com células em anel de sinete (muco empurra o núcleo para a periferia); Geralmente bilateral; Geralmente gástrico e TGI. Mais comuns são do epitélio mülleriano (ovário contralateral, útero, tuba, peritônio). Podem simular tumores primários; história clínica Bilateralidade, tamanho pequeno (menos de 10 cm), histoquímica pode ajudar a determinar o sítio de adenocarcinoma mucinoso com células em anel de sinete (muco empurra o núcleo Quiz – Tubas Uterinas e Ovários 1- Mulher de 31 anos tem dor abdominal por vários meses e, no exame físico, massa anexial direita. A TC confirma massa circunscrita de 7 cm com calcificações irregulares em ovário. Qual o diagnóstico? a) Cistoadenoma mucinoso. b) Coriocarcinoma. c) Disgerminoma. d) Cistoadenoma seroso. e) Teratoma cístico maduro. 2- Uma biópsia endometrial em mulher de 42 anos com menometrorragia por 2 meses revela hiperplasia endometrial sem atipia celular. A eco abdominal mostra massa em anexo direito. Escolha uma: a) Metástase. b) Cisto de corpo lúteo. c) Teratoma cístico maduro. d) Tumor de células da granulosa. e) Endometriose. Tubas Uterinas e Ovários Mulher de 31 anos tem dor abdominal por vários meses e, no exame físico, massa anexial direita. A TC confirma 7 cm com calcificações irregulares Uma biópsia endometrial em mulher de 42 anos com 2 meses revela hiperplasia endometrial sem atipia celular. A eco abdominal mostra 3- Mulher de 35 anos tem massas ovarianas bilaterais, predominantemente císticas, na ecografia pélvica. As massas apresentam projeções papilares com corpos de psamomas. Microscopia mostra papilas revestidas por células atípicas que invadem o estroma subjacente. a) Disgerminoma. b) Teratoma cístico maduro. c) Cistoadenocarcinoma seroso. d) Tumor de células da granulosa. e) Tumor mucinoso “borderline”. 4- Uma mulher de 40 anos notou aumento abdominal progressivo por 5 meses. A paracentese produziu 500mL de fluido levemente turvo. No exame citológico não foram encontradas células malignas. A eco abdominal revela massa anexial à direita. O útero tem tamanho normal. a) Teratoma cístico maduro. b) Cistoadenoma mucinoso. c) Tumor de células da granulosa. d) Coriocarcinoma. e) Tumor seroso borderline. Tubas Uterinas e Ovários 35 anos tem massas ovarianas bilaterais, predominantemente císticas, na ecografia pélvica. As massas apresentam projeções papilares com corpos de psamomas. Microscopia mostra papilas revestidas por células atípicas que invadem o estroma subjacente. c) Cistoadenocarcinoma seroso. d) Tumor de células da granulosa. e) Tumor mucinoso “borderline”. Uma mulher de 40 anos notou aumento abdominal progressivo por 5 meses. A paracentese produziu 500mL levemente turvo. No exame citológico não foram encontradas células malignas. A eco abdominal revela massa anexial à direita. O útero tem tamanho normal. c) Tumor de células da granulosa. 5- O tumor ovariano abaixo mais provavelmente é: a) Cistoadenoma seroso. b) Cistoadenocarcinoma mucinoso. c) Cistoadenocarcinoma seroso. d) Tumor de Krukenberg. e) Teratoma cístico maduro. 6- O tumor abaixo é unilateral em 90% dos casos e tipicamente inativo do ponto de vista hormonal. Pode associar-se a ascite e hidrotórax. a) Fibroma. b) Tumor de Brenner. c) Tecoma. d) Tumor de Krukenberg. e) Adenoma mucinoso. O tumor ovariano abaixo mais provavelmente é: unilateral em 90% dos casos e tipicamente inativo do ponto de vista hormonal. Pode 7- O tumor ovariano abaixo é de uma mulher de com lesão ulcerada na parte alta do estômago. a) Fibroma. b) Tecoma. c) Tumor de Krukenberg. d) Tumor de células da granulosa. e) Tumor de Brenner. 8- A qual imagem macroscópica corresponde a microscopia abaixo? A B O tumor ovariano abaixo é de uma mulher de 60 anos com lesão ulcerada na parte alta do estômago. d) Tumor de células da granulosa. A qual imagem macroscópica corresponde a 9- Paciente com 35 anos com dor abdominal. Faz eco que mostra massa anexial à esquerda e líquido hemorrágico em fundo de saco de Douglas. Qual o seu diagnóstico? a) Abscesso tubo-ovariano. b) Gravidez ectópica. c) Endometriose. d) Cisto folicular roto. e) Hidrossalpinge. D C E Paciente com 35 anos com dor abdominal. Faz eco que mostra massa anexial à esquerda e líquido hemorrágico em fundo de saco de Douglas. Qual o seu diagnóstico? 10- Quais critérios histológicos você encontrou para firmar o diagnóstico abaixo? Marque necessárias. a) Hemorragia. b) Macrófagos com hemossiderina. c) Glândulas endometriais. d) Estroma endometrial. e) Células foliculares. f) Células luteinizadas. critérios histológicos você encontrou para firmar o diagnóstico abaixo? Marque todas as alternativas b) Macrófagos com hemossiderina. GABARITO: 1- E 2- D 3- C 4- B 5- A 6- A 7- C 8- D 9- B 10- A + B + C + D
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