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Administração Direta

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ADMINISTRAÇÃO DIRETA 
 
- A prestação direta é feita pelos próprios entes políticos da administração, sendo uma prestação 
designada centralizada do serviço. Por isso, chama-se administração direta ou administração 
centralizada. 
- Possuem capacidade administrativa, política e legislativa. 
- São entes da Administração Direta: União, Estados, Municípios e Distrito Federal. 
- Possuem personalidade jurídica de direito público, por isso gozam de todas as prerrogativas inerentes 
à Administração e se submetem a todas as limitações estatais que decorrem da indisponibilidade do 
interesse público. 
- Sendo assim, gozam de imunidade tributária recíproca (art.150, VI, “a”, CF), submetem-se à regra do 
concurso público para nomeação de pessoal (art.37, II, CF), devem realizar procedimentos licitatórios 
para suas contratações (art.37,XXI, CF), seus atos são considerados atos administrativos propriamente 
ditos e, como tais, gozam de atributos como presunção de veracidade e imperatividade, seus contratos 
gozam de cláusulas exorbitantes. 
- Os bens destas entidades são bens públicos (art.98, CC) e, dessa forma, não se sujeitam a penhora ou 
oneração. 
- Seus débitos judiciais são pagos por meio de precatórios judiciais (art.100, CF). 
- Quando o Estado, por si mesmo, centraliza as suas atividades, ocorre internamente uma repartição de 
competência entre seus órgãos, conhecida como desconcentração administrativa (decorre do poder 
hierárquico). 
 
 
 ÓRGÃOS PÚBLICOS 
 
- São centros de competência especializada, dispostos, na intimidade de uma pessoa jurídica, com a 
intenção de garantir especialização nas atividades prestadas e, consequentemente, maio eficiência. 
 
- Os órgãos públicos não têm personalidade jurídica, logo, não tem vontade própria. 
- A divisão em órgãos visa a garantir uma maior eficiência e especialização no exercício da atividade 
pública, sendo admitida a divisão em órgãos dos entes da Administração Direta e também dos entes da 
Administração Indireta, desde que sejam entidades de direito público, como é o caso das autarquias e 
fundações públicas de direito público. 
- A criação e extinção de órgãos públicos devem ser feitas por meio de lei, não se admitindo por meio 
de atos infralegais. 
- Teoria do órgão (Teoria da Imputação): toda atuação do agente público deve ser imputada ao órgão 
que ele representa e não à pessoa do agente. 
- Teoria da Institucionalização: embora não tenham personalidade jurídica própria, determinados 
órgãos em virtude de sua atuação, podem ganhar vida própria, por conta de sua história existencial. Ex.: 
Exército Brasileiro. 
- Embora não possuam, em nenhuma situação, personalidade jurídica própria, determinados órgãos 
públicos gozam de capacidade processual ativa, tais como os órgãos independentes e autônomos. Terão 
capacidade postulatória para agirem judicialmente, em nome próprio. Ex.: competência conferida ao 
MP e à DP para proporem ações civis públicas. 
 
 
 CLASSIFICAÇÃO DE ÓRGÃOS 
 
 a) Quanto à hierarquia ou quanto à posição estatal: 
i) Independentes: não estão hierarquicamente subordinados a nenhum outro, uma vez que se 
encontram no topo da hierarquia daquele Poder estatal, estando sujeito apenas ao controle que é 
exercido entre os Poderes estruturais do Estado. Ex.: Presidência da República (União), Governadoria 
(Estado). 
 
ii) Autônomos: imediatamente subordinados aos órgãos independentes e diretamente subordinados 
aos seus agentes. Possuem ampla autonomia administrativa e financeira, são órgãos diretivos, com 
 
funções de coordenação e planejamento, tem orçamento próprio para gerir o exercício da sua atividade. 
Ex.: Ministério da Fazenda (União), Secretaria de Segurança Pública (Estado). 
 
iii) Superiores: possuem apenas poder de direção e controle sobre assuntos específicos da sua 
competência, não têm autonomia e nem independência, dependem de controle de uma chefia mais 
alta, mas ainda conversam o poder de decisão no que tange aos atos praticados no exercício de suas 
atividades. Ex.: Polícias, Procuradorias Estaduais, etc. 
 
iv) Subalternos: com reduzido poder de decisão. São órgãos de mera execução de atividades 
administrativas. Atuam diretamente no exercício da atividade estatal. Ex.: seção de pessoal, zeladoria, 
etc. 
 b) Quanto à atuação funcional: 
i) Singular: único titular. Ex.: Presidência da República. 
 
ii) Colegiado: atuam e decidem pela manifestação da vontade de seus membros. Ex.: Assembleia 
Legislativa. 
 
 c) Quanto à estrutura: 
i) Órgãos simples: são órgãos unitários e possuem uma estrutura formada por única unidade orgânica, 
possuem um só centro de competência. Ex.: Presidência da República, Assembleia Legislativa, etc. 
 
ii) Órgãos compostos: reúnem outros órgãos ligados a sua estrutura, ensejando uma desconcentração 
e divisão de atividades. Ex.: Congresso Nacional (formado pelo Senado Federal + Câmara dos 
Deputados). 
 
 
 
 
 d) Quanto às funções: 
i) Ativos: atuam diretamente no exercício da função administrativa, manifestando vontade e praticando 
atos essenciais ao cumprimento dos fins desta pessoa jurídica. Ex.: PRF, Secretaria de Saúde, etc. 
 
ii) Consultivos: atuam na emissão de pareceres jurídicos, assumindo a função de aconselhamento da 
atuação dos demais órgãos estatais. Ex.: Ministério Público. 
 
iii) De controle: atuam na atividade de controle dos demais órgãos e agentes públicos. Ex.: TCU, 
Controladoria Geral da União. 
 
 e) Quando ao âmbito de atuação: 
i) Central: possuem atribuição em todo território nacional, estadual, municipal. Têm competência 
jurídica em toda a área da pessoa jurídica que integram. Ex.: Secretaria de Segurança Pública, 
Ministérios, etc. 
ii) Local: têm competência para atuação apenas em determinado ponto do território daquela pessoa 
jurídica que eles compõem. Ex.: Delegacia do Bairro X (competência na região daquele bairro).

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