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REBOLOS Rebolo É uma ferramenta de revolução para retificadoras. São várias as formas e formatos dos rebolos: Reto, copo cônico, copo reto, prato, pires, segmentos, faca lima, ponta montada Rebolos - Formas Composição Segundo Norma DIN 69100 o rebolo é composto por: 1. ABRASIVO (TIPO) 2. GRANULOMETRIA 3. DUREZA 4. ESTRUTURA 5. LIGA A composição dos rebolos vai depender das seguintes condições: Material da Peça DUREZA FERROSO METÁLICO Operações (Tipo de operação) DESBASTE ACABAMENTO EQUIPAMENTOS Area de Contato Grãos Grossos - Grande Area de Contato; Grãos Finos Pequena Area de Contato; Acabamento TAMANHO DE GRÃO ESTRUTURA LIGA Fatores Variáveis VELOCIDADE AVANÇO PROFUNDIDADE HABILIDADE DO OPERADOR 1 - Abrasivo É A FERRAMENTA PROPRIAMENTE DITA. UM BOM ABRASIVO DEVE TER: 1.1 – DUREZA 1.2 – ESTABILIDADE TÉRMICA 1.3 – ESTABILIDADE QUÍMICA 1.1 - DUREZA SER EXTREMAMENTE DURO E QUE OS GUMES TENHAM UM PERÍODO LONGO E SEU GRAU DE AFIAÇÃO ATIVO. 1.2 – ESTABILIDADE TERMICA PARA QUE O GRÃO RESISTA À TEMPERATURAS ELEVADAS QUE OCORREM DURANTE O PROCESSO 1.3 – ESTABILIDADE QUÍMICA PARA QUE NAS PRESSÕES E NAS TEMPERATURAS ELEVADAS EM CONTANTO COM O AR, FLUÍDOS REFRIGERANTES E O MATERIAL DA PEÇA, NÃO OCORRAM COMBINAÇÕES QUÍMICAS E ENFRAQUEÇAM O GRÃO ABRASIVO Os Abrasivos Podem Ser: NATURAIS: QUARTZO, CORIDON, ESMERIL, GRANADA, DIAMANTE E LIXA (P/ USO EM MADEIRA). ARTIFICIAIS: ÓXIDO DE ALUMINIO, CARBONETO DE SILICIO, CARBONETO DE BORO, NITRETO DE BORO CUBICO E DIAMANTE Superabrasivos NITRETO DE BORO CÚBICO (CBN) DIAMANTE (DT) CARBONETO DE BORO (B4C) Dureza do Abrasivo DT KNOOP 8000 N/mm² CBN KNOOP 4600 N/mm² KNOOP – A dureza knoop corresponde a uma carga de 100g sobre a ponta diamantada de uma ferramenta que penetra a mostra em teste. Observação DT: É PRODUZIDO ATRAVÉS DA CRISTALIZAÇÃO DO CARBONO CBN: É PRODUZIDO ATRAVÉS DA CRISTALIZAÇÃO DO NITRETO DE BORO NO SISTEMA CÚBICO. 2 – Granulometria É DETERMINADA EM FUNÇÃO DO GRAU DE RUGOSIDADE DESEJADA NA PEÇA E DO SOBREMATERIAL A SER REMOVIDO. Considerações QUANTO MAIOR O GRÃO ABRASIVO, MAIOR A REMOÇÃO DE MATERIAL DA PEÇA, PIOR ACABAMENTO SUPERFICIAL. PARA MATERIAIS MOLES, USAR GRANULOMETRIA MAIS GROSSA E PARA MATERIAIS DUROS GRANULAÇÃO MAIS FINA. QUANTO MAIOR A ÁREA DE CONTATO REBOLO-PEÇA MAIOR, DEVE SER O GRÃO ABRASIVO, MAIS MACIO E MAIS POROSO. Granulometria Rebolos Convencionais Norma Mesh – Malhas por Polegada Linear. Passa na peneira com 44 aberturas e fica retida na de 46 malhas. 44-46 Superabrasivos Norma FEPA – Abertura da malha em µm. 3 – Dureza do Rebolo A dureza do rebolo, significa a resistência que a liga ancora as partículas abrasivas (grãos). A dureza de um rebolo depende, principalmente da área de contato formada com a peça a ser usinada, além do tipo de material da peça e equipamento (rigidez). Dureza do Rebolo 3.1 - Regras Básicas MATERIAL DURO – REBOLO MACIO MATERIAL MOLE – REBOLO DURO Dureza do Rebolo 3.2 - Regras Básicas ÁREA GRANDE DE CONTATO: REBOLO MACIO PEQUENA ÁREA DE CONTATO: REBOLO DURO Dureza do Rebolo 3.3 - Regras Básicas Quanto mais duro e sensível o aço, quanto maior a área de contato e quanto menor a rigidez do equipamento, mais mole deve ser o rebolo. 4 - Estrutura Significa a relação entre o volume de grãos, volume de liga e volume de espaços vazios: Volume grão + Volume da liga + Volume dos poros = volume total. Combinando estes volumes conseguimos rebolos de maior ou menor estrutura (VG+VL+VP = Estrutura). Estrutura 4.1 – Características Materiais macios, mas tenazes – Estrutura Aberta. Materiais duros, quebradiços – Estrutura Fechada (Exceto MD). Acabamento Fino – Estrutura Fechada. Desbaste – Estrutura Aberta. Grande Remoção – Estrutura Aberta. Perfis com Grande Pressão – Estrutura Fechada. Estrutura 4.2 – Observação Estrutura e Liga Esses dois elementos, praticamente definem o sucesso ou o insucesso no bom rendimento do rebolo. 5 - Liga A liga (ligante ou aglutinante) tem a função de manter os grãos aprisionados até que estejam suficientemente cegos ou perderem sua capacidade de corte. Os grãos abrasivos são ligados entre si, através do ligante. Ligante O material do ligante deve ser resistente. O ligante deve formar pontes entre os grãos com seção transversal suficientemente grande. Entre o grão abrasivo e o ligante deve existir uma energia de ligação suficientemente elevada para garantir a fixação do grão. OS LIGANTES PODEM SER: ORGÂNICOS OU INORGÂNICOS •Químico Orgânico: Goma Borracha Resinóide •Química Inorgânico: Vitrificada – Vidro Cerâmico – Porcelana Metálico Obs: Cerâmicos ou vitrificados se assemelham com porcelana . Basicamente existem 4 tipos de ligas Vitrificável Resinóide Borracha Metálica Obs: Ainda existem ligantes minerais para retificação a seco, extremamente macio para afiação de cutelaria 5.1 – Vitrificável A maioria das operações de precisão. Argila, caulin, quartzo, feldspato, fundente (pó de vidro), funde a ± 1350 °C. 5.2 – Resinóide Resistente ao impacto. Para desbaste, corte e também de precisão. Formados por resinas a base de fenol e formol, são extremamente resistentes após a polimerização (± 190°C), isto permite, a esta liga, trabalhar com altas velocidades e ser submetidas a grandes esforços, são atacadas por soluções alcalinas. 5.3 – Borracha Para rebolos de arraste em operações centerless e operações de acabamentos com granulometria fina. Borracha natural ou sintética e posteriormente vulcanizada (±160ºC). 5.4 – Metálicas (Superabrasivos) Possuem maior resistências ao desgaste (maior vida) mas com um corte “duro”, vidro e pedras. Sinterizada (ou metálicas) – É obtida pela sinterização de pós-nobres, bronze, aço ou MD. Eletrodepositados (ou galvânicos) – A fixação de apenas uma camada de partículas abrasivas por níquel garante uma forte ancoragem dos mesmos (50% expostos). Simbologia dos Rebolos Norma DIN 69100 DRESSAGEM É o nome que se dá a reconstituição da camada exterior do rebolo A operação de dressagem forma parte integral da operação de retificação. Não podemos considerar o desempenho de um rebolo sem estudarmos as condições de dressagem. Esta operação influi diretamente na: Remoção de material. Acabamento superficial. Tolerância dimensional. Vida do rebolo. A função da dressagem (rebolos convencionais) é: REAVIVAR os grãos abrasivos. (espelhados) – grãos sem corte DESOBSTRUIR a estrutura. (empastado) – formar espaços vazios PERFILAMENTO. - (corrigir perfil) Os parâmetros geralmente utilizados para identificar quando fazer a dressagem são: Um determinado número de peças produzidas. Marcas nas peças de trepidação ou batidas sucessivas. Queimas. Aumento da corrente elétrica do equipamento de retificação. Deformação da peça. Ruído de retificação alterado.
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