Filme: A História da Saúde Pública no Brasil Discente: Karen Victória Santos Cardoso. Resenha Descritiva O filme sugerido pelo docente foi: “A História da Saúde Pública no Brasil”. Tal filme tem como objetivo apresentar aos telespectadores uma breve – porém detalhada - linha do tempo da criação e desenvolvimento do atual Sistema Único de Saúde (SUS), que garante a todos os cidadãos brasileiros o direito ao acesso à saúde de forma gratuita, oferecendo atenções primária, secundária e terciária. Iniciando a linha do tempo, temos que a população com menos recursos financeiros só tinha acesso à saúde quando oferecida por instituições filantrópicas. Por conseguinte, outros eventos muito importantes e marcantes na história da saúde pública brasileira também ocorreram: a Revolta da Vacina, Gripe Espanhola, criação do IAPS, SESP, adesão ao modelo hospitalar estadounidense, fundou-se o Ministério da Saúde, idealização da Medicina de Grupo / Trabalho, sucateamento da Saúde Pública durante o período da ditadura militar, uso da verba do INPS para a criação de hospitais particulares, início do Movimento Popular de Saúde, fundação do SINPAS, INAMPS, IAPAS, 8° Conferência Nacional da Saúde e criação do Programa Saúde da Família. No contexto político, temos alguns governos que foram muito marcantes, segundo o filme. Tais como o de Getúlio Vargas, Dutra, Juscelino Kubitschek, João Goulart, Castelo Branco (que iniciou o período da ditadura militar), Fernando Collor e Luis Inácio Lula da Silva. Conclui-se portanto que, embora regulamentado e vigente, o Sistema Único de Saúde clama pela atenção das autoridades competentes. Para que os princípios definidos na 8° Conferência Nacional da Saúde - Universalidade, Integridade e Equidade – sejam ofertados, é de suma importância que haja uma maior atenção do Poder Público em relação ao investimento em infraestrutura, aparelhos, profissionais e campanhas conscientizadoras. Afinal, o SUS foi criado por meio da luta do povo e para atingir a demanda da saúde do povo. Embora a frase tenha ficado redundante, deve-se sempre enaltecer a batalha constante da população brasileira para que os seus direitos básicos sejam cumpridos. Ainda que tenha sido uma linha do tempo composta por muitos avanços, precisamos lutar diariamente contra os ideais sucateadores da saúde pública e contra personalidades políticas que objetivam comprometer o direito à saúde gratuita, seja por meio de decisões políticas, retirada de verbas ou, até mesmo, divulgação de fake news. Por isso, faz-se necessário que defendamos o SUS, não somente no atual contexto pandêmico, em que o tratamento da COVID-19 é ofertado de forma gratuita à todos, assim como toda a assistência, desde campanhas de prevenção até o internamento gratuito, mas também em nome das gerações passadas, que batalharam diariamente para que o SUS fosse criado e, até mesmo, antes disso, quando a população tinha esperança de que, um dia, os mais pobres tivessem direito à serviços de saúde, do mesmo modo que os mais ricos. Devemos defender o SUS também em nome das gerações futuras, nossos filhos, netos e bisnetos, para que eles tenham acesso gratuito e de qualidade aos serviços de saúde . Para o futuro, só nos resta torcer para que as próximas gerações não cometam os mesmos erros que a nossa, mas que também se orgulhem de nossas conquistas, assim como nos orgulhamos das gerações passadas.