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Hipertensão arterial e Diabetes mellitus

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Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Campus Macaé 
Enfermagem 
Angie Martinez 
INTRODUÇÃO 
• As principais causas de morte no mundo estão 
relacionadas a doenças cardiovasculares: Doença 
cardíaca isquêmica e AVE. São complicações 
decorrentes de agravos não controlados – trazem 
alterações silenciosas à fisiologia do organismo e ao 
endotélio vascular, comprometendo o 
funcionamento. 
• Refletir: com o ¨desenvolvimento¨ da sociedade, as 
mudanças no padrão de vida aumentam a incidência 
desses agravos, cada vez mais precoce. Era dos fast-
food, workaholic, marketing excessivo de alimentos. 
FATORES COMUNS ENTRE A HIPERTENSÃO 
ARTERIAL E A DM 
• Parte do tratamento exige mudanças de hábitos de 
vida. Devem ocorrer essas mudanças junto ao 
tratamento medicamentoso, caso contrário não será 
efetivo, mesmo que seguido corretamente. 
• Há um estigma relacionado ao paciente por serem 
doenças crônicas, pois ele depende de tratamento 
que não cura, mas controla a patologia. 
• Conforme a expectativa de vida da população 
aumenta, a prevalência de ambas as doenças também 
aumenta. O envelhecimento gera consequências que 
facilitam o desenvolvimento desses agravos à saúde. 
• Possuem várias etiologias e estão relacionadas a 
fatores genéticos, fisiológicos e fatores ligados a 
hábitos de vida. 
• São difíceis de controlar, por conta de baixa adesão 
ao tratamento, para controle da alimentação, exames 
de rotina, consultas periódicas, gerenciamento do 
estresse. 
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA 
• A HAS é uma condição clínica multifatorial que apresenta 
níveis elevados e sustentados de PA (maior ou igual a 
140x90 em consultório e 130x80 em monitoramento 
domiciliar). -> conceito modificado recentemente pela SBC, 
em 2020. 
• Comumente associada a alterações funcionais e estruturais 
dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos), 
e a alterações metabólicas. 
• Há maior risco de eventos cardiovasculares fatais e não 
fatais. 
Papel do Enfermeiro na consulta ao portador de 
Hipertensão Arterial 
• Durante a coleta de dados no histórico de 
enfermagem, levantar informações sobre: 
- Histórico familiar de HAS, DM, Cardiopatias, 
Dislipidemia, Problemas vasculares, obesidade – 
familiares que possuam alguma dessas condições. 
- Hábitos de vida (sedentarismo, elitismo, tabagismo) – 
podem deixar a pessoa mais suscetível. 
- Rotina familiar – saber como é o dia a dia, para 
encaixar as mudanças e ver as possibilidades do paciente 
em se adaptar. Adaptar as orientações da consulta para 
aquele paciente em específico. 
Atentar-se ao sedentarismo – fator muito importante. 
Muitas vezes pacientes em sobrepeso realizam mais 
atividade física que aqueles com peso normal. LDL alto, 
dislipidemia... coletar dados antes de tirar conclusões. 
Atenção à gordofobia. 
- Rede de apoio (presente ou ausente). 
- Rotina laboral, assim como presença de fatores de risco 
ocupacionais e estresse. 
- Potencial para o autocuidado identificando déficit e 
intervindo quando preciso. 
- Conhecimento pré-existente sobre a patologia, 
desmitificar o processo de adoecimento durante o 
desenvolvimento da doença crônica. Diferenciar controle 
de limitações. Explicar a importância de mudanças no 
estilo de vida para evitar maiores complicações. 
• É preciso se certificar que: 
- O paciente assimilou todas as informações indicadas. 
- O cliente aprendeu o mecanismo de evolução da 
patologia e a importância do controle e prevenção dos 
agravos relacionados. 
- O paciente compreendeu a prescrição medicamentosa e 
possui autonomia para gerir o tratamento. Pacientes com 
Hipertensão arterial e diabetes mellitus 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Campus Macaé 
Enfermagem 
Angie Martinez 
alta vulnerabilidade social e analfabetismo muitas vezes 
não conseguem ler a receita, as letras não são legíveis a 
ele... deve se atentar aos detalhes para favorecer a adesão 
ao tratamento. 
- O envolvimento da família no controle da patologia, 
quando necessário. 
O planejamento da assistência em Enfermagem deverá 
incluir: 
• Identificação da rede de apoio; 
• Potencial para o autocuidado; 
• Criação de vínculo com alguém da equipe; 
• Identificação dos potenciais limitantes para o 
tratamento; 
• Estratégias de adesão ao tratamento – cada paciente, 
dependendo do seu contexto de vida precisará de 
uma estratégia específica. 
Medidas não farmacológicas de redução de níveis 
pressóricos cientificamente comprovadas 
(BRASIL, 2013). 
• Manter o IMC entre 18.5 e 24.9 para menores de 60 
anos e inferior a 27 para maiores de 60. 
• Alimentação rica em verduras e vegetais. 
• Atividade física. 
• Moderar o consumo de álcool. 
• Cessar tabagismo. 
Policiar-se a não impor as coisas no paciente, mas 
recomendar e mostrar os prejuízos que práticas nocivas 
podem trazer. Ex: a resistência vascular que a nicotina 
gera nos vasos, influenciando na manutenção de valores 
altos de PA. Podem ser prescritos adesivos, gomas de 
nicotina para auxiliar o desmame químico. Ambos 
podem ser prescritos pelo enfermeiro. 
Consulta de Enfermagem para estratificação de risco em 
doenças cardiovasculares 
• A estratificação estima o risco de cada indivíduo de 
sofrer uma doença arterial coronariana nos próximos 
10 anos. 
• A estimativa se baseia na presença de múltiplos 
fatores de risco – sexo, idade, PA média, tabagismo, 
HDL e LDL. 
• A partir da estratificação de risco são selecionados 
indivíduos com maior probabilidade que 
necessitarão intervenção mais intensas. 
 
Estabelece a necessidade de consultas com os 
profissionais de saúde específicos. 
• O processo de estratificação possui 3 etapas: 
1. Coleta de informações sobre fatores de risco pré-
existentes. 
 
Com apenas um fator de risco baixo/intermediário: não é 
necessário calcular escore, pois se considera como baixo 
RCV. 
Com ao menos um fator de alto RVC: não é necessário 
calcular o escore, já se considera como alto RCV. 
Apresentando mais de um fator de risco 
baixo/intermediário: realiza-se o cálculo. 
2. Avaliar idade, exames de LDL, HDL, PA e 
tabagismo. 
 
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Campus Macaé 
Enfermagem 
Angie Martinez 
 
3. O escore deve ser ajustado segundo os critérios: 
- Multiplicar pelo fator de correção 1.5: Familiar de 
primeiro grau com doença arterial coronariana. 
- x2: mais de um familiar de primeiro grau com doença 
arterial coronariana. 
- x1.4: ascendência sul-asiática. 
- x1.3: pessoas com IMC maior ou igual a 30. 
 
O escore é bastante útil para as consultas de hipertensão 
e diabetes. 
Aferição da pressão arterial 
• Paciente deve estar sentado, com o braço apoiado e à 
altura do precórdio. 
• Medir após 5 min de repouso. 
• Evitar o uso de cigarro e cafeína 30 min antes. 
• A câmara inflável deve cobrir pelo menos 2/3 da 
circunferência do braço. 
• Palpar o pulso braquial e inflar o manguito até 
30mmHg acima do valor em que o pulso deixar de 
ser sentido. 
• Desinflar o manguito lentamente, 2 a 4 mmHg/seg. 
• A pressão sistólica corresponde ao primeiro som de 
K1. 
• A pressão diastólica corresponde ao 
desaparecimento dos batimentos, K5. 
 
Classificação dos valores de PA segundo o manual do 
ministério da saúde. Na consulta de enfermagem, quando 
detectados todos os fatores de risco e PA alta, solicita-se 
um mapa de PA (de papel) onde será registrado na 
unidade de saúde a data, horário e valor da pressão pelo 
menos 3 vezes na semana. Com a média de 3 aferições 
igual ou maior a 140x90, o paciente deve ser agendado 
para uma avaliação médica junto com os exames de 
rotina, para que possa ser confirmado o diagnóstico. 
Urgências e Emergências hipertensivas 
• Urgências Hipertensivas: elevação crítica da Pressão 
arterial diastólica maior ou igual a 120mmHg, com 
estabilidade clínica e sem comprometimento de 
órgãos-alvo.• Emergências hipertensivas: Elevação crítica da PA, 
com quando clínico grave, progressiva lesão de 
órgãos-alvo e risco de morte. Exige redução 
imediata da PA com agentes por via parenteral. 
 
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DIABETES MELLITUS 
• É uma doença com grande complexidade. 
• Há grande estigma relacionado aos pacientes. 
• Possui capacidade de atingir vários órgãos. 
• Tem grande impacto socioeconômico. 
• Requer um bom funcionamento da rede de atenção à 
saúde. 
• Há baixo conhecimento geral sobre as complicações 
da doença. 
Epidemiologia 
• A DM é uma doença epidêmica em curso. 
• População atual: 415 M, podendo atingir 642 M em 
2040. 
• Cerca de 83% residem em países em 
desenvolvimento. 
Tipos de diabetes mellitus 
• Diabetes Mellitus tipo 1: doença autoimune. Fator 
genético importante que causa a destruição das 
células beta-pancreáticas, logo, não há produção de 
insulina. 
• DM tipo 2: há o desgaste das células b-pancreáticas 
e uma produção insuficiente de insulina, ou uma 
deficiência dos receptores celulares da insulina, o 
que causa resistência periférica à insulina. 
Desenvolvida ao longo da vida. 
• Diabetes Gestacional: normalmente no puerpério a 
mulher começa a normalizar os valores. Não é 
considerada uma doença crônica. Desenvolvida no 
período da gestação. Só dá para saber se é tipo 2 ou 
gestacional após o parto ou se já tinha sido 
diagnosticada antes da gestação. A terapia é 
mudança de padrão alimentar ou administração de 
insulina. Mulheres com diabetes gestacional 
possuem maior risco de desenvolver DM2 ao longo 
da vida. 
• Pré diabetes: tolerância diminuída a glicose; 
Glicemia de jejum alterada. 
Exames 
• Valores menores de hemoglobina glicada (HbA1c) 
indicam um bom controle metabólico do DM em 
adultos e adolescentes. Tal controle associa-se a 
menores chances de complicações microvasculares. 
• Para pessoas diabéticas, a SBD recomenda uma 
hemoglobina glicada menor que 7. Essa é a meta de 
controle. 
• A hemoglobina glicada permite uma análise dos 
últimos 3 meses. Traz um panorama geral e não 
pontual. 
• A glicemia de jejum não é fidedigna para avaliar o 
paciente com DM nem para dar diagnóstico. É um 
exame que oscila com maior facilidade. Se o 
paciente comer regulado por uma semana, já altera 
os valores. A glicemia de jejum é importante, mas 
não o melhor nesses casos. 
 
 
Acredita-se que pacientes com DM2 não utiliza insulina, 
mas essa concepção está errada. 
Sinais das complicações agudas 
• Hipoglicemia: tonturas, tremores, confusão mental, 
sudorese, desmaio. 
• Cetoacidose: boca seca, hálito cetônico; náuseas, 
vômito, dor abdominal; hiperventilação (respiração 
de Kussmaul); hiperglicemia; pH sanguíneo abaixo 
de 7,3. 
O paciente gera ácido cetônico, porque começa a 
degradar ácidos graxos para obter energia – se não 
há insulina, ocorre hiperglicemia, porém a glicose 
não consegue entrar na célula. Com isso, o 
organismo começa a quebrar lipídeos. O produto 
dessa quebra, em grandes quantidades, é tóxico. Essa 
concentração de ácido graxo no organismo causa 
uma acidose metabólica. 
Os sinais permitem que o paciente procure 
atendimento e não avance para um quadro mais 
grave. 
• Síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica: 
polidipsia; taquicardia; desidratação; diurese 
osmótica, poliúria; sinais neurológicos variáveis 
(hemiparesia). 
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Enfermagem 
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Não acontece no tipo 1, só no tipo 2. Há produção de 
insulina muito baixa, causando hiperglicemia grave. 
Sua mortalidade é maior porque o os sinais não são 
tão fortes, não alertando ao paciente sobre a busca 
do atendimento. 
Complicações crônicas 
• Neuropatia periférica; 
• Retinopatia; 
• Nefropatia; 
• DAC (Doença arterial coronariana); 
• Doença arterial obstrutiva periférica – obstrução 
aterosclerótica das artérias de membros inferiores. 
Todas as complicações crônicas têm seus mecanismos 
específicos, mas sempre associadas à permanência de 
elevados níveis de concentração da glicose, a qual causa 
alterações no endotélio, nervos... alterando o 
funcionamento das células ao longo do tempo. 
Tratamento medicamentoso 
 
• Tipo 1: metformina 
• Tipo 2: inicia-se com a medicação de primeira linha: 
metformina. Caso não dê conta, associa-se a 
glibenclamida. E insulina. 
• Mecanismo de ação: 
- Metformina: atua aumentando a captação da glicose. 
Diminui à resistência à insulina nas células. Provoca que 
a musculatura esquelética utilize mais glicose, reduzindo 
a produção de glicose pelo fígado. Não atua diretamente 
no pâncreas, apenas potencializa o uso da insulina. 
- Glibenclamida: estimula o pâncreas a produzir mais 
insulina. Estimula as células b-pancreáticas. Há maior 
chance de desenvolver hipoglicemia. 
Insulinas 
 
• A regular é a de ação rápida. Começa a fazer efeito a 
partir dos 30 min a 60 min. Seu pico de ação é 
sustentado por 2 a 3h. 
• Há outros tipos de insulinas de ação mais rápida, que 
podem ter o pico depois de 15 min. 
• A NPH demora mais para agir, de 2 a 4h, mas 
sustenta por mais tempo. 
• As prescrições variam muito de acordo com o 
paciente. 
• Seu aspecto é diferente e serve para diferenciar. 
• Existem prescrições para misturar unidades das 
insulinas, e o paciente pode aspirar e aplicar em 1 
dose as 2. Deve ser aspirada primeiro a regular e 
depois a NPH – a regular é utilizada em casos SOS 
também, para emergências. Caso aspirar NPH e 
depois regular, há o risco de misturar gotas da longa 
na rápida, podendo alterar o tempo de ação da 
insulina que deveria agir rápido em um momento 
urgente. 
Orientações importantes 
Armazenamento: 
• Insulinas lacradas devem ser refrigeradas entre 2 a 8 
graus; 
• Depois de aberto, o frasco pode ser mantido em 
temperatura ambiente para minimizar a dor no local 
da injeção – entre 15 e 30 graus ou refrigerada de 2 a 
8 graus; 
• Não congelar a insulina; 
• Anotar a data de abertura no frasco, já que a insulina 
perde sua potência após um mês do início do uso, 
ainda mais quando mantida fora da refrigeração. 
• Descartar o frasco em caso de anormalidades, 
observar bem o aspecto da insulina antes de aplicar. 
 
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Enfermagem 
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Seringas e agulhas: 
• As seringas com agulhas acopladas podem ser 
reutilizadas pela mesma pessoa, desde que o material 
não esteja contaminado. 
• O número de reutilizações é variável dependendo do 
fabricante. Assim que começar a causar desconforto 
durante a aplicação, deve ser trocada a agulha. 
Recomenda-se até 8 aplicações. 
• A seringa e agulha em uso podem permanecer a 
temperatura ambiente. 
• A seringa deve ser recapada pela pessoa após o uso. 
• Não deve se higienizar a agulha com álcool. 
• A seringa com agulha deve ser descartada em 
recipiente próprio para material perfurocortante, 
fornecido pela UBS ou em recipiente rígido 
resistente. Não se recomenda descartar em PET. 
Quando cheio, o recipiente deve ser entregue na 
UBS para descarte adequado. 
Preparação e aplicação: 
• Higienizar as mãos antes de preparar a insulina. 
• O fraco deve ser rolado nas mãos para misturar a 
insulina antes de aplicar. 
• Aspirar primeiro a insulina de ação curta e depois a 
intermediária, em casos de combinação. 
• Não é necessário limpar o local da aplicação com 
álcool. 
• Pinçar o local levemente entre dois dedos e 
introduzir a agulha completamente a 90 graus. 
• Em crianças ou indivíduos muito magros, aplicar 
dessa forma pode se tornar uma aplicação 
intramuscular. Logo, pode ser utilizada agulha mais 
curta ou no ângulo de 45 graus, para evitar uma 
absorção mais rápida da insulina. 
• Não é necessário puxar o êmbolo para verificar 
presença de sangue.Explica técnica de aspirar ar para colocar a medição. 
 
O rodízio evita trauma do tecido adiposo. 
Prevenção primária 
• É o papel do enfermeiro realizar a consulta de 
enfermagem para pessoas com maior risco de 
desenvolver DM2, abordando fatores de risco, 
estratificação do risco cardiovascular e orientação 
sobre mudanças no estilo de vida. 
Prevenção secundária 
• Tratamento de HAS e dislipidemia; 
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• Prevenção de úlceras nos pés, reduzindo amputações 
e hospitalizações. 
• Rastreamento da insuficiência renal e diagnóstico 
precoce da retinopatia. 
• Redução do tabagismo e consumo de álcool. 
• Orientar sobre o uso e armazenamento da insulina. 
• Orientar sobre o uso de biguanidas e sulgonuluréias. 
Prevenção terciária 
• Reintegração do indivíduo à sua vida normal. 
• Cuidados com o pé diabético e amputações. 
• Hemodiálise. 
• Reabilitação pós AVC. 
• O paciente que teve diagnóstico, agravo e deve 
passar pela reabilitação. Impedir que o agravo leve a 
óbito. 
Pé diabético 
• Uma neuropatia agravo da DM. 
• A maior parte das amputações não traumáticas no 
país é por conta de pé diabético. 
• Deformidades específicas na ponta do pé, com 
curvatura nos dedos, o paciente apresenta 
sensibilidade diminuída na planta do pé, curvaturas 
ósseas incomuns aumentam a pressão em pontos 
específicos do pé abrindo lesões. Dedos em garra: 
 
A perda de sensibilidade, associada a deformidade 
anatômica e prejuízos na circulação (DAOP) aumentam 
as probabilidades de desenvolver essas lesões. 
• É essencial que na consulta de enfermagem ao 
diabético seja realizado o exame dos pés: 
- Avaliar a pele (presença de onicomicose, micose 
interdigital, hiperceratose, rachaduras). 
- Avaliação musculoesquelética (deformidades). 
- Avaliação vascular (palpar os pulsos pedioso e tibial 
posterior, avaliar a perfusão capilar periférica). 
- Avaliação neurológica (perda de sensibilidade 
protetora). 
 
 
• O teste de sensibilidade dos pés é feito com um 
monofilamento do kit. Deve-se explicar ao paciente, 
mas ele não pode olhar a realização do teste. 
• O toque é o suficiente para gerar a parábola e 
alcançar 10 gramas. 
• Deve-se perguntar onde a pressão está sendo 
exercida. 
• Com a ausência da sensação ou sensação fraca 
conclui-se a perda da sensibilidade. É necessário 
encaminhar para a terapia ocupacional e fazer uso de 
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Enfermagem 
Angie Martinez 
plantilhas, para evitar a contínua pressão que possa 
desenvolver lesões. 
 
• Orientações de enfermagem para ter cuidado com os 
pés. Estar atento a machucados que não possam ser 
sentidos antes de infeccionar. 
 
• O corte adequado evita unha encravada e inflamação 
que pode infeccionar. 
• Deve ser feito o possível para evitar que o agravo 
chegue a ponto de amputação. A prevenção é 
essencial. 
Vantagens do cuidar do paciente diabético na atenção 
básica: 
• Criação do vínculo; 
• Visita domiciliar; 
• Identificação do grau de vulnerabilidade; 
• Facilidade de realização de busca ativa; 
• Possibilidade de instituir práticas de cuidado mais 
efetivas; 
• Adequação das orientações preconizadas; 
• A proximidade ao cliente auxilia na prevenção. 
• Autonomia do paciente – é dele que depende o 
sucesso do tratamento; 
• Trabalho em equipe interdisciplinas – perder peso 
com dietas, atividade física; 
• Percepção de resultados mais consistentes.

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