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Patologias pré-neoplásicas e câncer de endométrio

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Patologias pré-neoplásicas e câncer de endométrio
Pólipos endometriais - projeções epiteliais geradas por estímulo estrogênico focal. Lesão benigna, não é câncer, mas pode causar sangramento. Diagnóstico sugerido por ultrassom (projeção ovoide, “lingueta”) e confirmado por histologia, histeroscopia cirúrgica. Devem ser retirados mesmo em assintomáticas pois 2 a 5% de risco de malignização. 
Hiperplasias endometriais - transformação proliferativa. Causada por estímulo estrogênico desprovido do antagonismo da progesterona, endométrio prolifera descontroladamente. Maior ocorrência em pacientes anovulatórias e obesas. Histologicamente dividida em simples: estímulo estrogênico contínuo com endométrio espesso ao máximo, pode haver sangramento por necrose do tecido mais alto, risco desprezível de malignização;
· complexa: proliferação com complexidade histológica ?, risco desprezível de malignização;
· com atipias/atípicas: consideradas precursoras do câncer de endométrio.
Diagnóstico por histeroscopia. Tratamento sem atipias, progesterona oral, injetável, no DIU. Com atipias, pan-histerectomia, útero + anexos. Em casos muito selecionados em jovens que desejarem gestar usar a progesterona enquanto aguarda fim da gestação. Arriscado.
Câncer de endométrio - maioria das pacientes pós menopausa, média 62 anos. Maior fator de risco obesidade. Menarca precoce e menopausa tardia, nuliparidade, TH exclusiva de estrogênio em não histerectomizadas, anovulação crônica, DM, HAS, uso de tamoxifeno (bloqueador do estrogênio na mama, agonista no endométrio). Fatores protetores ACO, tabagismo pasme (diminui produção estrogênica pelos ovários), gestações.
Apresentação clínica sangramento pós menopausa, hematometra (sangue com drenagem vaginal impossibilitada. Nesse caso por atrofia do cérvix pela falta de estrogênio.) chance de evolução para piometra. Aumento da espessura endometrial ao USG, (apesar que USG não é recomendado de rotina), sangramento é sintoma mais precoce que USG alterado. 
Diagnóstico histeroscopia com biópsia. Sangramento pós menopausa causa mais comum é atrofia, mas precisam ser submetidas a histeroscopia para descartar ca. Imagem característica de câncer lesão irregular com vasos atípicos. USG não diagnostica nem descarta. Curetagem é opção inferior à histeroscopia mas pode ser feita em caso de indisponibilidade.
Tipos histológicos, mais comum adenocarcinoma 80%, carcinoma de células claras e seroso-papilífero são mais raros e mais agressivos.
†Para todos os estádios, exceto o IVB, o grau (G) indica a porcentagem do tumor com um padrão de crescimento sólido não escamoso ou não morular: G1 ≤ 5%, G2 6–50%. G3: > 50%. A atipia nuclear excessiva para o grau eleva o grau de um tumor G1 ou G2 em 1. Em adenocarcinomas serosos, de células claras e de células escamosas, a graduação nuclear vem antes. Adenocarcinomas com diferenciação escamosa são graduados de acordo com o grau nuclear do componente glandular.
Tratamento é a pan-histerectomia e a depender do estadiamento também linfadenectomia pélvica. Alguns casos de invasão linfonodal, carcinoma de células claras (quimiossensível) e seroso-papilífero radioterapia adjuvante. Obs outras fontes dizem que mulheres jovens com adenocarcinoma endometrioide estadiamento IA e IB podem manter os ovários.
Não existe rastreamento.

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