A_consolidao_da_sociologia_no_Brasil

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A consolidação da sociologia no Brasil
A criação da Escola Livre de Sociologia e Política de
São Paulo, em 1933, e da Seção de Sociologia e
Ciência Política da Faculdade de Filosofia da
Universidade de São Paulo, em 1934.
Efetivação de espaços de reflexão, elaboração teórico-
prática e formação de profissionais indispensáveis para a
produção sociológica brasileira.
processo de industrialização e urbanização.
criação de centros especializados na produção do
conhecimento
As principais linhas de estudo estabelecidas a partir
da influência da “Escola de Chicago” foram as
voltadas para as relações raciais, para os estudos
de comunidade e para os estudos urbanos.
A Seção de Ciências Sociais e Políticas da
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da
USP optou por atrair intelectuais vindos da França.
Utilizar o que havia de melhor nos países
desenvolvidos para constituir,
no Brasil, um centro especializado na produção de
conhecimentos
Para conduzir o Brasil rumo a uma Nação desenvolvida.
Roger Bastide se destacou pelo estudo da
contribuição africana na formação
da sociedade brasileira, tendo como foco central a
questão das manifestações artísticas.
Fernand Braudel foi o responsável pela introdução,
entre os pensadores brasileiros, da
compreensão de história da “Escola dos Annales”.
A história das diferentes sociedades deve ser vista a partir
do seu caráter global,entendida como o núcleo agregador
dos vários âmbitos possíveis, tais como o econômico, o
social, o político, o imaginário, o cultural.
terreno fértil para a consoli-
dação da Sociologia.
O desenvolvimento da Sociologia como área
específica de estudo no espaço universitário está
ligado às condições políticas e sociais que se
sucederam à Revolução de 1930 e à curiosidade
acentuada de conhecer a realidade brasileira A possibilidade de transformar temas emergentesna sociedade em objeto de pesquisa
e produção teóricaestilo de reflexão que questiona a realidade
social e o pensamento
A obra de Azevedo procurava definir a Sociologia
como uma área científica, com objeto e métodos
próprios e o sociólogo como um cientista portador
de um conhecimento especializado capaz de
conhecer as leis sociais
conhecimentos da Sociologia a serviço da compreensão e do
enfrentamento dos problemas da educação brasileira.
Para Anísio Teixeira, a sociedade brasileira foi
edificada, em sua estrutura organizativa e
ideológica, a partir da dualidade entre povo e elite,
entre governantes e homens comuns.
o trabalho intelectual de Alberto Guerreiro Ramos foi uma
tentativa de juntar um pensamento que fosse ao mesmo
tempo acadêmico, erudito e uma arma de ação política e de
poder.
Costa Pinto faz dura crítica aos estudos históricos e
antropológicos realizados no Brasil até então, aos
quais chama de “culturalistas”, por estarem
atrelados a uma visão do negro vinculada ao quadro
tradicional das relações raciais de base agrária e
herdeira do mundo escravocrata.
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