Buscar

ATIVIDADE INDIVIDUAL CORPORATE FINANCE FGV

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
 
ATIVIDADE INDIVIDUAL 
 
Matriz de atividade individual 
Disciplina: Corporate Finance Módulo: 
Aluno: Diego Colman de Souza Turma: ONL020MZ-POGFIRR09T1 
Tarefa: Atividade Individual 
Custo de capital próprio e custo médio ponderado de capital 
1.a) O Custo de capital próprio é calculado por: KE= RF + β (RM-RF) 
O β foi estimado pelo risco sistemático do setor de roupas femininas, adequado às características do negócio, 
seja 20% superior ao da carteira de mercado, logo temos: β = 1,2 
RF = 3,40% 
RM = 11,40% 
Temos então: KE = 3,40+1,20 x (11,40 – 3,40) = 13% 
Prêmio risco de mercado (RM – RF) = 8% 
 
 
1.b) O Custo Médio Ponderado de Capital-CMPC mede o custo dos capitais de terceiros e capitais próprios 
de uma empresa ou projeto, o CMPC pode ser calculado pela fórmula: CMPC = (%PL x Ke) + (%P x i x (1 
– IR). 
Acionistas: %PL x Ke = 47,50%*13,00% 6,175% 
Terceiros: %P x i x (1-IR) = 52,50% x 10% x (1-34%) = 3,47% 
CMPC = (%PL x Ke) + (%P x i x (1 – IR) 
CMPC = 6,175% + 3,47% = 9,64% 
 
 
 
Taxa Livre de Risco (Rf): 3,40%
Taxa de Retorno da Carteira de Mercado (Rm): 11,40%
Prêmio pelo Risco de Mercado (Rm - Rf): 8,00%
Beta do Setor Calculado (ꞵ ): 1,2
Taxa mínima de atratividade - (TMA): 13,000% ← (1.a.)
Proporção do Capital Próprio: 47,5%
Proporção do Capital de Terceiros: 52,5%
Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC): 9,6400% ← (1.b.)
 
 
 
2 
 
Projeção dos resultados e dos fluxos de caixa livres da empresa e do acionista 
Cenário 1 
 
No fluxo de caixa acima temos a possibilidade de verificação e análise dos valores do projeto, nele estão 
estruturados todos os valores a serem desembolsados durante a vida útil do projeto. No caso acima, 
denominado “cenário 1” podemos observar os resultados com prazo médio de 90 dias concedidos aos 
clientes e com vendas parceladas em 5 vezes sem juros. 
Cenário 2 
 
Os fluxos de caixa livre acima representam a possibilidade de 100% das vendas ocorrerem em três vezes 
sem juros e com redução de 20% no faturamento devido à diminuição de prazo médio concedido aos 
clientes. 
 
 
 
DESCRIÇÃO Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10
+ Receitas brutas previstas 2.160.000 2.224.800 2.291.544 2.360.290 2.431.099 2.479.721 2.504.518 2.529.563 2.554.859 2.580.408
- Dedução sobre vendas 12,0% -259.200 -266.976 -274.985 -283.235 -291.732 -297.567 -300.542 -303.548 -306.583 -309.649 
= Receita operacional líquida 1.900.800 1.957.824 2.016.559 2.077.055 2.139.367 2.182.154 2.203.976 2.226.016 2.248.276 2.270.759
- Custos de vendas (CMV ou CPV) 45,0% -972.000 -1.001.160 -1.031.195 -1.062.131 -1.093.995 -1.115.874 -1.127.033 -1.138.304 -1.149.687 -1.161.183 
= Lucro operacional bruto 928.800 956.664 985.364 1.014.925 1.045.373 1.066.280 1.076.943 1.087.712 1.098.589 1.109.575
- Despesas operacionais -444.000 -444.000 -480.000 -480.000 -480.000 -480.000 -480.000 -480.000 -480.000 -480.000 
= Lucro Operacional Líquido (Ebitda) 484.800 512.664 505.364 534.925 565.373 586.280 596.943 607.712 618.589 629.575
- Depreciação e amortização -150.000 -150.000 -150.000 -150.000 -150.000 0 0 0 0 0
= Lajir (Lucro Antes dos Juros e IR) (Ebt) 334.800 362.664 355.364 384.925 415.373 586.280 596.943 607.712 618.589 629.575
Despesas financeiras -52.500 -45.000 -37.500 -30.000 -22.500 -15.000 -7.500 
= Lair (Lucro antes do IR) 334.800 362.664 355.364 384.925 415.373 586.280 596.943 607.712 618.589 629.575
- Imposto de Renda 34,0% -113.832 -123.306 -120.824 -130.874 -141.227 -199.335 -202.961 -206.622 -210.320 -214.056 
= Lucro operacional após IR (Nopat) 220.968 239.358 234.540 254.050 274.146 386.945 393.982 401.090 408.269 415.520
+ Depreciação e amortização 150.000 150.000 150.000 150.000 150.000 0 0 0 0 0
- (∆) Investimentos -750.000 
(∆) Necessidade de Capital de Giro -250.000 -249.500 -14.985 -15.435 -15.898 -16.375 -11.244 -5.734 -5.792 -5.850 590.811
(∆) Contas a Receber -540.000 -16.200 -16.686 -17.187 -17.702 -12.155 -6.199 -6.261 -6.324 638.715
(∆) Estoques -250.000 128.500 -3.645 -3.754 -3.867 -3.983 -2.735 -1.395 -1.409 -1.423 143.711
(∆) Fornecedores 162.000 4.860 5.006 5.156 5.311 3.647 1.860 1.878 1.897 -191.614 
= Fluxo de Caixa Livre da Empresa - FCLE -1.000.000 121.468 374.373 369.106 388.153 407.771 375.701 388.248 395.298 402.419 1.006.331
+ Empréstimos 525.000
- Amortizações de dívidas -75.000 -75.000 -75.000 -75.000 -75.000 -75.000 -75.000 0 0 0
- Despesas financeiras 10,00% -52.500 -45.000 -37.500 -30.000 -22.500 -15.000 -7.500 0 0 0
+ IR sobre juros (benefício fiscal) 34,0% 17.850 15.300 12.750 10.200 7.650 5.100 2.550 0 0 0
= Fluxo de Caixa Livre do Acionista - FCLA -475.000 11.818 269.673 269.356 293.353 317.921 290.801 308.298 395.298 402.419 1.006.331
DESCRIÇÃO Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10
+ Receitas brutas previstas 1.728.000 1.779.840 1.833.235 1.888.232 1.944.879 1.983.777 2.003.615 2.023.651 2.043.887 2.064.326
- Dedução sobre vendas 12,0% -207.360 -213.581 -219.988 -226.588 -233.386 -238.053 -240.434 -242.838 -245.266 -247.719 
= Receita operacional líquida 1.520.640 1.566.259 1.613.247 1.661.644 1.711.494 1.745.724 1.763.181 1.780.813 1.798.621 1.816.607
- Custos de vendas (CMV ou CPV) 45,0% -777.600 -800.928 -824.956 -849.705 -875.196 -892.700 -901.627 -910.643 -919.749 -928.947 
= Lucro operacional bruto 743.040 765.331 788.291 811.940 836.298 853.024 861.554 870.170 878.872 887.660
- Despesas operacionais -444.000 -444.000 -480.000 -480.000 -480.000 -480.000 -480.000 -480.000 -480.000 -480.000 
= Lucro Operacional Líquido (Ebitda) 299.040 321.331 308.291 331.940 356.298 373.024 381.554 390.170 398.872 407.660
- Depreciação e amortização -150.000 -150.000 -150.000 -150.000 -150.000 0 0 0 0 0
= Lajir (Lucro Antes dos Juros e IR) (Ebt) 149.040 171.331 158.291 181.940 206.298 373.024 381.554 390.170 398.872 407.660
Despesas financeiras -52.500 -45.000 -37.500 -30.000 -22.500 -15.000 -7.500 
= Lair (Lucro antes do IR) 149.040 171.331 158.291 181.940 206.298 373.024 381.554 390.170 398.872 407.660
- Imposto de Renda 34,0% -50.674 -58.253 -53.819 -61.860 -70.141 -126.828 -129.728 -132.658 -135.616 -138.604 
= Lucro operacional após IR (Nopat) 98.366 113.079 104.472 120.080 136.157 246.196 251.826 257.512 263.255 269.056
+ Depreciação e amortização 150.000 150.000 150.000 150.000 150.000 0 0 0 0 0
- (∆) Investimentos -750.000 
(∆) Necessidade de Capital de Giro -250.000 -5.600 -7.668 -7.898 -8.135 -8.379 -5.754 -2.934 -2.964 -2.993 302.325
(∆) Contas a Receber -288.000 -8.640 -8.899 -9.166 -9.441 -6.483 -3.306 -3.339 -3.373 340.648
(∆) Estoques -250.000 152.800 -2.916 -3.003 -3.094 -3.186 -2.188 -1.116 -1.127 -1.138 114.969
(∆) Fornecedores 129.600 3.888 4.005 4.125 4.249 2.917 1.488 1.503 1.518 -153.292 
= Fluxo de Caixa Livre da Empresa - FCLE -1.000.000 242.766 255.411 246.574 261.945 277.778 240.442 248.891 254.548 260.262 571.381
+ Empréstimos 525.000
- Amortizações de dívidas -75.000 -75.000 -75.000 -75.000 -75.000 -75.000 -75.000 0 0 0
- Despesas financeiras 10,00% -52.500 -45.000 -37.500 -30.000 -22.500 -15.000 -7.500 0 0 0
+ IR sobre juros (benefício fiscal) 34,0% 17.850 15.300 12.750 10.200 7.650 5.100 2.550 0 0 0
= Fluxo de Caixa Livre do Acionista - FCLA -475.000 133.116 150.711 146.824 167.145 187.928 155.542 168.941 254.548 260.262 571.381
 
 
 
 
 3
 
Análise de viabibilidade 
VPL 
O valor presente líquido, tem por objetivo trazer para o valor presente os fluxos de caixa futuros, ou 
seja, desconsideramos as taxas de custos de capital. 
 
VPL - Cenário 1 
 
 
VPL - Cenário 2 
 
 
Nos dois cenários podemos verificar que o VPL apresenta um retorno positivo diante do capital investido, 
analisando de forma isolada, o cenário 1 se torna mais favorável à empresa. 
 
TIR 
A taxa interna de retorno, mais conhecida como TIR, é a taxa média de retorno do investimento. Com 
ela podemos verificar a viabilidade do projeto. 
 
TIR - Cenário 1 
 
 
TIR - Cenário 2 
 
 
 
Podemos visualizar que em ambos cenários,tanto o fluxo dos acionistas, como o fluxo da empresa, a 
TIR supera a TMA-taxa mínima de atratividade de 13%, ou seja, os retornos dos investimentos superam 
a taxa mínima exigida pelo investidor. 
Analisando a TIR de forma isolada, o cenário 2 traria maior rentabilidade ao investidor. 
 
 
3.1.a) Valor Presente Líquido do FCLE 1.414.409,87
3.2.a) Valor Presente Líquido do FCLA 1.135.633,29
3.1.a) Valor Presente Líquido do FCLE 709.903,67
3.2.a) Valor Presente Líquido do FCLA 564.330,51
3.1.b) Taxa Interna de Retorno do FCLE 30,82%
3.2.b) Taxa Interna de Retorno do FCLA 43,46%
3.1.b) Taxa Interna de Retorno do FCLE 23,02%
3.2.b) Taxa Interna de Retorno do FCLA 33,09%
 
 
 
4 
 
Payback simples 
O payback simples é a análise em que buscamos levantar em quanto tempo o capital investido é 
retornado ao investidor. Neste caso, sem considerar o valor do dinheiro no tempo. 
 
Payback Simples - Cenário 1 
 
 
Payback Simples - Cenário 2 
 
 
 
Podemos verificar que no cenário 1 o retorno do capital investido acontece em menor tempo e atende 
ao prazo máximo estipulado pelos investidores de 48 meses. 
 
Payback descontado 
O payback descontado tem o objetivo de demonstrar ao investidor em qual momento (tempo) os fluxos 
de caixas acumulados são capazes de retornar ao investidor o capital investido. Considerando o valor 
do dinheiro no tempo e também a TMA-taxa mínima de atratividade exigida. 
 
Payback Descontado – Cenário 1 
 
 
 
Payback Descontado – Cenário 2 
 
 
 
Com exceção do payback descontado do FCLA (acionistas), os paybacks são maiores que o prazo máximo 
de retorno estipulado (48 meses), neste caso os projetos demonstram não terem capacidade de 
rentabilizar dentro do período estipulado pelos investidores com a taxa mínima de atratividade. 
 
3.1.c) Payback Simples do FCLE 40 meses
3.2.c) Payback Simples do FCLA 33 meses
3.1.c) Payback Simples do FCLE 48 meses
3.2.c) Payback Simples do FCLA 39 meses
3.1.d) Payback Descontado do FCLE 49 meses
3.2.d) Payback Descontado do FCLA 40 meses
3.1.d) Payback Descontado do FCLE 62 meses
3.2.d) Payback Descontado do FCLA 52 meses
 
 
 
 
 5
 
Conclusão da análise 
Analisando os cenários apresentados, podemos verificar que no cenário 1 os fluxos de caixas livres são 
maiores do que o cenário 2 a partir do segundo ano, isso se deu pelo fato do prazo do cenário 1 ser maior 
com relação ao segundo cenário. 
Em ambos os cenários, o VPL é superior ao custo de capital investido, isto demonstra que os projetos 
atendem a taxa mínima de atratividade de 13% exigida pelos investidores, isto quer dizer que além de 
retornar o capital investido, os projetos possuem capacidade de gerar ganho adicional aos investidores. 
Mais um indicador que demonstra esse ganho é a TIR-taxa interna de retorno, que em ambos cenários 
supera a TMA, porém o cenário 1 demonstrou melhores resultados se comparado ao segundo cenário. 
Com relação ao payback simples, podemos concluir que o cenário 1 demonstrou melhores resultados 
levando em consideração o prazo máximo estipulado pelos investidores de 48 meses. Já com relação ao 
payback descontado, ou seja, considerando o valor do dinheiro no tempo, os projetos não apresentaram 
bons resultados e prejudicaram a viabilidade dos mesmos. 
Diante dos indicadores apurados, concluímos que ambos cenários apresentaram bons resultados, e 
possuem capacidade de lucratividade e consequente sucesso no negócio, porém alguns dados conforme 
acima devem ser considerados na tomada de decisão. 
Como analista, recomendamos aos investidores que optem pelo cenário 1, partindo do pressuposto que 
este cenário demonstrou maior capacidade de gerar lucratividade e rentabilidade e também atendeu às 
exigências dos investidores além de gerar ganhos adicionais.

Outros materiais