Buscar

Hipertrofia Cardíaca APG 06 S3P1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Coração de Atleta 
· Adaptação fisiológica do corpo ao treinamento físico, ou seja, o musculo cardíaco sofre alterações estruturais e funcionais benignas à medida que é submetido a atividade ou esforço intenso. 
Anatomia do coração de atleta
· Hipertrofia do musculo cardíaco, com o aumento em volume das câmaras cardíacas ventriculares (VE), e o espessamento da parede ventricular, fazendo com que o coração aumente em tamanho e volume. 
Fisiologia 
· Frequência cardíaca menor que a média normal em repouso.
Como o coração bombeia uma quantidade de sangue maior para o corpo devido ao maior espessamento do ventrículo esquerdo, isso permite que ele bata mais devagar, resultando em uma pulsação mais lenta e forte. 
· Volume sistólico maior que o normal 
· Débito cardíaco (volume de sangue ejetado pelo VE para a aorta a cada minuto) mais elevado que o habitual. 
· Maior consumo de oxigênio que o normal 
· Pressão diastólica mais elevada 
· Pressão arterial menor, pois, há a diminuição da resistência vascular periférica, vasos menos contraídos.
Obs.: A hipertrofia do ventrículo esquerdo (HVE) pode levar a insuficiência cardíaca sistólica e diastólica. Isso ocorre devido às alterações na macro e microcirculação coronária e a fibrose intersticial, como também eventos isquêmicos. 
Hipertrofia concêntrica e excêntrica
· Hipertrofia concêntrica: Aumento das paredes do miocárdio, resultando na redução das câmaras cardíacas, e consequentemente na sobrecarga de pressão.
· Hipertrofia Excêntrica: Aumento das câmaras cardíacas, resultando em sobrecarga de volume. 
Eletrocardiograma
Normal:
Atleta:
· O padrão eletrocardiográfico nos atletas mimetiza várias alterações encontradas nas cardiopatias. Dentre as alterações mais comuns sugeridas pelo exame estão a bradicardia sinusal e o bloqueio atrioventricular. 
Condução do potencial elétrico
· As alterações anatômicas observadas, como a dilatação ventricular, demonstram a criação de uma remodelação mecânico-elétrica. 
· Os tecidos especializados em conduzir estímulos elétricos são o nó sinoatrial, o nó atrioventricular, feixe de His e fibras de Purkinje. 
Obs.: O nó SA está localizado na parede posterior do átrio direito, onde a veia cava chega ao coração. O nó AV está na porção inferior do septo interatrial. O feixe de His está no topo do septo interventricular, esse feixe se divide no interior da parede dos ventrículos denominando-se fibras de Purkinje, causando a contração simultânea dos ventrículos.
· A regulação da ritmicidade do coração ocorre no nó SA ou marca passo do coração. Esta ritmicidade ocorre porque as membranas das fibras do nó SA são muito permeáveis ao sódio, que passa para o interior das fibras, fazendo com que o potencial da membrana em repouso passe para o valor positivo até atingir seu limiar transformando em potencial de ação.
 
O impulso é propagado pelos átrios através da via internodal provocando sua contração. Centésimos de segundos depois, o impulso atinge o nó AV, que retarda o impulso para que os átrios forcem a passagem de sangue para os ventrículos. Após esse retardo, o impulso é propagado pelo sistema de Purkinje aos ventrículos contraindo-os.
Influência de fatores genéticos 
· A hipertrofia cardíaca pode ser influenciada por múltiplos fatores genéticos. Essa constatação pode ser observada em filhos normais de pais hipertensos, gêmeos e indivíduos de raças diferentes.

Outros materiais