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Sistema digestório parte 2 lâminas

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Sistema digestório parte 2 lâminas
segunda-feira, 3 de maio de 2021 10:03
 Página 1 de Histologia 
 Página 2 de Histologia 
Cárdia
A cárdia é uma banda circular estreita, com cerca de 1,5 a 3,0 cm de largura, na transição entre o 
esôfago e o estômago. 
Sua mucosa contém glândulas tubulares simples ou ramificadas, denominadas glândulas da cárdia. 
As porções terminais dessas glândulas são frequentemente enoveladas, com lúmen amplo. Muitas 
das células secretoras produzem muco e lisozima (uma enzima que destrói a parede de bactérias), 
mas algumas poucas células parietais produtoras de H+ e Cl– (que formarão HCl no lúmen) 
também podem ser encontradas.
Fundo e corpo
A mucosa nas regiões do fundo e do corpo está preenchida por glândulas tubulares, das quais três 
a sete abrem-se em cada fosseta gástrica. As glândulas contêm três regiões distintas: istmo, colo e 
base. 
A distribuição dos diferentes tipos celulares epiteliais nas glândulas gástricas não é uniforme. 
O istmo tem células mucosas em diferenciação que substituirão as células da fosseta e as 
superficiais, células-tronco e células parietais (oxínticas).
O colo contém células-tronco, mucosas do colo (diferentes das mucosas do istmo e da superfície) 
e parietais (oxínticas); 
a base das glândulas contém principalmente células parietais e zimogênicas (principais) . 
Células enteroendócrinas estão distribuídas pelo colo e pela base das glândulas.
Células mucosas do colo
Essas células são observadas agrupadas ou isoladamente entre as células parietais no colo das 
glândulas gástricas. 
Elas têm formato irregular, com os núcleos na base das células e os grânulos de secreção próximos 
da superfície apical.
O tipo de mucina secretada é diferente daquela proveniente das células epiteliais mucosas da 
superfície e tem inclusive propriedades antibióticas.
Células parietais (oxínticas) --> acido cloridrico
Células parietais são observadas principalmente no istmo e no colo das glândulas gástricas e são 
mais escassas na base.
São células arredondadas ou piramidais, com um núcleo esférico que ocupa posição central e 
citoplasma intensamente eosinofílico --> fica rosa. 
As características mais marcantes observáveis ao microscópio eletrônico em células que estão 
secretando ativamente são a abundância de mitocôndrias (eosinofílicas) e a invaginação circular 
profunda da membrana plasmática apical, formando um canalículo intracelular. 
Na célula em repouso, muitas estruturas tubulovesiculares podem ser observadas na região apical 
logo abaixo da membrana plasmática. 
Nesta fase a célula contém poucos microvilos.
Quando estimulada a produzir H+ e Cl–, as estruturas tubulovesiculares se fundem com a 
membrana celular para formar o canalículo e mais microvilos, provendo assim um aumento 
generoso na superfície da membrana celular.
A atividade secretora de células parietais é estimulada por vários mecanismos, como o estímulo 
parassimpático (terminações nervosas colinérgicas), histamina e um polipeptídio denominado 
gastrina. 
Gastrina e histamina são potentes estimulantes da produção de ácido clorídrico, sendo ambos 
secretados pela mucosa gástrica. A gastrina também apresenta um efeito trófico na mucosa 
gástrica, estimulando o seu crescimento.
Células zimogênicas (principais) --> pepsinogênio e lipase
Células zimogênicas predominam na região basal das glândulas gástricas e apresentam todas as 
características de células que sintetizam e exportam proteínas. 
Sua basofilia (cora em ROXO) deve-se ao retículo endoplasmático granuloso abundante. 
Os grânulos em seu citoplasma contêm uma proenzima, o pepsinogênio.
O pepsinogênio é rapidamente convertido na enzima proteolítica pepsina após ser secretado no 
ambiente ácido do estômago.
Há sete pepsinas diferentes no suco gástrico humano, e todas ativas em pH menor que 5. Em 
humanos, as células zimogênicas também produzem a enzima lipase.
Piloro (antro pilórico)
O piloro (do grego, porteiro) contém fossetas gástricas profundas, nas quais as glândulas pilóricas 
tubulosas simples ou ramificadas se abrem. Comparada à região da cárdia, a região pilórica 
apresenta fossetas mais longas e glândulas mais curtas. 
Essas glândulas secretam muco, assim como quantidades apreciáveis da enzima lisozima. A região 
pilórica contém muitas células G, intercaladas com células mucosas. Estímulo parassimpático, 
presença de aminoácidos e aminas no lúmen, bem como distensão da parede do estômago, 
estimulam diretamente a atividade das células G, que liberam gastrina, a qual, por sua vez, ativa a 
produção de ácido pelas células parietais
INTESTINO DELGADO 
Células absortivas 
São células colunares altas, cada uma com um núcleo oval em sua porção basal. 
No ápice de cada célula, a membrana plasmática se projeta para o lúmen (microvilosidade), 
criando a borda em escova, que pode ser observada ao microscópio de luz. 
Quando observada ao microscópio eletrônico, a borda em escova é vista como um conjunto de 
microvilosidades densamente agrupadas. 
Cada microvilosidade mede aproximadamente 1 μm em altura por 0,1 μm de diâmetro. A 
membrana celular envolve um eixo de microfilamentos de actina associados a fimbrina e vilina 
(proteínas do citoesqueleto). 
Estima-se que cada célula absortiva tenha em média três mil microvilosidades e que 1 mm2 de 
mucosa contenha cerca de 200 milhões dessas estruturas.
Pregas, vilosidades e microvilosidades aumentam muito a superfície de revestimento intestinal. 
Calcula-se que as pregas aumentem a superfície intestinal em cerca de 3 vezes, as vilosidades, em 
10 vezes e as microvilosidades, em cerca de 20 vezes. Em conjunto, esses processos são 
responsáveis por um aumento de aproximadamente 600 vezes na superfície intestinal, resultando 
em uma área aproximada de 200 m2.
Células caliciformes 
Estão distribuídas entre as células absortivas. 
 Página 3 de Histologia 
Pregas, vilosidades e microvilosidades aumentam muito a superfície de revestimento intestinal. 
Calcula-se que as pregas aumentem a superfície intestinal em cerca de 3 vezes, as vilosidades, em 
10 vezes e as microvilosidades, em cerca de 20 vezes. Em conjunto, esses processos são 
responsáveis por um aumento de aproximadamente 600 vezes na superfície intestinal, resultando 
em uma área aproximada de 200 m2.
Células caliciformes 
Estão distribuídas entre as células absortivas. 
Elas são menos abundantes no duodeno e aumentam em número em direção ao íleo. 
Essas células produzem glicoproteínas ácidas do tipo mucina que são hidratadas e formam 
ligações cruzadas entre si para originar o muco, cuja função principal é proteger e lubrificar o 
revestimento do intestino.
Células de Paneth, 
Localizadas na porção basal das criptas intestinais, são células exócrinas com grandes grânulos de 
secreção eosinofílicos em seu citoplasma apical. 
Esses grânulos contêm lisozima e defensina, enzimas que podem permeabilizar e digerir a parede 
de bactérias. 
Em virtude de sua atividade antibacteriana, a lisozima também exerce controle sobre a microbiota 
intestinal.
Células-tronco 
Estão localizadas no terço basal da cripta, entre as células de Paneth (ver Figura 15.37).
Células M (microfold) 
São células epiteliais especializadas que recobrem folículos linfoides das placas de Peyer, 
localizadas no íleo. 
Essas células são caracterizadas por numerosas invaginações basais que contêm muitos linfócitos 
e células apresentadoras de antígenos, como os macrófagos. 
Células M podem captar antígenos por endocitose e transportá-los para os macrófagos e células 
linfoides subjacentes, as quais migram então para outros compartimentos do sistema linfoide 
(nódulos), onde respostas imunológicas contra esses antígenos são iniciadas. 
Células M representam, portanto, um elo importante na defesa imunológica intestinal. 
A lâmina basal sob as células M é descontínua, facilitando o trânsito de células entre o tecido 
conjuntivo e as células M.
A extensa superfície mucosa do sistema digestório está exposta a muitos microrganismos 
potencialmenteinvasivos. Imunoglobulinas da classe IgA (discutida anteriormente), encontradas 
nas secreções, são sintetizadas por plasmócitos e formam a primeira linha de defesa.
Outro mecanismo protetor é formado pelas junções intercelulares oclusivas que fazem da 
camada de células epiteliais uma barreira para a penetração de microrganismos. 
Além disso, e, provavelmente, servindo como a principal barreira protetora, o sistema digestório 
também contém macrófagos e grande quantidade de linfócitos, localizados tanto na mucosa 
quanto na submucosa. 
Juntas, essas células formam o tecido linfoide associado ao sistema digestório (GALT, do inglês 
gastrointestinal-associated lymphoid tissue).
A submucosa do intestino delgado varia conforme a região considerada. No duodeno estão presentes as 
glândulas duodenais, ou glândulas de Brunner, que produzem muco alcalino que neutraliza o quimo 
ácido vindo do estômago
O intestino grosso caracteriza-se por não apresentar vilosidades, portanto em sua mucosa só são 
encontradas as glândulas intestinais. Nessas glândulas são encontradas as mesmas células das glândulas 
do intestino delgado, com exceção da célula de Paneth.
 Página 4 de Histologia 
No interior das vilosidades são encontrados os quilíferos centrais, que são vasos linfáticos que recebem 
os quilomícrons produzidos a partir de moléculas longas de gordura nos enterócitos.
INTESTINO GROSSO!!
 Página 5 de Histologia

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