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Depressão em pacientes geriátricos com doenças crônicas e o impacto na 
qualidade de vida 
Karina Sousa dos Santos¹; Lucas da Silva Venito¹; Manuela de Oliveira Marinho¹; 
Mila Schiavini Beiriz Santos¹; Larissa Alexsandra da Silva Neto Trajano² 
¹ Acadêmicos do curso de Medicina da Universidade de Vassouras 
² Docente do curso de graduação em Medicina da Universidade de Vassouras 
A depressão é o distúrbio psiquiátrico mais recorrente no Brasil, principalmente 
em idosos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, pessoas 
com idades entre 60 e 64 anos representam 11,1% do número de depressivos 
no país. É importante ressaltar que idosos possuintes de alguma doença crônica 
são mais propensos a desenvolver a depressão. O sofrimento causado pelo 
tratamento, a preocupação e o medo em relação ao prognóstico contribuem para 
o desenvolvimento da mesma. O objetivo deste estudo foi evidenciar através de 
uma revisão de literatura que o tratamento de um possível diagnóstico de 
depressão nesses pacientes traria benefícios no prognóstico da doença crônica 
enfrentada e a importância da atuação do médico. Foram utilizadas as bases de 
dados PubMed e SciElo, a partir dos descritores “depression”, “elderly” e “chronic 
disease”. Foram utilizados como critérios de inclusão artigos em português e 
inglês, do tipo revisão da literatura e revisão sistemática da literatura publicados 
entre 2018 e 2020. Os critérios de exclusão foram revisões de literatura ou 
relatos de caso e artigos com conteúdo fora do tema. Após a leitura dos artigos 
e do uso dos critérios mantiveram-se no total 55 artigos. A melhora da qualidade 
de vida e da evolução no tratamento de doenças crônicas em idosos foi 
associada ao diagnóstico e cuidado dos sintomas psicológicos e psiquiátricos 
apresentados. O médico deve atuar neste contexto como observador, 
analisando possíveis comportamentos clínicos e emocionais desses pacientes 
através das consultas. A consulta deve ser um espaço de análise da história 
clínica e identificação de déficit da qualidade de vida, do comportamento 
apresentado e da capacidade emocional do idoso. Em conclusão, a boa 
avaliação de um paciente geriátrico pode influenciar positivamente no seu caso 
crônico e o médico deve dedicar uma atenção maior a esses idosos, para que 
seja feito um acompanhamento de sua saúde mental assim como diagnóstico 
precoce de uma possível depressão com intuito de promover saúde física e 
mental. 
Palavras chaves: Idosos, depressão e doenças crônicas

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