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1 Bruna Prado Zabini ATITUDE É a relação das diversas partes do feto com outras partes, que pode ir se modificando durante o parto. É o que eu sinto quando toco. O normal é uma flexão moderada e por isso, quanto mais flexionado, mais difícil será o parto. o Flexão cabeça/tórax o Flexão coxas/abdômen o Flexão pernas/coxas o Pés descansam/pernas o Flexão braços/tronco o Flexão antebraços/braços Próximo ao nascimento bebê ovóide fetal. Há o polo cefálico (onde esta a cabeça) e polo pélvico (bumbum). Se ao fazer o toque, sentir uma mão, é chamado de PROCIDÊNCIA DE MEMBRO (tentar manobras intrauterina ou partir para cesárea pois não passará pelo estreito inferior. O polo cefálico pode estar fletido: • Primeiro grau = bregmática • Segundo grau = fronte • Terceiro grau = face 2 Bruna Prado Zabini CABEÇA FETAL É constituído por 2 ossos frontais, 2 parietais, 2 temporais, 1 occipital, 1 esfenoide e 1 etmoide. Suas suturas e fontanelas permitem a redução de seu volume durante o parto. ➔ Fontanelas ficam no encontro das suturas (bregmática e lambdóide). Quando conseguimos toca-las, sabemos exatamente como esta a cabeça em relação ao canal de parto. SITUAÇÃO É a relação entre os grandes eixos longitudinais fetal e uterino, aqui, queremos saber como é o eixo do bebê, que pode ser longitudinal, transversal/córmica ou obliqua. APRESENTAÇÃO É a região fetal que se localiza na área do estreito superior, será então, a parte fetal que se insinuará no canal de parto, e ela pode ser completa (o bebê esta com o bumbum para baixo e com os dois pés dobradinhos = pelvipodálica); pélvica incompleta de nádegas ou pélvica incompleta de pés ou joelhos ALTURA DA APRESENTAÇÃO: • Alta e móvel: não toma contato com o estreito superior • Ajustada: quando ocupa o estreito • Fixa: quando não se mobiliza • Insinuada: a maior circunferência transpôs o estreito superior 3 Bruna Prado Zabini POSIÇÃO: É a relação do dorso/costas fetal com o lado direito ou esquerdo materno, para diante ou para trás. O propósito da posição fetal é encontrar a melhor localização para se realizar a ausculta dos batimentos cardíacos fetais que, na maioria das vezes, será homolateral ao dorso fetal, com ressalva às apresentações cefálicas defletidas de terceiro grau, em que a ausculta é mais bem realizada na face anterior do tórax do feto VARIEDADES DA POSIÇÃO: o Ver localidades maternas: púbis, eminências íleo-pectíneas, diâmetro transverso máximo, sinostose sacro ilíaco e o sacro o Ver no feto: lambda, bregma, glabela (raiz do nariz), mento, sacro e ombro (acrômio) 4 Bruna Prado Zabini BIBLIOGRÁFIA: TEXEIRA A. et al – Tratado de Obstetrícia FEBRASGO, cap. 15 (Fisiologia do Nascimento), 4.88 (O feto como objeto fetal – estática fetal). Tratado de obstetrícia Febrasgo / editores Cesar Eduardo Fernandes, Marcos Felipe Silva de Sá ; coordenação Corintio Mariani Neto. - 1. ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2019. 5 Bruna Prado Zabini