Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Farmacologia – Felipe Hugo Victoria Durand 1 Glicocorticoides: Mineralocorticoides - Auxiliam no controle do volume de água e da concentração de eletrólitos, especialmente sódio e potássio; - Diminui a reabsorção de potássio, que, com H+, é perdido na urina; - O aumento da reabsorção de sódio também ocorre na mucosa gastrintestinal (GI) e nas glândulas salivares e sudoríparas. Aldosterona É um hormônio esteroide derivado do colesterol. As enzimas especificas para a síntese da aldosterona são expressas apenas na zona glomerulosa do córtex da suprarrenal. A secreção de aldosterona é estimulada por angiotensina II, concentração sanguínea de potássio e ACTH. Atua nos túbulos distais (permite a reabsorção do sódio, do bicarbonato e da água e aumenta a excreção de potássio e H+) e ductos coletores nos rins; Obs.: Numa queda da pressão arterial (PA), o rim produz a renina, no fígado tem- se a produção da Angiotensina I que se converte em Angiotensina II, que vai para a suprarrenal, promove a produção de aldosterona e essa aldosterona promove a retenção de sal acompanhada de aumento da retenção de água e, por conseguinte, de expansão do volume extracelular, logo, o aumento da PA. Fisiopatologia Hipoaldosteronismo (hipofunção da aldosterona) o Em sua maioria, diminuição da síntese da aldosterona; o Hiperplasia suprarrenal congênita; o Estados de produção diminuída de renina (Hipoaldosteronismo hiporreninêmico). > comum na insuficiência renal diabética. Obs.: a doença de Addison (Insuficiência Suprarrenal Primária) resulta em hipoaldosteronismo, em consequencia da destruição da zona glomerulosa. ▪ Em cada caso, pode haver perda de sal em consequência da deficiência de aldosterona, depleção de volume, hiperpotassemia e acidose. Hiperfunção da aldosterona o Hiperaldosteronismo primário: produção excessiva pelo córtex suprarrenal ▪ Hiperplasia suprarrenal na zona glomerulosa ▪ Adenoma produtor de aldosterona o O aumento na síntese de aldosterona leva a um equilíbrio positivo de sódio, com consequente expansão do volume extracelular, supressão da atividade da renina plasmática, perda de potássio (hipopotassemia), hipertensão. Além de ser uma causa de problemas cardiovasculares e de resistência a insulina. Farmacologia – Felipe Hugo Victoria Durand 2 Fármacos Agonistas dos receptores mineralocorticoides o Hipoadosteronismo, quando algum tumor impede essa produção de mineralocorticoides (aldosterona) o Não é possível administrar aldosterona, pois o fígado converte mais de 75% da aldosterona oral em metabolito inativo durante o metabolismo de primeira passagem – biotransformação; o Fludrocortisona ▪ Aldosterona externa; ▪ Sofre metabolismo hepático de primeira passagem mínimo e que apresenta alta razão entre potência mineralocorticoide e glicocorticoide; ▪ Limitação: por ele ser biotransformado no mecanismo de primeira passagem no fígado, ele é convertido a um metabólito que tem atividade glicocorticoide. Então ele apresenta uma alta potência mineralocorticoide e uma relativa potência com glicocorticoide; ▪ Para assegurar a administração de uma dose apropriada, é importante monitorar os níveis séricos de potássio e a pressão arterial. ▪ Obs.: proibida da lista de doping, pois da falsa impressão de músculos devido a retenção de líquidos. Antagonista dos receptores de mineralocorticoides o Ambos vão antagonizar, impedindo que a aldosterona se ligue aos receptores e dessa forma não tem o aumento da PA (sendo mais usados como anti-hipertensivo) o Espirolactoma ▪ Agente anti-hipertensivo da classe dos diuréticos poupadores de potássio ▪ Insuficiência cardíaca – reduzir edema o Esplerenona Obs.: Podem causar hiperpotassemia. Inibidores e antagonistas adrenocorticotroficos o As enzimas necessárias para a síntese dos hormônios suprarrenais são enzimas do Citocromo P450 (aquele conjunto de enzimas necessários para metabolização); o Não é possível alterar a produção de um hormônio suprarrenal específico. Classificação dos inibidores Fármacos que afetam a etapa inicial (amplos): o Mitotano (em desuso por conta da sua toxidade); o Aminoglutetimida ▪ Inibe a enzima de clivagem da cadeia lateral; ▪ Inibe a aromatase (necessária para a produção final dos hormônios andrógenos), que converte androgênios em estrogênios; o Utilizado para tratamento dos sintomas da Síndrome de Cushing (várias fisiopatologias subjacentes que resultam no aumento da síntese do cortisol); ▪ Usada para diminuir a quantidade de cortisol (diminui também a aldosterona e os hormônios andrógenos – câncer de mama); ▪ Efeitos adversos mais leves. o Cetoconazol; ▪ Inibe o citocromo P450 de fungos; ▪ Baixas doses inibem os hormônios androgênicos; ▪ Em altas doses atuam na inibição da síntese do cortisol; ▪ Em especial à 17,20 – líase > importante na síntese dos androgênios adrenais; Farmacologia – Felipe Hugo Victoria Durand 3 ▪ Utilizado na Doença de Cushing (adenomas hipofisários secretores de ACTH que resultam no aumento da produção de cortisol). Fármacos que afetam as etapas mais avançadas (seletivos): o Metirapona ▪ Inibe a 11B-hidroxilação; ▪ Inibe a síntese da corticosterona (aldosterona) e do cortisol; ▪ Utilizado para tumores suprarrenais inoperados e para avaliação da função suprarenal (consegue quantificar a produção dos metabolitos precursores da aldosterona e cortisol); ▪ Efeitos adversos que diminuem seu uso. o Trilostano Antagonistas o Mifepristona (potente antagonista dos receptores da progesterona – Síndrome do ACTH ectópico/indutor do trabalho de parto) Terapêuticas biológicas para o tratamento da inflamação Biofármacos • São medicamentos obtidos a partir de células modificadas geneticamente para a produção de anticorpos para patologias inflamatórias. • Injetáveis (sistema de infusão intravenosa) • De uso hospitalar • Farmacocinética ruim • Reações adversas variáveis • Uso: Esclerose múltipla, artrite reumatoide, artrite psoriásica • Produção de biofármacos – biorreatores – Samsung: ceul, coreia do sul • Medicamentos: ✓ Infliximabe remicade o Artrite reumatoide o Anticorpo monoclonal que se liga ao tnf-alfa ✓ Tocilizumabe actemra ✓ Naralizumabe tysabri o Esclerose múltipla e transplante
Compartilhar