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Saúde do Adulto

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Saúde do adulto 
Sistema respiratório 
- Asma brônquica 
É o estreitamento dos brônquios (canais que 
levam ar aos pulmões) que dificulta a passagem do 
ar provocando contrações ou broncoespasmos. 
 
SINTOMAS: tosse, dispneia, sibilância (à ausculta 
pulmonar). 
COMPLICAÇÕES: O estado de mal asmático, a 
insuficiência respiratória, a pneumonia e a 
atelectasia. 
TRATAMENTO: deve-se identificar o que causou a 
crise e promover uma intervenção imediata; alívio 
rápido (bombinha); anticolinergicos- atrovent 
(diminui o muco e potencializa o berotec) e ação 
longa por aerolim (mais potentes). 
- Bronquite 
É um processo inflamatório dos brônquios, caso 
crônica, causa um estado permanente de 
inflamação nos pulmões. Pode ser aguda ou 
crônica, a diferença consiste na duração e 
agravamento das crises, que são mais curtas (uma 
ou duas semanas) na bronquite aguda, enquanto, 
na crônica, não desaparecem, pioram pela manhã 
e se manifestam por três meses ou mais durante 
pelo menos dois anos consecutivos. 
SINTOMAS: dispneia, SIBILÂNCIA (“CHIADO” à 
ausculta pulmonar), febre e calafrios (menos 
frequente) 
TRATAMENTO: deve-se identificar o que causou a 
crise e promover intervenção imediata; 
tratamento medicamentoso por 
broncodilatadores, antibióticos, mucolíticos e 
anti-inflamatórios 
- Enfisema pulmonar 
É uma doença respiratória grave que geralmente 
se desenvolve nos pulmões de quem foi tabagista 
por muitos anos. Devido a uma troca de gases 
prejudicada há a destruição das paredes 
alveolares, distensão (dilatação) anormal dos 
espaços aéreos além dos bronquíolos terminais, 
aumentando o espaço morto, levando a um 
hipoxemia. 
SINTOMAS: tosse crônica, escarro, dispneia aos 
esforços, perda de peso (devido a dispneia 
interferir na alimentação), tórax em barril, 
contração dos músculos abdominais durante a 
inspiração, cifose (alteração da coluna) e 
baqueteamento digital. 
TRATAMENTO: oxigenoterapia, 
broncodilatadores e corticoides. 
- Pneumonia 
É uma inflamação aguda do parênquima pulmonar 
causada por um agente microbiano (bacteriana, 
viral ou fúngica). Ela é dividida em: 
Pneumonia adquirida na comunidade (PAC) 
Ocorre no ambiente comunitário ou nas primeiras 
48h após hospitalização, desde que não haja 
procedimento invasivo. 
Pneumonia adquirida no hospital (PAH) 
Início dos sintomas 48h após a admissão no 
hospital. 
Pneumonia no hospedeiro imunocomprometido 
Ocorre devido ao uso de corticoides, 
quimioterapia, depleção nutricional, AIDS, 
ventilação mecânica; 
Pneumonia por aspiração 
Em decorrência de substâncias endógenas ou 
exógenas nas vias áreas inferiores; 
- Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica DPOC 
É a obstrução da passagem do ar pelos pulmões 
provocada geralmente pela fumaça do cigarro ou 
de outros compostos nocivos. A doença se instala 
depois que há um quadro persistente de bronquite 
ou enfisema pulmonar. leva à diminuição da 
elasticidade dos pulmões e à destruição dos 
alvéolos pulmonares, causando sintomas como 
respiração rápida, tosse ou dificuldade para 
respirar. 
O quadro é perigoso porque, além do potencial 
para interromper a respiração de vez, diminui a 
circulação de oxigênio no sangue e dispara 
substâncias inflamatórias pelo corpo todo. 
PRINCIPAIS SINTOMAS: dispnéia; tosse; aumento 
do trabalho respiratório; perda de peso; pigarro; 
produção de secreção em excesso; fadiga; pode 
evoluir para infecções respiratórias e para 
insuficiência respiratória aguda ou crônica. 
TRATAMENTO: broncodilatadores ou anti-
inflamatórios, fisioterapia respiratória e 
oxigenoterapia. 
- Tuberculose 
A tuberculose pulmonar (TB) é uma doença infecciosa 
que afeta basicamente o parênquima pulmonar. 
Ela pode ser transmitida para outra parte do 
corpo: meninges, rins, ossos e linfonodos. Causada 
pelo Mycobacterium tuberculosis . 
TRANSMISSÃO: por gotículas. 
SINTOMAS: anorexia, fadiga, perda de peso, tosse, 
hemoptise (escarro com sangue), dispneia e febre. 
TRATAMETO: Tratamento Diretamente Observado 
(TDO), dura 6 meses e é disponibilizado 
gratuitamente pelo SUS. Utiliza-se rifampicina, 
isoniazida, pirazinamida e etambutol. 
Sistema cardiovascular 
- Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) 
Refere-se a um processo dinâmico no qual uma ou 
mais regiões do músculo cardíaco experimentam 
diminuição grave e prolongada no suprimento de 
oxigênio por fluxo sanguíneo coronário 
insuficiente. Subsequentemente, ocorre a necrose 
ou a morte do tecido cardíaco. Perfusão 
miocárdica insatisfatória por mais de 20 minutos = 
necrose irreversível. 
O início do infarto pode ser súbito ou gradual, e a 
evolução do acontecimento demora 
aproximadamente de 3 à 6 horas. 
SINTOMATOLOGIA: dor torácica intensa, 
localizada em região subesternal, com 
característica contínua e difusa, sugerindo 
sensação de esmagamento e/ou torção; dispnéia, 
palidez facial, sudorese fria e pegajosa; náuseas e 
vômitos; hipertensão ou hipotensão arterial; 
bradicardia ou taquicardia; ansiedade intensa; 
desorientação; confusão; agitação; tonteiras e 
fraqueza acentuada. 
TRATAMENTO: Angioplastia coronária, 
revascularização do miocárdio e tratamento 
medicamentoso (trombolíticos) 
- Hipertensão Arterial Sistémica (HAS) 
A pressão arterial é a força que o sangue exerce 
nas paredes das artérias para conseguir circular 
pelo corpo, e é medida em milímetros (mm) de 
mercúrio (Hg) a partir dos movimentos do 
coração. 
A hipertensão arterial sistêmica pode ser 
entendida como a apresentação de níveis de 
pressão arterial sistólica acima de 140 mmHg e de 
pressão diastólica acima de 90 mmHg em adultos. 
Trata-se de uma doença considerada a grande 
responsável pelo surgimento da insuficiência 
cardíaca, infarto agudo do miocárdio e 
insuficiência renal. A pessoa que sofre hipertensão 
geralmente não apresenta sintomas. 
TRATAMENTO: não existe cura, é regulado com 
anti-hipertensivo. 
- Angina pectoris 
Trata-se de uma síndrome clínica que é 
caracterizada por crises álgicas e sensação de 
pressão precordial devido à precária irrigação 
sanguínea proveniente das artérias coronárias, 
que resulta em suprimento inadequado de 
oxigênio para o miocárdio 
É causada pela presença de cardiopatia 
aterosclerótica e quase sempre está diretamente 
relacionada à obstrução de uma coronária 
principal. 
→ A aterosclerose é a formação de placas de 
gordura nas artérias, que dificultam a 
passagem do sangue. Essas placas são 
conhecidas como ateromas. 
Ela pode ser classificada como angina estável 
(geralmente ocorre em situações de esforço e 
a dor desaparece com o repouso) e angina instável 
(surge de repente e não cessa com o repouso, 
podendo ser um sinal de infarto do miocárdio). 
TRATAMENTO: Medicamentoso com 
vasodilatadores e betabloqueadores que 
aumentam a oferta de irrigação sanguínea no 
miocárdio, ou procedimento cirúrgico (as 
chamadas “pontes de safena ou mamária”) ou por 
cateter (angioplastias e stents) mais 
frequentemente 
- Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) 
É caracterizada pela incapacidade funcional do 
coração de bombear o sangue em quantidade 
suficiente para atender às necessidades de 
oxigênio e nutrientes dos tecidos. Como resultado, 
sangue pode se acumular nos membros inferiores, 
pulmões e em outros tecidos por todo o corpo. 
Pode ser a esquerda (mais frequente) ou a direita. 
O conceito de débito cardíaco pode ser entendido 
pela equação: débito cardíaco = frequência 
cardíaca x volume ejetado. 
SINTOMAS: ICC direita: dispneia ao esforço, tosse 
e ortopnéia. ICC esquerda: edema de membros 
inferiores, desconforto abdominal devido a 
congestão no fígado, distensão abdominal 
secundária à ascite e anorexia e edema agudo de 
pulmão. 
 
• O edema agudo do pulmão (EAP) representa 
uma síndrome clínica resultante da 
transudação de líquido dos capilares 
pulmonares, inicialmente para o tecido 
intersticial do pulmão e, posteriormente, para 
os espaços alveolares. Exige tratamento 
imediato. Sintomas:tosse espumosa ou 
sanguinolenta; dispneia; estertor bolhoso; 
taquicardia; presença de B3; agitação; 
ansiedade; ortopnéia; dispnéia paroxística 
noturna; edema de membros inferiores. 
TRATAMENTO: exige repouso e monitorização, 
medicamentoso com inibidores da ECA 
 
 
- Acidente Vascular Encefálico (AVE) 
Acontece quando vasos que levam sangue ao 
cérebro entopem ou se rompem, provocando a 
paralisia da área cerebral que ficou sem circulação 
sanguínea. Pode ser isquêmico (decorrente da 
obstrução de uma artéria por um trombo ou 
êmbolo) ou hemorrágico (ruptura de um vaso 
cerebral, causando hemorragia). 
 
SINTOMATOLOGIA ISQUEMICO: cefaléia; 
hemiparesia (paralisação de uma parte do corpo); 
parestesia (adormecimento de uma região); 
disfasia (prejuízo na emissão de sons vocais); 
vertigens; diplopia (visão dupla) e zumbidos 
(perturbação na audição). 
 
SINTOMATOLOGIA HEMORRÁGICO: alterações 
motoras; perda da comunicação; perda visual; 
abaixamento de nível de consciência; ataxia 
(perda da coordenação dos movimentos); 
alterações vesicais; e prejuízos da atividade 
mental e efeitos psicológicos. 
 
TRATAMENTO: Na fase aguda, o cliente deve 
ser colocado em repouso, sentindo-se 
confortável. As condições vitais devem ser 
mantidas. A medicação visa combater o edema 
cerebral, prevenir infecções, evitar o 
aparecimento de escaras, manter boa hidratação 
e funções fisiológicas. 
 
Sistema endócrino 
- Diabetes Mellitus 
Diabetes tipo 1 insulinodependente: 
Abrange a maioria dos casos, envolvendo crianças 
e jovens. Os clientes são magros, a evolução é 
rápida. A secreção de insulina é nula, ou mínima e 
por isso são dependentes dela. Geralmente é 
hereditário. 
Diabetes tipo 2 não insulinodependente 
Ocorre geralmente após os 40 anos de idade, 
embora jovens também possam apresentar. Os 
clientes são obesos, e a função da célula beta 
está diminuída, mas existe certa capacidade de 
secreção de insulina. Associada a hábitos de vida 
não saudáveis. 
Diabetes gestacional 
Intolerância aos carboidratos que ocorre durante 
a gravidez e desaparece depois do parto. 
 
SINTOMAS: poliúria, polidipsia e polifagia. 
TRATAMENTO: hipoglicemiantes orais ou 
insulinoterapia. 
- Hipotireodismo 
A causa mais comum é a Doença de Hashimoto, 
em que o sistema imunológico ataca a glândula 
tireoide (90% dos casos); pode ser causado devido 
ao tratamento do hipertireoidismo, radioterapia 
para o câncer de cabeça e pescoço, atrofia 
principalmente em idosos, presença de cistos, 
doenças de graves em que a glândula precisa ser 
retirada. 
SINTOMAS: Astenia; letargia; sonolência; 
diminuição da memória; disartria; intolerância ao 
frio; pele seca descamativa, grossa; voz arrastada; 
depressão; edema facial; anemia; bradicardia; dor 
precordial; bulhas hipofonéticas; IC com edema; 
constipação intestinal; dispneia; derrame pleural; 
comprometimento renal; coma mixedematoso 
(paciente hipotérmico e inconsciente). 
TRATAMENTO: Administração diária de 
Levotiroxina (T4). 
- Hipertireodismo 
Resulta em um aumento dos níveis de hormônio 
tireoides, causado por uma estimulação anormal 
das glândulas, em que os anticorpos se ligam aos 
receptores do TSH induzindo a secreção continua 
dos hormônios. A doença de graves é o principal 
motivo, câncer hereditário ou ainda, após um 
choque emocional, estresse ou infecção. 
SINTOMAS: Aumento do tamanho da tireóide; 
nervosismo; ansiedade exagerada (principal 
característica emocional); dificuldade de 
concentração; irritabilidade; labilidade emocional; 
palpitação; cansaço muscular; dispnéia; 
intolerância ao calor; pele fina e úmida; perda de 
peso com polifagia; aumento do número de 
evacuações; oxoftalmia; mixedema e bócio. 
TRATAMENTO: Administração de antitiróidea 
(diminui a produção dos hormônios) por 1 a 2 
anos; tireoidectomia parcial (normalmente 
reservado para gestantes alérgicas aos 
medicamentos, pacientes com grandes bócios) ou 
terapia com iodo radioativo. 
Sistema renal 
- Insuficiência Renal Aguda (IRA) 
É caracterizada por grave distúrbio da função renal 
e ocorrência súbita: provoca o acúmulo de 
escórias nitrogenadas no organismo, tornando-o 
incapaz de manter o volume e a composição dos 
fluidos do seu meio interno. Frequentemente é 
reversível. 
Pré-renal: causada pela diminuição do fluxo 
sanguíneo renal, com hipotensão, desidratação 
(hipovolemia), trombose das artérias renais, 
sepse. 
Pós-renal: causada pela obstrução urinária 
completa em clientes com aumento da próstata, 
cálculos nos ureteres, uretra ou tumores 
infiltrativos, podendo haver redução do débito 
urinário. 
- Insuficiência Renal Crônica (IRC) 
É uma deterioração progressiva e irreversível da 
função renal, na qual a capacidade do organismo 
de manter o equilíbrio metabólico e 
hidroeletrolítico é falha, resultante de uremia. 
Síndrome urêmica é a manifestação de disfunção 
crônica que leva ao acúmulo no sangue de 
substâncias normalmente excretadas na urina, 
causado pela redução da taxa de filtração 
glomerular 
SINTOMAS: oligúria ou anúria; sonolência; 
cefaléia; espasmos musculares; convulsões; coma; 
anorexia; soluços; náusea; vômito; diarréia; hálito 
urêmico; estomatite; perda do paladar; retenção 
hídrica (edema); hipertensão arterial; anemia e 
insuficiência cardíaca congestiva (ICC) ; 
TRATAMENTO: Dieta hipossódica, restrição 
hídrica; Administração de medicamentos: 
diuréticos e hipotensores; Diálise peritoneal ou 
hemodiálise; Transplante renal. 
Sistema hematológico 
- Hemograma: 
Neutrófilos 
• Neutrofilia > 7mil 
Causas: infecções bacterianas; intoxicações 
exógenas e endógenas, colagenases, descarga 
Adrenérgica, corticosteroides 
• Neutropenia < 1.500 
Causas: Neutropenia crônica benigna, 
neutropenia cíclica, medicamentos, produtos 
químicos, radiações, mielodisplásicas, febre 
tifoide, febre paratifoide, infecções intestinais por 
salmonelas, coli-invasora, yersínia, campilobacter, 
viroses. 
Linfócitos 
• Linfocitose > 3.500/uL 
Causa: Infecções Virais, mononucleose, rubéola, 
hepatite, cmv, hiv, infecções bacterianas, 
coqueluche, sífilis, tuberculose 
• Linfocitopenia < 800/ul 
Causas: irradiação, hodgkin, lúpus, AIDS. 
Eosinófilos 
• Eosinofilia >500 
Causas: parasitoses, alergias, radioterapia 
• Eosinopenia <40 
Causas: estresse, infecções agudas, 
corticosteroides. 
Basófilos 
• Basofilia >100 
Causas: Doenças Mieloproliferativas 
Monócitos 
• Monocitose >800 
Causas: Acompanha a neutrofilia nos processos 
inflamatórios (mais tardia e persiste na 
convalescença), Endocardite Bacteriana 
Subaguda, Tuberculose, Leishmaniose e 
Mielodisplasia. 
• Monocitopenia < 80/ul 
Causas : Incomum, Tricoleucemia 
Plaquetas 150 a 450.000/ul 
• Trombocitopenia < 150.000/ul 
Causas: Púrpuras trombocitopênicas, 
Mieloaplasias, Leucemias, Grandes Hemorragias, 
Viroses, Esplenomegalia, CIVD, Septicemias 
• Trombocitose > 600.000/ul 
Causas: Sindromes Mieloproliferativas, Pós-
Hemorragia, Doenças Inflamatórias Crônicas, Pós-
esplenectomia e Anemia Ferropriva. 
Exame físico 
Anamnese 
É uma estratégia enfermeiro-cliente que permite 
proporcionar uma avaliação completa do estado 
de saúde do paciente, auxiliando o diagnóstico de 
enfermagem. O enfermeiro deverá iniciar a sua 
anamnese a partir de uma elaboração de uma 
minuciosa e detalhada história do paciente. 
A anamnese é sistemática e metodologicamente, 
existe uma implicação ética e legal no processo de 
coleta de informações. Ela é coletada em um local 
ao qual respeite a privacidade do paciente, o que 
lhe proporcionará uma maior segurança e 
confiança. É de extrema importância uma maior 
abertura entre o cliente e o profissional para uma 
coleta de dados fidedigna. 
Ficha de registro 
Na ficha deve ter: nome, idade, sexo, raça, religião, 
estado civil, nacionalidade, naturalidade, 
residência, profissão, principais queixas do 
paciente (sempre anotar entre aspas palavrasutilizadas pelo paciente, se possível indicar a 
duração), histórico da doença atual (descrever 
sintomas de ordem cronológica, perguntar se 
existe sintomas associados, ter ciência da 
evolução e não induzir o cliente a respostas), 
histórico patológico pregressa (doenças comuns 
na infância, alergias, infecções e infestações, 
cirurgias, traumatismos e doenças atuais), história 
fisiológica (condições durante a gestação, 
complicações no parto, doenças neonatais, 
aleitamento, puberdade, atividade e 
desenvolvimento sexual, climatério) e histórico 
familiar (ancestrais e genitores). 
O Exame físico 
Inclui uma observação detalhada do cliente, que 
sucede a anamnese, para detectar problemas e 
constituir a uma das partes da avaliação do 
enfermeiro. É necessário ser realizada em um local 
adequado (que ofereça privacidade ao cliente, boa 
iluminação, minímos ruídos externos, etc.). 
O enfermeiro deverá utilizar dados referentes ao 
histórico e a anamnese para direcionar a 
realização do exame físico topograficamente, 
determinando inclusive as manobras e os 
elementos do exame físico que deverão ser 
empregados. Algumas manobras do exame físico 
podem trazer dor, desconforto e trazer situações 
desagradáveis, por isso a extrema importância de 
informar o paciente sobre o procedimento. 
Quando for realizado o exame físico completo, ele 
deverá atender a uma sequência céfalo-caudal, ou 
seja deverá ser iniciado pela cabeça e seguir em 
direção aos pés. Caso o paciente apresente 
alguma queixa de dor, o local prejudicado deve ser 
deixado por último, principalmente na palpação . 
Inspeção 
PRIMEIRA ETAPA DO EXAME FÍSICO. Pela 
inspeção, o enfermeiro é capaz de observar 
possíveis alterações estruturais ou funcionais do 
paciente (postura e estatura, atitudes, 
comportamentos, movimentos corporais, padrão 
da fala, estado geral e nutricional). Poderá ser 
realizada a por uma avaliação panorâmica ou 
localizada, quando se observa uma determinada 
área topográfica isoladamente. 
Palpação 
SEGUNDA ETAPA DO EXAME FÍSICO. O tato é 
utilizado para determinar alterações estruturais e 
funcionais de um determinado tecido ou órgão. 
Deve ser observado o tamanho, presença ou 
ausência tônus muscular, espessura, localização, 
consistência e mobilidade de determinados 
órgãos e também a verificação de presença de 
massa ou de hipersensibilidade em determinados 
locais. Pode ser realizada com as mãos 
espalmadas, mão sobre mão, com a borda das 
mãos, com os dedos em pinça ou em dígito-
pressão, dependendo da técnica e da preferência 
do enfermeiro. 
Obs.: Quando o abdômen é examinado, a ausculta 
deve ser realizada primeiro que a palpação para 
evitar alterações dos sons intestinais. 
Palpação superficial: com os quatro primeiros 
dedos juntos, comprima a pele a cerca de 1cm em 
movimentos rotatórios suaves, deslizando os 
dedos sob a pele. 
Palpação profunda: com os quatro primeiros 
dedos juntos, comprima o órgão ou tecido cerca 
de 5 a 8 cm. Em caso de abdomens muito grandes 
ou obesos utilize a técnica bimanual (abas as 
mãos) 
Percussão 
TERCEIRA ETAPA DO EXAME FÍSICO. Consiste em 
produzir sons ao golpear uma determinada área 
do nosso corpo, dependendo das características 
da mesma, podem produzir um som timpânico, 
hiper-ressonante, ressonante, submaciço ou 
maciço. Os timbres poderão variar do mais 
intenso, como no timpanismo, ao menos intenso, 
como na macicez e a percussão deve ser realizada 
suavemente, apoiando-se o dedo indicador e 
médio da mão esquerda sobre a estrutura, 
percutindo com a mão direita. 
Ausculta 
QUARTA ETAPA DO EXAME FÍSICO. Consiste em 
ouvir os sons internos do nosso organismo. Utiliza-
se um estetoscópio ( tanto a campânula para 
auscultar sons de menor frequência e diafragma 
para sons mais facilmente audíveis) para isso, 
deverá ser realizada em um local com o mínimo de 
barulho possível. É caracterizado pela frequência, 
intensidade e qualidade, podem variar de acordo 
com a estrutura auscultada. 
Obs.: É aplicável apenas em sons cardíacos, 
abdominais e respiratórios. 
Estado de hidratação e nutricional 
Para avaliar o estado de hidratação e nutricional 
do paciente é importante observar a integridade 
das mucosas, a integridade da pele (turgor, 
elasticidade e coloração), característica da urina e 
o peso. Durante a desidratação temos quadro 
excessivo de sede, queda de peso, pele sem 
elasticidade e turgor, mucosas secas, olhos 
fundos, olíguria(volume de urina excretado menor 
que as necessidades), diminuição do estado geral, 
abatimento ou agitação psíquica. 
Atitude , decúbito e postura 
- Atitude ortopneica: O paciente adota 
preferencialmente a posição sentada, com os pés 
para fora do leito; Pode colocar dois travesseiros 
ou mais sob o dorso para se manter elevado. Essa 
atitude melhora o desconforto de quadros 
respiratórios crônicos ou agudos 
- Atitude genupeitoral: É mantida com os joelhos 
e o cotovelo no leito (quatro apoios) e a face sobre 
as mãos ou no leito; Alivia a constrição cardíaca, 
em casos de derrame pericárdico e em casos de 
cólica renal 
- Atitude de cócoras: O paciente permanece em 
agachamento. É utilizado principalmente por 
crianças portadoras de algum tipo de cardiopatia 
congênita, com hipofluxo pulmonar. Essa posição 
provoca o aumento do retorno venoso, por 
comprimir vasos dos membros inferiores e 
abdominais e favorece a retenção do sangue nas 
câmaras cardíacas, auxiliando o aumento do fluxo 
sanguíneo . 
-Atitude parkisoniana: Ao se por de pé, o paciente 
com Parkinson apresenta semiflexão da cabeça, 
tronco e membros inferiores 
-Decúbito lateral: Posição que costuma ser 
adotada quando há uma dor de origem pleurítica. 
Através dela, o paciente reduz a movimentação 
dos folhetos pleurais sobre o qual repousa. 
-Postura: observar alterações na curvatura da 
coluna (cifose, lordose ou escoliose) 
-Biótipo: brevelíneo, normolíneo e longilíneo. 
Mucosa, peles e anexos 
- Coloração: palidez; vermelhidão; cianose central 
ou periférica; icterícia. 
- Hidratação: integridade; espessura; turgor; 
movimentação e elasticidade. 
- Pelos: distribuição; textura; coloração; brilho. 
Linfonodos 
Os Vasos Linfáticos têm a função de drenar o 
excesso de líquido que sai do sangue e banha as 
células. Esse excesso de líquido, que circula nos 
vasos linfáticos e é devolvido ao sangue, chama-se 
linfa. Ao se detectar um linfonodo deve-se 
observar: 
1) tamanho; 
2) consistência; 
3) sensibilidade à dor; 
 4) adesão a outros linfonodos e aos planos 
corporais. 
5)mobilidade do linfonodo 
6)condições da pele adjacente-coloração, 
integridade e presença de secreção. 
Observe nas áreas: occipital, auriculares 
posteriores, parotidianos, submandibulares, 
cervicais, supraclaviculares, axilares, inguinais 
superficiais e profundos. 
Edemas 
O edema pode ser ocasionado por síndrome 
nefrótica, cirrose hepática, insuficiência cardíaca, 
gravidez ou medicamentos. Deve-se observar a 
localização (generalizado ou localizado), a 
intensidade (relacionado ao tamanho da fóvea 
encontrada, ou medindo a região diariamente 
para a evolução), a consistência (aplicando a 
manobra digitopressão, pode ser mole ou duro), 
temperatura (usando o dorso dos dedos, podendo 
ser normal, quente ou fria) e sensibilidade 
(também observável durante a digitopressão). 
Teste do cacifo: 
1+ Cacifo discreto: indentação discreta; ausência 
de edema perceptível na perna. 
2+ Cacifo moderado: a indentação cede 
moderadamente. 
3+ Cacifo intenso: a indentação permanece por 
um curto período, a perna está visivelmente 
edemaciada; 
4+ Cacifo muito intenso: a indentação dura um 
longo período, a perna está muito inchada. 
Marchas 
Devem ser observadas no primeiro contato com o 
andar do paciente. Existem seis tipos principais de 
marchas, são elas: 
-Marcha hemiplégica: um braço flexionado 90º 
graus imóvel e próximo ao corpo. A perna do 
mesmo lado fica espástica com flexão plantar e o 
joelho não semove. 
-Marcha parkisoniana: hesitação ao iniciar a 
caminhada, passos rápidos, curtos e os pés 
arrastam pelo chão. 
- Marcha cerebelar: oscilante, instável e de base 
larga. 
- Marcha tabética: a pessoa mantem o olhar fixo 
ao chão, levanta abruptamente os membros 
inferiores e ao serem realocados pisam no solo 
bruscamente 
- Marcha vestibular: a pessoa apresenta 
lateropulsão ao andar, não consegue se manter 
em linha reta 
- Marcha claudicante: quando a pessoa manca 
para um dos lados. Normalmente é causada por 
insuficiência arterial periférica e em lesões do 
aparelho locomotor. 
Sistema respiratório 
O sistema respiratório é composto por dois tratos 
respiratórios, o superior e inferior, que juntos são 
responsáveis pela ventilação (movimento de ar 
para dentro e para fora das vias aéreas). 
O trato respiratório superior é formado por órgãos 
localizados fora da caixa torácica: nariz externo, 
cavidade nasal, faringe, laringe e parte superior da 
traqueia, ele é responsável por aquecer e filtrar o 
ar inspirado. 
 O trato respiratório inferior consiste em órgãos 
localizados na cavidade torácica: parte inferior da 
traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e 
pulmões, é responsável por realizar a troca gasosa. 
Troca Gasosa 
Consiste na entrega de oxigênio para os tecidos 
através da corrente sanguínea e a excreção dos 
gases residuais (dióxido de carbono – durante a 
espiração). 
Divisão Anatômica 
Lado direito – lobo superior, médio e inferior; 
Lado esquerdo – lobo superior e inferior; 
Funções do Sistema Respiratório 
Transporte de oxigênio – O oxigênio é fornecido 
para as células e o CO2 delas é removido por meio 
do sangue circulante. As células estão em contato 
íntimo com os capilares, cuja paredes permitem a 
passagem ou troca fácil do oxigênio e do CO2. O 
oxigênio difunde-se do capilar através da parede 
do vaso para o líquido intersticial. Nesse ponto, ele 
difunde-se através da membrana das células do 
tecido, onde é utilizado pela mitocôndria para 
respiração celular. O movimento do dióxido de 
carbono acontece pela difusão na direção oposta 
– das células para o sangue. 
Respiração – Processo global de troca gasosa 
entre o ar atmosférico e o sangue, e entre o 
sangue e as células do corpo é denominado 
respiração. 
Ventilação – Durante a inspiração, o ar flui do 
ambiente para dentro da traquéia, brônquios, 
bronquíolos e alvéolos. Durante a expiração, o gás 
alveolar segue a mesma rota ao inverso. O 
movimento do ar para dentro e para fora das vias 
aéreas. 
Ausculta Pulmonar 
Sons brônquicos – decorrentes da passagem de ar 
pela traqueia e laringe, mais facilmente 
auscultado na região do manúbrio esternal. 
Sons broncovesiculares – gerados pela passagem 
do ar pelos brônquios maiores. 
Murmúrios vesiculares – surgem pela passagem 
do ar pelos bronquíolos menores e alvéolos. 
Ruídos adventícios – sons anormais decorrentes 
de alterações pulmonares. São eles: roncos (ar 
bloqueado por muco), sibilos (vias aéreas 
estreitas), estertores (presente quando há líquido 
nos brônquios e bronquíolos), atrito pleural 
(fricção entre a pleura parietal e visceral devido a 
um processo inflamatório, neoplasia ou derrame 
pleural), crepitantes (quadros de hiperinsuflação 
alveolar ou a secreção com bolhas em V.A.I), 
subcrepitantes (fibrose pulmonar ou 
bronquiestasia) e estridor (fluxo turbulento nos 
brônquios, traqueia ou laringe). 
Sintomas de alterações pulmonares 
Os principais sintomas presentes em alterações 
pulmonares são a tosse, dispneia, produção de 
escarro, dor torácica, ruídos adventícios, 
hemoptiose e cianose. 
 
Sistema Cardiovascular 
O coração é uma estrutura muscular oca, 
localizado no tórax, mais precisamente na região 
precordial sobre o diafragma, ocupando esse 
espaço juntamente com os pulmões. Sua função é 
bombear sangue para nutrir os tecidos e oxigená-
los, ao mesmo tempo em que retira o dióxido de 
carbono e produtos do metabolismo orgânico. 
I. O coração apresenta dois lados: o direito e o 
esquerdo. O sangue ejetado pelo lado direito é 
totalmente distribuído para os pulmões pela 
artéria pulmonar, enquanto o sangue ejetado pelo 
lado esquerdo circula por todo o corpo, via artéria 
aorta. 
II. As câmaras cardíacas são denominadas átrios e 
ventrículos. Há dois átrios e dois ventrículos, 
sendo um átrio e um ventrículo direitos e um átrio 
e um ventrículo esquerdos, separados por uma 
parede chamada septo. Os átrios têm a função de 
receber o sangue proveniente das veias e servir de 
reservatório temporário antes de o sangue ser 
despejado para os ventrículos. As paredes atriais e 
ventriculares apresentam diferenças de 
espessura, proporcionais à intensidade da 
contração que exercem. As paredes ventriculares 
são mais espessas que as atriais, e a parede 
ventricular esquerda é duas vezes mais espessa 
que a direita. 
III. O fluxo sanguíneo unidirecional é garantido 
pelas valvas cardíacas. As valvas que separam os 
átrios dos ventrículos são denominadas valvas 
atrioventriculares. O átrio direito é separado do 
ventrículo direito pela valva tricúspide, enquanto 
o átrio esquerdo é separado do ventrículo 
esquerdo pela valva mitral. Entre o ventrículo 
direito e a artéria pulmonar há a valva pulmonar, 
e entre o ventrículo esquerdo e a artéria aorta 
existe a valva aórtica. 
IV. O coração também precisa ser irrigado para 
que suas células possam estar vivas e 
desempenhar suas funções. Para que essa 
irrigação seja garantida, as artérias coronárias se 
originam da aorta e vascularizam o coração. 
→ As contrações do miocárdio são 
aproximadamente 60 a 100 batimentos por 
minuto no coração em repouso 
Avaliação do Sistema 
Durante a avaliação do sistema cardiovascular, o 
profissional deve estar atento a dados obtidos 
durante o exame físico geral, como os sinais vitais 
e as medidas antropométricas. 
Além disso, é importante levar em consideração 
determinados sinais e sintomas apresentados pelo 
cliente, visto que, em alguns casos, eles podem 
estar associados a cardiopatias. 
Devem ser investigados os seguintes dados: 
● Queixas de dor torácica (característica, duração, 
medidas utilizadas para diminuição a dor); 
● Períodos de perda da consciência; 
● Dispnéia; 
● Palpitação; 
● Astenia; 
● Presença de edema; 
● Cianose; 
● Algia em membros inferiores; 
●Incapacidade de realizar as atividades diárias. 
 
→ É importante ressaltar que alguns indivíduos 
possuem maior predisposição a doenças 
cardiovasculares, cabendo ao profissional 
investigar e identificar os fatores de risco durante 
a avaliação. 
Assim, torna-se importante investigar a presença 
de: 
obesidade, hipertensão, diabetes mellitus, 
tabagismo, etilismo, histórico familiar de 
cardiopatias, uso de contraceptivos e 
sedentarismo. 
Após identificar e anotar esses dados, o 
profissional inicia o exame físico propriamente 
dito. Deve-se orientar o cliente a manter-se em 
posição de Fowler. 
→ Para facilitar a realização do exame, é preciso 
que o profissional conheça as 
demarcações da área cardíaca. 
Inspeção 
Durante essa inspeção, observa-se a forma do 
tórax e o ponto de impulso máximo, que é 
comumente denominado ictus cordis e 
identificado no quinto espaço intercostal, próximo 
a linha hemiclavicular esquerda. 
Palpação 
A palpação da área cardíaca tem como objetivo 
identificar o ictus cordis ou “ponta do coração”, 
cuja avaliação é importante para detectar 
dilatações ou hipertrofia do ventrículo esquerdo. 
Esse exame aponta abaulamentos, retrações e 
frêmitos. 
→ Para realizar a palpação do ictus cordis, deve-se 
localizar o quinto espaço intercostal logo à 
esquerda do esterno e movimentar os dedos 
lateralmente em direção à linha hemiclavicular. O 
ictus cordis situa-se no cruzamento dessa linha 
com o espaço intercostal. 
Alguns profissionais podem localizá-lo melhor com 
as palmas das mãos. 
Ausculta 
A ausculta cardíaca adequada deve ser realizada 
num ambiente silencioso. Avalia-se todo oprecórdio, com atenção para os focos aórtico, 
pulmonar, tricúspide e mitral, além de alterações 
dos sons produzidos durante as bulhas cardíacas. 
Focos Cardíacos 
a) Foco aórtico: localiza-se no segundo espaço 
intercostal à direita do esterno; 
b) Foco pulmonar: localizado no segundo espaço 
intercostal à esquerda, junto ao esterno; 
c) Foco tricúspide: localizado entre o quarto e o 
quinto espaços intercostais, imediatamente à 
esquerda do esterno; 
d) Foco mitral: encontra-se no quinto espaço 
intercostal esquerdo em direção à linha 
hemiclavicular esquerda. 
 
 
Bulhas Cardíacas 
Para realizar adequadamente a ausculta das 
bulhas cardíacas, o estetoscópio deve ser colocado 
delicadamente sobre a pele e nunca por cima do 
vestuário do cliente, caso contrário a ausculta 
pode ser prejudicada. No caso de bulhas cardíacas 
normais, a primeira é denominada B1 e a segunda 
B2. 
A B1 é produzida pelo fechamento simultâneo das 
valvas mitral e tricúspide, que conferem melhor 
audição na área mitral, tendo seu som 
representado pela expressão “tum”. 
O som produzido por B2 deve-se ao fechamento 
das valvas aórtica e pulmonar. É audível na base 
do coração, representada pela expressão “tá”, 
com melhor percepção na área do foco aórtico. 
→ Deve-se saber que a sequência de B1 e B2 ou 
respectivamente o “tum-tá”, representa um 
batimento cardíaco. 
→ Qualquer falha no ritmo de batimentos 
cardíacos, em intervalos frequentes, constitui uma 
arritmia. 
Além das bulhas B1 e B2, ausculta-se também o 
som de outras bulhas: 
● Terceira bulha: apresenta-se na diástole, como 
um longo desdobramento da B2; “tum-ta-ta” É 
mais notada em crianças e indivíduos de até 
quarenta anos. 
● Quarta bulha fisiológica: ocorre antes da B1. 
“tum-tum-ta “

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