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Linfócito B

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Linfócito B
O linfócito B é a célula responsável pela produção de anticorpos. Compõe cerca de 5 a 15% dos linfócitos do plasma. 
São células que popularmente são chamadas de “rodas”, pelo seu formato. Ela possui um núcleo grande e que possuem o retículo endoplasmático rugoso e o complexo de Golgi extremamente desenvolvidos em seu citoplasma, e especialistas em síntese de anticorpos quando ativadas. Porém, em repouso, estas organelas não estão desenvolvidas.
Através da hematopoese, na medula óssea, é gerado o linfócito B, ao qual vai virgem pra corrente sanguínea e permanece virgem até entrar em contato com o linfócito T, que irá apresentar um antígeno pra ele (produz anticorpo específico, geralmente a IgG), ou ele fagocitar um antígeno (produz IgM) , fazendo com que ele produza dois anticorpos diferentes.
Uma célula quando se torna infectada ira codificar alguma proteína na sua superfície, logo o linfócito B irá reconhecer esse antígeno, se ativando, se multiplicando e produzindo milhões de plasmócitos (linfócito b virgem) depois de criar os anticorpos parte do linfócito será clonada com a marcação da proteína codificada e com isso gerar uma célula de memória.
Para ativar o linfócito B é necessário sinalização. Quando o linfócito T recebe o epítopo de uma célula que tenha fagocitado um antígeno, esse epítopo fica sobre a superfície do linfócito T, quando ele entrar em contato com o linfócito B eles se ligam através do reconhecimento da proteína de ambos. Quando se dá essa sinalização o linfócito T sinaliza pro linfócito B com sinalizadores químicos, como citocinas, as quais ao ser liberadas tornaram o linfócito B apito para receber o epítopo.
Quando ativado, a estrutura interna do linfócito B mudam. É produzido mais retículo endoplasmático rugoso e complexo de golgi, por conta dos lisossomos. Irá se transformar em uma célula com uma atividade sintética muito grande, produzindo em média um milhão de anticorpos por dia.
Os linfócitos que não estão mais secretando, estão agindo como célula de memória, logo, em uma segunda infecção, terá uma resposta mais rápida.
O plasmócito sai da medula óssea recebendo a sua primeira informação, sabendo reconhecer quais proteínas são suas e quais estão codificadas. Depois que vai amadurecendo, começa a descobrir outras formas de reconhecer e criar anticorpos. Quando reconhece sua própria proteína como invasora sofre uma alteração à nível de alteração proteica, é remodelado, caso continue tentando produzir anticorpos para as próprias células é destruído por autólise. Ainda pode ocorrer erros (doenças autoimunes).

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