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LIGA ACADÊMICA DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - LIGO ENDOMETRIOSE Ligantes: Júlia Aguiar e Kalielley Ketlen Coordenadora(s): Olívia Rocha e Tatiana Ferreira ROTEIRO - Apresentação 1. Definição e Classificação 2. Epidemiologia 3. Etiopatologia 4. Quadro Clínico 5. Diagnóstico 6. Tratamento 1. DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO Doença ginecológica definida pela presença de tecido que se assemelha à glândula e/ou estroma endometrial fora da cavidade uterina e que tem função semelhante ao endométrio normalmente situado. Benigna; Crônica; Estrogênio-dependente; Natureza Multifatorial. Classificação: Peritoneal; Ovariana; Profunda/Pélvica Infiltrativa. Lesões endometriais são mais comuns nos ovários, peritônio pélvico e ligamentos uterossacros, mas podem aparecer em qualquer local. Há preferência por lesões do compartimento pélvico posterior esquerdo. 2. EPIDEMIOLOGIA Assintomáticas; Não ocorre antes da menarca, porém há um aumento entre as adolescentes; Investigação de infertilidade. Fatores de riscos: 3. ETIOPATOLOGIA Teoria da menstruação retrógrada (Sampson, 1927); Teoria metastática (linfática e/ou hematogênica); Teoria iatrogênica; Teoria imunológica; Teoria da metaplasia celômica; Teoria da menstruação em neonatos; Teoria das alterações genéticas ou epigenéticas. 4. QUADRO CLÍNICO Importante destacar que muitas pacientes são assintomáticas. Dismenorreia secundária. 5. DIAGNÓSTICO Clínico Anamnese Exame Físico Complementar Laboratoriais Radiológicos Inspeção da vulva, do colo uterino e dos fórnices vaginais; Toque vaginal. Anticorpo CA-125 (Biomarcador Periférico) USGTV; RM; Laparoscopia Diagnóstica Aparência histológica da endometriose: epitélio glandular endometrial, circundado por estroma em lesão típica e vesícula transparente. Lesões enrugadas pretas típicas com hipervascularização e vesículas polipoides laranja no peritônio. 5. DIAGNÓSTICO Imagem laparoscópica do útero e do ovário direito com endometrioma (escuro). Endometriose ovariana superficial. 5. DIAGNÓSTICO Lesão hipoecogênica no ligamento redondo. Nódulo hipoecogênico sólido, irregular, infiltrando o colo uterino e a muscular própria. 5. DIAGNÓSTICO Corte sagital demonstrando imagem hipoecogênica infiltrando a serosa e a muscular própria. A submucosa, hiperecogênica, está intacta. Pela via transvaginal, a repleção da bexiga facilita a visualização de nódulo hipoecogênico entre a bexiga e a parede anterior do útero. 6. TRATAMENTO Objetivo: Indicações devem ser individualizadas. REFERÊNCIAS URBANETZ, A. A. Ginecologia e Obstetrícia: Febrasgo para o Médico Residente. 1. ed. - Barueri, SP: Manole, 2016. FEBRASGO. Tratado de Ginecologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019. BEREK, J. S. Berek e Novak : tratado de ginecologia; tradução Claudia Lúcia Caetano de Araújo, Tatiane da Costa Duarte. - 15. ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
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