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Amamentação para Primigestas

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Prévia do material em texto

Aline da Silva Guimarães
André Ricardo Guimarães Teodoro
Camille Victoria Neves Caires 
Denise Casa Grande
Isadora Cruz de Souza
Israel José de Sousa
Luciana Paiva Brito Rebouças Peixoto 
Marizelia de Oliveira Macêdo
Pedro Henrique Alves dos Santos 
Amamentação para Primigestas
(Grupo 06)
Brasília
2021
ANATOMIA E FISIOLOGIA
Anatomia da mama
As mamas são estruturas pares que se localizam no tórax e ocupam desde a 2º e 3º costela superiormente, e vai até a 6º e 7º costela inferiormente, e é formada por parênquimas de tecido glandular, tecido conjuntivo e tecido adiposo, juntamente com vasos e nervos, auréola que possui glândulas sebáceas, sudoríparas e areolares acessórias (glândulas de Montgomery), mamilo, glândulas mamárias, ductos lactíferos e canais lactíferos e pele.
A forma e tamanho das mamas estão relacionados com a quantidade de tecido adiposo e não com sua capacidade funcional. Variam também com a raça, peso e idade de função e, geralmente, há uma assimetria de volume entre ambas.
A mama é extremamente vascularizada tendo o seu suprimento arterial a partir de ramos perfurantes através da artéria mamária interna, ramos laterais das artérias intercostais posteriores e diversos ramos da artéria axilar. As artérias mamárias aumentam, de modo significativo, durante a lactação.
As veias da mama seguem basicamente o trajeto das artérias com a principal drenagem venosa no sentido da axila. As veias principais realizam anastomoses extensas e durante a gravidez e lactação dilatam-se intensamente constituindo a rede vascular de Haller, visível através da pele. Em torno do mamilo as veias formam um círculo anastomótico, "o circulus venosus ", que com as veias da substância da glândula vão drenar o sangue para a periferia da mama junto às veias torácica interna, axilar e jugular interna.
Fisiologia da mama
As glândulas mamárias ou mamas são uma característica que distingue os mamíferos. Evoluíram como órgãos produtores de leite para fornecer nutrição aos filhos, apesar de desempenharem importante papel na sexualidade da mulher.
As mamas, ao nascer, são rudimentares e assim permanecem nos homens. Nas mulheres iniciam o seu desenvolvimento e diferenciação na puberdade, reguladas por hormônios e a cada ciclo menstrual sofrem alterações estruturais atingindo o seu maior desenvolvimento por volta dos vinte anos de idade.
Porém, o estágio final de seu crescimento, maturação e diferenciação se dá na gravidez sob a ação de vários hormônios sendo, a prolactina e o hormônio lactogênio placentário os mais importantes neste processo. Por volta dos quarenta anos têm início alterações atróficas.
A glândula mamária tem como função principal a lactação, que é a capacidade de produzir o alimento ideal para o seu filho: o leite da sua espécie.
O hipotálamo, área pequena do cérebro, tem dentre suas funções regular a liberação dos hormônios da adenohipófise. A sucção do bebê no peito estimula as terminações nervosas do mamilo e aréola enviando impulsos, via neuronal reflexa aferente, para o hipotálamo estimulando a hipófise anterior a secretar o hormônio prolactina e a hipófise posterior o hormônio ocitocina.
Durante a gravidez, a prolactina produzida pela placenta está presente na circulação e alcança níveis altíssimos durante o parto, porém a sua ação na produção de leite é inibida pela alta concentração de esteróides sexuais (estrogênios e principalmente progesterona).
Reflexo de Produção do Leite
Com o nascimento e a remoção da placenta, diminui rapidamente a concentração sanguínea dos hormônios citados acima, cessando os efeitos inibitórios e a prolactina pode promover a secreção do leite pelas células lactotróficas, aumentando a secreção de colostro.
Portanto, o controle da produção inicial de leite é endócrino, isto é, depende dos níveis dos hormônios que participam deste processo.Num período aproximado de 30 minutos após o início da mamada, há um pico de elevação da prolactina basal fazendo com que a mama produza leite para a próxima mamada. O estímulo na região mamilo alveolar percorre as fibras nervosas, alcança a medula espinhal e se conecta com o hipotálamo onde existem fatores estimulantes e inibidores da produção de prolactina.
A elevação da prolactina basal pode se manter por 3 a 4 horas. A amamentação frequente mantém os níveis sanguíneos do hormônio elevados assim como a redução na frequência diminui a quantidade de prolactina.
Entre 24 a 48 horas após o parto a mama se apresenta intumescida devido a migração de água e dilatação dos ductos e alvéolos levando ao fenômeno denominado de apojadura. A partir daí a regulação passa a ser feita no próprio local da produção de leite, constituindo o controle autócrino.
O leite possui peptídeos (frações de proteína) supressores da produção de leite e, portanto, se a mama não for esvaziada há acúmulo destes peptídeos fazendo com que a produção seja interrompida. O volume de leite passa a depender da demanda e é diretamente proporcional ao número de mamadas.
Se o bebê não sugar o seio ou não conseguir esvaziá-lo, haverá um acúmulo de peptídeos supressores e também uma contra ordem à liberação de prolactina. A prolactina é produzida principalmente à noite o que nos faz orientar e estimular as mamadas noturnas. Sabemos também que ela confere à mãe sensação de relaxamento e sonolência.
Reflexo de Ejeção do Leite
A estimulação tátil do mamilo pela sucção do mesmo pelo bebê estimula as terminações nervosas, que por via aferente agem a nível de hipotálamo estimulando a adeno hipófise a liberar o hormônio ocitocina. Este é transportado por via sanguínea e vai agir nas células mioepiteliais, em torno dos alvéolos e ductos, fazendo-as se contraírem, expulsando o leite para os ductos mais largos até que ele possa ser removido pelo bebê. Este mecanismo, em geral, ocorre em aproximadamente 1 minuto após o início da sucção, mas, nas mulheres primíparas (mulheres de primeira) pode levar em torno de 3 a 5 minutos.
Existe uma sensibilidade aumentada principalmente do mamilo no período peri-parto e este fato, induzido pela sucção, vai ocasionar liberação de prolactina e ocitocina, daí a importância do contato do recém-nascido com a mama ainda na sala de parto.
Os sentimentos agradáveis, estímulos auditivos e visuais ajudam o reflexo da ocitocina, facilitando a "descida do leite "enquanto que dor, " stress ", preocupação, ansiedade, cansaço inibem este reflexo mediados pela adrenalina e noradrenalina.
Quando existe uma produção exagerada de leite, há um aumento da pressão intra-alveolar e um consequente bloqueio da ação da ocitocina sobre as células mioepiteliais, ocorrendo uma dificuldade no reflexo de ejeção. Este fato acontece por uma falha no mecanismo autócrino de regulação da lactação. Nestes casos se faz necessário esvaziar as mamas por ordenha (manual ou mecânica).
A liberação de ocitocina também promove contração das fibras musculares do útero durante a amamentação, contribuindo para a involução uterina e uma recuperação mais rápida da mulher no puerpério.
A produção do leite, portanto, depende primordialmente de dois controles principais: a sucção do bebê e o esvaziamento das mamas. Não se pode deixar de lembrar que os reflexos primitivos de alimentação (reflexo de busca e procura, de extrusão, de sucção, de preensão reflexa ou mordida fásica e de deglutição) tem papel principal na alimentação no período neonatal e precisam ocorrer de forma integrada e sequencial. Distúrbios nesses reflexos podem atrapalhar a amamentação.
O QUE É O LEITE MATERNO
O leite materno é uma secreção nutricional produzida através das glândulas mamárias, em uma outra forma de se falar, o leite é um líquido produzido pelas células secretoras das glândulas mamárias.
O leite materno apresenta três tipos de fases:
· Colostro: Primeiro leite que é produzido quando se dá início à amamentação, rico em proteínas e nutrientes indispensáveis ao bebê. O colostro começa a ser produzido e secretado entre os três e cinco dias e é mais líquido do que o leite propriamente dito maduro. Aimportância do colostro está voltada para a ajuda do fortalecimento do sistema imunológico e no funcionamento intestinal do recém-nascido.
· Leite de Transição: Leite produzido de forma intermediária, entre o colostro e o leite maduro, normalmente produzido entre o 5° e o 10° dia do nascimento do bebê. É nesse espaço que acontece a redução de minerais e proteínas e posteriormente evidenciando o aumento de gorduras e carboidratos.
· Leite Maduro: Leite produzido no período de até duas semanas do nascimento do bebê, já apresenta seu estágio final e definitivo, com todos os nutrientes essenciais para a nutrição e proteção do bebê, sendo suficiente para a alimentação durante os seis meses de vida do bebê.
· Leite materno/ Covid-19: Ainda não há estudos que comprovem a presença de vírus no leite materno, e sim são adotadas medidas de proteção, da mãe para com o bebê.
· Há evidências de que o leite materno das mães que já tiveram infecções pelo Sars-Cov-2, possam conter anticorpos potentes para combater esse tipo de infecção, conforme relato dos pesquisadores da revista Science. Impõe que, as mães estão conseguindo produzir anticorpos contra esse tipo de infecção e conseguindo passar imunidade para os bebês, e em nenhum momento há estudos científicos que está havendo o processo de transmissibilidade do vírus pelo leite materno. E do mesmo modo, as mães vacinadas também conseguem produzir os anticorpos e repassá-los aos bebês. Em mães diagnosticadas com Covid-19, a coloração do leite aparece esverdeada como pesquisam mostram, porém isso não é um mau sinal e sim uma quantidade de anticorpos que foram produzidos para proteger o bebê.
A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NO ALEITAMENTO MATERNO
O leite materno é o melhor alimento para o bebê e para crianças de até 2 anos de idade. A recomendação da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) é de que a amamentação se inicie nos primeiros 60 minutos de vida e que o leite materno seja alimentação exclusiva até os 6 meses de idade. Para que haja sucesso no ato de amamentar é necessária a conscientização das famílias e das mães e, para isso, o apoio do enfermeiro é essencial no pré e pós-parto.
O Enfermeiro tem um papel muito importante no aleitamento materno como o de acolher a gestante durante o pré natal, orientar e sanar dúvidas sobre amamentação, apoiar e incentivar a amamentação na primeira hora após o parto, o que reduz, consideravelmente, a mortalidade neonatal”, O enfermeiro saberá aconselhar e ouvir as necessidades da mãe compreendendo-as e contribuindo para o fortalecimento da autoestima dessa mulher.
Os resultados positivos desse trabalho são a maior motivação para realizá-lo diariamente. “O que contribui para uma amamentação de sucesso é o fortalecimento binômio mãe e filho. Como motivação e ponto positivo desse trabalho temos o fortalecimento do vínculo afetivo e a redução do desmame precoce, por exemplo. O Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os 2 anos de idade, sendo o aleitamento exclusivo nos primeiros 6 meses de vida do bebê. Isso diminui as doenças na infância decorrentes do desmame precoce como: diarréia, alergias, doenças respiratórias, obesidade, entre outros. Para as mulheres o ato de amamentar pode reduzir o risco de câncer de mama e de ovário, pois retarda a ovulação e, consequentemente, diminui o nível de hormônios no organismo. O nosso trabalho produz um impacto positivo na sociedade.
Atualmente, apenas 38% dos bebês são alimentados exclusivamente com leite materno até os 6 meses na região das Américas e só 32% continuam amamentando até os 24 meses. De acordo com a OPAS/OMS o aleitamento materno é vital para a saúde e desenvolvimento das crianças ao longo de toda a vida, além de reduzir os custos para os sistemas de saúde, famílias e governos.
O enfermeiro tem o papel de promover o cuidado integral com as puérperas, pois com esse conhecimento poderá auxiliar em situações complicadas, evitando assim, o desmame precoce, diante de cada situação encontrada, o mesmo irá formular uma meta, e assim chegará a um plano de cuidados. Esses cuidados vão estar relacionados a cada problemática encontrada e assim traçar orientações adequadas para cada situação, para que não ocorra um desmame precoce na amamentação para minimizar os problemas futuros. Um simples ato que pode beneficiar a vida de uma criança, preparando a mãe no início da gravidez em relação ao preparo da mama, assim evita problemas como mamilos doloridos e fissurados que surgem quase sempre acompanhados de dor.
De acordo com Domingues et. al. (2010) o enfermeiro é o profissional que está presente na maior parte do tempo com a puérpera e assim, tem uma função de educador nos programas de saúde. Sendo assim, os enfermeiros podem incentivar e encorajar a amamentação e apoiar as mães, ajudando-as no início precoce da amamentação a adquirirem autoconfiança em sua capacidade de amamentar. 
AUXILIANDO A MÃE DURANTE AS PRIMEIRAS MAMADAS
 
Toda mãe de primeira viagem, possui algumas dúvidas: Como posicionar a criança para amamentar, como deve ser a pega, como retirar o mamilo sem causar lesões, etc…
A primeira coisa que devemos saber, é que a mãe deve encontrar um local calmo e em uma posição confortável, podendo utilizar travesseiros e almofadas para o apoio do bebê. A mãe pode utilizar um banquinho ou alguns livros para apoiar o pé e elevar o joelho, caso ela prefira a posição sentada.
Posições
As melhores posições utilizadas na amamentação são: Posição sentada, posição deitada, posição invertida/futebol Americano (as pernas do bebê ficam entre os braços da mãe, em direção às costas), cavaleiro e também a posição tradicional que é a criança deitada no colo da mãe.
A posição invertida, é recomendada para aquelas mães que estão com alguma lesão mamilar e quer diminuir o atrito do bebê com o peito, ou para aquelas mães que têm os seios muito volumosos.
A posição de cavaleiro, é indicada para aqueles bebês que adormecem facilmente ou que regurgitam muito, é uma excelente posição.
Após a criança se sentir satisfeita, lembrando que o bebê não tem um tempo certo para mamar, a mãe deve posicionar o dedo mínimo no canto da boca do bebê para desfazer o vácuo, pois, se não fizer isso o bebê poderá puxar o peito causando um trauma mamilar. A criança deve ser colocada verticalmente sobre os ombros da mãe para arrotar.
E no caso de gêmeos?
A mãe precisa ter apoios em sua volta (Travesseiros ou almofadas) caso os dois bebês queiram mamar.
Ela pode utilizar a posição invertida, pode utilizar um bebê na posição invertida e o outro na tradicional ou os dois bebês cruzados um sobre o corpinho do outro.
A mãe sempre irá precisar de ajuda caso os dois bebês queiram mamar, pois ela precisa que alguém a ajude a encaixar o bebê no outro peito ou ajuda em qualquer outra necessidade.
Ela deve alimentar -se bem e descansar, porque a produção de leite é dobrada, às vezes um bebê tem mais facilidade na pega do que o outro, então você pode colocar um para mamar, e com o passar da sucção o outro peito logo começar a vazar leite, essa seria uma ótima oportunidade para colocar o outro bebê.
Muitas mães se preocupam se terão a quantidade de leite para suprir as necessidades dos bebês, e a resposta é sim, o leite é produzido a partir do estimo que o peito e mamar, então quanto mais o bebê mama, mais leite o organismo da mãe produzirá.
PROMOVENDO A AMAMENTAÇÃO COM EFICAZ
Em outras linhas seria o estado na qual a mãe e a criança apresentam adequada competência e satisfação com o processo de amamentação.
Técnicas para uma amamentação eficaz:
· Devem existir os 4 sinais de uma boa “pega’
· O queixo do RN deve tocar o seio
· A boca deve estar bem aberta
· O lábio inferior deve estar voltado para fora
· A aréola deve estar mais visível acima da boca do que abaixo
 
Características definidoras:
· Padrões eficaz de comunicação mãe e filho;
· Sucção e deglutição no peito, regular e contínua;
· Padrão de peso da criança apropriado para a idade;
· A criança está satisfeita após a mamada;
·A mãe é capaz de posicionar a criança no peito para promover uma resposta da apreensão da região areolar-mamilar bem sucedida;
· Verbalização materna de satisfação com o processo de amamentação.
 
Como reconhecer se a amamentação está sendo eficaz?
1. O bebê faz a pega correta da mama.
2. O peso do bebê está aumentando
3. Fraldas molhadas são trocadas 4 vezes ao dia
4. As fraldas sujas são trocadas 3 vezes ao dia
 
Pega e Posicionamento Correto
Pega correta
O modo como o bebé pega na mama é fundamental para uma boa produção de leite e o sucesso da amamentação. Evita ainda os principais problemas relacionados com a amamentação. É importante reforçar que a forma e o tamanho da mama não estão relacionados com o sucesso da amamentação. No primeiro mês de vida, o bebé deve mamar pelo menos 8-10 vezes em 24 horas, de forma eficaz, independentemente do intervalo entre refeições.
Sinais de uma “boa pega”
· Boca bem aberta;
· Bochechas arredondadas;
· Lábio inferior virado para fora;
· Queixo encostado à mama e nariz afastado;
· Mais aréola visível acima da boca do bebé do que abaixo
 
Posicionamento correto para amamentar - Mãe
A mãe pode adaptar várias posições mas o mais importante será sentir-se confortável:
· Costas apoiadas;
· Pés apoiados, caso esteja sentada;
· Apoio das mamas se necessário, por exemplo com a mão que está livre;
· A mão que segura a mama deve ser colocada em “C” e não em pinça.
 
Posicionamento correto para amamentar – Bebe
Independentemente da posição, deve considerar-se em relação ao bebé:
· Corpo alinhado: orelha, ombro e anca do bebé devem formar uma linha reta e a face anterior do corpo virada e próxima ao corpo da mãe, para que não seja necessária a rotação do pescoço do bebé e para que este seja levado à mama e não o contrário;
· O recém-nascido deve ter todo o corpo apoiado; o bebé mais crescido deve ter pelo menos a cabeça e ombros apoiados;
· Na aproximação à mama, facilita se o bebé vier de baixo para cima, com a face de frente para a mama e o nariz ao nível do mamilo.
 
Princípios para promover uma amamentação eficaz
1- Antes de dar o peito, esvaziar a aréola para facilitar a pega.
2- Mostrar como segurar a mama com os dedos em baixo e o polegar em cima; desta forma ela pode posicionar o mamilo diretamente na boca da criança (evitar segurar na tesoura).
3- Deixar que a própria criança pegue o peito. A mãe pode orientar, colocando o mamilo na bochecha do bebê para estimular o reflexo de busca.
4- Esperar que o bebê abra bem a boca e movê-lo em direção à mama.
5- A criança deve estar com o corpo encostado no da mãe (estômago da criança em contato com a barriga da mãe).
6- O rosto da criança deve estar próximo da mama de modo que o queixo possa tocar a mama.
7- A boca da criança deve estar bem aberta para poder abocanhar grande parte da aréola.
8- O lábio inferior deve estar voltado para fora e cobrir quase toda a porção inferior da aréola, enquanto a parte superior da aréola é a que pode aparecer mais.
9- Observar o deslizamento do queixo indicando a boa pega e a sucção.
10- Observar a criança tranquila, engolindo em rítmo regular, devagar e em goles profundos.
11- A mãe não se queixa de dor quando a pega é correta.
12- Instruir para oferecer ambos os lados a cada amamentação, alternando a mama pela qual inicia.
13- Demonstrar como usar o dedo mínimo no canto da boca do bebê, para romper o vácuo, e ele soltar o peito sem machucar.
Cuidados importantes que as mulheres devem ter:
· Alimentar-se adequadamente, evitando alimentos condimentados para não interferir no sabor do leite
· Evitar o consumo de álcool, pois pode passar para o bebê prejudicando seu sistema renal;
· Não fumar;
· Fazer exercícios físicos moderados;
· Usar roupa confortável e sutiãs que não apertem os seios;
· Evitar tomar remédios.
Amamentação ineficaz
Definição: Estado no qual a mãe ou a criança experimentam insatisfação ou dificuldade com o processo de amamentação.
Características Maiores
· Insatisfação no processo de amamentação.
Características menores
· Suprimento inadequado de leite atual ou percebido.
· Inabilidade da criança para pegar o seio materno corretamente.
· Ausência de sinais de liberação de ocitocina.
· Sinais observáveis de ingestão inadequada de leite.
· Inconstância da sucção ao seio.
· Ferimento persistente do mamilo além da primeira semana de amamentação.
· Agitação e choro manifestados pela criança na primeira hora após a amamentação.
· Não há resposta a outras medidas de conforto.
· Arqueamento da criança e choro resistindo a abocanhar.
Fatores relacionados:
Fisiológicos
· Dificuldade do neonato em abocanhar e sugar devido a fenda palatina /lábio leporino
· Prematuridade
· Cirurgia mamária anterior
· Mamilo invertido
· Inadequado reflexo da descida do leite
Situacional
· Fadiga materna
· Ansiedade
· Ambivalência materna
· Nascimentos múltiplos
· Desnutrição
· Desidratação
· História de insucesso na amamentação
· Falta de apoio familiar
· Falta de conhecimento
· Interrupção da amamentação devido a doença materna, doença da criança.
COMPLICAÇÕES DA AMAMENTAÇÃO
Complicações na amamentação
As principais complicações na amamentação inclui:
· Dor na amamentação: Se o peito está doendo na hora de amamentar é sinal que há algo errado, pode variar desde um problema de paga, uma abundância de leite a um sutiã inadequado.
· Pega incorreta - Causa mais comum de dor e desconforto durante a mamada, o encaixe correto é necessário, precisa-se avaliar se o bebe esta fazendo a pega direitinho, pode sangrar e até rachar. A dor é bem característica, pois dói o mamilo, o bico, e não dentro do peito. A não correção do problema gera impacto na produção do leite.
· Candidíase nos seios - infecção causada por fungos, transmitida da boca do bebe para o seio. Se o fungo entrar nos ductos de leite, a mamada pode se tornar muito dolorosa persistindo durante toda a mamada. 
· Ingurgitamento - as células produtoras do leite são distendidas demais, tornando a descida do leite mais difícil e dolorosa. Seios cheios, inchados, pesados e duros, sensação de empregados.
· Mastite ou ductos bloqueados - entupimento dos ductos, podem causar vermelhidão, dor, enrijecimento e inflamação nos seios, febre acima de 38,5cº. Pode ocorrer a saída de pus pelo bico dos seios, e aí a dor é quase insuportável, ainda assim, o melhor jeito de se tratar é continuar amamentando.
· Baixa produção de leite - inclui desde a pega não correta até problemas hormonais.
· Mamilos rachados ou sangrando - Não é normal procurar ajuda de um profissional ou banco de leite.
CURIOSIDADES SOBRE O ALEITAMENTO MATERNO
1) Como o leite materno se forma?
O leite materno começa a se formar durante a gravidez. Cerca de 24 horas depois do parto, os hormônios progesterona e prolactina colocam as glândulas mamárias em funcionamento. Com a primeira amamentação, a criança dá o sinal de partida definitivo para a produção de leite. Além disso, o hormônio prolactina regula o sistema nervoso da mãe e a quantidade que deve ser produzida.
2) Por que o leite materno faz tão bem para o bebê?
Dizem que o leite materno tem poderes quase mágicos. Nas primeiras semanas de vida, ele protege a criança de infecções intestinais, gases e prisão de ventre, além de auxiliar na digestão. O leite materno também ajuda o bebê a desenvolver seu sistema imunológico e se armar contra alergias. Além disso, o movimento feito pela boca do bebê auxilia no desenvolvimento do palato e da mandíbula.
3) Qual é a composição do leite materno?
A lista de ingredientes é muito grande. Os mais importantes são minerais, vitaminas, gordura e aminoácidos. Além disso, o leite contém nucleotídeos, que fornecem as bases para o DNA; carboidratos, que dão energia; fatores de crescimento, substâncias que auxiliam na maturação da mucosa intestinal; e fatores antimicrobianos, utilizados pelo sistema imunológico para identificar partículas estranhas e neutralizá-las.
4) Fases do leite materno
A composição do leite materno está em constantemodificação. Nos primeiros dias do aleitamento, as glândulas mamárias produzem o colostro,um primeiro leite muito rico em nutrientes. A partir do quarto dia, ele se transforma num leite de transição, e, somente no décimo dia, as glândulas mamárias produzem o leite maduro. Mas, esse também se modifica permanentemente ao longo do crescimento da criança.
5) Qual é a quantidade de leite produzido?
Uma mulher produz até um litro de leite por dia. Uma criança bebê por amamentação entre 200 e 250 mililitros. Mas as glândulas mamárias podem se orientar rapidamente pelas necessidades do bebê e oferecer mais ou menos leite.
6) Por quanto tempo uma criança deve ser amamentada?
Esse é um tema controverso. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno pelo menos até o sexto mês de vida da criança, e como fonte de alimentação exclusiva até o quarto mês.
7) Diferenças culturais
O tempo do aleitamento materno difere entre as culturas. Assim, na República Centro-Africana, as mulheres amamentam seus filhos até o 53o mês de vida, ou seja, quase quatro anos e meio. Para isso, uma mãe produz até 16 mil litros de leite. A média mundial é de 30 meses.
8) Leite materno
Antigamente, as crianças eram amamentadas com "leite feminino". O termo leite materno passou a ser usado após uma campanha promovida no século 18, que estimulava o aleitamento materno, em vez de essa função ser repassada a amas de leite. As crianças deveriam ser amamentadas por suas mães, e não por qualquer mulher.
9) Controvérsia em lugares públicos
Uma mãe que amamenta em locais públicos não costuma ser bem vista, principalmente em países anglo-saxões. Nessas regiões, fotos demulheres amamentando postadas no Facebook 
são excluídas imediatamente." 
O aleitamento materno: 
· A amamentação previne câncer de mama, câncer de ovário. 
· Previne a depressão pós-parto. 
· Auxilia na volta do peso pré-gestacional. 
Há estudos que falam que essas mulheres têm menos risco de doenças cardiovasculares no futuro. A amamentação traz vantagens não só para a criança, como também para a mãe."
Referências Bibliográficas 
https://memoria.ebc.com.br/infantil/para-pais/2015/09/o-que-significa-pega-correta-da-amamentacao
https://www.carolinaambrogini.com.br/sobre-peitos-e-amamentacao/
http://revistadepediatriasoperj.org.br/detalhe_artigo.asp?id=1
file:///C:/Users/lulu_/Downloads/10631-10547-1-PB.pdf
https://adm.online.unip.br/img_ead_dp/36268.PDF
https://www.sanarmed.com/fisiologia-da-lactacao-delineamento-da-bebida-mais-valiosa-do-mundo-colunista
https://www.medela.com.br/amamentacao/jornada-da-mae/leite-maduro#:~:text=Diferen%C3%A7a%20entre%20leite%20inicial%20e,final%20ou%20%22leite%20posterior%, https://www.danonenutricia.com.br/infantil/primeiros-meses/nutricao/tres-fases-leite-materno, 
https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/3367.pdf, http://www.ibfan.org.br/site/noticias/o-leite-materno-contem-anticorpos-para-sars-cov-2.html. 
1.ATHANÁZIO, A. R; LOPES, J. da C; SOARES K. F. M. de S; GÓES F. G.B; RODRIGUES D. P; RODRIGUES, E. M. da S; A importância do enfermeiro no incentivo ao aleitamento materno no copinho ao recém-nascido: 2013/coren df 
https://revistacrescer.globo.com/Bebes/Amamentacao/noticia/2013/08/como-amamentar-gemeos.html
http://www.soenfermagem.net/cursos/mod/page/view.php?id=52
https://www.tuasaude.com/como-amamentar/
http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/amament.htm#:~:text=Defini%C3%A7%C3%A3o%3A%20estado%20na%20qual%20a,com%20o%20processo%20de%20amamenta%C3%A7%C3%A3o.&text=%2DHabilidade%20da%20m%C3%A3e%20em%20posicionar,da%20crian%C3%A7a%20ap%C3%B3s%20alimentar%2Dse.
https://apmgf.pt/wp-content/uploads/2020/07/Guia-Aleitamento-Materno.pdf
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