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RESUMO - Sistema Límbico - Guyton

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1 Sistema Límbico 
SISTEMA LÍMBICO 
O termo sistema límbico é expandido para 
significar todo o circuito neuronal que controla o 
comportamento emocional e as forças 
motivacionais. 
 
Uma parte importante do sistema límbico é o 
hipotálamo e suas estruturas relacionadas. Além de 
seu papel no controle comportamental essas áreas 
controlam muitas condições internas do corpo, 
como a temperatura corporal, os desejos de comer 
e beber e o controle do peso corporal. Essas funções 
do meio interno são coletivamente chamadas de 
funções vegetativas do cérebro, e seu controle está 
intimamente relacionado ao comportamento. 
Anatomia Funcional do Sistema Límbico; 
Posição-chave do Hipotálamo ou CIRCUITO 
DE PAPEZ 
 
O sistema límbico representa provavelmente a 
região mais primitiva do cérebro. Ele age como 
uma ligação entre as funções cognitivas superiores, 
como o raciocínio, e as respostas emocionais mais 
primitivas, como o medo. As principais áreas do 
sistema límbico são a amígdala e o giro do cíngulo, 
relacionados à emoção e à memória, e o 
hipocampo, associado ao aprendizado e à memória. 
 
HIPOTÁLAMO, A PRINCIPAL REGIÃO 
PARA CONTROLE DO SISTEMA LÍMBICO 
O hipotálamo contém vias bidirecionais de 
comunicação com todos os níveis do sistema 
límbico. Ele e suas estruturas intimamente 
conectadas emitem sinais em três direções: 
(1) para trás e para baixo, até o tronco cerebral, 
principalmente para as áreas reticulares do 
mesencéfalo, ponte e bulbo e dessas áreas para os 
nervos periféricos do sistema nervoso autônomo; 
 
2 Sistema Límbico 
(2) ascendente, em direção a muitas áreas 
superiores do diencéfalo e prosencéfalo, 
especialmente para a parte anterior do tálamo e 
porções límbicas do córtex cerebral; 
(3) para o infundíbulo hipotalâmico, para controlar, 
total ou parcialmente, a maioria das funções 
secretórias tanto da hipófise anterior quanto da 
posterior. 
O hipotálamo, que representa menos do que 1% da 
massa encefálica, é uma das estruturas de controle 
mais importantes do sistema límbico. Ele controla 
a maioria das funções vegetativas e endócrinas do 
corpo, bem como muitos aspectos do 
comportamento emocional. 
Controle das Funções Vegetativas e Endócrinas 
pelo Hipotálamo 
 
 
Além desses centros, a grande área hipotalâmica 
lateral está presente em cada lado do hipotálamo. 
As áreas laterais são especialmente importantes no 
controle da sede, da fome e de muitos dos impulsos 
emocionais. 
Funções vegetativas e de controle do hipotálamo 
Regulação Cardiovascular: A estimulação de 
diferentes áreas do hipotálamo pode causar muitos 
efeitos no sistema cardiovascular: A estimulação 
das regiões posteriores lateral do hipotálamo 
aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca, 
enquanto a estimulação da área pré-óptica, em 
geral, tem efeitos opostos, 
Regulação da Temperatura Corporal: A porção 
anterior do hipotálamo, especialmente a área pré-
óptica, está relacionada à regulação da temperatura 
corporal. 
Regulação da Água Corporal: O hipotálamo 
regula a água corporal por duas maneiras: 
(1) por criar a sensação de sede, o que faz o animal 
ou pessoa beber água; 
(2) pelo controle da excreção de água, na urina. 
A área, chamada centro da sede, está localizada na 
região lateral do hipotálamo. Quando os eletrólitos 
do líquido, tanto nesse centro como em áreas 
próximas, se tornam muito concentrados, o animal 
desenvolve desejo intenso de beber água; ele irá 
procurar a fonte mais próxima de água e beber o 
suficiente para retornar a concentração de 
eletrólitos no centro da sede ao normal. 
O controle da excreção renal de água é realizado 
principalmente no núcleo supraóptico. Quando os 
líquidos corporais ficam muito concentrados, os 
neurônios dessas áreas são estimulados. Fibras 
nervosas desses neurônios se projetam para baixo, 
até a hipófise posterior, onde as terminações 
nervosas secretam o hormônio antidiurético 
(vasopressina). Esse hormônio é então lançado na 
circulação e transportado para os rins para 
aumentar a reabsorção de água. Isto diminui a 
perda de água na urina, mas permite a excreção 
contínua de eletrólitos, consequentemente 
diminuindo a concentração dos líquidos corporais 
de volta ao normal. 
Regulação da Contratilidade Uterina e da 
Ejeção do Leite pelas Mamas: A estimulação dos 
núcleos paraventriculares causa aumento da 
secreção do hormônio ocitocina por suas células 
neuronais. Isso, por sua vez, causa aumento da 
contratilidade do útero, bem como a contração das 
células mioepiteliais circunjacentes aos alvéolos 
das mamas, o que então leva os alvéolos a esvaziar 
seu leite pelos mamilos. 
Regulação Gastrointestinal e da Alimentação: A 
estimulação de diversas áreas do hipotálamo leva o 
 
3 Sistema Límbico 
animal a experimentar fome extrema, apetite voraz 
e um intenso desejo por alimento. A área associada 
à fome é a área hipotalâmica lateral. Dessa forma, 
qualquer dano a essa área em ambos os lados no 
hipotálamo leva o animal a perder o desejo pelo 
alimento, podendo causar sua morte por inanição. 
Controle Hipotalâmico da Secreção de 
Hormônios Endócrinos pela Hipófise Anterior: 
A estimulação de certas áreas do hipotálamo 
também faz com que a hipófise anterior secrete 
seus hormônios. À medida que o sangue passa pelo 
hipotálamo, antes de alcançar a hipófise anterior, 
hormônios específicos de liberação e inibitórios 
são secretados no sangue. 
Funções Comportamentais do Hipotálamo e 
Estruturas Límbicas Associadas 
A estimulação do hipotálamo pode ocasionar: 
 A estimulação da região lateral do hipotálamo, 
além da sede e fome, também aumenta o nível 
geral de atividade, algumas vezes levando à 
raiva e à luta; 
 A estimulação do núcleo ventromedial e áreas 
adjacentes causa sensação de saciedade, 
diminuição da alimentação e tranquilidade. 
 A estimulação de zona estreita dos núcleos 
periventriculares localizados imediatamente 
adjacentes ao terceiro ventrículo leva a reações 
de medo e punição. 
 O desejo sexual pode ser estimulado em 
diversas áreas do hipotálamo, especialmente 
nas porções mais anterior e mais posterior do 
hipotálamo. 
Já as lesões no hipotálamo em geral causam os 
efeitos opostos aos causados pela estimulação. 
FUNÇÕES DO HIPOCAMPO 
O hipocampo é a porção do córtex cerebral que se 
dobra para dentro para formar a superfície ventral 
da parede interna do ventrículo lateral. O 
hipocampo tem numerosas conexões, mas 
principalmente indiretas com a maioria das porções 
do córtex cerebral, bem como com estruturas basais 
do sistema límbico - a amígdala, o hipotálamo, a 
área septal e os corpos mamilares. 
Quase todos os tipos de experiências sensoriais 
levam à ativação de pelo menos parte do 
hipocampo, e este, por sua vez, distribui a maioria 
dos sinais eferentes para o tálamo anterior, 
hipotálamo e outras partes do sistema límbico, 
especialmente por meio do fórnix, a principal via 
de comunicação. 
Portanto, o hipocampo é um canal adicional pelo 
qual sinais sensoriais que chegam podem iniciar 
reações comportamentais para diferentes 
propósitos. 
Outra característica do hipocampo é que ele pode 
ficar hiperexcitado. Por exemplo, estímulos 
elétricos fracos podem causar convulsões 
epilépticas focais em pequenas áreas dos 
hipocampos. Elas geralmente persistem por alguns 
segundos após o término da estimulação, sugerindo 
que os hipocampos podem emitir sinais 
prolongados, mesmo sob condições de 
funcionamento normal. 
Durante crises epilépticas de origem hipocâmpica, 
a pessoa pode experimentar diversos efeitos 
psicomotores, incluindo olfatórios, visuais, 
auditivos, táteis e outros tipos de alucinações, que 
não podem ser suprimidas enquanto a convulsão 
persiste, mesmo que a pessoa não tenha perdido a 
consciência e saiba que essas alucinações são 
irreais. Provavelmente, uma das razões para essahiperexcitabilidade do hipocampo é que ele tem 
diferente tipo de córtex em relação a qualquer outra 
parte do prosencéfalo, com apenas três camadas de 
células nervosas em algumas de suas áreas, em vez 
das seis camadas, encontradas no neocórtex. 
Efeito da Remoção Bilateral do Hipocampo-
Incapacidade de Aprender 
Porções dos hipocampos foram movidas 
cirurgicamente em alguns seres humanos para o 
tratamento da epilepsia. Essas pessoas conseguiam 
lembrar, de forma satisfatória, a maioria de suas 
memórias aprendidas ocorridas previamente. 
Entretanto, elas não conseguem aprender 
praticamente nenhuma informação nova que seja 
baseada em simbolismo verbal. Então, elas são 
capazes de memorizar a curto prazo, por segundos 
até 1 ou 2 minutos, embora sua habilidade de 
estabelecer memórias que durem mais do que 
alguns minutos esteja de modo completo ou quase 
completamente perdida. Esse é o fenômeno 
chamado amnésia anterógrada. 
 
4 Sistema Límbico 
Funções Teóricas do Hipocampo no 
Aprendizado 
O hipocampo é um mecanismo neuronal 
importante na tomada de decisões, determinando a 
importância dos sinais sensoriais que chegavam. Se 
o hipocampo sinaliza que a informação que chega 
é importante, essa informação provavelmente será 
armazenada na memória. Assim, a pessoa ficará 
rapidamente habituada aos estímulos indiferentes, 
mas vai aprender atenciosamente a qualquer 
experiência sensorial que cause prazer ou dor. 
O hipocampo transmite algum sinal ou sinais que 
parecem fazer com que a mente repita a nova 
informação, até que o armazenamento permanente 
esteja completo. Qualquer que seja o mecanismo, 
sem o hipocampo a consolidação das memórias a 
longo prazo dos tipos verbal ou pensamento 
simbólico é insuficiente ou não ocorre. 
FUNÇÕES DA AMÍGDALA 
A amígdala é um complexo de múltiplos pequenos 
núcleos localizados imediatamente abaixo do 
córtex cerebral do polo medial anterior de cada 
lobo temporal. Ela tem conexões bilaterais 
abundantes com o hipotálamo, bem como com 
outras áreas do sistema límbico. 
Uma das principais divisões do trato olfativo 
termina em uma porção da amígdala chamada 
núcleo corticomedial, situado imediatamente 
abaixo do córtex cerebral, na porção piriforme 
olfativa do lobo temporal. 
No ser humano, outra porção da amígdala, o núcleo 
basolateral, se desenvolveu muito mais do que a 
porção olfativa, ao contrário dos animais, e 
desempenha papéis importantes em diversas 
atividades comportamentais, geralmente não 
associadas ao estímulo olfativo. 
A amígdala recebe sinais neuronais de todas as 
porções do córtex límbico, bem como do neocórtex 
dos lobos temporal, parietal e occipital —
especialmente das áreas de associação visual e 
auditiva. Devido a essas múltiplas conexões, a 
amígdala já foi chamada “janela”, pela qual o 
sistema límbico vê o lugar da pessoa no mundo. Por 
sua vez, a amígdala transmite sinais (1) de volta 
para essas mesmas áreas corticais, (2) para o 
hipocampo, (3) para a área septal, (4) para o tálamo 
e (5) especialmente para o hipotálamo. 
Efeitos da Estimulação da Amígdala: Os efeitos 
iniciados pela amígdala e, então, finalizados pelo 
hipotálamo incluem (1) aumento ou diminuição da 
pressão arterial; (2) aumento ou diminuição da 
frequência cardíaca; (3) aumento ou diminuição na 
motilidade e secreção gastrointestinais; (4) 
defecação ou micção; (5) dilatação pupilar ou, 
raramente, contração; (6) piloereção; e (7) secreção 
de diversos hormônios da hipófise anterior, 
especialmente, as gonadotropinas e o hormônio 
adrenocorticotrópico. 
Além desses efeitos mediados pelo hipotálamo, a 
estimulação da amígdala também pode causar 
diversos tipos de movimentos involuntários, que 
incluem: (1) movimentos tônicos, como levantar a 
cabeça ou inclinar o corpo; (2) movimentos 
circulares; (3) ocasionalmente, movimentos 
clônicos ou rítmicos; e (4) diferentes tipos de 
movimentos associados ao olfato ou à alimentação, 
como lamber, mastigar ou deglutir. 
A estimulação de alguns núcleos amigdaloides 
pode levar a padrões de raiva, fuga, punição, dor 
grave e medo, similares aos padrões de raiva 
produzidos pelo hipotálamo, como descrito antes. 
A estimulação de outros núcleos amigdaloides 
pode promover reações de recompensa e prazer. 
Finalmente, a excitação de outras porções da 
amígdala pode causar atividades sexuais que 
incluem ereção, movimentos copulatórios, 
ejaculação, ovulação, atividade uterina e parto 
prematuro. 
Funções Globais das Amígdalas: As amígdalas 
parecem ser áreas de conhecimento 
comportamental que operam em nível 
semiconsciente. Elas também projetam para o 
sistema límbico e garante o estado atual da pessoa 
a respeito de seu ambiente e de seus pensamentos. 
Com base nessa informação, acredita-se que a 
amígdala faz com que a resposta comportamental 
da pessoa seja adequada para cada ocasião. 
FUNÇÕES DE "RECOMPENSA" E 
"PUNIÇÃO" DO SISTEMA LÍMBICO 
A estimulação elétrica de certas áreas límbicas 
agrada ou satisfaz o animal, enquanto a 
estimulação elétrica de outras regiões causa terror, 
dor, medo, defesa, reações de escape e todos os 
outros elementos da punição. 
 
5 Sistema Límbico 
Centros de Recompensa 
Os principais centros de recompensa foram 
localizados ao longo dos núcleos lateral e 
ventromedial do hipotálamo. 
Para muitas áreas, estímulos fracos dão a sensação 
de recompensa, e estímulos fortes, a sensação de 
punição. 
Centros de recompensa, menos potentes, que são 
provavelmente secundários aos principais do 
hipotálamo, são encontrados na área septal, na 
amígdala, em certas áreas do tálamo e nos gânglios 
da base, e se estendem para baixo, pelo tegmento 
basal do mesencéfalo. 
Centros de Punição 
As áreas mais potentes para as tendências de 
punição e fuga foram encontradas na substância 
cinzenta circundando o aqueduto de Sylvius, no 
mesencéfalo e para as zonas periventriculares do 
hipotálamo e tálamo. 
Áreas de punição menos potentes foram 
encontradas em algumas localizações da amígdala 
e do hipocampo. A estimulação dos centros de 
punição pode, muitas vezes, inibir completamente 
os centros de recompensa e prazer, mostrando que 
punição e medo podem prevalecer sobre prazer e 
recompensa. 
Raiva -Sua Associação dos Centros de Punição 
A estimulação forte dos centros de punição do 
cérebro especialmente, na zona periventricular e na 
região lateral do hipotálamo, faz o animal 
desenvolver postura defensiva, estender as garras, 
levantar sua cauda, sibilar, cuspir, rosnar e 
desenvolver piloereção, olhos arregalados e pupilas 
dilatadas. 
No animal normal, o fenômeno de raiva é freado 
principalmente por sinais inibitórios dos núcleos 
ventromediais do hipotálamo. Além disso, porções 
dos hipocampos e do córtex límbico anterior, 
especialmente nos giros cingulados anteriores e 
giros subcalosos, ajudam a suprimir o fenômeno de 
raiva. 
Placidez e Docilidade  Exatamente o contrário 
desses padrões emocionais de comportamento 
ocorrem quando os centros de recompensa são 
estimulados: placidez e docilidade. 
A Importância da Recompensa ou Punição no 
Aprendizado e na Memória Hábito versus 
Reforço 
Experimentos em animais mostraram que a 
experiência sensorial que não cause recompensa ou 
punição é pouco lembrada. Se a experiência 
sensorial não provocar sensação de recompensa ou 
de punição, a repetição do estímulo mais e mais 
vezes leva à extinção quase completa da resposta 
do córtex cerebral. Isto é, o animal se habitua a esse 
estímulo sensorial específico e, posteriormente, o 
ignora. 
FUNÇÃO DO CÓRTEX LÍMBICO 
A porção menos entendida do sistema límbico é o 
anel do córtex cerebral, chamado córtex límbico, 
que fica ao redor das estruturas límbicas 
subcorticais. Esse córtex funciona como zona de 
transição pela qual sinais são transmitidos do resto 
do córtex cerebral para o sistema límbico e tambémna direção oposta. Portanto, o córtex límbico 
efetivamente funciona como área associativa 
cerebral de controle do comportamento. 
Pela estimulação de diferentes regiões do córtex 
límbico, não foi possível construir ideia real de suas 
funções. 
No entanto, no córtex temporal anterior, 
encontram-se especialmente associações 
comportamentais gustativas e olfativas. Nos giros 
para-hipocâmpicos, existe tendência de 
associações auditivas complexas, bem como 
associações de pensamentos complexos, derivadas 
da área de Wernicke do lobo temporal posterior. 
Existem razões para se acreditar que nos córtices 
cingulado médio e posterior ocorram associações 
comportamentais sensório motoras. 
FISIOLOGIA DOS NÚCLEOS SEPTAIS 
Definição➔ São um pequeno grupo de núcleos na 
parede medial do lobo frontal, rostralmente à 
comissura anterior e ladeando o corno anterior do 
ventrículo lateral. 
➔ Os núcleos septais são um dos poucos lugares 
do cérebro que contêm neurônios colinérgicos e 
enviam projeções colinérgicas para o hipotálamo 
lateral, para o corpo amigdalóide, para o 
hipocampo e para áreas do córtex frontal. 
 
6 Sistema Límbico 
➔ Captam estímulos sexuais e sensação de 
orgasmo. 
Conexões➔ Os núcleos septais têm conexões 
recíprocas com o bulbo olfatório, hipocampo (via 
fórnice) e amígdala (via estria terminal e fibras 
amigdalofugais ventrais).

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