Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Enfermidades InfecciosasLívia Maria 2 MORMO ETIOLOGIA Agente etiológico – bactéria Burkoldelia mallei · Gram negativas - Contém LPS (causar uma reposta muito agressiva) · Pouco resistente as condições ambientais · Não se multiplica no ambiente · Inserida no mesmo programa que a AIE · Em matéria orgânica permanece viável por 15 dias a 30 dias. · Utilizada como arma biológica – zoonose · Inativação em temperatura acima de 65º - Isola o animal, faz uma boa higienização da estrutura e tem um controle bem feito... EPIDEMIOLOGIA: · Doença de ocorrência esporádica · Baixa morbidade · Alta mortalidade – caso o animal infectado não for eutanasiado pouco tempo ele virá a óbito, isso porque forma sistêmica que a doença se estabelece. · Disseminação de forma controlada · Monitoramento dos animais, principalmente os assintomáticos TRASMISSÃO: - Secreções nasais - Espirros - Tosses - Ingestão e inalação - Lesão cutânea - Cocho contaminado - Animais assintomáticos podem contaminar, pastagens, baia. através de fluidos orgânicos e fezes PATOGENIA Porta de entrada – Via oral (pasto contaminado, cocho contaminado) A depender da forma como o agente entra, acaba tendo formas diferentes de expressão da doença Se a via de disseminação for linfática – o animal apresenta quadros de linfagite, nódulos pela cadeia linfática Se os animais inalarem - podem haver rinite purulenta, linfadenite mediastinica, rinite, pneumonia obsedante. Forma respiratória – febre muito alta, sepsemia estabelecida, sepsemia, nódulos no pulmão Forma mais sistêmica – anemia, diminuição da produção de hemácias, depressão, anorexia Mormo vai ter forma diferente de se apresentar e essa forma depende da via de entrada, da via de disseminação Feridas por tosquia e espora pode disseminar a doença e apresentar nódulos cutâneos – lesão de rosário Principais sintomas clínicos: nódulos na pele, nódulos na cavidade nasal, pneumonia, corrimento nasal purulento, corrimento sanguinolento. Mucoso oral como primeiro local para a bactéria se estabelecer, via mucosa intestinal elas são absorvidas e caem na corrente sanguínea – inicia-se o quadro sistêmico (sepsemia) Ocasionando lesões de: pele, alterações pulmonares, baço, fígado, lesões nodulares Lesões de baço e fígado – lesões metastáticas Edema de membro, edema de prepúcio, abscesso subcutâneo, claudicação, ulcera nasal Em propriedades endêmicas alguns animais podem apresentar cura clinica aparente, é possível que isso aconteça? E qual o impacto disso do ponto de vista epidemiológico? R: Pode acontecer sim, ele pode cursar de forma assintomática. Do ponto de vista epidemiológico, você vai ter um animal assintomático como fonte de infecção. Isolar o animal, dar toda atenção a esse animal. DIAGNOSTICO DIFERENCIAL Streptococcus equi Garrotilho – animais jovens, responsivo ao antibiótico, infecção localizada Influenza Mieloidose AIE – debilitante Problemas dentários Esporotricose DIAGNÓSTICO DE TRIAGEM Juntar toda informação clínica, epidemiológica, patológica e isolamento. Elisa (oficial de 2020 – Teste de triagem): - Padronização da prova - Ausência de inconclusivos - Maior sensibilidade Maleinização – teste qualitativo/ utilizado em animais jovens que apresentam clínica/ apresenta inflamação grande no olho quando coloca o reagente / confirmatório Fixação de complemento – se for mandar o animal para fora (GTA)
Compartilhar