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Atresia de esôfago O 1° relato data de 1670 de uma bolsa cega em um dos gêmeos siameses toracópagos A descrição inicial clássica foi em 1697 por Thomas Gibson Em 1940 foi descrito o 1° caso de sobrevida após anastomose primária Em 1980 muitos centro neonatais já realizavam a correção até 90% de sucesso História Incidência 1 em 2500 a 3000 nascidos vivos Preponderância no sexo masculino de 1,26:1 O risco de um 2° filho com AE/FTE é de 0,5 a 2% e aumenta 20% quando mais de 1 criança é afetada Se os progenitores forem portadores o risco é de 3—4% Em gêmeos é de 2,56 maior que em filho único, o risco aumenta em gêmeos do mesmo sexo Fatores de risco Uso de metimazol no início da gestação Uso de talidomida Uso prolongado de anticoncepcionais Mães diabéticas, síndrome alcoólica fetal e fenilcetonúria materna Anomalia coromossomica 6-10%, trissomia do gene 18 > 21 Embriologia A partir da 4° semana o intestino anterior começa a se diferenciar em parte ventral respiratória e dorsal esofágica Entre a 6° e 7° semanas a separação está completa A fusão incompleta das pregas traqueoesofágicas resulta em conexões anormais da traqueia e esôfago Anomalias associadas AE pode ser isolada ou sindrômica O fator que causa o distúrbio na organogênese pode afetar outros órgãos ou sistemas em formação simultânea Cardíaca 13-34% Vertebral 6-21% (região torácica) Membros e extremidades 5-19% Anorretal 10-16% Renal 5-14% Classificação Diagnóstico PRÉ-NATAL Polidrâmnio e bolha gástrica ausente ou pequena Combinação de estômago pequeno com esôfago cervical dilatado (sinal da bolsa) Ultrassonografia atual não permite diagnóstico preciso RM podem ser usadas em pacientes considerados em risco, sensibilidade de 60-100% Diagnóstico PÓS-NATAL Se polidrâmnio na gestação ou VACTERL realizar passagem de sonda Inserção de sonda de 10f + radiografia de tórax Tratamento pré-cirúrgico Assim que diagnosticado transferir para centro terciário com UTI neo + equipe de CiPe Inserir sonda de 10fr no coto proximal do esôfago para aspiração contínua Estabelecer acesso vascular e monitorar dados vitais Se houver desconforto respiratório entubação endotraqueal e ventilação mecânica Rafia emergencial da fístula traqueosofágica pode ser necessária A correção primária retardada pode ocorrer com a melhora do quadro. Não adiar por mais de 7 a 14 dias De forma geral o diagnóstico de AE/FTE não é procedimento de emergência Correção cirúrgica Atresia esofágica com fístula distal Broncoscopia pré-operatória Via toracotomia Correção toracoscópica Atresia esofágica sem fístula distal Reconstrução esofágica Complicações Fístula anastomótica Estenose anastomótica Recidiva da fístula traqueoesofágica Traqueomalácia Fenda Laríngea e Laringotraqueoesofágica Distúrbio Peristáltico/Refluxo Gastroesofágico/Câncer Esofágico Disfunção da Corda Vocal Morbidade Respiratória Morbidade Relacionada à Toracotomia Fístula tipo h
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