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Medicina de Animais Selvagens - Resumo Palestras WCC

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SÍNDROME DO ARRANCAMENTO DE PENAS EM AVES 
 
• Aves são animais de bando e presas. Usam a vocalização para se comunicar a longas 
distâncias. Possuem rotina e hábitos regrados, com alta capacidade cognitiva. 
• A origem da queixa principal pode ser física ou comportamental. 
• Causas Físicas – Ectoparasitas (dermanyssus sp., sarna cnemidocóptica), endoparasitas 
(giardia), bacterianas (clamidiose), virais (circovírus, poliomavírus), hepatopatia, dermatite, 
alergia, fumaça de cigarro, desnutrição, baixa umidade, hipotireoidismo, intoxicação por 
chumbo ou zinco e neoplasias. 
• Causas Comportamentais – Tédio, medo, ansiedade, solidão, insônia, ciúmes, frustração 
reprodutiva, animais, superpopulação ou qualquer mudança no ambiente. 
• Anamnese – Devemos perguntar informações relacionadas ao recinto, ambiente, localização, 
se tem barulho, exposição ao sol, vento e chuva, entre outros fatores que possam ser 
estressantes para a ave, onde ele não possa se esconder. Além disto, devemos verificar se 
tem contato com outros animais, planta, qual o tamanho e limpeza da gaiola, estado de 
conservação, qualidade da água entre outros. Quanto à ave, devemos saber sua origem, 
idade aproximada, alimentação, reprodução, vacinação e histórico de doenças anteriores. 
• Exame Físico – Devemos realizar o mais rápido possível por não podermos ficar muito tempo 
manejando a ave. Deve-se analisar olhos, narinas, ouvido, cavidade oral, língua, penas, pele, 
escore corporal e cloaca. Na palpação, observamos alterações de tamanho, simetria, 
localização, consistência, mobilidade, temperatura e sensibilidade. 
• Devemos pensar e descobrir a verdadeira origem do problema. O uso de spray amargo, colar 
elizabetano ou calmante vão apenas impedir o animal de se bicar, mas após a retirada a 
síndrome irá retornar. Devemos solucionar a causa do problema, e não apenas adiá-lo. 
Enriquecimento ambiental, bem-estar e manejo nutricional são as chaves para o tratamento. 
 
CONDUTAS VETERINÁRIAS COM ANIMAIS SELVAGENS 
NO DESASTRE DO PANTANAL 
 
• Como consequências dos incêndios no Pantanal, tivemos perdas equivalentes a décadas de 
conservação. Perda de biodiversidade, desequilíbrio do ecossistema, danos socioecônomicos 
relacionados ao turismo e pesca, empobrecimento dos solos, alteração no curso natural das 
águas e danos em nascentes, emissão de gases efeito estufa e doenças respiratórias. 
• Ações de Equipes Multidisciplinares – Identificação e ação sobre focos de incêndios, 
identificação e registros de pontos específicos de alimentação e bebedouros, câmera trap, 
identificação e registros de pegadas e cadáveres, distribuição de alimento e água, resgate de 
fauna, tratamento e reabilitação de fauna e fiscalização. 
• Adaptações da Fauna ao Ambiente – Instinto de sobrevivência, busca por minerais em 
barreros. Estratégia individual ou em bandos, mudanças favoráveis a sobrevivência. Adentram 
florestas, poças de lama e ocorre predação de animais vulneráveis. 
• Resgate – Sempre ter uma equipe preparada e equipada, com diversos profissionais 
disponívels, como anestesista, cirúrgico, enfermeiro e outros. Deve-se estar preparado para 
diversas situações, desde queimaduras a intoxicações. 
• Manejo de Queimaduras – Anestesia geral, controle de dor, infecções e inflamações, terapia 
de suporte, antisepsia e desbridamento, terapêutica tópica, pele de tilápia e laserterapia. 
• Manejo Alimentar – Disponibilidade de alimentos, adaptações de dietas alimentares 
específicas para cada espécie, biologia de cada espécie. 
• Soltura – Ocorre após a reabilitação e tratamento, com boa condição física e comportamental 
do animal. Ambiente para soltura deve ser preservado e monitorado. 
• Principais Desafios – A estrutura em si para a atuação em desastres, resgate, manejo e 
tratamento. Acesso dificultado devido a chamas e estradas. Baixo orçamento, manejo de 
espécies selvagens, doações e disponibilidade de alimentos. 
 
RESGATE E REABILITAÇÃO DE TETRÁPODES MARINHOS 
 
• Ao ocorrer o encalhe de animal vivo, deve-se observar a reação positiva e extrair o máximo 
de informação possível. Repassar as informações para a equipe técnica, realizar registros 
fotográficos e realizar transferência para o setor de reabilitação. 
• Admissão e pesagem conforme a espécie e a condição emocional e corporal do animal. 
Indicação do estado nutricional, avaliando pela região ventral do animal. 
• Pontos de Observação – O nível de consciência pode ser em alerta, ativo, apático ou não 
responsivo. Outro ponto a ter atenção é a condição respiratória, verificar se está lesionado ou 
se tem algum objeto que cause obstrução ou alguma alteração. Em aves, devemos avaliar a 
condição das penas, falhas, manchas de óleo. Além disto, também são de relevância a 
presença ou não de ectoparasitas e epibiontes. Presença ou não de lesões, recentes (ferida 
aberta e sangramento) ou antigas (cicatrizadas), contaminação por óleo e identificação. 
• Avaliação Clínica – Comportamento do animal, ingestão do alimento, impermeabilização das 
penas, flutuabilidade e condição das fezes. 
• Comportamento Natural – Para a reabilitação de sucesso, devemos oferecer um recinto que 
ofereça com que o animal consiga exercer seu comportamento natural mesmo em cativeiro, 
respeitando seus hábitos alimentares, realização de enriquecimento ambiental e saber bem 
sobre as características físicas e fisiológicas da espécie resgatada. 
• Alimentação – Devemos respeitar o hábito alimentar do animal. Caso o animal não queira 
comer, devemos auxiliar por meio de sonda ou forçado, caso ele não queira comer de forma 
voluntária. Porém, em alguns casos a alimentação forçada pode piorar o caso, sendo 
necessária a avaliação de cada caso a parte. 
• Impermeabilização – Aves possuem uma glândula que secreta um óleo espalhado nas penas, 
que impede com que a água encharquem os animais, para que não atrapalhe no voô da ave 
devido ao aumento do peso. Sendo assim, é um item essencial para a reabilitação, pois se o 
animal não estiver saudável para ter a condição deste processo, não conseguirá retornar para 
a natureza de forma adequada. 
• Outros Fatores – Flutuabilidade na água que esteja adequada, para que o animal não acabe 
afogando na água. Afecções neurológicas ou respiratórias. Condição das fezes, presença de 
resíduos antrópicos. Condição física, avaliação contínua do animal. Promover a estabilização 
do animal até o fechamento do diagnóstico, estabelecendo um protocolo terapêutico. 
• Exames – Coletar sangue na veia occiptal, jugular, metatársica, braquial ou das nadadeiras. 
Utiliza-se também raio-x e ultrassom, além de coleta de amostras biológicas. 
• Terapêutica – Avaliações rotineiras, protocolo estabelecido após diagnóstico. Tratamento 
aliado ao manejo sanitário, hídrico e alimentar, suplementação quando necessário. 
• Principais Sinais Clínicos – Inapetência, anorexia, apatia, hipotermia, hipertermia, dispneia e 
desidratação. Podemos utilizar vias de aplicação oral, peitoral, axilar ou dorsal, além de 
utilizar métodos de nebulização e outros tratamentos. 
• Marcação – Determina a abundância da espécie, distribuição de classes de tamanho e fases 
de desenvolvimento. Taxa de crescimento e sobrevivência, sazonalidade e migração, entre 
outros fatores que podem ser analisados como os comportamentos das espécies. 
 
ABORDAGENS E PARTICULARIDADES NA INTERNAÇÃO DE ANIMAIS 
SILVESTRES E EXÓTICOS 
 
• Logística da Internação – Evitar a interação visual entre presa e predador. Evitar animais com 
suspeita de doenças infectocontagiosas no mesmo local. Sempre realizar limpeza diária, tanto 
do fundo das baias quanto dos potes de alimento e água. Quando possível, ambientar o local 
para minimizar o desconforto e estresse do ambiente. 
• Rotina – Pesagem do paciente, limpeza das baias com água e sabão, amônia quaternária, 
enxague e virkon e das instalações, com amônia quaternária. 
• Indicações Diversas– Apatia, anorexia, desidratação, regurgitação, traumas, pré e pós 
procedimentos cirúrgicos. 
• O Que é Necessário? – Conhecimento da espécie em questão, equipamentos, equipe 
treinada, protocolos estabelecidos, maior agilidade e melhor prognóstico. 
• Padrão ABCDE – Ar e vias aéreas, Boa respiração, Circulação controle de hemorragia e calor, 
Dor e deambulação, Energia. 
• Abordagens Respiratórias – Oxigenação em caixa fechada, catéter intra-nasal, entubação oro-
traqueal ou de sacos aéreos, nebulização (indicado em casos de infecções no trato 
respiratório e presença de muco, realizando em caixas fechadas). 
• Emergências Circulatórias – Hipoglicemia, hipotermia, desidratação, hemorragia e traumas. A 
glicemia sempre deve ser feita por intravenosa ou intraóssea, uma gotinha de glicose no bico 
não existe! Controle da temperatura corporal feito de forma lenta, o aumento rápido pode 
causar distúrbios de coagulação, tomando cuidado 
com equipamentos de aquecimento para que não 
acabe causando queimaduras no paciente. Para 
restauração da volemia, deve-se usar fluidoteria via 
intravenosa ou intra-óssea. Em casos de pacientes 
críticos, a subcutânea ou oral é ineficiente, além da 
transfusão sanguínea também sendo uma 
possibilidade. 
• Fornecimento de Energia – Papinhas disponíveis no 
mercado. Para mamíferos, é melhor utilizar seringa que seja confortável e caiba na boca. Em 
aves e répteis, uso de sondagem em sentido esquerdo para direito conforme anatomai 
esôfágica, tendo cuidado com a quantidade e priorizando menores quantidades. 
• Monitoração do Paciente – Temperatura (aves com temperaturas mais alta, répteis com 
temperatura mais baixa e mamíferos mais sensíveis a calor excessivo), sistema cardiovascular 
(auscultação e frequência cardíaca, pulso arterial, TPC e coloração de mucosa, hidratação, 
eletrocardiograma, hemograma/hematócrito rápido), sistema respiratório (frequência 
respiratória, auscutação e oximetria de pulso) e glicose. 
• Considerações Finais – Fluidoterapia subcutânea e glicose oral não salvam vidas. Sempre peça 
exames complementares. Em casos de obstrução de TGI em herbívoros, deve-se ter cuidado 
com pró-cinéticos e sempre canular. Não é indicado glicocorticóides para TCE em aves. 
 
SEMIOLOGIA E MANEJO NUTRICIONAL DE RÉPTEIS 
 
• Répteis – Podem ser peçonhentos ou não, possuem coração tricavitário, são ectotérmicos e 
sistema porta-renal. Devemos conhecer qual a espécie que estamos trabalhando, de onde ela 
vem, o que come e se tem hábito diurno ou noturno. 
• Serpentes – Colubrídeos em geral, constritoras e serpentes peçonhentas. Podem ser nativas 
ou exóticas. Tem diversos temperamentos, mecanismos de defesa diversos, tamanho e força 
variáveis, peçonhentos e exóticos. 
• Lagartos – Iguanas, teiús, monitores, camaleões e dragões. 
• Testudines – Jabutis e cágados. 
• Avaliação Física – Olhos, cavidade oral e narinas, ouvidos, membros, cloaca e escamas em 
geral, plastrão ou carapaça. Frequência cardíaca, movimentos respiratórios, temperatura, 
postura, movimentação e atitude. 
• Alterações de Serpentes – Recinto inadequado ou animal capturado 
podem ocasionar estomatitre e outras lesões, além de traumas, 
queimaduras pelo aquecimento inedevido, ataques por outros animais, 
disecdise (por alterações ambientais, umidade ou temperatura que não 
sejam favoráceis, o ideal sendo que seja inteira ou conforme espécie) ou 
corpúsculo de inclusão (doença viral, paramixovírus com reflexos e 
comportamentos alterados). 
• Alterações de Lagartos – Queimaduras, feridas, abrasão rostral, 
abcessos, dermatites, disecdise, ectoparasitas, infecções bacterianas, 
fúngicas e parasitárias, estomatite, distocia e pneumonia. Aumento do 
volume de membros, processos hemorrágicos e outros. 
• Alterações de Testudines – Alterações no casco, lesões oculares ou 
nasais, alterações nos membros ou cloaca, alterações orais ou nos 
palatos, além de tamanho de órgãos e saída deles para fora do corpo do 
animal, prolapsos e mordeduras ou ataques por outros animais. Pode 
ocorrer também retenção de ovos. 
• Observações – Sempre é necessário coleta de exames como amostra 
de sangue e também realização de exames complementares, como 
radiografia. Além disto, é essencial também avaliar a necessidade de um 
procedimento cirúrgico. 
• Falhas Nutricionais – Podem estar relacionadas com patologias 
severas, de difícil correção e grande prejuízo ao bem estar animal. 
Causa principal de queda de produção, morte precoce e baixa 
viabilidade neonatal em criatórios de répteis. São erros facilmente 
evitáveis, desde que ocorra a correção precoce e o manejo adequado 
para o tipo do animal. 
• Manejo Alimentar de Serpentes – Possuem pouca frequência 
alimentar. Necessitam de aquecimento e repouso para realizar a 
digestão. Serpentes sempre devem ser alimentadas com presas inteiras, 
podendo ser alimento vivo ou congelado (sendo os principais os 
roedores a serem oferecidos). O alimento vivo deve ter a certeza da 
procedência e nutrição comprovada, é um bom estímulo à serpente 
porém pode ocorrer risco de acidentes e transmissão de parasitas e 
patógenos, além das questões bem-estar e ética. Como cuidados gerais, 
recomenda-se utilizar sempre pinças ou ganchos e não deixar o 
alimento vivo sem supervisão! Em caso de congelados, descongelar em 
temperatura ambiente de 6 a 12 horas, não deixando alimento morto 
por mais de 1 a 2 horas, caso necessário simular movimento. Cuidados 
com substrato, se necessário usar caixa de alimentação e evitar manter 
serpentes juntas, nunca alimentar elas na mesma caixa. Cada serpente 
tem sua característica individual, tipo de contenção, manipulação e 
oferta específica, principalmente se for algum tipo peçonhento. 
• Manejo Alimentar de Lagartos – Existem muitas espécies, 
ocasionando uma dieta vasta e variada que vão desde insetos até 
mamíferos, plantas, frutas, lesmas e peixes. Requerem fonte de 
aquecimento e radiação UVB, além da suplementação mineral e 
vitamínica. Os principais insetos utilizados são os grilos, tenébrios e baratas. Algumas espécies 
mantidas como pet são a Lagartixa Leopardo (insetívoro, apenas um macho por terrário, 
reservam gordura na cauda e tem alimentação diária quando filhotes ou de 3 a 4 vezes na 
semana adultos, precisam de aquecimento mas não de UVB), Iguana Verde (herbívoro e 
arborícolas, folhas, legumes ralados, frutas e proteína animal ocasional, atingem grande porte 
e tem alimentação diária, precisam de aquecimento dorsal e UVB 8.0), Dragão Barbado 
(onívoros, folhas, legumes, frutas e insetos, atingem porte médio e realizam alimentação 
diária, precisam de aquecimento dorsal e UVB de 8 a 10.0, quando jovens apresentam alto 
índice de canibalismo) e Teiús (onívoro, pouco ativos e dieta de insetos, roedores, ovos e 
frutas, atingem porte grande e possuem alimentação diária, precisam de aquecimento dorsal 
e ventral e UVB 5.0, propensos à osteodistrofia). 
• Manejo Alimentar de Cágados e Jabutis – São primriamente herbívoros, base de folhas verde 
escuras, legumes ralados e frutas. Necessitam de UVB e aquecimento dorsal, não usar pedra 
aquecida. Preparar alimentos tipo mix, evitar seleção. Adicionar suplementação mineral 
específica, carbonato de cálcio. São propensos à osteodistrofia alimentar por erros de 
manejo. Cágados são onívoros, comem moluscos, peixes, plantas e ração específica. Não 
necessitam de área seca com UVB e aquecimento, comem geralmente na água. 
 
ANALGESIA E ANESTESIA EM AVES, O QUE TEMOS DE NOVO? 
 
• Avaliação de Dor – Para avaliar a dor, observamos parâmetros 
comportamentais (higiene, atividade, apetite, vocalização, postura, agressão 
e expressão facial) ou fisiológicos (temperatura, perda de peso, FC e FR, 
catecolaminas e cortisol). Alguns sinais podem indicar também a dor, como 
claudicação, letargia, reação ao toque e outros. 
• Dor Aguda – Alteração comportamental, vocalização, aumentode pressão 
arterial, FC e taquipnéia. 
• Dor Crônica – Perda de apetite, dormência, letargia, agressão, exclusão vocal, 
postura corporal atípica, claudicação e comportamento anormal. 
• Analgesia – Deve ser preventiva, devido aos poucos estudos comprovados e a dificuldade em 
reconhecer a dor. Terapia multimodal, opióides, AINES, coadjuvantes e AL, analgesia 
balanceada. 
• AINES – As enzimas ciclooxigenase COX-1 e COX-2 são amplamente distribuídas em aves e 
podem ser moduladas com AINEs. Atuam para diminuir a produção de prostaglandinas, que 
promovem inflamação, dor e febre, além de atuar localmente para diminuir a sensibilização 
das terminações nervosas. A resposta é muito específica da espécie. 
• Opióides – Diferentes opióides funcionam como agonistas ou antagonista de diferentes tipos 
de receptores no cérebro. São mais comumente em aves para dor moderada a intensa, como 
em fraturas, trauma ou cirurgia. 
• Fármacos – Butorfanol, fentanil, tramadol, gabapentina, antagonista NMDA. 
• Monitoração Anestésica – Avaliação dos planos anestésicos iniciais, reflexos, tônus da cloaca 
e bico, relaxamento muscular, arrancar pena e pinçar cloaca e dedos, estímulo doloroso. No 
transcirúrgico, doppler, monitor multiparamétrico, temperatura, reflexo palpebral e pupilar e 
movimentos respiratórios.

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