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━━━━━MECÂNICA QUÂNTICA━━━━━ ANTECEDENTES: ➤ Planck e a emissão de radiação de corpos negros; ➤ Efeito Fotoelétrico de Einstein; ➤ Dualidade onda-partícula da matéria (Louis de Broglie); ➤ Espectro de emissão e absorção do modelo atômico de Bohr; ➤Modelo de Scrödinger; ➤ Princípio de exclusão de Pauli; ➤ Princípio da incerteza de Heisenberg ➤ Interpretação de Copenhague para a Mecânica Quântica. CONCEITO: ➤ É uma área da física, conhecida como Mecânica Quântica. ➤ Estuda sistemas físicos com dimensões reduzidas, como moléculas, átomos e partículas subatômicas. ➤ Busca entender a interação da Radiação e Matéria. QUAL O TAMANHO DE UM ÁTOMO? ➤ Estima-se um tamanho de 10−9 𝑚 (escala nanométrica). Um átomo é tão pequeno, que podemos alinhar 10 milhões de átomos sobre um milímetro (10-3 m). FONTE DE RADIAÇÃO VISÍVEL: ➤ Um corpo, em qualquer temperatura, emite radiações eletromagnéticas. Por estarem relacionadas com a temperatura em que o corpo se encontra, frequentemente são chamadas radiações térmicas. Ex: “sentimos” a emissão de um ferro elétrico ligado, mas não enxergamos as ondas por ele emitidas. Isso acontece porque, em baixas temperaturas, a maior taxa de emissão está na faixa do infravermelho. Se aumentamos gradativamente a temperatura de um corpo, ele começa a emitir luz visível, de início a luz vermelha, passando a seguir para a amarela, a verde, a azul e, em altas temperaturas, a luz branca, chegando à região do ultravioleta do espectro eletromagnético. ➤ Planck, em 1900, determinou teoricamente a curva espectral da radiação emitida por um corpo negro. Foi ele quem tornou o termo latim quanta conhecido. ➤ O corpo negro absorve toda a radiação que nele incide, não tem cor à reflexão mas pode ter cor à emissão, sendo todo absorvente, um bom emissor. Espectro eletromagnético ➤ Há, na superfície do corpo negro, cargas elétricas oscilantes que emitem energia radiante não de modo contínuo, como sugere a teoria clássica, mas sim em porções descontínuas, “partículas” que transportam, cada qual, uma quantidade de energia E bem definida. Essas “partículas” foram denominadas “fótons”. A energia E de cada fóton é denominada quantum. ➤ A intensidade luminosa depende do número de fótons emitidos. ➤ A teoria de Planck propôs que a energia radiante é diretamente proporcional à sua frequência, conforme mostra a equação: E = h . f ➤ Quanta (plural de quantum), significa quantidade. EFEITO FOTOELÉTRICO: ➤ Albert Einstein, em 1905, explicou o efeito fotoelétrico com base na teoria quântica de Max Planck. ➤ Einstein propôs que a radiação eletromagnética de frequência 𝑓 continha “pacotes” de energia (de intensidade diretamente proporcional a sua frequência.) ➤ Estes pacotes ficaram conhecidos como quanta (latim para quantidade), e o quanta da luz foi denominado como fóton. ➤ O efeito fotoelétrico consiste na ejeção de elétrons de um material exposto a uma determinada frequência de radiação eletromagnética (nesse caso, a luz). ➤ Os pacotes de luz, chamados de fótons, transferem energia para os elétrons. Se essa quantidade de energia for maior do que a energia mínima necessária para se arrancar os elétrons, estes serão arrancados da superfície do material, formando uma corrente de fotoelétrons. ➤ A energia de cada fóton depende de sua frequência (f), portanto, existe uma frequência mínima necessária para arrancar os elétrons do material. *A luz de alta frequência carrega “pacotes” com muita energia. Aumentar a intensidade da luz somente aumenta o número de fótons, mas não aumenta a energia contida neles. Função trabalho: energia mínima que cada fóton deve ter para promover o efeito fotoelétrico. ➤ Einstein comprovou que na natureza a energia é transportada na forma de pequenos pacotes, e por isso se diz que a energia é quantizada. ➤ Fótons são partículas, e com a descoberta da sua existência, a luz passa a ter comportamento dual - ora onda, ora partícula, surgindo aí a dualidade onda-partícula da matéria. DUALIDADE ONDA-PARTÍCULA DA MATÉRIA: ➤ A dualidade onda-partícula é uma propriedade inerente da natureza tanto para partículas quanto para ondas. ➤ A natureza dual pode ser observada por meio de experimentos quando se investiga o comportamento de partículas, como elétrons, prótons, nêutrons e até os átomos. ➤ Louis de Broglie, em 1924, mostrou que uma partícula tem comportamento análogo à luz; que um elétron, por exemplo, também apresenta caráter dual, ora o comportamento de partícula, ora o comportamento ondulatório. Colidindo partículas em dupla fenda, surge o padrão de interferência. MODELO ATÔMICO DE BOHR: ➤ Bohr, que era aluno de Rutherford, tentou explicar o porquê dos elétrons que giram em torno do núcleo não caem. Utilizou o conhecimento de Max Planck sobre quantização de energia e conseguiu melhorar o modelo atômico de Rutherford. ➤ Niels Bohr sugeriu que os elétrons deveriam circular o núcleo em órbitas com energias definidas, ou seja, as energias eram quantizadas. ➤ Com isso, os elétrons se encontram em camadas ao redor do núcleo do átomo, denominadas K, L, M, N, O, P e Q. Quanto mais longe do núcleo, maior é a energia de uma camada eletrônica. ➤ Os elétrons absorvem energia passando para um nível excitado e emitem a mesma quantidade de energia, na forma de radiação (fótons), ao retornarem para o estado fundamental. Esses são os chamados SALTOS QUÂNTICOS. ➤ Não há a possibilidade de o elétron orbitar entre dois níveis de energia próximos. ➤ Energias só podem assumir um conjunto discreto de valores (números inteiros, ex: 1, 2, 3). Modelo atômico de Rutherford, com um núcleo positivo e elétrons girando ao seu redor. ➤ Diferentes átomos têm diferentes quantidades de energia em seus GAPs (degrau entre um orbital atômico e outro), que acabam resultando em diferentes frequências, com transições eletrônicas tendo emissões de ondas diferentes, devido a energia específica que irá liberar quando voltar ao seu estado fundamental. Níveis de energia num átomo simples MODELO DE SCHRÖDINGER: ➤ Probabilidades do estado da matéria ➤ Definiu as prováveis regiões onde os elétrons podem ser encontrados. ➤ As regiões onde os elétrons podem estar localizados foram chamados de orbitais atômicos. PRINCÍPIO DA EXCLUSÃO DE PAULI: ➤ Em um mesmo átomo, não podem existir dois elétrons com o mesmo conjunto de números quânticos. PRINCÍPIO DE INCERTEZA DE HEISENBERG (1927): ➤ Formulado por Werner Heisenberg. ➤ Estabelece um limite na precisão com que certos pares de propriedades de uma dada partícula física, conhecidas como variáveis complementares (tal como posição e momento linear/velocidade), podem ser conhecidas. ➤ Em nível quântico, quanto menor for a incerteza na medida da posição de uma partícula, maior será a incerteza do seu momento linear e vice-versa. Ou seja, nós não conseguimos determinar a posição e a velocidade de um elétron ao mesmo tempo com a mesma precisão. ➤ O gato de Schrödinger: modelo didático feito para representar essa incerteza. Nesse modelo, um gato está dentro de uma caixa com um mecanismo que pode liberar um veneno e matá-lo. Enquanto a caixa está fechada e não podemos observar a situação, não sabemos dizer se o gato está vivo ou morto. Pela mecânica quântica, o gato está “morto-vivo”: um estado dual. O ato de abrir a caixa faz com que determinemos em qual estado o gato se encontra: isso serve como metáfora à dualidade onda-partícula da luz e de como ela se manifesta conforme interferimos nela. INTERPRETAÇÃO DE COPENHAGUE: ➤ Desenvolvida por Niels Bohr e Werner Heisenberg que trabalhavam juntos em Copenhaga em 1927. ➤ Três teses: 1ª tese: As previsões probabilísticas feitas pela mecânica quântica são irredutíveis no sentido em que não são um mero reflexo da falta de conhecimento de hipotéticas variáveis escondidas. No lançamento de dados, usamos probabilidadespara prever o resultado porque não possuímos informação suficiente apesar de acreditarmos que o processo é determinístico. As probabilidades são utilizadas para completar o nosso conhecimento. A interpretação de Copenhaga defende que em Mecânica Quântica, os resultados são indeterminísticos. 2ª tese: A Física é a ciência dos resultados de processos de medida. Não faz sentido especular para além Isadora Highlight daquilo que pode ser medido. A interpretação de Copenhaga considera sem sentido perguntas como "onde estava a partícula antes de a sua posição ter sido medida?". 3ª tese: O ato de observar provoca o colapso da função de onda, o que significa que, embora antes da medição o estado do sistema permitisse muitas possibilidades, apenas uma delas foi escolhida aleatoriamente pelo processo de medição, e a função de onda modifica-se instantaneamente para refletir essa escolha. ➤ Experimento de Mach-zehnder:
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