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SISTEMA ENDÓCRINO - Aula 1 PRA QUE SERVE O SISTEMA ENDÓCRINO? Serve para orientação e coordenação das funções do nosso corpo, assim como o SN, para manter a homeostase do corpo. Sendo o principal meio de regulação das funções menos agudas como: CRESCIMENTO, REPRODUÇÃO, RESPOSTA A ESTIMILOS EXTERNOS E ESTRESSES MAIS CRONICOS. FORMAÇÃO Por diversas glândulas e tecidos que secretam substancias químicas responsáveis pelo controle da maioria das funções biológicas, essas substancias secretadas são os hormônios, que vão percorrer pela corrente sanguínea e atuar no tecido alvo por meio de ligações a receptores específicos. GLÂNDULAS -Exócrinas: possuem um sistema de ductos e secretam seus produtos pra fora do corpo ou em uma cavidade. EX: sebáceas, sudoríparas, mamarias - Endócrinas: não possuem ductos e o produto é lançado diretamente no sangue Ex: hipófise, tireoide, suprarrenal - Mistas: possuem características de ambas as glândulas, podem ter ou não ductos Ex: pâncreas OBS: O Sistema endócrino não age sozinho, ele age em conjunto com o sistema nervoso que o estimula fornecendo informações sobre o meio externo enquanto o endócrino regula a resposta do organismo a essa reação, ou seja, é um mecanismo voltado a adaptação do corpo ao ambiente. Assim formando o sistema NEUROENDÓCRINO. EIXOS HORMONAIS Controlam as secreções hormonais. São uma sequencia de sinais que se inter-relacionam para ativar uma glândula. Cada eixo é formado por: HIPOTALAMO + HIPÓFISE + GLANDULA PERIFÉRICA HORMONIOS Substancias produzida por glândulas especializadas ou grupo de células e transportada pelo sistema circulatório para induzir respostas especificas em outros tecidos. Só induz a resposta se o tecido alvo apresentar receptores para este hormônio. E dependendo onde ele atue ele é classificado de uma forma diferente: - ENDÓCRINOS: transportado pela corrente sanguínea para atuar no tecido alvo - PARÁCRINOS :agem localmente, nas células ao redor da célula que o produziu. - AUTÓCRINOS: atua na própria célula que o produziu. OS MENSAGEIROS QUÍMICOS Além dos hormônios temos: - NEUROTRANSMISSORES: são produzidos por hormônios e agem em outras células através de sinapse. - NEURO-HORMONIOS: são produzidos por neurônios, mas agem em tecidos alvos após passarem pela circulação sistêmica - CITOCINAS: são produzidas por células do sistema imune e agem em outras células, podendo ser paracrinas ou autócrinas. CLASSIFICAÇÃO DOS HORMONIOS - PROTEICOS E POLIPEPTIDEOS: são de natureza hidrofílicas, e normalmente esses hormônios não são formados como hormônios ativos. São sintetizados no RER, e geralmente são formados proteínas grandes, que são chamados de pré-pro-hormônios, esses são clivados no próprio Reticulo e formam os pró-hormônios, esses vão ser transportados pro complexo de Golgi onde novamente vão ser clivados e ai sim vão formar os hormônios ativos que vão ser armazenados em vesículas e vão se fundir a membrana e serão liberadas na presença de estímulos. Ex: GH - ESTERÓIDES: São de natureza hidrofóbica, e possuem sua estrutura semelhante ao colesterol e geralmente são derivados dele. Normalmente não são armazenados, logo após o estimulo são produzidos e liberados. Ex: Cortisol e hormônios sexuais - DERIVADOS DE AMINOÁCIDOS TIROSINA: são os hormônios da tireoide e da medula adrenal. PRINCIPAL CARACTERÍSTICA DO S.E É SUA RETROALIMENTAÇÃO (FEEDBACK), QUASE SEMPRE NEGATIVA, OU SEJA, A RESPOSTA INDUZIDA PELA AÇÃO DE UM HORMONIO RETROALIMENTA A INIBIÇÃO NO NIVEL DE SUA ALIMENTAÇÃO. O HORMONIO EXERCE O EFEITO DE FEEDBACK NEGATIVO PRA IMPEDIR A HIPER SECREÇÃO OU HIPER ATIVIDADE NO TECIDO ALVO, ATUANDO COMO MECANISMO DE REGULAÇÃO. ➔ Existe uma única situação em que o feedback é positivo, que é quando ocorre o surto de liberação do LH. SECREÇÃO Os hormônios são liberados periodicamente. Existem variações periódicas dessa liberação que se sobrepõem ao Feedback, fazendo com que o padrão de secreção deles sejam de forma pulsátil, ou seja, em picos, sendo influenciados por diversos fatores como: Alterações sazonais, fases do crescimento, ciclo circadiano e o sono. Ex: GH aumenta no início do sono e diminui nos outros estágios, já a secreção do cortisol aumenta um período antes de você acordar, no intuito de te preparar para uma situação de estresse. o ETAPAS Produção do hormônio Transporte pelo sangue Mecanismo de ação Depuração TRANSPORTE PELO SANGUE Serve para transportar os hormônios para os tecidos alvo. Os hidrossolúveis são dissolvidos no plasma, já os esteroides circulam no sangue ligados a proteínas plasmáticas, que são proteínas transportadoras, podem ser a Albumina, mas pode ser uma glicoproteína da classe das globulinas e específica pra cada hormônio. AÇÃO HORMONAL OBS 1: Ao se ligar ao receptor vai ser gerado uma cascata de sinalização dentro da célula, que se amplifica, ou seja, cada etapa é mais potente que a anterior de modo que até pequenas concentrações do hormônio podem ter grandes efeitos. OBS 3: O número de receptores é regulado e não permanece constante, tendo um aumento ou diminuição da sua regulação, o que se chama de ↑Up regulation ou ↓Down regulation. Isso torna o tecido mais ou menos sensível ao hormônio e isso muda de acordo com cada individuo. OBS 4: Tem que se ligar a receptores de membrana e ativar um mecanismo de transdução do sinal dentro da célula, produzindo o chamado segundo mensageiro, que vão realizar a ampliar a propagação desse sinal. Os principais são: AMPciclico, Inositaltrifosfato, cálcio e o diacilglicerol. OBS5e6: Esses hormônios atravessam a membrana plasmática e se ligam a receptores intracelulares, que podem estar no citosol, chamados de receptores citosolicos, ou ligados ao núcleo, chamados de receptores nucleares. E ai eles vão se ligar a regiões especificas do DNA induzindo a mudança gênica, essa ligação forma um complexo hormônio-receptor e isso altera a função do próprio receptor e esse ativado inicia efeitos hormonais excitatórios ou inibitórios. TIPOS DE RECEPTORES - Ligados a canais iônicos: quando ativados vão abrir ou fechar canais iônicos Ex: Acetilcolina - Ligados a proteína G: Ex: ACTH, FSH, CRH, TSH - Ligados a Enzimas: quando o hormônio se liga ao receptor uma enzima é ativada no interior da célula transmitindo a sinalização Ex: Insulina - Intracelulares: onde os hormônios tem que entrar na célula para se ligar Ex: esteroides, hormônios da tireoide, vitamina D DEPURAÇÃO METABÓLICA Pode ocorrer de diversas formas, sendo elas: - Destruição metabólica pelos tecidos - Excreção na bile Ligação com o receptor Especifici dade Up regulation x Down regulation Hormonios hidrossoluveis – receptor de membrana Hormonios Lipossoluveis – receptor intracelular Complexo hormônio- receptor - Excreção na urina - Hepatopata, onde há aumento da concentração de hormônio esteroides no sangue, pois eles são conjugados no fígado e depurados na bile. Sendo assim se houver um problema no fígado essa depuração não vai ocorrer. Se a depuração não ocorrer pode haver aumento da concentração do hormônio no sangue e isso pode trazer complicações para o indivíduo. Síndrome de Mccune Albright O indivíduo tem um defeito na proteína G, isso significa que todos os hormônios que tem como receptor o tipo acopladas a proteína G terão suas funções alteradas e consequentemente terão funções fisiológicas alteradas. Aula 2 – Hipotálamo-Hipófise Principal eixo de regulação hormonal: Eixo Hipotálamo-Hipófise. Isso devido a variedade de respostas fisiológicas que ele controla. A glândula periférica pode ser qualquer uma, adrenais, tireóideo,ovário, sendo a ligação comum, o hipotálamo e a hipófise. No HIPOTALAMO vão ter núcleos produtores e secretores de hormônios que vão atuar na HIPÓFISE, levando essa a secretar outros hormônios que vão aturar nas variáveis glândulas endócrinas pelo corpo. HIPOTÁLAMO: está no Diencéfalo. Função: Controle do SNA, regular temperatura corporal, controle da sede, fome, sono e vigília, ciclo circadiano e comando endócrino. Se conecta ao tálamo, área frontal e a hipófise HIPÓFISE: Está na sela turca do osso esfenóide. Divisão: Neuro-hipófise\Adeno-hipófise. OBS: A hipófise não tem como crescer para baixo porque tem o osso, se ocorre o crescimento dela ou desenvolvimento de uma neoplasia, o crescimento acaba atingindo o quiasma óptico (que tem uma relação estreita com a hipófise) e aí os principais sintomas dessa patologia vão ser os distúrbios visuais. ➢ Neuro-Hipófise: Armazena e secreta hormônios produzidos pelos neurônios magnocelulares. Os hormônios secretados são: Occitocina: provoca a contração da parede do útero durante o trabalho de parto e a contração das glândulas mamaria para a produção do leite materno. ADH ou vasopressina: aumenta a reabsorção de água pelos túbulos coletores diminuindo a concentração de urina e consequentemente a diurese. ➢ Adeno-hipófise: produz hormônios Existem 5 tipos de células endócrinas na Adeno-hipofise que produzem 6 tipos de hormônios diferentes. 1. Corticotrópicos → ACTH 2. Tireotrópicos → TCH 3. Gonadotrópicos →LH e FSH 4. Somatotrópicos → GH 5. Lactotrópicos → PROLACTINA Esses hormônios reguladores e inibidores vão ser produzidos, secretados e chegam à ADENO- HIPOFISE através do Sistema Porta Hipofisário. SISTEMA PORTA: É um sistema composto por um vaso porta que começa e termina nos capilares sem passar pelo coração e pode ser VENOSO ou ARTERIAL. Exemplo – Sistema Porta Venoso: o sangue vem da artéria, encontra uma rede capilar passa pela circulação venosa e ao invés de ir para o coração esse sangue passa novamente por outra rede capilar. O sistema porta Hipofisário constitui numa rede de capilares venosos que fazem ligação entre o hipotálamo e a hipófise. Serve para transportar os hormônios reguladores da hipófise secretados pelo hipotálamo ao receber respostas neurológicas. Esses hormônios hipotalâmicos serão transportados por axônios até a iminência media, onde serão secretados para o plexo capilar primário. Depois ocorre a liberação na hipófise do hormônio estimulador, ele vai se ligar ao receptor de uma célula espwecifica, estimular a célula a produzir determinado hormônio. Esse hormônio produzido vai entrar no plexo capilar secundário, vai para veia hipofisária eferente e a partir dela vai chegar ao órgão alvo. Eixo Hipotálamo – Hipófise: Cada eixo endócrino possui 3 níveis de células endócrinas: 1. Neurônios hipotalâmicos 2. Células da hipófise anterior 3. Glândulas periféricas E aí quando o paciente for afetado em um desses níveis pode se dizer que ele tem respectivamente distúrbios endócrinos terciários, secundários ou primários. Devido a algum estimulo nervoso o hipotálamo secreta o hormônio liberador de tireotropina que passa pelo sistema porta hipofisário e atua na hipófise estimulando a produção e secreção do TSH esse vai atuar na tireóide estimulando a produção de T3 e T4 eu vão agir perifericamente. Depois os hormônios T3 e T4 vão atuar por meio de uma alça de RETROALIMENTAÇÃO LONGA inibindo a hipófise e o hipotálamo. E o TSH vão agir através de uma alça de RETROALIMENTAÇÃO CURTA e vai inibir diretamente o hipotálamo e dessa forma consegue manter a homeostasia. AULA 3 – Tireóide Localização: Região Antero-inferior do pescoço. Possui quatro glândulas em sua parte posterior: Paratireóides, 2 em cada lobo. Histologicamente, é formada por milhares de folículos tireoidianos, que são as unidades funcionais da tireóide. Esses folículos são pequenas esferas com parede formadas por epitélio simples de células chamadas de TIREÓCITOS ou CELULAS FOLICULARES que são as principais células da tireóide. Outra célula encontrada são as células parafoliculares ou C, que forma certos agrupamentos isolados justamente ENTRE os folículos tireoidianos. Ela tem função totalmente desconectada da produção dos hormônios tireoidianos e vão produzir outro tipo de hormônio que é a calcitonina, que reduz o cálcio sanguíneo a medida que inibe a reabsorção óssea, ou seja, ela vai tirar o cálcio do sangue para o osso. Os hormônio secretados são: T4 e T3 (aumentam o metabolismo basal) ➢ O T4 É produzido em maior quantidade, sendo 90% da redução e como ele é liberado na forma de pró hormônio, acaba sendo muito menos potente. ➢ O T3 É forma mais potente porém é produzido em menor quantidade, cerca de 10%. O estímulo para secreção é: Como os efeitos da T3 e T4 aumentam o metabolismo basal, e isso dentre outras coisas aumentam a temperatura corporal, então quando somos expostos ao frio intenso, o hipotálamo recebe uma mensagem de que está frio e que é preciso aumentar a temperatura. Esse é um dos principais estímulos para o hipotálamo secretar o TRH, (hormônio que libera tireotropina na adeno-hipofise), lá se liga a receptores de tireotróficos, a hipófise libera o TSH, esse vai chegar a tireóide e se ligar a um receptor ligado a proteína G das células da tireóide, proporcionando aumento de AMP cíclico o que resultada na maior produção de T3 e T4. Como o hormônio é formado? É um hormônio iodado, logo, vamos precisar de iodo para formá-lo. Então vamos conseguir esse elemento através da ingestão, ex: sal iodado. A tireóide consegue armazenar uma grande quantidade de hormônios pois na síntese, cada tireoglobolina contem 39 moléculas de T4 e outras de T3, assim eles são armazenados nos folículos em quantidade para suprir necessidades normais do organismo por 3 meses. Quando ocorre um problema na síntese desses hormônios, os efeitos fisiopatológicos só aparecem meses depois. Ou seja, se começou a apresentar sinais clínicos, é porque há 3 meses já tinha problema. Após serem produzidos e quando houver estímulos e serem secretados no sangue, T3 e T4 se ligam imediatamente a proteínas plasmáticas que são sintetizadas pelo fígado. A principal delas é a globulina ligadora de TGB que carrega a maior parte dos hormônios TIREOIDE. Após serem produzidos e quando houver estimulo serem secretados no sangue T3 e T4 se ligam imediatamente a proteínas plasmáticas que serão sintetizadas no fígado. A principal é a globulina ligadora de tiroxina (TGP), ela carrega a maior parte dos hormônios. Uma pequena parte segue ligada a transretina, que fornece hormônios da tireóide para o SNC, e uma pequena parte ligada a albumina. A vantagem dessa ligação nas proteínas é que aumenta meia vida dos hormônios evitando que se perca na urina. Além de funcionar como reservatório no sangue já que a parte realmente ativa do hormônio que exerce a função é a parte livre. Na corrente sanguínea atinge as células alfa, sendo as principais : 6ão6fise, rim, fígado, pulmão, intestino, cérebro. *O receptor de hormônio tireoidiano é intracelular, então o pouco T3 produzido entra na célula T3 e T4 deve ser convertido em T3 para entrar.* Os hormônios TR tem efeitos sistêmicos agindo em quase todos as células do corpo . De forma geral, aumenta o metabolismo agindo de forma direta ou indireta e agindo até na ação dos hormônios. Eles 6ão aumentar a função de todas as células que vai agir. METABOLISMO BASAL: • Aumentar o consumo de 02 • Aumentar a produção de calor E como tudo trabalha para manter o equilíbrio, o aumento dessa temperatura vai ser moderado pela compensação da perda de calor: aumento do fluxo sanguineo, respiração, sudorese e etc. Por isso quando a pessoa tem HIPERTIROIDISMO ela tem intolerância aocalor. E quando tem HIPOTIROIDISMO tem intolerância ao frio. METABOLISMO DE CARBOIDRATOS: Se aumenta o consumo de O2 vai aumenta tbm a oferta de substrato para serem oxidados, logo: • Aumenta o metabolismo de carboidratos (glicolise e gliconeogenese) E para controlar tudo isso: • Aumenta a atividade das mitocôndrias. METABOLISMO DOS LIPIDEOS: • Aumento da lipólise, por aumento da expressão de receptores BETA 3 edenérgicos* reduzindo o acumulo de gordura e também reduzem a concentração de colesterol, triglicerídeos, fofoslipideos, pois aumenta a secreção de colesterol pela bile devido a expressão de receptores LDL . • No metabolismo protéico o aumento fisiológico desses hormônios causa mais anabolismo que catabolismo, mas quando ocorre um aumento sustentado ocorre o contrário: MAIS catabolismo do que ANABOLISMO. SISTEMA RESPIRATÓRIO Por conta do aumento do consumo de O2: • Aumenta a FR • Ventilação por mnt • Produção de eritroproetina renal (justamente para aumentar o numero de hemácias e consequentemente o consumo de O2) SISTEMA CARDIOVASCULAR • Aumento do fluxo e débito cardíaco • FC e volume de ejeção • Forca de contração cardíaca Vai ocorrer vasodilatação periférica MUSCULTURA ESQUELÉTICA Um leve aumento dos hormônios tireoidianos leva a melhora da função muscular mas quando aumenta além do limite ocorre diminuição ou perda da força muscular devido ao intenso catabolismo protéico. Já a falta deles deixa o músculo devagar demais assim no HIPO ocorre câimbra, fraqueza e rigidez. SISTEMA NERVOSO AUTONOMO • Sinergismo com catecolaminas e aumenta numero de receptores beta possibilitando as ações do sistema simpático por isso o aumento gera tremores e hiperreflexia. Os efeitos no sistema nervoso dependem da fase de desenvolvimento. Na vida intrauterina, uma parte atravessa a placenta e ajuda no desenvolvimento do sistema nervoso do feto, não havendo crescimento do córtex cerebral e cerebelar, crescimento da rede de neurônios, produção de axônios ramificação dos dendritos e mielinização. A falta desses hormônios para o feto e no início da infância causa um retardo mental e pode ser irreversível se não houver tratamento logo após o nascimento. Além disso, esses hormônios no adulto aumentam o estado de alerta, aprendizagem, memória, audição, velocidade de pensamento e resposta do tônus motor. Porém excesso desse hormônio não são bons. Quem tem hipertiroidismo se caracteriza por extremo nervosismo, além de insônia porque fica com sono e cansada pelo exaustão do aumento do metabolismo, mas ao mesmo tempo não consegue dormir por conta de uma hiperexcitação do sistema nervoso. SISTEMA GASTROINTESTINAL • Aumenta o Apetite • Aumenta as secreções de sucos digestivos • Aumenta a motilidade Isso por provavelmente estimular o plexo mioentérico que é uma rede nervosa independente do SNA . Por isso uma pessoa com hipertiroidismo evacua muita e tem diarréia enquanto a pessoa que tem hipotiroidismo tem constipação. OSSOS, TECIDOS DUROS E DERME Contribuem para o crescimento linear e maturação das epífises, isso que dizer que ajuda a crescer mas tbm diminui o tempo de crescimento justamente pela aceleração da maturação dessas epífises. Estimula tbm a reabsorção óssea, em quantidades altas predomina o estimula sobre a degradação. Por isso, pessoas com HIPERTIROIDISMO podem ter osteoporose. Além disso, ajudam no desenvolvimento da erupção dos dentes, crescimento e maturação da epiderme, folículos capilares e unhas, mas também atuam nos processos de degradação normal dessas estruturas. Além disso, também é importante para o feto uma vez que é necessário para formação dos ossos. ORGÃOS REPRODUTORES E OUTRAS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS Desempenham um papel colaborativo na reprodução porque auxilia nas etapas antecedentes à gestação como: desenvolvimento, imaturação folicular, ovulação, espermatogênese e na maturação da gravidez saudável, mas isso não por ação direta. Eles estimulam a síntese hepática nas proteínas de transporte dos hormônios esteróides que são os responsáveis diretos por essas ações de manter a gravidez saudável. Estimula a produção de GH e cortisol e diminui a produção de prolactina e paratormônio (compensação de seu efeito da reabsorção óssea). Após desempenhar os seus efeitos fisiológicos precisam ser eliminados. Como isso ocorre? T3 E T4 vao ser levados para o fígado onde vão ser conjugados para formar sulfatos e glicoronídeos que vão entrar na bile passar para o intestino e ser eliminado nas fezes. Se o estimulo do TSH for continuo, e tiver muita concentração de T3 e T4 a tireóide cresce e forma o que chamamos de BÓCIO. Efeito Wolff Chairoff: regulação dos níveis de hormonios tiroidianos causada ela ingestão de grandes quantidades de iodo. O aumento do iodo sanguíneo inibe a bomba de iodo (que coloca iodo pra dentro da célula) então não tem como vc produzir mais hormonios se não tem essa bomba funcionando. Mas quando a ingesta de de iodo é baixa, a atividade dessa bomba aumenta pra tentar compensar mas é claro que isso tem um limite quando ultrapassa esse limite teremos os sinais clínicos das patologias. Ex: se uma pesso apara de consumior iodo o homornio tiroidiano para de ser produzido então a hipófise entende que não ta tendo homonio tiroidiano o sangue, libera TSH para estimular a tireóide mas ela não vai produzir os hormonios por falta do iodo. Já que não tem T3 e T4 no sangue ara produzir o feedback negativo, a hipófise anterior continua liberando TSH que vai estimular ainda mais a tireóide a produzir hormônios. Além de exercer esse efeito vai exercer o efeito de crescimento da glândula instalando os que chamamos de BÓCIO. AULA SUPRARENAIS – 5 e 6 SUPRARRENAIS Também chamadas de adrenais, localizadas na parte superior dos rins. A direita tem formato piramidal e tem posição apical. A esquerda tem formato de meia lua e posição medial. É um órgão encapsulado por um tecido conjuntivo denso, dividido em Córtex e Medula. o CÓRTEX: ▪ Células secretoras de esteroides ▪ Divisão em zonas: ▪ Glomerulosa (mais externa) • Celulas piramidais • Produção de minerolacorticoides (aldosterona) ▪ Fasciculada (maior de todas) • Celulas dispostas em cordões retos e regulares, celulas poliédricas • Produção de glicorticoides (cortical) ▪ Reticulada (menor e mais interna) • Celulas dispostas em cordões irregulares. o MEDULA ▪ Celulas poliédrica ▪ Cordões sustentados por fibras reticulares ▪ Celulas neurais cromafins ▪ Produção de epinefrina e norepinefrina. FUNÇÕES o MEDULA: ▪ Catecolaminas (derivados da tirosina) ▪ SINTESE >>>>> Tirosina -> Di-hidrixifenilalamina (DOPA) -> Dopamina -> Norepinefrina -> Epinefrina ▪ Resposta adrenomedular é rápida, pois é inervada diretamente por fibras do SNA. ▪ Resposta ao exercício e “luta e fuga” ▪ Tecido não essencial à vida, pois há outras formas de catecolaminas no corpo. OBS: quando há estimulo para liberação da catecolaminas, como dor, ansiedade, hipovolemia ou hipoglicemia, há liberação de acetilcolina nos terminais nervosos que vai estimular tanto a liberação de catecolaminas como neurotransmissores como em forma de hormônios. EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-SUPRARRENAL O HIPOTALAMO RECEBE O ESTIMULO PRA LIBERAR CRH, hormônio liberador de corticotropina, esse AGE NA HIPÓFISE ESTIMULANDO A LIBERAÇÃO DE ACTH, o hormônio adrenocorticotrófico, que ESTIMULA O CÓRTEX ADRENAL A LIBERAR SEUS HORMÔNIOS. SINTESE DOS HORMONIOS O córtex adrenal vai produzir hormônios esteroides que tem natureza lipídica, o precursor é o colesterol, uma parte é produzida pelas células e outra parte vem do LDL. Esse colesterol vai ser capitado e convertido em colesterol livre pela enzima colesterol ester hidrolase e então é armazenado. Para o inicio da formação do hormônio o colesterol é transportado para a mitocôndriae la é convertido em Pregnenolona por enzimas especificas. Essa vai sair da mitocôndria e vai pro REL e daí vai ser diferenciada dependendo da região que vai ser convertida. (Zona faciculada ou reticulada). FUNÇÕES DA ALDOSTERONA A aldosterona atua sobretudo nos rins, regulando a concentração de H²O, Na+ e K+ na medida em que absorve Na+ e H²O, atuando nas células principais dos túbulos renais e secretam K+ e O² exercendo um papel fundamental na regulação da perssão arterial e homeostasia dos elitrólitos. É produzida na Zona glomerulosa, onde é influenciado pelo sistema Renina-Angiostensina- Aldosterona e a concentração de K+ sanguíneo. LEMBRANDO: Sistema Renina-Angiostensina-aldosterona funciona quando há uma queda na pressão arterial. O rim libera a RENINA no sangue que vai converter o ANGIOSTENSINOGENIO presente no fígado em ANGIOSTENSINA 1, essa sofre alteração da enzima conversora de angiostensina, produzida nos pulmões, e a transforma em ANGIOSTENSINA 2. Essa promove vasoconstricção e estimula a zona glomerulosa a produzir a Aldosterona que vai reter Na+, H²O aumentando a pressão arterial. OBS: A Aldosterona é importante no nosso corpo, pois caso haja uma deficiência vamos ter um acumulo de K+ e uma perda acentuada de Na+ e H²O, isso reduz muito a volemia e a pessoa entra em choque. Nesse caso se é administrado Mineralacorticoide, para reverter. A aldosterona é transpostada pelo sangue por proteínas plasmáticas, entrando na célula e encontrando os receptores nucleares de mineralocorticoides. CORTISOL Transportada pelas globulinas ligadoras de corticosteroides. É o fígado que promove a inativação. O cortisol atuam por meio de Receptores de Glicocorticoides Genômico. O cortisol é caracterizado como hormônio do estresse, pois é liberado em situações de estresse físico ou emocional, de forma que prepara o corpo para situações de estresse. OBS: NÃO VIVERIAMOS SEM O CORTISOL, POIS NÃO SOBREVIVERIAM A DOENÇAS E INFECÇÕES E A MINIMAS SITUAÇÕES DE ESTRESSE. o AÇÕES FISIOLOGICAS DO CORTISOL ▪ Ações metabólicas • ↑ Glicose sanguínea • Estimula gliconeogênese • ↓ Captação de Glicose (GLUT 4) • Promove proteólise • ↓ Proteínas extra hepáticas • ↑ Proteínas hepáticas • Promove lipólise • Obesidade central → aumento crônico ▪ Ações Cardiovasculares • Ação permissivas com catecolaminas • Aumento do debito e pressão sanguínea • Estimula produção de eritropoietina (hormônio produzido pelos rins que age na medula óssea vermelha, estimulando a produção de células vermelhas) • Anemia (falta de cortisol) x Policitemia (excesso de cortisol) ▪ Ações Anti-inflamatorias e imunossupressoras • Inibe produção de citocinas pró-inflamatorias (inflamação é uma reação ao estresse e se não for controlado pode causar sérios danos) • Inibe fosforilase A2 (enzima importande na produção de substancias responsáveis por sinais inflamatórios como dor, edema e acúmulos de células brancas) • Estabiliza membrana lisossomais • ↓ Linfócitos T e fagocitose • Produção de anticorpos não é afetada ▪ Ações sobre o tecido conjuntivo • Ibine produção de fibroblastos • Inibe formação de colágeno • Pele fina e equimoses ▪ Ações sobre os ossos • ↑ Reabsorção óssea • ↓ Absorção instestinal de cálcio • ↓ Reabsorção renal de cálcio • ↓ Concentração sérica de cálcio • Aumento ou uso crônico → osteoporose ▪ Ações no sistema Reprodutor • ↓ funções do eixo reprodutor ▪ Ação nos Rins • Inibe secreção e ação do ADH • Efeito mineralocorticoide (aumento da filtração glomerular) ▪ Ação nos músculos • Proteólise • Em excesso → fraqueza muscular ▪ Ações durante desenvolvimento fetal • Desenvolvimento normal do SNC, retina, pele, TGI e pulmões • Maturação das celuas alveolares tipo II o REGULAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CORTISOL É feita pelo eixo Hipotálamo Hipofise Adrenal. O estresse neurológico e sistêmico (Medo, hipoglicemia, processo infeccioso, etc) estimulam a liberação de CRH pelo hipotálamo. O CRH tambem é liberado aos poucos ao longo do dia, porém aumenta essa liberação pouco andes de acordar, pois o corpo entende como sendo um momento de estresse (CONCORDO PLENAMENTE). O CRH na hipófise estimula a liberação de ACTH que age na zona fasciculada no receptor Melanocortina 2 e estimula a produção de cortisol e andrógenos. O cortisol realiza feedback negativo. HORMÔNIO DO CRESCIMENTO : GH • Esse hormônio pode ser chamado de somatotrofina ou somatotrófico; • É produzido pela ADENO-HIPÓFISE; Diferente dos outros hormônios produzidos pela Adeno, ele não exerce seus efeitos principais em uma glândula alvo. Ele se difunde na circulação e age direta e indiretamente em quase todas as células do nosso corpo. • Tem a estrutura parecida com a prolactina e a do hormônio lactogênico. Essa semelhança vai implicar em uma sobreposição da atividade desses hormônios. Ou seja, em uma situação de aumento do GH, por exemplo, esse hormônio pode fazer uma reação cruzada com o receptor da prolactina e induzir resposta especificas a esse hormônio. • É um hormônio proteico de cadeia longa, pode ser transportado tanto dissolvido no plasma como ligada a proteínas. ➢ Ligado à proteína: 50% dele é associado a GHBP que é a globulina ligadora de GH. Isso reduz a depuração renal e aumenta a sua meia vida que sem essa ligação das proteínas é cerca de 20 mnts. Depois que é transportado pelo sangue e chega à célula alvo, ele vai agir num receptor de membrana especifico. Esse recpetor tem dois domínios: ➢ Extra-celular: onde o GH se liga ➢ Intra-celular: via de sinalização chamada JAK/STAT. Quando o hormônio se liga ao receptor a parte intra celular sofre uma mudança conform,acional que ativa a JAK, essa JAK atiovada fosforila os fatores de transcrição. Ativado o receptor ele vai sinalizar para a célula o que ela deve fazer e aí entramos nos: EFEITOS BIOLOGICOS DO GH. Ele vai atuar no crescimento de vários tecidos do nosso corpo, além de influienciar no metabolismo de proteínas, lipídeos, carboidratos. Metabolismo Proteico: ➢ Nesse caso ele é um hormônio anabolizante, ou seja, aumenta a deposição de proteínas nos tecidos por meio de um aumento da transcrição e tradução, e diminuição do catabolismo. ➢ Ele a aumento o influxo de a.a para dentro da celular, justamente para favorecer a síntese proteica. ➢ É um poupador de proteínas na medida em que mobiliza ácidos graxos livres do tecido adiposo como fonte de energia, faz isso para promover o crescimento dos tecidos. Metabolismo dos Lipídeos: ➢ Nesse caso ele promove a lipólise, ou seja, libera os ac. Graxos do tecido adiposo, aumenta sua concentração nos líquidos corporais para ser usado como fonte primária de energia. ➢ O excesso pode causar um caso de cetose justamente pela formação de acido acético durante a degradação de gordura para a formação de energia. Por isso algumas pessoas que querem ganhar massa magra usam GH pois ele quebra a gordura e tem efeito anabólico de síntese proteica, isso tem como consequência a retenção de nitrogênio e diminuição da produção da ureia. Metabolismo de Carboidrato: ➢ Diminui a captação de glicose pelos tecidos, como no tec adiposo, músculo esquelético. ➢ Aumenta a produção de glicose pelo fígado. Essas duas ações aumentam a glicose sanguínea e causa hiperglicemia, por isso, de forma compensatória, as ilhotas pancreáticas começam a liberar MAIS insulina. Esse aumento de insulina no sangue acaba desensibilizando as celulas e somado a isso o aumento de ac. Graxos na ação promovem uma resistência á insulina. Por isso o GH é considerado um hormônio diabetogênico, o seu excesso pode produzir alterações muito semelhantes encontrados em pacientes com DM2. Estimulo ao crescimento Ósseo e de cartilagens: Aumenta a deposição de proteínas pelas celulas que atuamna formação óssea. Aumenta a reprodução dessas células, além de estimular a conversão de células condrociticas em osteogênicas. O osso cresce em comprimento e espessura: ➢ Em comprimento, principalmente os ossos longos, é preciso que as epífises ósseas (são extremidadess dos ossos longos) tem cartilagem epifisária quee permite o crescimento. Para isso os condrócitos desse tecido sofrem proliferação depois morte. A partir disso sobra a matriz cartilaginosa que é vascularizada e envaginada por componetes da medula óssea: osteoblastos e osteoclastos, que são os formadores de tecido ósseo. No final das contas essa cartilagem epifisarea vai sofrendo desgaste progressivo e no final da adolescência quase não tem mais para permitir o crescimento adicional no osso, então se diz que as epifeses se fecharam. Logo, GH induz o crescimento agindo nas cartilagens epifisareas induzindo a deposição de tecido ósseo e consequentemente o crescimento em comprimento do tecido enquanto estiverem abertas. ➢ Em espessura, os osteblastos do periósteo ósseo depositam um novo osso no lugar do osso antigo, concomitantemente, os osteoblastos removem o osso antigo quando a taxa de deposição for maior que a taxa de reabsorção a espessura do osso aumenta e o GH age estimulando os osteoblastos. Dessa forma, os ossos podem aumentar sua espessura durante toda a vida sob o estimulo do GH e isso ocorre mais evidentemente nos ossos curtos e membranosos. Deficiência do GH: ➢ Quando se tem deficiência desse hormônio na infância, se tem NANISMO. Aumento excessivo do GH, ou seja, quando as epífises continuam abertas, ocorre o gigantismo. ➢ Quando ocorre o aumento do GH na vida adulta, quando as epífises estão fechadas, ocorre ACROMEGALIA. Que é o crescimento dos tecidos e ossos curtos. Aumento dos cotovelos, falanges e queixos,. Se injetarmos o GH diretamente no condrocitos cartilaginosos cultivados fora do organismo, não vai ocorrer crescimento do mesmo jeito de um organismo animal, porque existem um outro componente alem do GH que contribui para esse crescimento. O GH leva, sobretudo, o fígado à produzir proteínas chamadas de somatomedinas que tem o papel de promover e potencializar o crescimento ósseo regulando a proliferação, diferenciação e metabolismo celular. Muitos desses efeitos são semelhantes aos efeitos que a insulina promove sobre o crescimento e por isso foram chamadas de FATORES DE CRESIMENTO SEMELHANTES A INSULINA, (IGF) e foram descobertos pelo menos 4 somatomedinas sendo que a principal é IGF-1. O IGF-2 contribui para o crescimento fetal, nos adultos é encontrado no plexo coroide e nas meninges. Sabemos hoje que não é o fígado que produz o IGF, mas também outros tecidos. Essa semelhança com a insulina acaba produzindo em alguns casos uma reação cruzaqda do recptor do IGF com o receptor da insulina resultando em IGFs em altas concentrações imitam os efeitos metabólicos da insulina. O que se fala é que quase todos os efeitos do GH no crescimento ósseo são mediados pelo IGF-1 e não por ação direta do GH no tecido. Então, se o individuo tem uma deficiência na produção desses elemntos, apesar de a produção de GH ser normal, não vai haver o crescimento adequado, ex: pigmeus africanos. E assim como os outros hormônios, o IGF é tambem transportado no sangue por proteínas plasmáticas, nessa forma ele é ligado à proteínas de ligação de fatores de crescimento semelhantes à insulina. Essas proteínas se ligam ao IGF e depois a uma subunidade acido lábil (ALS) que da mais estabilidade à esse complexo, sendo que o GH estimula secreção hepática desses três elementos: IGF, ALS e das proteínas de ligação. REGULAÇÃO DO GH: O padrão da secreção é pulsátil e aumenta nas primeiras 2hrs de sono profundo. Temos 2 periodos da vida em que o GH é mais liberado , na infância e na adolescência, quando age em sinergismo com os andrógenos e estrógenos até o fechamento das epífises. Quem estimula a secreção do hormônio: Hipoglicemia, deficiência de proteínas, diminuição de ácidos graxos no sangue, exercício, trauma. Sendo o maior controlador deles o estado nutricional. A Grelina, hormônio formado no estomago e hipotalamo, que aumenta o apetite e dessa forma age dando um sinal para aquisição de nutrientes para o crescimento. O hipotálamos influenciado pelos estímulos listado acima, libera dois hormônios de controle: ➢ liberador de GH (GHRH produzido no núcleo ventromedial, mesma área do hipotálamos que é sensível a concentração de glicose sanguínea) ➢ o inibidor de GH/somatostadina produzido por outras áreas do hipotálamo, alem do cortisol e os ácidos graxos livres tbm inibem a produção de GH. Para saber se o GH será liberado ou inibido, depende da força do estímulos. Se o estimulo maior for de liberação o GH vai ser liberado e vice-versa. Ao ser liberado o GHRH chega até a hipófise e se liga a um receptor acoplado a proteína G, e vai desencadear os efeitos biológicos que falamos. A retroalimentação negativa causa a inibição do GH , que primariamente o IGF-1 age suprimindo a hipófise por uma alça retroalimentação curta e o hipotálamo por uma alça de retroalimentação longa. Além disso o IGF e o GH atuam estimulando a produção de somatostadina para potencializar ainda mais essa inibição. RESUMINDO: A hipófise através do estimulo do GHRH, libera o GH que age diminuindo a captação de glicose, fazendo lipólise, gliconeogenese, captação de a.a e anabolismo proteico alem de agir principalmente no fígado na liberação de IGF, que por usa vez vai agir na maioria dos tecidos sobretudo nos ossos e cartilagens, aumentando o tamanho e funcionamento dos órgãos. O IGF e o GH vão fazer o feedback negativo que vimos acima.
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