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EMANUELA HANNOFF PILON – 202 1 Doenças intersticiais crônicas - Fibrose do tecido conjuntivo pulmonar predominantemente em interstício alveolar. - Causa ou patogenia desconhecida - Representam 15% das doenças ñ infecciosas - Doença pulmonar restritiva (fibrose substitui fibras elásticas por colágeno). Manifestações clínicas - Dispneia - Taquipneia - Crepitações no final da inspiração - Eventual cianose - RX e TC: padrão em vidro fosco Complicações - Hipertensão pulmonar - Insuficiência cardíaca com cor pulmonale. Fibrosantes, Granulomatosas, Eosinofílicas e Relacionadas com o fumo FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA - Pneomonia intersticial comum ou alveolite criptogência - Sindrome clinicopatológica: aspectos radiológicos, patológicos e clínicos Padrão histológico: pneumonia intersticial usual - 40-70 Anos com progressão individual imprevisível. - Macroscopia - Superfície pleural em pedra de calçamento (retração) - Fibrose do parênquima pulmonar subpleural e lobo inferior. - Microscopia - Focos fibroblásticos (fase inicial) - Fibrose em favo de mel (fase tardia) Manifestações clínicas • Dispneia de esforço • Tosse seca • Hipoxemia • Cianose • Baqueteamento digital Prognóstico - Sobrevida média de 3 anos Tratamento - Imunossupressores - Transplante pulmonar PNEUMONIA INTERSTICIAL INESPECÍFICA - Doença intersiticial difusa com piópsias pulmonares inespecíficas Morfologia: - Padrão celular: inflamação crônica intersticial Pulmão Normal Favos de mel EMANUELA HANNOFF PILON – 202 2 - Padrão fibrosante: menos células e mais fibrose Manifestação clínica: - Dispneia - Tosse seca - Prognóstico melhor do que a anterior. PNEUMONIA ORGANIZADA CRIPTOGÊNCIA - Síndrome clinicopatológica de etiologia desconhecida - Microscopia - Tampões polipoides de tecido conjuntivo organizado solto (corpos de Masson) - Ausência de fibrose intersticial Manifestação clínica • Dispneia • Tosse • RX com áreas de consolidação subpleural ou peribrônquica Tratamento - Esteroides orais por 6 meses PNEUMOCONIOSES - Reação pulmonar à inalação de partículas de poeiras minerais encontradas no local de trabalho - Inclui doenças por partículas orgânicas, fumaças e vapores químicos - Predisposição genética Patogenia - Quantidade de poeira retida no pulmão e vias aéreas - Tamanho, forma e poder de flutuação das partículas. - Solubilidade e reatividade físico-química. Menos solúvel, demora se degradar e cronifica a lesão. - Efeitos adicionais de outros irritantes PNEUMOCONIOSE DOS MINERADORES DE CARVÃO - Espectro dos achados pulmonares Antracose assintomática: - Acúmulo de pigmento de carbono em macrófagos, tecido conjuntivo e linfonodos. Vemos uma MANCHA PRETA PMC simples: - Mácula de carvão - Nódulos de carvão, qdo cresce vira fibrose↓ PMC complicada (fibrose maciça progressiva) - Cicatrizes escuras (2-10cm) - Colágeno denso e pigmento Manifestações clínicas • Pouca diminuição da função pulmonar • 10% tem fibrose maciça progressiva o Dispneia progressiva o Hipertensão pulmonar o Cor pulmonale SILICOSE - Inalação do dióxido de silício cristalino Ocupações de risco: • Fundição • Jateadores de areia: tirar ferrugem • Mineração de rochas duras • Cortes de pedras Patogenia - Quartzo mais fibrogênico - interação com células epiteliais e macrófagos EMANUELA HANNOFF PILON – 202 3 - Sílica causa ativação e liberação de mediadores ((IL-1, TNF, fibronectina, radicais livres de oxigênio) - Outros minerais inibem ação da sílica Macroscopia: - Pequenos nódulos pálidos (fase inicial) - Cicatrizes colagenosas duras - Fibrose maciça progressiva Microscopia: - Camadas concêntricas de colágeno hialinizado - Partículas de sílica birrefringentes (luz polarizada) Manifestações clínicas - Dispneia em casos avançados - Raio-X: nodularidades finas nas zonas superiores do pulmão - Maior susceptibilidade à tuberculose - Risco para câncer de pulmão (controverso) DOENÇA RELACIONADAS AO ASBESTO • Fibrose pleural difusa • Derrames pleurais • Fibrose intersticial parenquimatosa (Asbestose) • Câncer de pulmão • Câncer pleural (Mesotelioma) • Câncer de laring Patogenia – Depende da interação das fibras inaladas com macrófagos e outras células parenquimatosas – Bifurcação de pequenas vias aéreas – Macrófagos ativados pelo asbesto – Liberação de fatores quimiostáticos e fibrogênicos – Inflamação e fibrose intersticial Serpentina - Mais comum - Maior solubilidade - Maior probabilidade de impactar em vias aéreas superiores Anfíbolos - Mais patogênicas - Levadas mais profundamente para o pulmão - Mesotelioma -> apenas exposição a anfíbolos Morfologia - Fibrose intersticial pulmonar (inicia em bronquíolos, com extensão para alvéolos) - Corpos de asbestos (meio espiralado) - Corpos ferruginosos - Placas pleurais: pleura parietal Manifestação clínica • Dispneia • Tosse produtiva • RX com densidades lineares nos lobos inferiores • Insuficiência respiratória • Associação com carcinoma ou Mesotelioma: prognóstico sombrio • Cor pulmonale ENVOLVIMENTO PULMONAR POR DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO Artrite reumatoide - Pleurite crônica - Pneumonite intersticial difusa e fibrose - Nódulos rematóides intrapulmonares - Hipertensão pulmonar Esclerose sistêmica (esclerodermia) - Fibrose intersticial difusa Lúpus eritematoso - Infiltrados parenquimatosos irregulares e transitórios SARCOIDOSE EMANUELA HANNOFF PILON – 202 4 - Causa desconhecida, mais comum em mulheres e negros - Granulomas não sarcoide distribuídos em vários órgãos - Enolvimento pulmonar em 90% dos casos - Usar diagnóstico de exclusão Patogenia - Fatores imunológicos: • Acúmulo de linfócitos T CD4+ • Maior nível de citocinas de TH1 derivados de células T como interleucina IL-2 e IFN-γ • Níveis aumentados de citocinas no ambiente local • Alergia a antígenos comuns • Hipergamaglobulinemia policlonal - Fatores genéticos - Fatores ambientais Macroscopia: - Caos avançados: nódulos de 1-2cm Microscopia: - Granulomas não caseoso - Vasos linfáticos - Brônquios - Vasos sanguíneos - Alvéolos - Cicatrização: fibrose Manifestações clínicas • Gravidade variável e distribuição inconstante • Dispneia • Tosse seca • Dor torácica • Hemoptise • Febre • Fadiga • Perda de peso • Anorexia • Sudorese noturna PNEUMONITE POR HIPERSENSIBILIDADE - Distúrbios, predominantemente intersticial, imunologicamente mediados - Exposição intensa e prolongada a antígenos orgânicos inalados e vai ter resposta inflamatória nos alvéolos. - Sensibilidade anormal ou reatividade elevada - Envolve primariamente alvéolos - Progressão para fibrose pulmonar crônica pode ser prevenida pela remoção do agente ambiental Morfologia - É alérgico - Pneumonite intersticial crônica - Granulomas não caseoso ((⅔ dos pacientes) - Fibrose intersticial (casos avaçados Manifestações clínicas • Inalação de poeira antigênica (4 a 6 horas) • Febre • Dispneia • Tosse • Leucocitose • Dispneia progressiva • Cianose • Insuficiência respiratória
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