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Introdução à UTI e Fast Hug 1 Introdução à UTI e Fast Hug Data Ligantes Júlia e Amanda R Introdução à UTI Modelo de Priorização 1 - Precisa de suporte avançado de vida e não possui limitações terapêuticas. 2 - Necessita de monitorização intesiva é um paciente de alto risco, sem limitação terapêutica. 3 - Precisa de suporte avançado de vida e possui limitações terapêuticas. 4 - Necessita de monitorização intesiva é um paciente de alto risco e possui limitação terapêutica. 5 - Pacientes sob cuidados paliativos que tem dificil manejo ou possiveis doadores de órgãos. Modelo de Diagnósticos Certos diagnósticos sempre serão internados na UTI. Ex.: AVC, IAM. Modelo de Parâmetros Objetivos Parâmetros que tendem a piorar são internados na UTI. Parâmetros labotarórias geralmente. Exame Clínico por Sistemas Geral Neurológico Cardiovascular Gastrointestinal Urinário Hematológico Infeccioso Impressão: parecer do médico sobre a evolução do paciente Planos e Condutas Critérios de Alta resolução do quadro que motivou a internação ou reversão de disfunções orgânicas agudas Estabilidade clínica ou laboratórial há mais de 24h. Não deve estar fazendo uso de recurso exclusivo de UTI Fast Hug + EPM @August 2, 2021 Introdução à UTI e Fast Hug 2 F - feeding Inicia-se o mais precoce possível, preferencialmente nas primeiras 48h na UTI. Preferência para a alimentação mais fisiólogica possível. Oral - preferência. Em pacientes intubados e com uso de sonda não se consegue fazer. Enteral - através de um tubo nasal ou oral até o estômago. Pacientes inconsciêntes sem reflexo de vômito. Paraenteral - admnistração de preparo endovenosa. As principais indicações são: CA de estômago ou esôfago e cirurigias gástricas. A - analgesia A resposta fisiológica da dor provoca: aumento do metabolismo, distúrbios de coagulação, piora hemodinâmica, depressão imunológica, por isso é importante fazer a analgesia adequada do paciente. Dores leves: dipirona e paracetamol. Se não funcionar: AINES Dores moderadas: opióides, morfina e fentanil. Dores fortes: opióides mais fortes. Morfina é contraindicada em pacientes com insuficiência renal e pode causar depressão respiratória. causa muita retenção de líquidos. Fentanil, mais potente, meia vida mais rápida, há menos liberação de histamina, pode H - head of bead Cabeceira entre 30-45º. Diminui a incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica, principalmente em pacientes idosos ou com nutrição paraenteral U - ulcer prevention Ulceras de estresse Pacientes internados na UTI estão predispostos à desenvolver úlceras por causa da má perfusão do trato GI. Principal causa de hemorragia digestiva alta. Nutrição oral ou entral Inbidor de bomba de prótons (maior eficácia) Bloqueadores histamínicos de H2 Úlceras de decúbitos Mudança de decúbitos a cada 2h e uso de colchão pneumático. Andar se paciente não sedado. Áreas mais afetadas: adjecente dos sacro, isquios, grande trocânteres. Úlceras de córnea Realizar oclusão ocular. Paciente perde a lubrificação ocular G - glucose control Monitorização regular da gliemia, principalmente em paciente crítico. Hiperglicemia pode ser decorrente à resistência insulinica devido as patologias presentes. Meta entre 140- 180 mg/dl. Introdução à UTI e Fast Hug 3 causar náuseas, vômito, hipotensão e constipação. S - sedação RASS (ideal entre - 1 e +1) A sedação ideal seria um paciente calmo, confortável, colaborativo. Pouca sedação pode deixar o paciente ansioso e agitado, já muita sedação pode aumentar o tempo de internação, aumentar risco de TEV e polineuropatia. Propofol: pacientes com uso mais curto, início de ação rápido e meia vida curta. Faz vasodilatação sistêmica. Benzodiazepínicos: midazolan e lorazepan. Altas doses tem efeitos sedativos e em baixas doses atua como ansiolítico. T - trombose Medidas farmacológicas: heparina. Heparina não fracionada (necessita monitorar TTPA, tempo de troboplastina parcial ativada, intramuscular ou intravenosa, usada em pacientes com Insulinoterapia Hiperglicemia causa piores prognósticos. Hipoglicemia em diabéticos causa pior prognóstico. E - evitar uso desnecessário de sondas e catéteres P - programa de desmame da ventilação mecânica Quanto mais tempo em uso maior o risco de adquirir pneumonia associada à ventilação mecânica. Critérios para sair da VM doença que causou ou contribuiu para a VM foi resolvida paciente estável hemodinâmicamente (sem necessidade de drogas vasoativas, ausência de insuf coronariana descompensada ou de arritmias com repercussão hemodinâmica) Trocas gasosa adequadas Se é capaz de iniciar esforço respiratório M - medicações corrigidas por função renal e hepática Drogas de curta ação com meia vida aumentada acumulam em estágios de insuficiência renal e hepática. Co-administração de drogas devem ser evitadas ou monitorizadas. Cálculo diário do clearance de cratinina deve ser feito. Introdução à UTI e Fast Hug 4 insuficiência renal) e heparina de baixo molecular (subcutânea) Não farmacológicas: deambulação precoce, meias de compressão, colchão pneumático, mudança de decúbito. Alto risco: mantém medidas 6-14 dias. Baixo risco: reavalia à cada 48h. Evitar drogas de metabolismo hepático em pacientes com disfunção clinica laboratorial do fígado.
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