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Propagação do calor e diagramas de fase módulo 26 ⇢ Calor é energia térmica em trânsito; ⇢ Todo corpo, ao ser aquecido, ganha energia térmica, e todos corpo que se resfria perde energia térmica; ⇢ Para que exista calor, os corpos devem possuir temperaturas diferentes no processo de transmissão; ⇢ O equilíbrio térmico é atingido quando os corpos estão com a mesma temperatura. ⇢ O fluxo de calor é a quantidade de calor propagada durante um intervalo de tempo. ⇢ O fluxo de calor também pode ser chamado de potência térmica. ⲫ = fluxo de calor (J/s = W) Q = quantidade de calor (J) Δt = variação do tempo (s) Propagação de calor Condução térmica ⇢ A energia térmica é transmitida de uma molécula para a outra, de acordo com suas vibrações (temperatura) ⲫ = fluxo de calor (J/s) k = coeficiente de condutibilidade térmica (J/ s.m.K) θ2 = temperatura final (K) θ1 = temperatura inicial (K) e = espessura (m) A = área (m2) Convecção térmica ⇢ Movimentação da massa fluida, gasosa ou líquida, devido à diferença de densidade. ⇢ O ar frio é mais denso que o ar quente. Irradiação ⇢ Transferência de calor por ondas eletromagnéticas, preferencialmente da radiação infravermelha. ⇢ Pode ocorrer tanto no vácuo quanto em meios materiais. ⇢ Todos os corpos emitem naturalmente ondas de calor. Quanto mais quente, mais radiação ele emite. Fases comuns da matéria ⇢ Fase sólida: altamente organizada; moléculas próximas e com forte interação; possibilidade de formação de estruturas cristalinas; forma e volume bem definidos; resistência à compressão. ⇢ Fase líquida moléculas mais afastadas, se comparado com o estado sólido; não formam estruturas cristalinas; maior movimentação nas moléculas; ocupam a forma do recipiente que os contém. ⇢ Fase gasosa: devido ao alto grau de desorganização, a distância entre as moléculas é muito grande, e a interação é praticamente desprezível. Fases exóticas da matéria ⇢ Plasma: quarto estado da matéria; gases ionizados a altíssimas temperaturas; 99% da matéria do universo está em estado de plasma. ⇢ Condensado de Bose-Einstein quinto estado da matéria; nível de energia menor que o do estado sólido; a matéria é resfriada até temperaturas próximas do zero absoluto. Mudança de fase ⇢ Fusão: passagem do estado sólido para o estado líquido pelo aquecimento em pressão constante. ⇢ Vaporização: passagem do estado líquido para o estado gasoso. Pode acontecer de três formas: evaporação: lenta e em qualquer temperatura; ebulição: aumento da temperatura até o ponto de ebulição; calefação: contato com uma superfície em temperatura superior à temperatura de ebulição. ⇢ Condensação (liquefação): passagem do estado gasoso para o estado líquido. ⇢ Solidificação: passagem do estado líquido para o estado sólido. ⇢ Sublimação: passagem do estado sólido direto para o estado gasoso ou do estado gasoso direto para o sólido. Leis gerais da mudança de fase ⇢ 1a lei: “À pressão constante, toda substância pura sofre mudança de fase a uma temperatura também constante.” ⇢ 2a lei: “Se a pressão varia, as temperaturas de mudança de estado também variam.” Diagrama de fases ⇢ T: ponto triplo. Ponto onde a mistura está em três estados e em equilíbrio. Livro 7, página 333 01. Unicamp-SP Drones vêm sendo utilizados por empresas americanas para monitorar o ambiente subaquático. Esses drones podem substituir mergulhadores, sendo capazes de realizar mergulhos de até cinquenta metros de profundidade e operar por até duas horas e meia. Leve em conta os dados mostrados no gráfico seguinte, referentes à temperatura da água (T) em função da profundidade (d). Considere um volume cilíndrico de água cuja base tem área A = 2 m2, a face superior está na superfície a uma temperatura constante TA, e a face inferior está a uma profundidade d a uma temperatura constante TB, como mostra a figura a seguir. Na situação estacionária, nas proximidades da superfície, a temperatura da água decai linearmente em função de d, de forma que a taxa de transferência de calor por unidade de tempo (Φ) por condução da face superior para a face inferior é aproximadamente constante e dada por em que k = 0,6 W/m . °C. Assim, TA - TB / d é constante para todos os pontos da região de queda linear da temperatura da água, mostrados no gráfico apresentado. Utilizando as temperaturas da água na superfície e na profundidade d do gráfico e a fórmula fornecida, conclui-se que, na região de queda linear da temperatura da água em função de d, Φ é igual a Dados: se necessário, use aceleração da gravidade g =10 m/s2 ; aproxime π = 3,0 e 1 atm = 105 Pa. a. 0,03 W b. 0,05 W c. 0,40 W d. 1,20 W 02. UEA-AM A figura representa parte do diagrama de fases da água. Com base nas informações da figura, pode-se afirmar que, acima do nível do mar, a. a água pode estar líquida em temperaturas negativas. b. a água entra em ebulição em temperaturas maiores do que 100 °C. c. a água congela em temperaturas abaixo de zero. d. a água vaporiza em temperaturas abaixo de 100 °C. e. o gelo funde a 0 °C e a água vaporiza a 100 °C. 03. Enem O objetivo de recipientes isolantes térmicos é minimizar as trocas de calor com o ambiente externo. Essa troca de calor é proporcional à condutividade térmica k e à área interna das faces do recipiente, bem como à diferença de temperatura entre o ambiente externo e o interior do recipiente, além de ser inversamente proporcional à espessura das faces. A fim de avaliar a qualidade de dois recipientes, A (40 cm × 40 cm × 40 cm) e B (60 cm × 40 cm × 40 cm), de faces de mesma espessura, uma estudante compara suas condutividades térmicas, kA e kB. Para isso, suspende, dentro de cada recipiente, blocos idênticos de gelo a 0 °C, de modo que suas superfícies estejam em contato apenas com o ar. Após um intervalo de tempo, ela abre os recipientes enquanto ambos ainda contêm um pouco de gelo e verifica que a massa de gelo que se fundiu no recipiente B foi o dobro da que se fundiu no recipiente A. A razão kA/kB é mais próxima de a. 0,50 b. 0,67 c. 0,75 d. 1,33 e. 2,00
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