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Resinas Acrílicas

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Prévia do material em texto

Materiais Dentários
Resinas Acrílicas
07/04/2021
~por Manuela Lopes
É um material extremamente antigo!
Os sistemas adesivos e as resinas compostas surgiram como modificações da
resina acrílica.
1 Definição
As resinas acrílicas são polímeros sintéticos obtidos a partir de ácidos orgânicos
derivados do etileno.
● Ácido Acrílico
● Ácido Metacrílico
2 Metilmetacrilato
O metil metacrilato é o esqueleto base para:
BISGMA, UEMA, TEGDMA e UDMA de sistemas
adesivos e resinas compostas.
Em suas extremidades há a presença do metil
metacrilato e é justamente ali que ocorre a
polimerização na dupla ligação entre carbonos.
Por que o metilmetacrilato é tão utilizado na odontologia?
● Facilidade de processamento/polimerização
● Propriedades ópticas desejáveis
● Relativa estabilidade química e física
É polimerizado em temperatura ambiente ou em relativamente baixa.
Ao ser polimerizado se torna sólido, transparente, brilhante e de fácil polimento.
Assim, a partir de um material transparente é possível realizar diferentes graus de
translucidez, diferentes cores (gradação de cor) e replicar diferentes estruturas,
como dentina, esmalte e gengiva.
As resinas acrílicas quando comparadas com materiais diretos, como as resinas
compostas, e materiais indiretos, como as cerâmicas, apresentam menor
estabilidade química e física (são instáveis).
O metilmetacrilato é a estrutura básica que compõe os monômeros presentes
nos mais importantes materiais poliméricos empregados na odontologia
restauradora e preventiva
● Sistemas adesivos
● Resinas compostas
● Selantes resinosos
● Cimentos resinosos
● Infiltrantes resinosos
● Resinas acrílicas
3 Indicações
● Próteses parciais removíveis ● Próteses totais removíveis
● Placas interoclusais ● Moldeiras individuais
● Dispositivos ortodônticos
removíveis
● Próteses provisórias
4 Apresentação comercial: pó e líquido
5 Classificação
As resinas acrílicas são classificadas de acordo com a composição e o modo de
ativação.
1. Ativadas Termicamente (RAAT)
2. Ativadas Quimicamente (RAAQ)
3. Fotoativadas
5.1 Resinas Acrílicas Ativadas Termicamente (RAAT)
Materiais termicamente ativados são usados na fabricação de praticamente todas
as bases de prótese.
A energia térmica necessária para a polimerização desses materiais pode ser
fornecida por um banho de água ou um forno de microondas.
A energia térmica (fornecimento de calor) é o que vai quebrar o iniciador para a
polimerização.
Composição
Líquido
● metacrilato de metila ⟶ composto predominantemente por monômeros.
● hidroquinona ⟶ é um inibidor que evitar a polimerização espontânea
desse líquido dentro do frasco em função dos raios UV. Também retarda o
processo de polimerização, aumentando o tempo de trabalho.
● glicoldimetilmetacrilato ⟶ é um agente de ligação cruzada que dá
maior estabilidade química e física, ou seja, maior resistência ao material.
Pó
● polimetilmetacrilato de metila ⟶ polímero (esferas pré-polimerizadas).
● peróxido de benzoíla ⟶ é o iniciador da reação de polimerização e
● pigmentos ⟶ corantes
5.2 Resinas Acrílicas Ativadas Quimicamente (RAAQ) - Autoativadas
São ativadas por uma reação química entre o pó e o líquido.
Assim, tem-se o iniciador no pó e o ativador no líquido.
A diferença está na composição do seu líquido, onde é adicionado as “aminas
terciárias”.
Líquido
● Aminas terciárias ⟶ é um ativador
6 Manipulação
Considerações técnicas
● Agitar o frasco do pó
● Manter o líquido longe de chamas (pois o mesmo é inflamável)
● Preferencialmente utilizar recipientes com tampa para a manipulação da
resina acrílica
Proporcionamento
De acordo com o fabricante
Lembrar de dar uma “batidinha” no pó para assentar no proporcionador e obter a
medida correta.
Cuidado com o proporcionador pois se úmido o pó pode grudar nas paredes.
Mistura pó+líquido
Primeiro colocar o líquido no dispositivo de mistura e ir adicionando o pó sobre o
líquido por meio da pulverização, até que o líquido seja absorvido.
Esse material não deve ser espatulado!
A dispensa do pó sobre o líquido deve ser rápida e sempre movimentando o
pote para garantir o molhamento completo.
Após a mistura, como o monômero é volátil deve-se tampar o pote para que o
material descanse enquanto ocorre a reação da solução de pó-líquido.
Preferencialmente utilizar recipientes com tampa para manipulação da RA.
Depois que o pó entra em contato com o líquido, ocorrem 5 fases:
1. Fase fluida ou arenosa
O líquido (monômero) umedece a superfície das partículas do pó (pérolas do
polímero). É quando quase nenhuma interação existiu entre o pó e o líquido.
● Aspecto de areia molhada (ao passar a espátula sente-se uma “areinha”).
2. Fase fibrilar ou pegajosa
O monômero dissolve a camada externa das pérolas de polímero. Ou seja, é
quando o líquido começa a solubilizar a parte superficial das partículas do pó.
● Dissolvida parcialmente (só a camada externa).
● Formação de fios, por isso o nome de fase fibrilar.
● A resina gruda nos instrumentos (pegajosa).
3. Fase plástica ou de trabalho
O monômero se difunde no interior das pérolas do polímero.
● Onde a massa já apresenta uma coesão maior, ou seja, gruda menos,
observa-se que se solta do pote.
● Por ela não estar mais grudenta e por apresentar uma homogeneidade é
a fase que a gente consegue manipular / modelar de fato para o formato
desejado.
● O tempo de trabalho é curto ⟶ 3-5 min. Mas no laboratório varia 2-3 min.
(a grande dificuldade no uso da resina acrílica)
4. Fase elástica ou borrachóide
O monômero é dissipado por maior penetração nas pérolas poliméricas e por
evaporação.
● Não consegue fazer nada nessa fase.
● O material passa a ter um comportamento elástico.
● Volta para a forma anterior, não obedecendo a manipulação.
● É preciso parar de mexer e esperar a fase densa! NÃO MEXER!
Se não estiver no formato desejável é melhor dispensar tudo e repetir todo o
processo de proporcionamento e manipulação.
5. Fase densa
● O material fica rígido (duro) devido a grande quantidade de cadeias
longas poliméricas formadas.
● O acabamento e polimento é feito nessa fase e pode ser feito com brocas
Como já dito, a temperatura acelera as reações, assim para acelerar a transição
entre a fase elástica ou borrachóide para a fase densa, deve-se colocar o
dispositivo na água quente.
Em quantidade pequena, como por exemplo na confecção de um provisório, não
se utiliza pote paladon, no caso, usamos o pote dappen de vidro ou de silicone,
pois se utilizar o de plástico a resina vai grudar devido o polímero ser um plástico.
Etapas
1. Dispensar o líquido no pote
2. Pulverizar o pó sobre o líquido até uma saturação completa
3. Fazer uma ligeira homogeneização do pó sobre o líquido
4. Tampar e acompanhar as fases da polimerização até chegar na fase
plástica para poder trabalhar o material
5. Manipular com as mãos
Ex: Confecção de Coroa Provisória em RA pela técnica “Bolinha” - ORL
Na disciplina de MD vamos fazer um provisório pela técnica da moldagem prévia
do elemento dental.
7 Reação de polimerização
Resinas acrílicas ativadas termicamente (RAAT)
Pó + Líquido Estrutura Densa
Essa reação é uma reação exotérmica que produz muito calor (energia térmica) .
Quando se faz uma coroa provisória em RA na hora que chega a fase borrachóide,
onde o máximo de reação de polimerização acontece , a gente tira o material da
boca do paciente para evitar a sensibilidade ou irritação da gengiva, até mesmo
queimar por conta da liberação do calor.
O calor é fornecido por: banho de água quente ou forno de microondas.
● Dispositivos permanentes (definitivos) em geral feitos pelo laboratório,
usa-se as RAAT por ter melhor qualidade.
Ciclo de polimerização
Nome técnico dado ao processo de aquecimento empregado para controlar a
polimerização e/ou melhorar o grau de conversão das resinas acrílicas.
É preciso controlar o fornecimento de calor para evitar a formação de porosidade
interna pelo aumento excessivo da temperatura no interior da peça.
Juntando o calor do fornecimento mais o calor queo próprio material produz
durante a polimerização, chegando a alcançar a temperatura de ebulição do
monômero, ele vai começar a volatilizar e entrar em ebulição no interior da
peça, formando porosidades e diminuindo a resistência mecânica.
Resinas acrílicas ativadas quimicamente (RAAQ)
Apesar do processo de iniciação diferente, a polimerização por adição via
quebra das duplas ligações entre carbonos é igual e teremos a mesma reação
exotérmica, logo é preciso ter o mesmo cuidado para não exceder a temperatura
de ebulição do metilmetacrilato.
● Menor grau de polimerização
● Grande quantidade de monômero não reagido - menor grau de conversão
● Menor contração de polimerização
● Menor estabilidade
● Muito utilizadas para dispositivos temporários como moldeiras individuais
e próteses temporárias
8 Propriedades
Contração de polimerização
● Ocorre devido à polimerização do metilmetacrilato
○ Volumétrica ⟶ entre 7 e 9%
○ Linear ⟶ entre 2 e 3%
Não tem partícula de carga, só matriz orgânica, por isso vai ter muita contração.
⟶ Tirar o provisório durante a fase borrachóide para ele não grudar no dente.
Porosidades
● Porções espessas ⟶ evitar porções espessas para não ocorrer porosidades
e distorções (pois diminui a resistência)
● Vaporização monômeros não reagidos e polímeros de baixo peso
molecular
● Mistura inadequada dos componentes
● Material insuficiente
● Incorporação de ar
⟶ Evitar a mistura com espátula.
Sorção de água
Uma vez polimerizadas, entram em contato com o meio aquoso (saliva) e
absorvem água.
● Redução das propriedades mecânicas
● Alteração de cor (pigmentação), sabor e odor
⟶ Para diminuir a sorção de água, é preciso fazer um bom proporcionamento e
uma boa polimerização.
⟶ A medida que a água entra nesse polímero, ela começa a quebrar ligações do
tipo pontes de hidrogênio que se formaram entre cadeias poliméricas durante a
polimerização, então tem-se a plasticização do polímero, ou seja, um prejuízo das
propriedades mecânicas com a sorção de água.
Resistência
● Depende do grau de polimerização
● Resinas termoativadas são mais resistentes
Efeitos biológicos
As RA quanto mais mal convertidas (mal polimerizadas) geram:
● Irritação à mucosa ⟶ pela ação de monômeros não reagidos: função de
baixo grau de conversão e de polimerização
● Reações alérgicas ⟶ pelo aprisionamento de bactérias e fungos (Candida
albicans) em porosidades
Quanto pior a polimerização, mais monômeros não reagidos vão estar presentes
e esse metilmetacrilato é muito irritante, ocasionando vermelhidão nas mãos.
9 Evolução das RA
(Fotoativadas)
● Resinas para impressão 3D: modelos e dentaduras (prótese total)
● LCD, SLA e DLP
Resinas bis-acrílicas e híbridas
Principal vantagem clínica sobre as RA:
menor contração de polimerização e
menor geração de calor.

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