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1. Conceitos fundamentais - ARQUIVOLOGIA: ciência que se encarrega do estudo da organização dos acervos documentais, desde a produção do documento até sua destinação. - INFORMAÇÃO: resultado do processamento, manipulação e organização de dados. - SUPORTE: meio no qual a informação é registrada. Ex.: pen drive, folha A4, e etc. - DOCUMENTO: Toda informação registrada em suporte material, que possa comprovar fatos e que possa ser utilizado para consulta. - SINAR: Sistema nacional de arquivos. ARQUIVO NACIONAL - Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos; ARQUIVOS: os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades privadas, em decorrência do exercício de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos. FINALIDADE DO ARQUIVO: Guarda, preservação e consulta Arquivo Museu Biblioteca Documentos únicos Coleções Valor administrativo/funcional Valor cultural/histórico Valor Cultural Documentos produzidos/recebidos Compra/permuta/doação Compra/permuta/doação Arquivologia Tem a finalidade de implementar a política nacional de arquivos públicos e privados; Órgão Central: CONARQ O ARQUIVO TAMBÉM PODE DESIGNAR: - Móvel destinado a guarda de documentos; - Local onde os conjuntos arquivísticos são guardados; - Órgão governamental. 2. Classificação dos documentos 2.1. Gênero: forma em que a informação foi registrada. Ex.: cartográfico, iconográficos, informáticos, micrográficos, textuais, filmográficos, sonoros. 2.2. Espécie: configuração do documento de acordo com a disposição e natureza das informações. Ex.: ata, relatório, carta. 2.3. Tipologia: atividade geradora. Ex.: de serviço, de concurso. 2.4. Tipo: Espécie + Tipologia. Ex.: ata de posse, contrato de prestação de serviços. 2.5. Formato: Suporte. Ex.: livro, folha, mapa. 2.6. Forma: estágio de preparação. Ex.: rascunho ou minuta, original ou cópia. 2.7. Natureza do assunto: Ostensivo ou ordinário: as informações não prejudicam a administração quando divulgadas; Sigiloso: conhecimento restrito. 2.8. Natureza do documento: Natureza comercial: quando a documentação é principalmente organizada e utilizada pelas empresas e destina-se a fins extremamente comerciais. Natureza científica: a documentação está presente quando seu objetivo principal é o de proporcionar informações científicas ou mesmo didáticas, sem visar diretamente o lucro. Natureza oficial: quando sua organização e utilização têm por finalidade auxiliar e assessorar a administração pública atual e futura, pressupondo a coleta e a classificação de documentos oficiais, como por exemplo: leis, decretos, portarias e demais atos normativos próprios da administração, Federal, estadual ou Municipal. INFORMAÇÃO SIGILOSA: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público. GRAU DE SIGILO: (Prazos máximos) - Ultrassecreto: 25 anos - Secreto: 15 anos - Reservado: 5 anos 3. Classificação dos arquivos 3.1. Entidades mantenedoras: segundo a instituição em que estejam inseridos. - Arquivos públicos; - Arquivos institucionais; - Arquivos comerciais; - Arquivos familiais ou pessoais. 3.2. Natureza dos documentos: Arquivos especiais: depende do SUPORTE. Arquivos especializados: depende do ASSUNTO. 3.3. Tipos de acesso: Franqueado ou ostensivo: documento de consulta livre; Restrito: limitado à possibilidade de consulta. 3.4. Tipos de arquivamento: Horizontal: colocados uns sobre os outros (Ex.: plantas, mapas e desenhos – utilizado em arquivos PERMANENTES). Vertical: dispostos uns atrás dos outros. 3.5. Extensão de atuação: Setorial: opcional (recomendável) – funcionam junto aos criadores ou recebedores do documento; CENTRAL: obrigatório. Destinam a receber os documentos dos arquivos setoriais. 3.6. Estágio de evolução: Corresponde às fases pelas quais o documento passa, desde sua criação até sua destinação. Ciclo vital dos documentos – TEORIA DAS TRÊS IDADES CORRENTE INTERMEDIÁRIO PERMANENTE - valor primário; - consultados com frequência; - valor primário; - valor histórico; 4. Arquivo corrente É constituído de documentos em curso ou consultados frequentemente, também chamados de: 1ª Idade; Setorial; Administrativo; Ativo; de movimento; em curso; Núcleos de arquivo; 1ª Fase; 1º Ciclo. - Atividades do Arquivo Corrente: • Protocolo • Expedição • Arquivamento • Empréstimo e Consulta • Destinação 4.1. Protocolo O Protocolo é a unidade responsável pelo controle do recebimento e expedição de correspondência de uma empresa. É caracterizado pelas seguintes rotinas: ROTINAS: - Recebimento e classificação: recebimento, separação da correspondência, encaminhar aos destinatários, carimbar; - Registro e movimentação: preparar a ficha de protocolo (duas vias) e fazer a distribuição (ou redistribuição); - Expedição: expedir a correspondência, encaminhar as cópias ao setor de arquivamento. Expedição Documentos enviados para outra instituição ou pessoa fora da empresa; Distribuição ou redistribuição Documentos remetidos a outros setores da mesma instituição; Distribuição 1º setor Redistribuição 2º setor em diante 4.2. Classificação: - A classificação dos documentos se dá utilizando o “código de classificação de documentos” de arquivo, que é um instrumento de trabalho utilizado para classificar todo e qualquer documento produzido ou recebido por um órgão no exercício de suas funções e atividades. A classificação por assuntos é utilizada com o objetivo de agrupar os documentos sob um mesmo tema. - Os assuntos recebem códigos numéricos, que refletem a hierarquia funcional do órgão, definida por meio de classes, subclasses, grupos e subgrupos, partindo-se sempre do geral para o particular. Figura 1 – Exemplo de classificação. ROTINAS CORRESPONDENTES ÀS OPERAÇÕES DE CLASSIFICAÇÃO: 1. Receber o documento para classificação; 2. Ler o documento, identificando o assunto principal e o(s) secundário(s), de acordo com seu conteúdo; 3. Localizar o(s) assunto(s) no Código de classificação de documentos de arquivo, utilizando o índice, quando necessário; 4. Anotar o código na primeira folha do documento; 5. Preencher a(s) folha(s) de referência para os assuntos secundários. REFERÊNCIAS MALVERDES, Anderson Gomes Barbosa E. André. Arquivologia para concursos: teoria, legislação e questões. Leya, 2015.
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