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Transição demográfica, epidemiológica e nutricional

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TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA, EPIDEMIOLÓGICA E NUTRICIONAL 
• Demografia: estudo das populações com observância de todas as variáveis, principalmente as 
que afetam diretamente na dinâmica populacional, como a natalidade, mortalidade, migrações 
e envelhecimento. 
• A análise demográfica centra-se também nas características de toda uma sociedade ou 
um grupo específico, definido por critérios como a educação, nacionalidade, religião e 
pertença étnica.
BRASIL E MIGRAÇÕES INTERNAS 
• Brasil é muito marcado por migrações internas, 
vinculadas a qualidade de vida e oportunidades
• Década 50/70: migração do NE para SE, impactan-
do a distribuição espacial ‣ formação de conglome-
rados, como as favelas
• Década 70/90: diminuição da migração do NE para 
SE, e aumento do NE para o N e do S para SE e SO 
‣ início do processo de interiorização 
• Macaé: grande aumento populacional nesse 
período
• Década 90: consolidação da diminuição da migração do NE para SE, aumento da migração 
dentro do NE e consolidação para as cidades de médio porte/interioranas
TAXA DE FECUNDIDADE 
• Comportamento de número de filhos por mulher ou por família (novo termo do IBGE). 
• O decréscimo é a nova tendência brasileira a partir de 2000 - projeção está diminuindo e, por 
consequência, a taxa de natalidade, influenciando diretamente a demografia ‣ queda acentuada 
no numero de filhos ao longo dos anos
MORTALIDADE: 
• Tipos: infantil, materna e causas externas.
• Aumento notável de taxas de mortalidade por causas externas envolvendo feminicídios, popu-
lação negra, população LGBTqla+ e população indígenas
ASPECTOS DEMOGRÁFICOS ETÁRIOS ATUAIS: 
• Populações em termos globais estão envelhecendo. Antigamente haviam acentuadas taxas de 
natalidade e de mortalidade, que tinham como resultado uma menor quantidade de idosos. 
Esse quadro sofreu inversão no início dos anos 80 ‣ redução da mortalidade e aumento da ex-
pectativa de vida.
• Mudanças sociais interferem na densidade e qualidade demográfica. São exemplos o desen-
volvimento industrial, socioeconômico, escolaridade, emprego e renda, alimentação, sanea-
mento, desenvolvimento tecnológico, vacinas, aprimoramento dos cuidados em saúde e con-
trole de doenças. 
 
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA 
• Quadro de redução da mortalidade e natalidade e au-
mento da expectativa de vida, resultando em coortes 
menores de crianças e jovens e coortes maiores de 
idosos.
• Caracterização do cenário de transição: deixa de apre-
sentar alta mortalidade e natalidade e começa a apre-
sentar baixa mortalidade e natalidade.
- Estágios da transição demográfica: 
1 - fase pré industrial/primitiva: antes da urbanização e industrialização 
2 - fase intermediária de divergência ou convergência de coeficientes
3 - fase moderna/pós transição
• Reflexões sobre esses estágios: outras populações não são desenvolvidas, pois não passaram 
pelo estágio de industrialização? Problemas atuais sinalizam limitações desse processo?
• Fases não são necessariamente evolutivas - rompimento da perspectiva evolucionista é impor-
tante ‣ Brasil é um exemplo: trata-se de uma dinâmica populacional, que pode constantemente 
ser alterada
• Fase 1: equilíbrio populacional ‣ natalidade e mortalidade (especialmente infantil) elevadas
• Fase 2: duas etapas 
• Primeira/A ‣ Intermediária de divergência de coeficientes: natalidade alta (manteve) e re-
dução da mortalidade - nesse ritmo taxa de crescimento populacional aumenta, levando a 
explosão populacional. 
• Teoria Malthusiana, desse período, caiu por terra ‣ hipótese: faltaria comida por 
falta de capacidade produtiva
• Revolução verde, da década de 60, também é negada: era uma proposta contrária 
a t. Malthusiana, que se comprometeria com a alimentação da população, mas 
não foi o que aconteceu ‣ teve outros objetivos e funções
• Segunda/B ‣ Intermediária de convergência de coeficientes: natalidade diminui em ritmo 
mais acelerado do que a mortalidade, cujo efeito mais notável é um rápido envelhecimento 
populacional
• Fase 3: aproximação dos coeficientes, mas em níveis muito baixos
• Torna-se mais estável ‣ valores de fecundidade se aproximam do nível de reposição 
• Resultados: aumento da expectativa de vida, envelhecimento populacional e ampliação da 
proporção de mulheres.
SITUAÇÃO DEMOGRÁFICA BRASILEIRA 
• Situação brasileira - primeiro gráfico: alarga-
mento da taxa da população adulta e idosa e 
diminuição da de crianças e adolescentes ‣ 
envelhecimento populacional.
• Estimativa 2030 - segundo gráfico: número de 
idosos ultrapassaria número de crianças e 
adolescentes, porém pode haver alterações 
na estimativa devido a nova realidade brasi-
leira (ex: aumento da fome e mortes pela 
pandemia). 
• Observação: Mulheres apresentam maior taxa 
de expectativa de vida do que os homens ‣ 
maior atenção ao cuidado com a saúde + 
elevada taxa de mortalidade de homens jo-
vens (por causas externas) 
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA NO BRASIL 
	 A transição demográfica e transição epidemiológica começaram com a queda da taxa de 
mortalidade na década de 40, devido a redução de doenças infecciosas e parasitárias como cau-
sa de óbitos e a manutenção de taxas de natalidade elevadas.
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA 
• Epidemiologia: estudo quantitativo da distribuição de fenômenos de saúde/doença e seus fa-
tores condicionantes e determinantes nas populações humanas.
• Fatores chaves da transição epidemiológica: natalidade e mortalidade.
• Condições de vida que afetam esses dados (que são fornecidos pela transição demo-
gráfica) ‣ A transição demográfica produz eventos que alteram as taxas de natalidade e 
mortalidade, por exemplo por causarem a persistência ou reemergência de doenças in-
fecciosas.
• É lenta e ocorre por mudanças de longa duração nos padrões de mortalidade e morbidade. 
• Observado na Europa a substituição gradual das pandemias de doenças infecciosas e 
parasitárias e da deficiência nutricional por doenças crônico-degenerativas e provoca-
das pelo homem (como causas externas).
• Observação: Marasmos: emagrecimento excessivo - completa depleção de 
massa magra. Kwashiorkor: depleção intermediária: sintoma - inchaço excessivo 
e edemas 
• Principais variáveis: tempo, ritmo, magnitude do declínio nos níveis dos coeficientes de mortali-
dade e sua estrutura por causas, expectativa de vida, taxas de mortalidade infantil e materna, 
taxa de fertilidade e estrutura etária, mortalidade proporcional de 50 anos ou mais (indicador 
Swaroop-Uemura), etc.
• Indicador Swaroop-Uemura: calculado dividindo-se o numero de óbitos em indivíduos 
com 50 ou mais anos pelo total de óbitos da população, classificando regiões em 4 
níveis: acima ou igual a 75% (1), entre 50 e 74% (2), entre 25 e 49% (3) e abaixo de 
25% (4).
- Estágios da transição epidemiológica: 4 fases, com quinto estágio potencial 
• Fase 1: período de pragas e fome, taxa de mortalidade e fecundidade elevadas, predominância 
de doenças infecciosas e parasitárias, desnutrição, problemas de saúde reprodutiva, cresci-
mento populacional lento, expectativa de vida (20-40) e taxa de natalidade moderada ou alta.
• Fase 2: desaparecimento de pandemias, mortalidade em declínio acompanhada por queda da 
fecundidade, com variações no espaço e tempo
• Fase 3: período das doenças degenerativas provocadas pelo homem, mortalidade e fecundi-
dade baixas. Mudança nos quadros agudos - pessoas passam a viver com suas doenças, não 
morrem.
• Fase 4: período do declínio da mortalidade por doenças cardiovasculares, envelhecimento po-
pulacional, modificações no estilo de vida, doenças emergentes e ressurgimento de doenças.
• Fase 5: não é considerada por todos os autores. Período de longevidade paradoxal (se vive 
mais doente), emergência de doenças desconhecidas (Ex Alzheimer ‣ antes não se chegava 
nessas faixas etárias) e capacitação tecnológica para a sobrevivência do inapto.
TRANSIÇÃO NUTRICIONAL 
- Faz parte da transição epidemiológica ‣ não é um evento a parte- Vem ocorrendo mudanças no padrão de nutrição: novas ofertas alimentares e mudanças no 
estilo de vida
- Mudanças notáveis no estilo de vida: diminuição da divisão sexual do trabalho e au-
mento do trabalho remunerado para as mulheres fora do lar, e redução da atividade 
laborar braçal pela laboral mediada pela tecnologia
- Temos observado melhora nas condições de saúde e evolução tecnológica médica, com me-
lhoria do saneamento básico e acesso a atenção primária em saúde. Mas também vemos que 
a industrialização e urbanização estão associados ao aumento de alimentos ultraprocessados, 
de alta densidade energética, e a redução de atividade física, resultando no acúmulo de gordu-
ra corporal.
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