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do sangue (William Harvey); distinção entre fé e razão (Francis Bacon); matemática (René Descartes). Fim do predomínio do latim. Permanecia a dicotomia entre trabalho intelectual e trabalho manual. Luta popular pelo acesso à escola e educação religiosa dedicando‐se à educação popular. Iluminista Nova era na educação, com o resgate da relação entre educação e política. Não vislumbrar mais a criança como um adulto em miniatura. Para Kant, o homem é o que a educação faz dele através da disciplina, didática, formação moral e da cultura. Manteve‐se nesse período a diferenciação de educação popular (para trabalhar) da educação para a classe dirigente (para governar). Interatividade 1 Opção B Positivista Refere‐se à concepção burguesa de educação. Destaque: Augusto Comte. Cabe explicitar que o positivismo nasce como filosofia e segue como ideologia e que a contribuição positivista na educação refere‐se ao valor dado à ciência, ao que é passível de comprovação concreta e quantificação. Socialista Surge do movimento popular pela democratização do ensino. Gramsci criticava a divisão de ensino clássico e profissional e apontava o trabalho como um princípio antropológico e educativo. Para Karl Marx a transformação educativa deveria ocorrer paralelamente à revolução social. Escola Nova Propunha que a educação fosse instigadora da mudança social e, ao mesmo tempo, se transformasse, já que a sociedade também estava em mudança. Destaques: Montessori – foco nas experiências sensoriais; Piaget – desenvolvimento da inteligência na criança. Embora esse movimento “escolanovista” não tenha relação direta com o tecnicismo pedagógico, teve grande preocupação com os meios e técnicas educacionais. Crítico Na segunda metade do século XX surgem críticas à educação e a afirmação do quanto essa educação reproduz a sociedade. Algumas teorias que abordam o sistema de ensino como função ideológica: Escola enquanto aparelho ideológico do Estado (Althusser); Escola enquanto violência simbólica (Bourdieu e Passeron). Brasileiro A partir da Escola Nova houve autonomia nacional, derrubando o pensamento religioso medieval. 1924: Associação Brasileira de Educação; 1938: Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos. Católicos e liberais representavam grupos diferentes = grupos dominantes. Com o pensamento pedagógico progressista é que se coloca o papel da educação na transformação social, formação do cidadão crítico e participante das mudanças sociais. O pensamento pedagógico brasileiro Paulo Freire: nasceu em 1921 e foi um dos maiores educadores do século XX. Sua idéia central é pautada na concepção dialética: educador e educando aprendem juntos em uma relação dinâmica, na qual a prática, orientada pela teoria, reorienta essa teoria, tornando‐se um processo de constante aperfeiçoamento. Pela educação, é possível alcançar a autonomia intelectual do cidadão para intervir sobre a realidade. A educação é compreendida como ato político. Alguns defendem mais a autonomia da escola, outros, maior intervenção do estado. O pensamento pedagógico brasileiro é rico e está em movimento, não é possível reduzi-lo a esquemas. A perspectiva atual é de discussão sobre a educação pós-moderna e multicultural. Interatividade 1 Opção E A promoção da saúde e os modelos de educação em saúde Profissionais da saúde · Responsáveis pela promoção da saúde e prevenção de doenças. Promoção da saúde · “[...] processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria de sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no controle desse processo”. · (Carta de Ottawa, de 1986, 1ª Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde) · Focaliza o potencial da pessoa para o bem‐estar e encoraja a modificar hábitos pessoais, estilo de vida e ambiente, de modo a reduzir os riscos e aumentar a saúde e o bem‐estar. · Para isso, o princípio de corresponsabilização nas práticas terapêuticas torna‐se fundamental. Processo saúde-doença · Visa maximizar as possibilidades de saúde e evitar a doença. · As direções propostas pela OMS para a promoção da saúde incluem a necessidade da redução das desigualdades sociais e construção de uma comunidade ativa (SANTOS; WESTPHAL, 1999). Liberdade · A essência da promoção da saúde é a escolha e, portanto, a liberdade. · Na “velha” saúde pública, a educação em saúde tinha um único enfoque, o da prevenção de doenças (conceituação biomédica de saúde). · A “nova” educação em saúde prepara o indivíduo para a luta por uma vida mais saudável. · O indivíduo deve ser estimulado a tomar decisões sobre a sua própria vida, uma noção de autonomia que cria um ideal de autogoverno (OLIVEIRA, 2005, p. 424). · Com isso, a nova ética social envolve, obrigatoriamente, novas formas de relações --> pautada não mais em normas a necessidade de uma nova relação de educação em saúde normas e regras a serem cumpridas, mas em uma dinâmica de diálogo. · Capacitando-o em emancipar o indivíduo na sua livre busca pela saúde, subsidiado, necessariamente, com estruturas políticas, econômicas e sociais pertinentes. O modelo preventivo de educação em saúde · A educação, em saúde tradicional, é permeada pelas tradições da biomedicina. · Objetivo: prevenção de doenças. · Considera o adoecer um ato de escolha individual, pois os hábitos insalubres são vistos como consequência de decisões individuais equivocadas. · Ignora fatores socioculturais e individuais: circunstâncias ambientais, valores culturais. (OLIVEIRA, 2005). O modelo radical de educação em saúde · Meta: liberdade/autonomia; busca muito mais a mudança social do que a transformação pessoal. · Objetivo: promover o envolvimento dos indivíduos nas decisões relacionadas à sua própria saúde e naquelas concernentes aos grupos sociais aos quais eles pertencem. · Supõe-se que indivíduos conscientes sejam capazes de se responsabilizar pela sua própria saúde, bem como articular intervenções no ambiente que resultem na manutenção da sua saúde (OLIVEIRA, 2005). · Há que se respeitar a possibilidade das pessoas educadas optarem por agir de uma forma não saudável (WEARE, 1995). Modelos de educação em saúde: reflexo do contexto histórico Idade Média: · Acreditava‐se na ideia da educação em saúde; recomendando‐se que o regime alimentar fosse correto, as práticas de higiene adequadas e as horas de sono prolongadas, o que contribuiria para o aumento na longevidade dos indivíduos (PELICIONI; PELICIONI, 2007). · A tríade educação, saúde e suas práticas é influenciada diretamente pelos acontecimentos políticos (SILVA et al., 2010). Interatividade 3 Opção C Educação em saúde · É uma prática social, contínua, sistemática e permanente, que envolve a capacitação do indivíduo na aquisição de uma consciência crítica a respeito de seus problemas de saúde. Parte da reflexão acerca das dificuldades vivenciadas no dia a dia, buscando‐se soluções coletivas ou individuais, com vistas à transformação da realidade em estudo (Fundação Nacional de Saúde, 2007). Pedagogia tradicional · Paradigmas educacionais em discussão: encontram‐se em vigência até os dias de hoje (LEÃO, 1999). · Prática que, desconsidera o saber dos aprendizes e coloca o educador como único detentor do saber válido, não permitindo que o indivíduo procure por melhores condições de vida e saúde a partir de suas experiências (CHAGAS et al., 2009). · Dominação do profissional de saúde sobre os usuários (SANTOS, 2011). · Concepção “bancária”: conteúdos muitas vezes desconectados da realidade dos indivíduos. Educandos são meros objetos que recebem pacientemente, memorizam e repetem (FREIRE, 2005). · O educador é o que educa; os educandos, os que são educados. · O educador é o que sabe; os educandos, os que não sabem. · O educador é o que pensa; os educandos, os pensados. · O educador é o que diz a palavra; os educandos, os que a escutam docilmente. · O educador é o que disciplina; os educandos, os disciplinados. · O educador é o que opta e prescreve sua opção; os