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SISTEMA CARDIOVASCULAR 
Principais exames solicitados 
→ Radiografias de tórax nas posições LL, VD ou 
DV 
→ Ecocardiograma 
→ Eletrocardiograma 
→ Holter 
Avaliação completa: auscultação minuciosa, 
radiografia torácica, ecocardiograma e 
eletrocardiograma 
Radiografia do sistema cardiovascular 
→ Exame fundamental 
→ Fornece informações a respeito do tamanho e 
forma cardíaca 
→ Auxilia na avaliação dos sinais extra cardíacos 
das cardiopatias. Ex: avaliação de edema 
pulmonar 
→ Em animais cardiopatas deve ser feito 
periodicamente a fim de se monitorar a 
evolução do caso auxiliando no prognóstico 
→ Feito em ao menos duas posições: LL, VD, DV 
=> atenção na requisição 
→ DV preferível que VD: contorno cardíaco 
menos sujeito a distorções, devido a 
movimentação do ápice cardíaco para um 
lado ou outro do tórax 
ANATOMIA RADIOGRÁFICA 
→ Musculatura cardíaca e sangue mesma 
opacidade. Logo é possível de se observar a 
silhueta cardíaca e não as câmaras com 
opacidade semelhante a líquido fazendo 
contraste com o pulmão preenchido de ar 
→ Sobreposição de estruturas torácicas 
→ Formato de cone posicionado obliquo ao 
mediastino médio 
→ Na projeção lateral: margem cranioventral 
corresponde ao coração direito e a margem 
caudodorsal ao coração esquerdo 
→ Coração direito: forma uma curvatura a nível 
de 3sp intercostal e pode apoiar-se ao esterno 
com maior ou menor contato, dependendo da 
conformação do tórax 
→ Região dorsal coração: não é bem definida, 
corresponde aos átrios e os grandes vasos 
→ Região ventral ou ápice: ventrículos 
→ VD ou DV: o coração ocupa metade ou até 2/3 
da largura do tórax, dependendo da sua 
conformação 
→ Coração deve estar centralizado no tórax, 
possibilitando a visualização de áreas 
pulmonares de medidas aproximadamente 
iguais os lados, estando apenas o ápice 
cardíaco posicionado a esquerda da linha 
mediana 
→ Para melhor visualização da área cardíaca: 
método mostrador de relógio 
 
 
→ Variações fisiológicas da silhueta cardíaca: 
espécie, raça, idade, peso 
→ Aumento de câmaras cardíacas é a alteração 
mais observada na maioria dos cardiopatas 
→ Aumento AD – lateral: aumento da área 
cranial, com diminuição ou perda da cintura 
cardíaca, há deslocamento dorsal da traqueia 
na sua bifurcação. VD: proeminência na 
região craniolateral, na posição 9 a 11h. 
 
 
→ Aumento VD – lateral: margem cardíaca 
cranioventral mais arredondada, aumento do 
contato do coração com o esterno, aumento 
do diâmetro craniocaudal do coração 
→ VD: margem cardíaca direita arredondada 
encontra-se mais próxima a parede torácica 
de 6 a 9h, ventrículo direito aumentado gera 
um aspecto de D invertido na cavidade 
torácica 
 
 
→ Aumento AE – lateral: região terminal da 
traqueia próxima a sua bifurcação, assim 
como brônquio esquerdo pode estar 
deslocado, há um abaulamento da área 
cardíaca caudodorsal 
→ VD: proeminência lateral em região da 
aurícula esquerda, na posição 2 a 3h. 
 
 
→ Aumento VE: Lateral : Margem cardíaca 
caudal mais verticalizada em relação ao 
esterno e em casos mais avançados pode se 
tornar arredondada. Há maior contato ou até 
sobreposição do ventrículo esquerdo com o 
diafragma 
→ Na maioria das vezes o aumento do VE é 
acompanhado também pelo AE aumentado. A 
traqueia se mostra elevada em sua porção 
terminal, além de evidências de abaulamento 
na região caudodorsal, o diâmetro 
craniocaudal do coração fica maior, porém em 
menor proporção do que observado no 
aumento do ventrículo direto 
 
→ Cardiomegalia: aumento global da silhueta 
cardíaca ou de ao menos três cavidades 
cardíacas com aparência assimétrica 
o Diagnostico diferencial: efusão 
pericárdica 
o O aumento cardíaco generalizado, 
assim como o aumento 
individualizado das câmaras 
cardíacas, poderá ser causado por 
dilatação ou hipertrofia do musculo 
cardíaco 
→ Cardiomiopatia hipertrófica felina: “coração 
dos namorados” 
 
→ Mensuração cardíaca pelo VSH: método 
desenvolvido por Buchanan e Bucheler e visa 
tornar a avaliação cardíaca menos subjetiva. 
Torna-se como base o tamanho do coração 
relacionando com comprimentos dos corpos 
vertebrais 
→ Nas radiografias laterais o diâmetro cardíaco 
craniocaudal e o comprimento apicobasilar 
são mensurados em ângulos retos. A soma 
das medias é então transformada em valores 
correspondentes aos corpos vertebrais, 
mensurados a partir da quarta vertebra 
torácica 
→ Cães 8,5 a 10,5 V 
→ Gatos média 7,5 V 
Eletrocardiograma 
→ Indicações: diagnóstico arritmias 
→ Histórico de sincopes 
→ Convulsões 
→ Intolerância ao exercício 
→ Controle terapia antiarrítmica 
→ Intoxicação por digitálicos 
→ Distúrbios eletrolíticos: hiperpotassemia, 
hipopotassemia, hiper ou hipocalcemia 
 
→ Toda célula em estado de repouso é 
considerada polarizada: Nesse estado há uma 
diferença de carga elétrica entre o interior 
(negativo)e exterior celular (positivo) 
 
→ Potencial de ação: É a movimentação entre 
os íons externos e internos, provocando 
alterações explosivas na concentração destes 
íons, tornando o lado interno celular positivo 
e o externo negativo, após milissegundos a 
célula retorna ao seu estado original ou 
REPOUSO 
 
 
→ Maior parte das células cardíacas 
permanecem estáveis no potencial de 
repouso, nunca formam um potencial de 
ação por si próprias. 
→ Exceção: Tecidos de condução: pequeno 
número de células especializadas, tem 
capacidade de formar um potencial de ação, 
ou seja, capacidade de se despolarizar 
espontaneamente para formar potenciais de 
ação 
→ Quando formam o potencial de ação o 
resultado é a SÍSTOLE do miocárdio e a 
condução do estímulo para a célula vizinha 
→ Sistema de condução do impulso elétrico do 
coração: A atividade elétrica que ocorre na 
musculatura é altamente organizada, rítmica, 
em sequência lógica e rápida velocidade 
→ Os tecidos de condução se despolarizam 
automaticamente sem estímulos externos 
→ A frequência e ritmo cardíaco são 
determinados pela maior frequência do 
disparo do impulso elétrico de determinado 
tecido de condução 
→ Situações normal o NÓ SINOATRIAL é o 
comandante da atividade elétrica do coração 
e conhecido como “MARCA-PASSO 
CARDÍACO” 
→ Ordem: Nó sinusal ou sinoatrial -> Nó 
atrioventricular -> Feixe de His -> Fibras de 
Purkinje 
→ O impulso produzido pelo nó atrial seja 
conduzido de maneira adequada para que as 
câmaras cardíacas sejam despolarizadas em 
uma sequência correta, contraindo numa 
sequência que leve o coração ao seu melhor 
desempenho 
→ A condução incorreta dos impulsos pelo 
coração é uma das principais causas de 
arritmias em cães e gatos e ocorre pelo 
bloqueio de uma ou algumas vias de 
disseminação dos impulsos gerados no nó 
sinusal 
 
→ Nó Sinusal ou Nó sinoatrial: Uma vez 
iniciada a despolarização o impulso elétrico 
propaga-se pelos átrios através das vias 
nervosas e das fibras musculares chegando ao 
nós atrioventricular e determinando a 
primeira deflexão do traçado = ONDA P -> 
despolarização dos átrios 
→ Nó atrioventricular: 3 fases principais na 
sequência de despolarização ventricular. Essas 
3 fases representam no eletro as deflexões 
QRS (complexo QRS) 
 
→ Onda Q: É a primeira deflexão negativa do 
QRS e é a primeira fase de despolarização 
ventricular, é produzida pelas descargas das 
porções anteriores e medianas do septo 
ventricular 
→ Onda R: é a primeira deflexão positiva do 
QRS, produzida na despolarização dos dois 
ventrículos, e é a maior onda produzida 
→ Onda S: é a terceira fase de despolarização 
ventricular, é a segunda deflexão negativa do 
QRS. Significa a despolarização do ápice 
cardíaco e parte do septo interventricular 
apical. 
→ Onda T: Primeira grande deflexão após QRS. 
REPRESENTA o período mais rápido da 
repolarização ventricular. Pode ser negativa, 
positiva ou bifásica→ Holter: monitoramento 24h 
eletrocardiograma 
 
Ecocardiograma 
→ Técnica diagnóstica não invasiva mais 
importante na avaliação cardíaca 
→ Estudo das estruturas cardíacas por meio de 
feixes de ultrassom para formação da imagem 
→ Além de diagnostico fornece elementos 
terapêuticos e prognostico 
→ Determina tamanho das câmaras cardíacas, 
massa ventricular, função ventricular, 
avaliação hemodinâmica, quantificação de 
valvopatias 
→ Medidas das dimensões das cavidades: 
mínimo deve ser descritas as medidas lineares 
das seguintes estruturas cardíacas: aorta, átrio 
esquerdo, ventrículo esquerdo: diâmetros 
sistólicos, diastólicos, espessura miocárdio e 
septo interventricular e da parede posterior, e 
diâmetro ventrículo direito

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