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Movimentos de massa

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MOVIMENTOS 
GRAVITACIONAIS DE 
MASSA 
Fonte: J. Alveirinho Dias 
Alguns movimentos de massa catastróficos 
 Data Localização Vítimas Causa Obs. 
218BC Alpes 18 000 avalanche 
1556 China (Hsian) 1 000 000 Sismo movimento de terras 
1916 Itália, Austria 10 000 movimento de terras 
1920 China 200 000 Sismo 
1945 Japão 1 200 Cheias 
1949 URSS 12000 — 20000 Sismo 
1954 Austria 200 movimento de terras 
1962, Jan, 10 Perú (Huascaran) 4 000 — 5 000 Avalanche e flucos detríticos 
1963, Out, 9 Itália (Vaiont) 2 000 
movimento de terras em albufeira que 
provocou cheia súbita 
1966, Out, 21 
País de Gales, UK 
(Aberfan) 
144 
Avalanche de carvão, lama e rochas. 
116 crianças mortas numa escola. 
1969, Jan, 18-26 Califórnia do Sul, USA 100 Cheias movimento de terras, fluxo de lama 
1970 Perú (Huascaran) 70 000 Sismo fluxo detrítico, avalanche 
1985 
Colombia (Nevado del 
Ruiz) 
23 000 Vulcão fluxo de lama 
1987 Equador 1 000 Sismo movimento de terras 
1998 Nicarágua (casitas) > 2 000 fluxo detrítico 
1999 Venezuela > 20 000 Chuva vários tipos de fluxos aquosos 
2000 Alpes Suiço-Italianos 38 fluxo detrítico 
 
O que faz as massas se moverem? 
 A natureza dos materiais da encosta 
 rocha ou solo 
 materiais inconsolidados (soltos e não-cimentados) ou consolidados 
(compactados e cimentados) 
 
 A declividade e estabilidade das encostas 
A componente tangencial da gravidade é a responsável pela eventual 
movimentação e designa-se geralmente por tensão tangencial. As forças 
que se opõem ao movimento (atrito, coesão de partículas, etc.) são 
vulgarmente designadas por forças de resistência. 
 
Fs = forças de resistência / tensão tangencial 
As movimentações de massa ocorrem quando Fs < 1. 
Se Fs > 1 não existe movimentação. 
Só deve existir ocupação humana na base de uma vertente se esta tiver um 
Fs > 10. 
 
 
 O conteúdo de água 
 diminui a resistência ao movimento 
Classificação dos movimentos de massa 
 Cinética do movimento – definida pela relação entre a 
massa em movimentação e o terreno estável (velocidade, 
direção e sequência dos deslocamentos). 
 
 Tipo do material – solo, rocha, detritos, depósitos; 
destacando a sua estrutura, textura e conteúdo de água. 
 
 Geometria – tamanho e forma das massas mobilizadas. 
 
 Modalidade de deformação do movimento. 
 
Classificação dos movimentos de massa 
 
Classificação dos Escorregamentos 
 Rastejo 
 
 Rotacionais 
 Escorregamentos Translacionais 
 Compostos 
 
 Queda / Rolamento / Tombamento 
 
 Corrida 
Características dos movimentos de massa (Augusto-Filho, 1992) 
 
 
 
PROCESSOS 
CARACTERÍSTICA DO MOVIMENTO / MATERIAL / 
GEOMETRIA 
RASTEJO (CREEP) 
● vários planos de deslocamentos (internos) 
● velocidades muito baixas a baixas (cm/s) e 
decrescentes com a profundidade 
● movimentos constantes, sazonais ou intermitentes 
● solo, depósitos, rocha alterada/fraturada 
● geometria indefinida 
ESCORREGAMENTOS 
(SLIDES) 
● poucos planos de deslocamentos (externos) 
● velocidades médias (m/h) a altas (m/s) 
● pequenos a grandes volumes de material 
● geometria e materiais variáveis: 
PLANARES: solos pouco espessos, solos e rochas 
com um plano de fraqueza 
CIRCULARES: solos espessos homogêneos e rochas 
muito fraturadas 
EM CUNHA: solos e rochas com dois planos de 
fraqueza 
QUEDAS (FALLS) 
● sem planos de deslocamento 
● movimento tipo queda livre ou em plano inclinado 
● velocidades muito altas (vários m/s) 
● material rochoso 
● pequenos a médios volumes 
● geometria variável: lascas, placas, blocos, etc. 
ROLAMENTO DE MATACÃO 
TOMBAMENTO 
CORRIDAS (FLOWS) 
● muitas superfícies de deslocamento (internas e 
externas à massa em movimentação) 
● movimento semelhante ao de um líquido viscoso 
● desenvolvimento ao longo das drenagens 
● velocidades médias a altas 
● mobilização de solo, rocha, detritos e água 
● grandes volumes de material 
● extenso raio de alcance, mesmo em áreas planas 
Critérios para descrição de 
escorregamentos 
 
 Velocidade 
 
 Tipo de material deslizado 
 
 Geometria do Movimento 
 
RASTEJO 
CARACTERÍSTICAS DO MOVIMENTO 
 Vários planos de deslocamento (internos). 
 Velocidades muito baixas (cms/ano) a baixas, decrescentes 
com a profundidade. 
 Deformação de caráter plástico. 
 Movimentos constantes, sazonais ou intermitentes. 
MATERIAL 
 Solo, depósitos, rocha alterada/fraturada. 
GEOMETRIA 
 Indefinida 
 Sem superfície definida de ruptura. 
ESCORREGAMENTOS (SLIDES) 
CARACTERÍSTICAS DO MOVIMENTO 
 Poucos planos de deslocamento (externos). 
 Velocidades médias (m/h) a altas (m/s). 
MATERIAL 
 Pequenos a grandes volumes de material. 
GEOMETRIA/MATERIAL 
 Variáveis 
Planares 
Solos pouco espessos, solos e rochas com 
um único plano de fraqueza 
Velocidade média a alta 
Pequenos a grandes volumes de material 
Poucos planos de deslocamento (externo) 
Rotacionais 
Solos espessos homogêneos e rochas muito fraturadas 
Velocidade média a alta 
Pequenos a grandes volumes de material 
Poucos planos de deslocamento (externos) 
Solos espessos e homogêneos e rochas muito fraturadas 
 
Em Cunha - solos e rochas com dois planos de fraqueza. 
QUEDA 
CARACTERÍSTICAS DO MOVIMENTO 
 Predominantemente sem planos de deslocamento. 
 Velocidades muito altas (vários m/s). 
 Movimentos tipo queda livre ou em plano inclinado. 
 Ação da gravidade. 
MATERIAL 
 Material rochoso. 
 Pequenos a médios volumes. 
GEOMETRIA 
 Variável: lascas, placas, blocos, etc. 
 Rolamento de matacão e Tombamento. 
 
Queda de Blocos 
Desplacamento Rochoso 
Giro em relação a um ponto 
Ação da gravidade 
Sem cisalhamento 
Rolamento de Matacões 
CORRIDAS (FLOWS) 
CARACTERÍSTICAS DO MOVIMENTO 
 Muitas superfícies de deslocamento (internas e externas à 
massa em movimentação). 
 Velocidades médias a altas. 
 Movimentos semelhante ao de um líquido viscoso. 
 Desenvolvimento ao longo das drenagens. 
MATERIAL 
 Mobilização de solo, rocha, detritos e água. 
 Grandes volumes de material. 
GEOMETRIA 
 Extenso raio de alcance, mesmo em áreas planas. 
Tipos de movimentos e materiais mobilizados 
na cidade do Rio de Janeiro - período 1938-2001 
(Amaral & Feijó, 2004) 
Distribuição por volume da massa mobilizada 
na cidade do Rio de Janeiro - período 1938-2001 
(Amaral & Feijó, 2004) 
Prejuízos diretos dos escorregamentos 
período 1938-2001 
(Amaral & Feijó, 2004) 
Fatores condicionantes 
 Características climáticas 
 Características geológicas das encostas/taludes 
 Características geomorfológicas 
 Regime das águas de superfície e subsuperfície 
 Características do uso e ocupação do solo 
CONDICIONANTES 
 
NATURAIS 
 Características dos solos e rochas; 
 Relevo (declividade); 
 Vegetação; 
 Clima (pluviosidade elevada); 
 Nível d'água. 
 
ANTRÓPICOS 
 Cortes e aterros; 
 Desmatamento; 
 Lançamento de água servida em superfície; 
 Fossas sanitárias; 
 Lixo e entulho; 
 Cultivo inadequado. 
 
FEIÇÕES DE CAMPO INDICATIVAS 
 Trincas no terreno; 
 Degraus de abatimento; 
 Postes, árvores e muros inclinados ou tombados (Cerri & Amaral, 1998). 
 
POSSÍVEIS DANOS 
 Queda, ruptura e soterramento bruscos de construções, moradias, estradas, etc; 
 Soterramento e morte de pessoas (Cerri & Amaral, 1998). 
Fatores condicionantes 
Fonte IPT/SP 
Fatores condicionantes 
Fonte IPT/SP 
Fatores condicionantes 
Fonte IPT/SP 
Fatores condicionantes 
Fonte IPT/SP 
Fatores condicionantes 
Fonte IPT/SP 
Fatores condicionantes 
Fonte IPT/SP 
Fatores condicionantes 
Fonte IPT/SP 
Fatores condicionantes 
Fonte IPT/SP 
Fatores condicionantes de acidentes em encostas – 
Identificação do risco 
Fonte IPT/SP 
RISCO GEOLÓGICO 
 
Risco é função dasusceptibilidade ou probabilidade de 
ocorrência dos processos de instabilização e das 
possíveis consequências decorrentes da deflagração 
daqueles processos. 
 
A equação que rege o Risco é R = P X C, onde R é o 
Risco estimado, P a probabilidade de ocorrência do 
fenômeno (=suscetibilidade) e C a consequência 
(dano/prejuízo) esperado ou provável. 
 
P 
C R 
Alta Grande Muito Alto 
Alta Média Alto 
Alta Pequena Moderado 
Média Grande Moderado 
Média Média Moderado 
Média Pequena Moderado 
Baixa Grande Moderado 
Baixa Média Baixo 
Baixa Pequena Muito Baixo 
Quadro 1- Classificação 
qualitativa de Risco (R) como 
função da Probabilidade (P) de 
ocorrência e da Conseqüência ( 
C ) do processo. 
RISCO GEOLÓGICO 
 
P 
C R 
Alta Grande Muito Alto 
Alta Média Alto 
Alta Pequena Moderado 
Média Grande Moderado 
Média Média Moderado 
Média Pequena Moderado 
Baixa Grande Moderado 
Baixa Média Baixo 
Baixa Pequena Muito Baixo 
Quadro 1- Classificação 
qualitativa de Risco (R) como 
função da Probabilidade (P) de 
ocorrência e da Conseqüência ( 
C ) do processo. 
ANÁLISE DE RISCO 
Risco Quantitativo: Muitas situações de alto risco 
simultâneas. Em qual delas investir ? 
 
Qual é o alcance do movimento? 
• Deslizamentos 
• Quedas (com ou sem repique) 
• Rolamentos 
• Fluxos 
Evacuação: imediata, programada , etc. 
Interdição: imediata, parcial, permanente, etc. 
Reavaliação do risco: contínua, periódica, 
 por evento significativo, etc. 
Monitoramento: contínuo, periódico, etc. 
Ações/ Providências 
Qual é a tipologia do 
processo de instabilização? 
 
Quais são as Consequências 
 
Bem Particular x Bem Público 
 
O valor da vida 
 
Encosta = pode ser entendida como toda superfície natural inclinada (declive), que une duas 
outras superfícies caracterizadas por diferentes energias potencias gravitacionais. 
 
Taludes Naturais = são definidos como encostas de maciços terrosos, rochosos ou mistos, de 
solo e rocha, de superfície não horizontal, originados por agentes naturais. 
 
O termo encosta é utilizado em caracterizações regionais, enquanto que talude 
natural é mais empregado em descrições locais, preferencialmente, por 
profissionais atuantes em geotecnia. 
 
Talude de Corte = é definido como um talude, resultante de algum processo de escavação 
promovido pelo homem. 
 
Talude de Aterro = refere-se aos taludes originados pelo aporte de materiais, tais como, solo, 
rocha e rejeitos industriais ou de mineração 
Conceitos 
Perfil de encosta ou talude natural Perfil de encosta com taludes de 
corte e aterro. 
Geometria dos Taludes 
altura ou amplitude (m) 
inclinação (º) 
largura ou extensão (m) 
comprimento (m) 
Inclinação x Declividade 
 
A inclinação traduz o ângulo médio da encosta com o eixo horizontal medido, geralmente, a partir de sua base. 
(inclinação = ARCTAN (H/L)) Arco tangente da amplitude (H) dividida pelo comprimento na horizontal (L). 
 
A declividade representa o ângulo de inclinação em uma relação percentual entre o desnível vertical (H) e o 
comprimento na horizontal (L) da encosta (declividade = H/L X 100). 
 
Conceitos 
CONCEITOS 
 Afloramento Rochoso (são x alterado fraturado x sem 
fraturas) 
 Blocos, lascas e fragmentos rochosos 
 Solo Residual x Solo Transportado (Colúvio e Tálus) 
 Talvegue 
 Surgência (mina d’água), Umidades 
 Lixo / Entulho 
 Vegetação: Favorável / desfavorável 
NATURAIS 
Características dos solos e das rochas 
Relevo (declividade, amplitude, perfil, talvegues) 
Clima, Cobertura vegetal 
Regime das águas de superfície (chuvas) e de subsuperfície 
 (permeabilidade, fraturamento, etc.) 
Fatores Condicionantes dos 
Processos de Instabilização 
ANTRÓPICOS 
Cortes e aterros inadequados 
Construções frágeis 
Desmatamento 
Lançamento e concentração de águas pluviais e/ou servidas 
Vazamento na rede de água e de esgoto 
Presença de fossas sépticas 
Lixo e entulho acumulados nas encostas 
Vibrações por explosões, tráfego pesado, etc. 
TIPOLOGIA DOS PROCESSOS DE 
INSTABILIZAÇÃO ESPERADOS OU JÁ OCORRIDOS 
TIPOLOGIA DOS ACIDENTES (GEO-RIO) 
Talude de Corte 
Escorregamento de Solo 
Escorregamento de 
Solo/Rocha 
Escorregamento de Rocha 
Ruptura de Aterro 
Encosta Natural 
Escorregamento de Solo 
Escorregamento de 
Solo/Rocha 
Escorregamento de Rocha 
Queda/Rolamento de Blocos ou Lascas Rochosos 
Escorregamento de Tálus 
Ruptura de Estrutura de Contenção 
Escorregamento de Lixo/Entulho 
Avalanche e Corrida (fluxo: detritos, lama) 
Processo Erosivo / Assoreamento 
Escorregamento = Movimento de massa (sensu lato) 
Escorregamento = Deslizamento 
Fonte Geo-Rio 
Processos de Instabilização 
Deslizamentos Rotacionais ou 
Planares 
Materiais naturais ou 
antrópicos 
Processos de Instabilização 
Rupturas induzidas pela 
saturação natural ou antrópica 
Processos de Instabilização 
Erosão superficial 
evoluindo para 
escorregamento 
Processos de Instabilização 
Quedas e 
tombamentos de 
blocos e lascas 
rochosos + 
Processos de Instabilização 
Rolamento de 
blocos 
rochosos 
Processos de Instabilização 
Rastejo 
Fatores condicionantes de acidentes em encostas 
Identificação do risco 
Fatores condicionantes de acidentes em encostas 
Identificação do risco 
Morro da Providência 
Fatores condicionantes de acidentes em encostas 
Identificação do risco 
Rua Mal. Ramon Castilla 
Fatores condicionantes de acidentes em encostas – 
Identificação do risco 
Rua Pinheiro 
Machado 
Rua Belizário Távora - 1967 
(Laranjeiras) 
 
114 Vítimas Fatais 
Morro do Catumbi – 1983 
4 Vítimas fatais 
Morro do Pavão/Pavãozinho – 1983 
13 Vítimas fatais 
Morro Dona Marta – 1988 
14 Vítimas fatais 
?
?
?
solo residual
obra de contenção
tirante
depósito de blocos
favela
solo residual
mirante
fraturas de alívio
rocha sã
Morro Sta. Genoveva – 1988 
22 Vítimas fatais 
65 0
NE
Alívio
Fenda de tração
(rocha alterada)
4600 m3
Fratura de alívio 
(superfície irregular)
Rocha sã
SW
Croquis esquemático da ruptura do matacão rochoso
Morro da Formiga – 1988 
6 Vítimas fatais 
Morro do Licurgo - 1988 
Av. Niemeyer – 1993 
3 Vítimas fatais 
Rio Quitite – 1996 
1 Vítima fatal 
Acidentes na Cidade 
Rua Capuri - 1996 Rua Araticum – 1996 
2 Vítimas fatais 
Acidentes na Cidade 
Morro Dois Irmãos - 1996 Condomínio Eldorado - 1996 
Condomínio Pai João – 1996 
20 Vítimas fatais 
Condomínio Pau da Fome – 1996 
8 Vítimas fatais 
CORRIDAS DE MASSA NO 
QUITITE - 1996 
Vila Cabuçú - 2002 
Favela Guararapes - 2003 
Estrada Grajaú- Jacarepaguá - 2006 
1º evento - caracterizado por 
deslizamento de pequeno 
porte. 
Terça-feira 23/10 Quarta-feira 24/10 
Deslizamento de grande proporção que 
ocupou toda a pista sentido Cosme 
Velho/Lagoa e parte da pista sentido 
Lagoa/Cosme Velho 
Acidente no Túnel Rebouças em 2007 
Cronologia do Acidente (Emboque Norte/Sul – 2ª Galeria) 
 
Avanço do deslizamento no sentido 
de montante. 
Quinta-feira 25/10 
Trabalho de desmonte hidráulico do 
material oriundo do deslizamento, que ainda 
oferecia risco de desabamento. 
Sexta-feira 26/10 
Proteção com tapumes a montante dos 
emboques e das pista com estrutura 
tubular. 
Serviço de proteção provisória 
totalmente concluído e pistas 
liberadas. 
Vista da obra concluída 
 
Condomínio em pedreira desativada 
Rua Engenheiro Gama Lobo - Vila Isabel 
2010 
30m
~4m 
~3m 
~3m 
CORTE DO CANTAGALO 
AGULHA DO INHANGÁ 
NEVADO DEL RUIZ (COLÔMBIA – 1985) 
ARMERO 
BARRAGEM DE VAIONT - ITÁLIA, 1963 
METODOLOGIA PARA IDENTIFICAÇÃO 
DE SITUAÇÕES DE RISCO 
PARA A DEFESA CIVIL 
 
 
DADOS GERAIS SOBRE A MORADIA (sobre o local) 
 
Instruções: Este campo deve ser preenchido com cuidado, pois deverá 
permitir que qualquer pessoapossa chegar (retornar) ao local. 
Colocar a localização (“endereço”) da moradia (usar nome ou 
número da rua, viela, escadaria, ligação de água ou luz, nomes de 
vizinhos), nome do morador e as condições de acesso à área, como, 
por exemplo, via de terra, escadaria de cimento, rua asfaltada, boas 
ou más condições, etc. Mencionar o tipo de moradia (se em 
alvenaria, madeira ou misto dos dois). 
 
LOCALIZAÇÃO: 
NOME DO MORADOR / CONTATO (celular, vizinho, etc.): 
CONDIÇÕES DE ACESSO À AREA: 
TIPO DE MORADIA: 
 Alvenaria  Madeira  Misto (alvenaria e madeira) 
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICA DO LOCAL 
 
Instruções: Descrever o terreno onde está a moradia. Antes de 
preencher, dê um “passeio” em volta da casa. Olhe com atenção os 
barrancos (taludes) e suba neles se for necessário. 
 
 Encosta Natural altura:_____ Inclinação ___º 
 Talude de corte altura: _____ Inclinação___º 
 Aterro Lançado: altura _____ Inclinação___º 
 Presença de parede rochosa altura ____ Inclinação___º 
 Presença de blocos de rocha, matacões, lascas, fragmentos 
(volume aproximado) 
 Presença de lixo/entulho (volume aproximado) 
 Dist. da moradia: ___ m da base da encosta/talude 
 ___ m do topo da encosta/talude 
 
Desenhe um croquis, tire uma foto 
 
ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DE ÁGUA 
 
Instruções: A água é uma das principais causas de escorregamentos. A sua 
presença pode ocorrer de várias formas e deve ser sempre observada. 
Pergunte aos moradores de onde vem a água (servida) e o que é feito dela 
depois do uso e o que ocorre com as águas das chuvas. 
 
 Concentração de água de chuva em superfície (enxurrada) 
 Lançamento de água servida em superfície (a céu aberto ou no quintal) 
 Sistema de drenagem superficial □ inexistente □ precário □ satisfatório 
 Para onde vai o esgoto? □ fossa □ canalizado □ lançamento em superfície 
(céu aberto) 
 De onde vem a água para uso na moradia? □ CEDAE 
 □ mangueira 
 Existe vazamento na tubulação? □ SIM (□ esgoto □ água) □ NÃO 
 
 Minas d’água no barranco (talude) □ no pé □ no meio 
 □ topo do talude ou aterro 
ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DE VEGETAÇÃO NO 
TALUDE OU PROXIMIDADES 
 
Instruções: Dependendo do tipo de vegetação, ela pode ser boa 
ou ruim para a segurança da encosta. Anotar a vegetação que 
se encontra na área da moradia que está sendo avaliada, 
principalmente se existirem bananeiras. 
 
 Presença de árvores 
 Vegetação rasteira (arbustos, capim, etc) 
 Área desmatada 
 Área de cultivo (banana)_______________ 
 Talude rochoso com vegetação 
 Outras informações________________ 
PROCURA POR SINAIS DE MOVIMENTAÇÃO 
(FEIÇÕES DE INSTABILIDADE) 
 
Instruções: Lembre-se de que antes de ocorrer um escorregamento, a 
encosta dá sinais que está se movimentando. A observação desses 
sinais é muito importante para a classificação do risco, a retirada 
preventiva de moradores e a execução de obras de contenção. 
 
 Trincas □ no terreno □ na moradia 
 Degraus de abatimento 
 Inclinação □ árvores □ postes □ muros 
 Muros/paredes “embarrigados” 
 Cicatriz de escorregamento próxima à moradia 
 
IDENTIFICAÇÃO DO TIPOS DE PROCESSOS DE 
INSTABILIZAÇÃO ESPERADOS OU JÁ OCORRIDOS 
 
Instruções: Em função dos itens anteriores é possível se prever o tipo 
de problema que poderá ocorrer na área de análise. Leve em conta 
a caracterização da área, a água, a vegetação e as evidências de 
movimentação. A maioria dos problemas ocorrem com 
escorregamentos. Existem alguns casos de queda ou rolamento de 
blocos de rocha, que são de difícil observação. Neste caso, 
encaminhe o problema para um especialista. 
 
Escorregamentos: 
□ no talude natural □ no talude de corte □ no aterro 
 Queda de blocos 
 Rolamento de blocos 
 Outros ________________________________ 
 
IDENTIFICAÇÃO DAS CONSEQUÊNCIAS E 
CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE RISCO 
 
Instruções - Avaliação de todas as características observadas e as 
consequências, ou seja, atentando para sinais de movimentação e 
se alguma casa ou via pode ser atingida. Se tudo se confirma, a 
área é classificada como de ALTO RISCO. Em casos de iminência 
de deflagração do processo, a situação deve ser classificada como 
de RISCO MUITO ALTO. Se não há indícios de movimentação, mas 
as características observadas mostram que as condições não são 
satisfatórias e que pode haver algum risco, a área deve ser 
classificada como de MÉDIO RISCO, a ser monitorado. Cadastre só 
as situações de risco, marcando também as de BAIXO RISCO. 
 
□ RISCO Muito Alto a Alto - providência imediata 
□ RISCO Médio - deve ser monitorado ao longo do tempo 
□ RISCO Baixo a Muito Baixo – Orientação oral ao morador 
 DEFINIÇÃO (DELIMITAÇÃO) DAS SITUAÇÕES DE RISCO 
IMINENTE 
 
Esta é uma informação vital para a Defesa Civil, indicando 
quantas moradias estão envolvidas e mais ou menos 
quantas pessoas talvez tenham que ser removidas. 
 
No de moradias: 
Estimativa do no de pessoas p/ remoção: 
Você sabe como evitar acidentes nas 
encostas? 
A ocupação desordenada 
dos morros, o acúmulo de 
lixo em locais impróprios, 
escavações e obstruções 
dos caminhos das águas 
pluviais podem provocar 
desabamentos. 
Se você mora abaixo de 
depósitos de lixo, de pedras, 
de barrancos, sobre valas, 
abandone o local nos dias de 
fortes chuvas e vá para local 
seguro. 
1.º Mandamento 
 
2.º Mandamento 
3.º 
Mandamento 
4.º 
Mandamento 
5.º 
Mandamento 
6.º 
Mandamento 
7.º 
Mandamento 
FONTES DE CONSULTA 
Site do prof. Alveirinho Dias 
 http://w3.ualg.pt/~jdias/JAD/index.html 
 
Site do curso de Geologia Ambiental da UNESP 
 http://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/ 
 
Livro “Geologia de Engenharia” da ABGE 
 Capítulos 9.4 e 15.1 / 15.2 
 
Livro “Para Entender a Terra” 
 Capítulo 12 
 
Acervo Técnico da Fundação GEO-RIO

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