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Propedêutica Ginecológica

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Ginecologia Anna Victória T17 
 
1 
 
INTRODUÇÃO 
A consulta ginecológica 
• Entrevista ou anamnese 
• Exame físico 
• Hipótese diagnóstica 
• Exames complementares (caso seja 
necessário, pois existem determinadas 
doenças agudas que não precisamos lançar 
mão de exames complementares, por 
exemplo, paciente com prurido na vulva e 
apareceu uma lesão (bolha) e essa bolha 
rompeu→ diagnóstico mais provável seria 
herpes) 
• Conduta terapêutica 
• Estabelecer uma boa relação médico-
paciente. 
 
AULAS PRÁTICAS - OBJETIVOS 
• Conhecer a estrutura da consulta 
ginecológica, anamnese 
• Desenvolver habilidades básicas de 
comunicação 
• Adquirir boas técnicas de entrevista, 
observação, supervisão, correção de erros, 
reforço de boas práticas 
 
FASES DA CONSULTA GINECOLÓGICA 
1. Estabelecer uma boa relação médico-
paciente: 
• Receber educadamente a paciente, 
apresentando-se com esclarecimento de sua 
função, por exemplo, meu nome é ...., meu 
preceptor é o professor Dr. Tadeu, vou 
conversar com a senhora, perguntar algumas 
coisas, algumas perguntas serão necessárias 
e a senhora vai me respondendo a medida 
em que eu for perguntando. 
• Chamar o paciente pelo nome 
• Mostrar interesse e respeito com a paciente. 
 
2. Qual o motivo da consulta: 
• Identificar as razões da consulta 
• Realizar escuta ativa 
• Tentar não interromper a paciente. 
 
3. Obter informações: 
• Encorajar a paciente para contar sua história 
• Usar inicialmente questões abertas 
• Demonstrar apropriada linguagem verbal 
• Não fazer julgamentos 
• Solicitar a paciente explicação dos seus 
problemas 
• Estabelecer datas e sequências de eventos 
(Ex: Qual o seu problema? Sangramento. 
Quando iniciou esse sangramento? Esse 
sangramento piora como? Esse sangramento 
iniciou com a menstruação e continuou ou 
não tem relação com a menstruação?) 
• Realizar um sumário das informações 
colhidas da paciente 
 
ANAMNESE GINECOLÓGICA 
1. Identificação: 
• Nome 
• Idade 
• Cor 
• Estado civil 
• Profissão 
• Local de nascimento 
• Residência atual 
• Grau de escolaridade 
• Religião 
 
2. Queixa Principal (QP): 
• Sintoma referido pela paciente que 
motivaram o atendimento médico (colocar 
do jeito que a paciente fala). 
 
3. História da Doença Atual (HDA): 
• Determine o sintoma-guia (Ex: sangramento 
transvaginal anormal) 
• Marque a época do seu início 
• O sintoma deve ser analisado sob os 
seguintes elementos: 
➢ Início e duração 
2 
 
➢ Características, evolução e relação 
com outras queixas (É muito? qual a 
cor do sangue? Relação com outras 
queixas? Sente dor? Desconforto? O 
sangramento interrompe suas 
atividades diárias?) 
➢ Fatores agravantes e atenuantes 
(Piora quando você tem relações 
sexuais?) 
- Sinusorragia: sangramento que 
ocorre durante ou após o ato sexual, 
pode indicar alguma lesão no colo. 
➢ Situação no momento atual (Está 
sangrando muito? Está precisando 
usar quantos absorventes por dia?) 
• Verifique se a história obtida tem começo, 
meio e fim 
• Forneça dados positivos/negativos do 
sistema acometido (Ex: quando você tem 
esse sangramento se você fizer algum 
esforço físico o sangramento aumenta? Na 
relação sexual também sangra?) 
• Repercussão da doença sobre o estado geral 
(Ex: Essa dor/esse sangramento está 
incapacitando você de trabalhar? De fazer 
suas atividades diárias?) 
• Relação com atividades fisiológicas (sono, 
apetite, deambulação, postura, defecação, 
micção etc.) (Ex: Você acorda com a dor? 
Como está seu apetite?) 
 
4. História Patológica Pregressa (HPP): 
• Doenças pré-existente 
• Comorbidades 
• Alergias 
• Imunizações 
• Intervenções cirúrgicas – tipo, época, 
complicações e resultados 
• Doenças Sexualmente Transmissíveis 
• Transfusões – tipo, época 
 
5. Medicações em uso: 
• Medicamentos utilizados rotineiramente 
• Checar uso de fitoterápicos, ACHO 
(anticoncepcional) e polivitamínicos 
usualmente não relatados pelos pacientes. 
 
 
6. História fisiológica (somente em casos 
específicos): 
- Na ginecologia nós vamos dirigir a 
anamnese, não há necessidade de saber se a 
pct com queixa de sangramento, se o parto 
que a mãe dela teve foi a fórceps, peso, início 
da marcha etc. 
• Condições de nascimento e 
desenvolvimento – parto eutócico, 
distócico, fórceps, cesárea 
• Nascimento a termo; peso e tamanho ao 
nascer 
• Início da marcha, fala e dentição 
• Calendário vacinal atualizado 
• Aproveitamento escolar. 
 
7. Hábitos/Estilo de vida: 
• Sedentarismo 
• Atividade física 
• Tabagista – nº de cigarros por dia 
• Etilismo – nº de doses, tipo de bebida, início 
e quando parou 
• Uso de drogas ilícitas. 
 
8. História psicossocial (somente em casos 
específicos): 
• Situação socioeconômica 
• Estrutura familiar – equilibrada, conflitos 
frequentes, desestruturada 
• Condições de habitação (moradia) 
• Hábitos de higiene (banhos, escovação dos 
dentes) 
• Sono – nº de horas por dia e qualidade 
• Reação ao adoecimento – aceitação, negação 
• Contato com animais – se sim, quais? 
 
9. História familiar: 
• Hipertensão arterial sistêmica 
• Cardiopatias 
• Diabetes mellitus 
• Vasculopatias – o uso de contraceptivo 
hormonal as vezes está relacionado a alguma 
vasculopatia. Alguns tipos de 
anticoncepcionais têm mais chances de fazer 
com que a pct desenvolva trombose venosa 
do que outros. O contraceptivo que tem 
menos propensão de fazer trombose venosa 
é o contraceptivo em que a progesterona é o 
levonorgestrel. 
3 
 
• Câncer ginecológico (alguns cânceres 
ginecológicos são familiar-dependentes; 
câncer de mama e de ovário) 
• Tuberculose (pode acometer vários órgãos). 
 
10. História ginecológica e menstrual: 
• Primeira menstruação (menarca) 
• Ciclos menstruais (duração, intervalo e 
regularidade) 
• Época do climatério/menopausa 
• Uso de anticoncepcionais (quais, por quanto 
tempo e motivo do abandono) 
• Infertilidade, esterilidade (tratamento) 
• Doenças sexualmente transmissíveis 
• Cirurgias ginecológicas (idade e motivo) 
• Mamas (alteração e tratamento) 
• Última colpocitologia oncótica (Papanicolau, 
data e resultado) 
• Realização de biópsias 
• Realização de eletrocauterização. 
 
11. Sexualidade: 
• Início da atividade sexual 
• Desejo sexual 
• Orgasmo 
• Dispareunia (dor na relação sexual) 
• Prática sexual – promiscuidade, 
homossexualidade, uso de preservativos, 
número de parceiros 
• Ocorrência de violência doméstica (VD) ou 
sexual (VS) – atualmente ou na infância. 
 
12. Antecedentes obstétricos 
• Número de gestações, partos (normal ou 
cesárea) e abortamentos 
• Número de filhos 
• Idade na primeira gestação 
• Intervalo entre as gestações (em meses) 
• Intercorrência ou complicações em 
gestações anteriores 
• Complicações nos puerpérios 
• Histórias de aleitamentos anteriores 
(amamentação é fator protetor contra câncer 
de mama) 
 
 
 
 
13. Interrogatório por órgãos em ginecologia 
• Resgatar sinais ou sintomas que não foram 
relatados na HDA 
• Não é necessário repetir sintomas/sinais 
relatados na HDA 
• Refere ainda – relatar sintomas que podem 
ou não ter relação com a doença atual, mas 
coexistem 
• Nega – relatar sintomas que poderiam estar 
associados, mas não foram relatados. 
 
APÓS O EXAME FÍSICO 
Explicação e planejamento – manejo dos problemas: 
• Informar adequadamente a paciente sobre 
os seus problemas 
• Checar a compreensão da paciente 
• Propor um plano de tratamento 
 
EXAME GINECOLÓGICO 
• Às vezes é necessário fazer a palpação da 
tireoide (se tiver suspeita de bócio realizar a 
palpação) 
• Abdome: palpação (é importante fazer a 
palpação abdominal, pois as vezes a pct só vai 
ao ginecologista, não vai para outro médico) 
 
EXAME DAS MAMAS (INÍCIO): 
 
• As mamas, por sistematização,são divididas 
em cinco quadrantes, a saber: 
➢ Quadrante súpero-lateral 
➢ Quadrante súpero-medial 
➢ Quadrante ínfero-lateral 
➢ Quadrante ínfero-medial 
➢ Quadrante central ou retro-areoar. 
 
• Devem ser relatadas as seguintes alterações: 
➢ Presença de nódulos 
➢ Adensamentos 
➢ Secreções mamilares, areolares 
4 
 
➢ Entre outras 
➢ Nas mulheres submetidas à 
mastectomia, deve-se examinar 
minuciosamente a cicatriz cirúrgica e 
toda a parede torácica (plastrão). 
 
Métodos de registro do exame físico: 
1. Localização, por quadrante ou método do 
relógio 
2. Tamanho em centímetros 
3. Forma (redonda, oval) 
4. Delimitação em relação aos tecidos 
adjacentes (bem circunscritos, irregulares) 
5. Consistência (amolecida, elástica, firme, 
dura) 
6. Mobilidade, com referencia a pele e aos 
tecidos subjacentes 
7. Dor à palpação focal 
8. Aspecto das erupções, eritemas, outras 
alterações cutâneas ou achados visíveis 
(retração, depressão, nervos, tatuagens). 
 
• Inspeção estática (paciente sentada ou 
ereta): Observar as mamas quanto a: 
➢ Tamanho 
➢ Contornos 
➢ Forma 
➢ Simetria 
➢ Abaulamentos e retrações 
➢ Pigmentação areolar 
➢ Morfologia da papila 
➢ Circulação venosa 
 
 
 
 
Mama acessória: 
• Na primeira imagem mama extra que a pct 
tem na axila (polimastia) 
• Politelia – formação de mamilo, não de uma 
mama total 
• O tratamento dessas duas entidades é 
cirúrgico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Isso acontece, pois os mamíferos na vida 
intrauterina apresentam uma linha mamária 
(que vai desde a pelve até a axila). Na mulher, 
essa linha mamária não desenvolve outras 
mamas, mas as vezes acontece, formando 
mamas em algum desses pontos (Polimastia). 
 
5 
 
 
• Retração de mamilo fala muito a favor de 
patologia na mama; 
 
 
• Na primeira imagem: pele em casca de 
laranja (câncer de mama em estágio 
avançado) 
• Mastite → o tratamento quase sempre é 
com antibiótico. 
 
• Inspeção dinâmica: 
➢ Elevar os membros superiores ao 
nível da cabeça (pode pedir para a pct 
colocar as mãos atrás do pescoço) 
➢ Estender os membros e realizar 
inclinação anterior do tronco para 
frente 
➢ Contração da musculatura peitoral. 
 
 
 
• Saindo da inspeção, examinar as mamas da 
pct (examinar com a pct sentada ou deitada); 
 
 
Pesquisa dos linfonodos: 
• Exame dos gânglios linfáticos axilares 
• Exame dos gânglios linfáticos supra e 
infraclaviculares. 
 
 
 
Palpação das mamas: 
• Usar a digital inteira (não é só com as pontas 
dos dedos), pode usar 2 dedos ou 4 dedos das 
mãos ou usar as duas mãos, os 8 dedos. 
Palpar de baixo para cima. 
• Expressão das mamas (inicia da base até a 
aréola) 
 
 
 
 
Achados sugestivos de malignidade mamária: 
• Retração mamária 
• Linfonodo axilar endurecido 
• Nódulo mamário irregular 
6 
 
• Pele em casca de laranja 
 
EXAME GINECOLÓGICO (PROPRIAMENTE DITO) 
• Posição ginecológica 
 
Exame da vulva: 
• Monte de vênus 
• Grandes lábios 
• Pequenos lábios 
• Vestíbulo vulvar 
• Clitóris 
• Meato uretral 
• Gl. De Bartholin 
• Fúrcula vaginal 
• Períneo 
• Hímen ou carúnculas. 
 
 
Exame da vulva: Gls. De Bartholin. 
• Localizada às 4 e 8 horas no coxim adiposo 
dos grandes lábios 
• Podem apresentar cistos e abscessos 
(urgência ginecológica) → drenar e usar 
antibiótico. 
 
 
 
Exame dos genitais internos. 
• Exame especular (observa vagina e colo de 
útero) 
➢ Utilizar espéculo bivalvar (Collins) 
➢ Observar a vagina: coloração rósea, 
rugosidade, trofismo, comprimento, 
elasticidade, fundo de sacos, 
presença de secreção ou corrimento. 
➢ Observar colo uterino: coloração, 
forma, volume e orifício externo, 
Junção Escamo-Colunar (JEC) 
➢ Teste de Schiller (iodo) – vai mostrar 
se existe alguma alteração no colo do 
útero que pode ser desde uma 
ectopia cervical até uma lesão pré-
cancerosa→ espera-se a coloração na 
cor roxo (normal) – pois o iodo reage 
com as células de glicogênio do colo 
do útero. 
 
 
 
 
• Na última imagem: colo em framboesa, é 
uma infecção bacteriana e necessita de 
antibiótico 
• Quando a mulher nunca teve filho ela 
apresenta um orifício externo do colo 
puntiforme e quando ela já teve filho por via 
vaginal o colo abre um pouquinho, ficando na 
forma de fenda transversal. 
 
7 
 
Exame dos genitais internos. 
• Exame do toque vaginal: 
• Informar a paciente do exame 
• Bidigital (unidigital): 
➢ Calçar luvas e usar vaselina 
líquida 
➢ Separar os pequenos lábios, 
introduzir 2º quirodáctilo e 
depois 3º quirodáctilo, dedos 
em extensão, restante 
flexionados, polegar 90º 
➢ Verificar: paredes vaginais, 
fundo de sacos, colo (forma, 
comprimento e consistência). 
 
 
Exame do toque bimanual abdomino-vaginal: 
• Avaliar útero: situação, orientação, forma, 
volume, superfície, sensibilidade 
• Avaliar anexos: ovários e trompas 
• Toque retal para avaliar massas quando 
necessário. 
 
Exames complementares. 
• Colposcopia 
• Exames de análises clínicas: hormonais, 
sorologias, hemograma 
• Exame de imagem: mamografia, 
ultrassonografia 
• Lâmina à fresco do conteúdo vaginal 
• pH vaginal 
• Teste da amina (teste do cheiro) 
 
Indicações de Colposcopia: 
• HPV 
• NIC (Neoplasia Intraepitelial Cervical) – Baixo 
grau (NIC 1) e Alto grau (NIC 2-3) 
• Ca In Situ 
• Ca invasivo 
• ASCUS/AGUS 
• Atipias de células escamosas de significado 
indeterminado 
 
• Colo de útero normal 
 
ECTOPIA CERVICAL 
• Algumas pcts principalmente aquelas na 
primeira infância ou pcts que usam 
contraceptivo oral ou pcts que engravidaram 
formam ectopia cervical. A ectopia cervical é 
quando o epitélio colunar se exterioriza para 
a ectocérvice; 
• Precisa tratar quando a pct apresenta 
sintomas, o epitélio colunar é mais frágil e 
pode ocorrer sangramentos durante a 
relação sexual; também pode ocorrer 
mucorreia. 
 
 
 
• Metaplasia: transformação de um epitélio 
em outro; 
8 
 
➢ Metaplasia escamosa: o organismo 
fez o “tratamento”, fazendo com que 
o epitélio escamoso recobrisse o 
epitélio cilíndrico (que não era para 
estar ali). Fisiológico! 
 
NIC I – Baixo grau 
 
 
NIC II - Alto grau 
 
 
NIC III – Alto grau 
 
MAMOGRAFIA 
• Rastreamento e diagnóstico; 
• Indicações para mamografia de 
rastreamento: 
➢ Exame de mamografia feito em 
pacientes assintomáticas 
➢ Mulheres acima de 35 anos – grupo 
de risco (mãe e irmã que tiveram CA 
de mama precisam fazer mamografia) 
➢ Mulher acima de 40 anos 
➢ Antes de iniciar terapia de reposição 
hormonal (TRH) 
➢ No pré-operatório de cirurgia plástica 
de mama, para rastrear qualquer 
alteração das mamas 
➢ Após mastectómica, para estudo da 
mama contralateral e após cirurgia 
conservadora 
- No SUS a mamografia é pedida a partir dos 
50 anos. 
 
Classificação BI-RADS das lesões mamográficas: 
BI-
RADS 
DESCRIÇÃO PROBABILIDADE 
MALIGNIDADE 
RASTREAMENTO 
0 Necessita 
evolução 
adicional 
 Mamografia 
diagnóstica 
USG 
1 Mamografia 
normal 
0 Triagem anual 
2 Lesão benigna 0 Triagem anual 
3 Provavelmente 
lesão benigna 
<2 Acompanhamento 
a curto intervalo 
4 Suspeita de 
malignidade 
20 Biópsia 
5 Altamente 
suspeito de 
malignidade 
90 Biópsia 
6 Malignidade 
demonstrada 
por biopsia 
100 Tratamento 
 
 
 
9 
 
ECOGRAFIA EM GINECOLOGIA 
• USG pélvica naquelas pcts que não podem 
fazer USG transvaginal, pois possuem hímen 
íntegro 
• Imagem de USG pélvica: 
 
 
 
• USG transvaginal: dá para avaliar o 
endométrio; 
 
 
• Podemos dar diagnósticos de: 
➢ Mal-formações uterinas 
➢ Miomas 
➢ Localização de DIU 
➢ Hiperplasia Endométrio 
➢ Adenocarc. Endométrio 
➢ Pólipo Endométrio 
➢ Folículos, pré-ovulatório, corpo lúteo 
➢ Teratoma Ovário. 
 
 
QUESTÃO 01 
Observando a imagem desse exame complementar 
em Ginecologia, é CORRETO afirmar: 
 
A) Essa paciente encontra-se na segunda fase do 
ciclo menstrual 
B) Essa paciente encontra-se no período pré-
ovulatório 
C) Essa paciente faz uso de contracepçãohormonal 
oral. 
D) Essa paciente encontra-se na primeira fase do 
ciclo menstrual. 
 
• USG transvaginal – Ovário, folículo ovariano 
maduro, a mulher está prestes a ovular; 
• Quem usa contracepção hormonal não tem 
ovulação; 
 
QUESTÃO 02 
Paciente de 30 anos com amenorreia secundaria é 
correto afirmar que quando o teste da progesterona: 
A) é positivo, sugere que ocorreu ovulação. 
B) é positivo, implica em bom nível estrogênico 
circulante. 
C) é negativo, implica em anormalidades do trato 
genital inferior. 
D) é positivo após a administração de estrogênio, 
indica fator uterino. 
• Amenorreia – ausência de menstruação por 
mais de 3 ciclos menstruais 
• A primeira coisa a ser solicitada é o Beta HCG; 
• Teste da progesterona – é positivo quando 
ela sangra e negativo quando não sangra; O 
estrogênio é bom quando sangra e ruim 
quando não sangra. 
 
10 
 
Questão 03 
Paciente 47 anos de idade veio à consulta para 
apresentar exame de mamografia. Analisando a 
imagem é CORRETO afirmar: 
A) O próximo passo será solicitar exame de imagem 
complementar; 
B) O próximo passo será solicitar uma biópsia da 
mama alterada; 
C) Tranquilizar a paciente e indicar mamografia após 
2 anos; 
D) Indicar quadrantectomia unilateral na mama 
alterada. 
 
BI-RADS 5 → necessita de biópsia 
• Toda vez que tem nódulo palpável a 
classificação no mínimo é 4; 
• Em classificação BI-RADS 5 
➢ O próximo passo é solicitar a biópsia. 
➢ 90% de ser maligno 
 
QUESTÃO 04 
Sobre o exame ginecológico, é CORRETO afirmar: 
A) Através do exame especular podemos observar a 
presença de cistos ovarianos. 
B) O toque vaginal bidigital permite diagnosticar 
pólipos endometriais. 
C) O toque bimanual abdomino-vaginal permite 
avaliar ovários e trompas. 
D) Através do exame especular podemos observar a 
presença pólipos endometriais. 
 
QUESTÃO 05 
Durante o exame ginecológico, no momento da 
aplicação do espéculo algumas estruturas podem ser 
observadas e testes podem ser realizados. De acordo 
com essa informação responda o item correto: 
A) No exame especular observa-se o trofismo da 
vagina, e ao mesmo tempo avalia-se o colo e corpo 
uterino. 
B) A junção escamo-colunar (JEC) pode ser 
observada durante o exame especular de rotina. 
C) Usuárias de contraceptivos hormonais podem 
apresentar ectopia cervical que são áreas iodo 
positivas. 
D) Utiliza-se solução de ácido acético para realizar o 
teste de Schiller na tentativa de diagnosticar 
ectopias

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