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PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES
Prezados alunos estamos enviando textos que relacionam as dúvidas mais freqüentes até a aula 5. Esperamos que sejam de utilidade para os seus estudos.
Vale lembrar a importância no apoio aos três pilares oferecidos pela graduação a distância:
As telas disponibilizadas no ambiente online que são liberadas sempre com uma semana de antecedência de suas aulas teletransmitidas;
As aulas teletransmitidas (que ocorrem às quartas-feiras à noite e que ficam gravadas, para os alunos que não conseguem assistí-las em tempo real);
A leitura do livro de apoio que foi recebido logo após a matrícula.
Além disso, existem ainda, professores de psicologia disponíveis a todo tempo para tirar dúvidas e, assim, viabilizar o enriquecimento desse projeto de estudo.
Um grande abraço e muito sucesso!
Professores de psicologia da Ead.
AULA 1 – A PSICOLOGIA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL
Os tratados mais modernos de psicologia a definem como a ciência que estuda todo comportamento (inclusive o de animais inferiores) e os processos mentais. Devemos entender como “processos mentais” qualquer atividade cognitiva (que envolva raciocínio) como: percepção, aprendizagem, motivação, memória, emoção, linguagem etc.
A evolução dos estudos em psicologia coincide com a evolução dos estudos em medicina e, sobretudo, em anatomia. 
Realizaram-se descobertas em torno do cérebro que, além de mudar o seu status no corpo humano, permitiu entender distúrbios da conduta, perda de memória, afasias (perda da fala) e outras patologias que tinham sua origem na atividade cerebral. Desde então, o cérebro pode ser associado à conduta humana e jamais considerado como uma estrutura passível de separação do corpo.
Mente e corpo são indissociáveis. 
A psicologia tornou-se ciência autônoma no início do séc XX a partir da criação do primeiro laboratório experimental por Wundt, na Alemanha, precisamente em 1920 (DAVIDOFF, 2001).
Atualmente a psicologia constitui uma fonte de estudo de bastante utilidade para os meios organizacionais uma vez que viabiliza o melhor entendimento do comportamento individual e de grupo, permitindo conforme Regato (2008):
À gestão de condições mais favoráveis ao trabalho, apesar das limitações de cada colaborador e organização;
A administração de conflitos organizacionais;
A criação de políticas de RH mais humanizadas;
A realização de técnicas em RH de maneira mais assertiva (entrevistas, seleção, pesquisa de clima, avaliação de desempenho);
Etc.
 AULA 2 AS ORGANIZAÇÕES E TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS DE GESTÃO
As organizações fazem parte de nossa vida desde sempre, a começar pela nossa família e por todas as extensões grupais que acontecem a posteriore.
Definimos organizações como: pessoas que atuam em conjunto para a satisfação de objetivos comuns. Os objetivos comuns, portanto, precisam existir para a constituição organizacional.
A mudança organizacional é um tema freqüente no meio organizacional, hajam vistas as necessidades que estes têm para atender os mercados a que servem. Estas envolvem dimensões humanas, tecnológicas e organizacionais.
Participamos sempre das organizações ou como colaboradores (ganhando o nosso sustento) ou como usuários (nas organizações para prestações de serviços, enquanto correntistas de banco, clientes na área comercial etc).
As organizações são classificadas como simples e complexas, conforme o contingente de pessoas que delas participam e de sua estrutura (vide as diferenças no livro de consulta e nas telas no ambiente online).
O maior desafio enfrentado nos ambientes organizacionais na contemporaneidade é o gerenciamento de grandes grupos de pessoas.
O ambiente de tarefa atual deve promover uma percepção favorável nos colaboradores de modo que estes cresçam profissionalmente e, por conseqüência, promovam o crescimento organizacional.
 AULA 3 A PERCEPÇÃO
A percepção constitui um processo de captação e interpretação dos estímulos ambientais, onde a captação é realizada pelos sentidos (visão, audição, tato, paladar e olfato) e a interpretação é feita pelo Sistema Nervoso Central (SNC), representado pelo cérebro.
É importante ressaltar que quanto mais aprendemos mais expandimos a nossa capacidade perceptiva porque dependemos de dados registrados em nossa memória para perceber ou interpretar. A nossa memória funciona, então, como um banco de dados que nos permite nomear objetos, situações e sentimentos. Um bebê, por exemplo, tem sua capacidade perceptiva limitada, comparando-o a um adulto. Na medida em que a sua linguagem vai sendo satisfatoriamente adquirida esta fica mais “habilitado” para perceber coisas, para “ler” e interpretar o mundo a sua volta.
Os bebês pequenos vivem num mundo de sensações. Ele é restrito a capacidade sensória, pois não consegue nomear o que lhe acontece. Exemplos: quando o mesmo chora de fome no berço, tal conduta pode ser explicada pelo desconforto do estômago vazio. Ele está na sensação não na percepção porque ele não sabe que tem fome (saber envolveria raciocínio). 
Ainda um bebê que chora insistentemente e a mãe desconhece a razão é levado a exame médico. O médico, então, diagnostica uma garganta inflamada, problema de ouvido, etc. O bebê sinaliza o desconforto da dor, e geralmente o faz pelo choro que é a sua única linguagem. Até que este consiga verbalizar o que sente precisa existir amadurecimento (aquisição de linguagem, consciência corporal, acuidade dos sentidos).
Chamamos acuidade dos sentidos ao grau de desenvolvimento de nossas capacidades sensoriais. É lógico que um bebê recém-nascido tem menor acuidade visual, por exemplo, do que um adulto já que não teve as experiências sensoriais necessárias que pudessem igualá-lo, em termos de visão, à condição do adulto. Faltam-lhe condições de prontidão ( que são biológicas) e de aprendizados que serão desenvolvidos ao longo de sua vida.
PERCEPÇÃO E SENSAÇÃO SÃO PROCESSOS DISTINTOS
 
A percepção exige raciocínio e a sensação fica limitada à capacidade sensória.
Existem fatores de influência na percepção, estando entre eles:
O funcionamento satisfatório dos sentidos,
Campo visual;
Traços de personalidade;
Consciência/atenção;
Cansaço;
História de vida;
Estado emocional;
Condições de saúde;
Traços de personalidade
Etc.
Algumas vezes podem ocorrer distorções perceptivas (quando há a percepção de estímulos não reais ou a modificação de objetos concretos. Alguns fatores que podem contribuir para isso são:
Cansaço exacerbado;
 Uso de drogas (permitidas ou não);
Doenças que alterem os centros de memória como, por exemplo, o Alzheimer, a Aterosclerose,
 Psicopatologias como a esquizofrenia, neuroses graves;
 Etc.
AULA 4 _ A PERCEPÃO SOCIAL 
Dizemos que a percepção de pessoas é distinta da percepção de objetos inanimados, sobretudo porque a percepção destas envolve juízo avaliativo.
A relevância neste estudo está na compreensão da qualidade de nossos relacionamentos uma vez que nos aproximamos ou nos afastamos de alguém conforme o que percebemos dos mesmos.
Se alguém exibe uma conduta ou mesmo uma aparência que para nós é desabonadora tratamos de nos afastar da mesma, muitas vezes, sem nos darmos conta disso. Quando muito, se a relação existe é pela obrigatoriedade, seja por condições de trabalho ou mesmo de família.
A formação de impressões das pessoas com as quais convivemos ou, simplesmente, observamos tende a ser influenciada por:
A primeira impressão (pessoas mais rígidas tendem a ficar presas nas primeiras impressões, o que é bastante temerário, pois assim não conhecemos ninguém);
A exatidão dos juízos (nem sempre os juízos realizados a respeito de outrem são verdadeiros. Podemos observar alguém num dia não muito feliz, derrubando objetos e julgá-lo como desastrado. Será que seria um rótulo justo?)
A atribuição de causalidade – a atribuição de causalidade é uma tendência no comportamento humano. Ocorre pela necessidade que temos em explicar as conseqüências, na maioria das vezes negativas, produzidas pelas ações de outraspessoas. 
A probabilidade de responsabilizarmos mais aos outros do que a nós mesmos (quando os produtos negativos são nossos) é uma tendência que confere conforto à estima. Estudiosos em psicologia social (RODRIGUES, ASSMAR& JABLONSKI, 2001; RODRIGUES, 1998; JONES &NISBETT,1972; WEINER, 1985) chamam a esta tendência de atribuição defensiva. É muito mais fácil responsabilizarmos aos outros por uma má atuação no trabalho, por exemplo, do que a nós mesmos. Julgando aos outros sobre isso podemos inferir irresponsabilidade, incompetência. Já quando o mau trabalho é nosso a probabilidade de justificarmos o mesmo com questões relacionadas ao ambiente externo ou até aos demais colegas é muito maior.
Isto merece ser avaliado para que possamos ter mais complacência diante das pessoas e de seus problemas (vide livro de consulta).
Existem fatores passíveis de gerar distorções no nosso modo de percebermos aos outros, estando entre eles:
O estado do percebedor;
A personalidade ;
Os estereótipos – considerado pelos estudiosos uma das principais causas de distorção. Tendemos a julgar as pessoas, fazendo sínteses de sua conduta e avaliando a sua aparência (se é destoante do padrão, se exibe marcas caras, se é emocionalmente estável, se demonstra inteligência ou algum caráter de padrão especial, se é muito pobre, muito rico etc) e conforme esta avaliação, podemos nos aproximar ou nos distanciar das mesmas.
O efeito das expectativas.
Aula 5 DIFERENÇAS INDIVIDUAIS E TOMADA DE DECISÃO
O comportamento organizacional constitui uma gama complexa de estudos hajam vistas as diferenças de conduta. Estas são motivadas pela personalidade, pela percepção do próprio trabalho e, ainda, pela qualidade de relacionamento com os colegas.
Há vários teóricos da personalidade que nos ajudam a melhor compreendê-la, salientando é claro, seus aspectos de influência genética e ambiental. 
Dentre os mais citados temos Freud, Rogers, Cattell e Skinner& Pavlov (vide livro de consulta).
Tomar decisões é algo que circula os ambientes organizacionais e de negócios, sendo mais fáceis para uns e mais difícil para os outros.
A tomada de decisão envolve alguns períodos específicos, a saber:
-Período prédecisional (caracterizado pela avaliação das alternativas de escolha);
-Período decisório (fase em que a pessoa escolhe e que vivencia maior dissonância cognitiva*);
-Período pós-decisional ( a dissonância é reduzida em função da escolha).
* Dissonância Cognitiva – conflito implícito nos processos decisórios. A dúvida que experimentamos na escolha de uma única alternativa sobre as várias que a vida nos apresenta e se estaremos fazendo a opção mais acertada significa a dissonância.
Muitas vezes precisamos tomar decisões individuais e em grupo, havendo vantagens e desvantagens para cada uma dessas situações. Nas Decisões grupais a geração de consenso é quase uma impossibilidade o que pode resultar na insatisfação de alguns quando a decisão fica a critério de ganho da maioria. Ao mesmo tempo, decidir em grupo pode reduzir a dissonância e levar a menor ou nenhuma culpa quando a alternativa de escolha não foi a mais apropriada. 
Decidir em grupo faz com que as pessoas dividam as responsabilidades, tanto pelos sucessos quanto pelos fracassos.
Errar sozinho, quando há a decisão individual, aumenta a dissonância e a responsabilidade pela alternativa escolhida.

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