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Casos clínico – Esôfago 1- Paciente P.H.S., sexo masculino, 46 anos, professor, casado, natural e procedente de São Paulo, capital. Procura atendimento médico com histórico de disfagia progressiva há 6 meses. Solicitada endoscopia digestiva alta (EDA), que evidenciou dificuldades de se entrar com o aparelho na cavidade gástrica. Uma radiografia de tórax (Rx) e estudo radiográfico de esôfago com ingestão de bário realizados estão representados abaixo. Acalásia: Dificuldade do relaxamento da musculatura do EEI com consequente obstrução funcional do esôfago. TRÍADE: - Relaxamento incompleto do EEI - Aumento do tônus do EEI - Aperistalse do esôfago Principais causas: Idiopática ou secundária - doença de Chagas. Principais sintomas: - Disfagia de condução! - Regurgitação; - Broncoaspiração – tosse crônica principalmente à noite; - Cólica esofagiana; (é diferente da Pirose que sugere Doença do refluxo e esôfago de barret condição pré-maligna.) - Perda ponderal; Diagnóstico: Padrão-ouro: Esofagometria. Radiografia de tórax: - Ausência de bolha gástrica; - Massa mediastinica tubular ao lado da aorta. - Nível hidroaéreo no mediastino. Esofogografia baritada: - Dilatação do corpo do esôfago; - Imagem de estreitamento em “chama de vela” ou “bico de pássaro” - Atraso do esvaziamento esofagiano. Estadiamento do megaesôfago: I- 4 cm II- 4 cm – 7 cm III- 7 cm – 10 cm IV- 10 cm Tratamento: De acordo com os estágios; Grau 1- Tratamento clínico: BBC, nitratos, toxina botulínica. Grau 2 - Dilatação pneumática (por balão); Grau 2/3 - Miotomia de Heller com fundoplicatura parcial; Grau 4 - Esofagectomia, mucosectomia (não é muito feita).