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Lesões químicas e físicas da mucosa oral - (resumo)

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P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
Morsicatio Buccarum: 
• Mucosa modiscada. 
• Mastigação crônica da mucosa da bochecha. 
• Mordiscadas crônicas causam lesões localizadas 
geralmente na mucosa jugal (morsicatio buccarum); 
entretanto, a mucosa labial (morsicatio labiorum) e a 
borda lateral da língua (morsicatio linguarum) também 
podem estar envolvidas. 
• Uma prevalência elevada do morsicatio buccarum é 
encontrada em pessoas sob estresse ou que exibem 
quadros psicológicos. A maioria dos pacientes tem ciência 
sobre seus hábitos, embora muitos neguem o trauma ou 
realizem o ato inconscientemente. 
• Observa-se uma elevada prevalência em mulheres e em 
pacientes com mais de 35 anos de idade. 
• As lesões nos pacientes com morsicatio são encontradas 
com maior frequência bilateralmente na porção anterior 
da mucosa jugal. Elas também podem ser unilaterais, 
combinadas com leões dos lábios ou língua, ou restritas 
aos lábios ou língua. 
• Áreas esbranquiçadas entremeadas por áreas 
avermelhadas, erosões e ulcerações. A coloração 
esbranquiçada se dá pela produção da camada de 
queratina formada no epitélio como forma de proteção. 
• As áreas brancas da mucosa exibem uma superfície 
dilacerada e irregular, e o paciente relata que é capaz 
de remover fragmentos de material branco da área 
envolvida. 
• Na maioria dos casos, a apresentação clínica do 
morsicatio é suficiente para um diagnóstico presuntivo, 
e a biopsia raramente é realizada por clínicos 
familiarizados com esta condição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
• Nos casos em que não é possível o diagnóstico do 
morsicatio buccarum pela apresentação clínica, a biopsia 
se faz necessária. 
• Não há necessidade de tratamento das lesões orais e 
nenhuma complicação é ocasionada pela presença das 
alterações na mucosa. Para os pacientes que desejam a 
confirmação da causa ou um tratamento preventivo, a 
confecção de uma proteção acrílica bilateral conectada 
por um fio de metal labial pode promover a resolução 
rápida das lesões. 
• Também é importante encaminhar esses pacientes para 
um acompanhamento psicológico (caso haja associação 
com alterações psicológicas). É necessário que o paciente 
tenha consciência do que é esse hábito e o que está 
causando. 
• Essa não é uma lesão potencialmente maligna. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lesões químicas e físicas da mucosa oral: 
D i a g n ó s t i c o e m O d o n t o l o g i a 
 P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
Ulceração traumática: 
• Lesões agudas e crônicas que geralmente cicatrizam em 
dias. 
• As lesões agudas são simples e muito comuns. 
• As lesões crônicas persistem por muito tempo 
(inflamação crônica). 
 
 
 
 
• As ulcerações crônicas geralmente estão associadas à 
um trauma visível na cavidade oral. Se não houver fator 
traumático, deve-se realizar uma biópsia. 
• Acomete com maior frequência língua, lábios e mucosa 
jugal. 
• Trata-se de um eritema com área central coberta por 
membrana fibrinopurulenta amarelada destacável. 
• Com a borda endurecida e branca -> hiperqueratose. 
• É importante fazer uma anamnese qualificada 
indetificando se há indício de dores, o tempo que a lesão 
está presente e a possível causa do trauma. 
• A apresentação clínica costuma sugerir a causa, porém 
muitos casos assemelham-se à fase inicial do carcinoma 
de espinocelular; a biopsia é realizada para excluir tal 
possibilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Um tipo histopatológico único de ulceração crônica 
traumática da mucosa oral é o processo inflamatório 
crônico com ulceração e eosinofilia — PICUE. Diagnóstico 
apenas histopatológico. 
• São de difícil tratamento. 
• Pode exibir uma reação inflamatória profunda 
pseudoinvasiva e regride de forma lenta. De modo 
interessante, muitas destas lesões são resolvidas após 
uma biópsia incisional. 
• As lesões não parecem estar associadas a trauma, e 
histopatologicamente são observados cordões de células 
grandes atípicas. 
• A maioria é observada na língua, embora alguns casos 
tenham sido observados na gengiva, mucosa jugal, 
assoalho da boca, palato e lábio. Ocorre com mais 
frequência no sexo masculino. 
• . A lesão pode permanecer por uma semana a oito 
meses. 
• As ulcerações são muito semelhantes às ulcerações 
traumáticas simples; entretanto, ocasionalmente, o 
tecido de granulação subjacente pode resultar em uma 
lesão elevada parecida com um granuloma piogênico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Também podem aparecer como um crescimento sólido 
amolecido de um tecido de granulação. 
 
Fazer diagnóstico diferencial com o carcinoma epidermóide 
oral: 
• Geralmente associado a tabagistas. 
• Lesão indolor e que persiste por mais de 15 dias. 
Fazer diagnóstico diferencial com o carcinoma oral. Verificar 
hábitos de fumar do paciente para descartar o carcinoma 
(que geralmente ocorre associado a tabagistas). Além disso, 
essas ulcerações crônicas são assintomáticas e endurecidas. 
 P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A, Apresentação inicial de uma grande ulceração na superfície 
dorsal da língua. B, Resolução observada duas semanas após a 
realização da biopsia incisional. C, Cicatrização observada quatro 
semanas após a biopsia 
 
• Ulcerações crônicas em recém-nascidos em decorrência 
de dentes natais e neonatais. 
• É uma variação de PICUE. 
• Aparece entre uma semana e um ano de idade. 
• O sítio mais comumente envolvido é a superfície ventral 
anterior da língua, embora a superfície dorsal também 
possa ser afetada. 
 
As lesões ventrais tocam os incisivos inferiores, 
enquanto as lesões da superfície dorsal estão associadas 
aos incisivos superiores. 
 
 
 
 
 
 
• Embora a exodontia dos dentes decíduos anteriores não 
seja recomendada, este procedimento resolve as 
ulcerações na doença de Riga-Fede. Os dentes devem 
ser mantidos se estiverem bem implantados. O desgaste 
das margens incisais, a cobertura dos dentes com 
compósito fotopolimerizável ou filmes de celulose, a 
construção de uma placa protetora, ou a descontinuidade 
da amamentação têm sido utilizados como tentativas de 
tratamento, com sucesso variável. 
Queimaduras: 
• A maioria das queimaduras térmicas da cavidade oral 
surge da ingestão de alimentos ou bebidas quentes. O 
forno de micro-ondas tem sido associado ao aumento na 
frequência de queimaduras térmicas, devido à sua 
capacidade de produzir um alimento morno por fora, mas 
extremamente quente no seu interior. 
• As lesões relacionadas a queimaduras térmicas por 
alimentos quentes em geral aparecem no palato ou na 
mucosa jugal posterior. 
• As lesões se apresentam como áreas de eritema e 
ulceração que costumam exibir remanescentes 
necróticos do epitélio na periferia. Quando o paciente 
engole bebidas quentes, pode ocorrer aumento de 
volume das vias aéreas superiores levando à dispneia, a 
qual pode se desenvolver muitas horas depois. 
 
 
 
 
 
 
Queimadura térmica por alimentos. 
Ao fazer uma biópsia incisional (retira-se apenas um 
fragmento da lesão), essa lesão tende a regredir. Quando há 
possibilidade de a lesão ser maligna, nunca deve-se removê-
la por completo (biópsia excisional). 
 P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
• A maioria das queimaduras térmicas não traz grandes 
consequências e resolve-se sem a necessidade de 
tratamento. Quando as vias aéreas superiores estão 
envolvidas e associadas às dificuldades respiratórias, os 
antibióticos e corticosteroides costumam ser 
administrados. Em raros casos, o aumento de volume da 
via aérea superior requer intubação ou traqueotomia 
para solucionar a dispneia associada. 
Lesões Químicas: 
• Produtos de clareamento dentário contendo peróxido de 
hidrogênio ou uma de suas substâncias precursoras, o 
peróxido de carbamida, podem gerar necrose da mucosa.Queimadura da mucosa por tiras de clareamento dental. 
• Um grande número de medicações também é 
potencialmente cáustico quando permanecem na boca 
por um longo período de tempo. Exemplos bem 
documentados são a aspirina, os bisfosfonatos e duas 
drogas psicoativas, a clopromazina e a promazina. 
• A necrose da mucosa provocada pela aspirina mantida 
na boca é relativamente comum. 
 
 
 
 
 
 
 
Queimadura por aspirina. 
• No final dos anos 1970, o peróxido de hidrogênio tornou-
se um medicamento intraoral popular na prevenção da 
periodontite. Desde aquela época, o dano à mucosa tem 
sido visto mais frequentemente como resultado de sua 
aplicação. 
 
 
• Concentrações iguais ou superiores a 3% costumam 
estar associadas a reações adversas. A necrose epitelial 
tem sido observada com diluições tão baixas quanto a 1%, 
e muitos dos medicamentos orais comercializados sem 
prescrição excedem tal concentração. 
 
 
 
 
 
 
 
Queimadura por Peróxido de Hidrogênio. 
• O fenol é ocasionalmente utilizado na odontologia como 
um agente esterilizador de cavidades e substância 
cauterizadora. Ele é extremamente cáustico, sendo 
necessária cautela na sua utilização. 
 
 
 
 
 
 
 
 Queimadura por Fenol. 
• Devido às dificuldades na obtenção de anestesia 
profunda em alguns pacientes em tratamento 
endodôntico observadas no passado, alguns clínicos 
utilizavam pasta arsênica ou formulações de 
paraformaldeído para desvitalizar a polpa inflamada. A 
necrose da gengiva e do osso tem sido documentada 
como uma consequência do extravasamento deste 
material da câmara pulpar para os tecidos adjacentes. 
Irrigantes endodônticos, como o formocresol ou o 
hipoclorito de sódio, produzem necrose semelhante se o 
material extravasar para os tecidos de suporte 
adjacentes ou se forem injetados além do ápice. 
 
 
 
 P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Queimadura por Formocresol 
• O melhor tratamento para as agressões químicas é a 
prevenção à exposição da mucosa oral a materiais 
cáusticos. 
• As áreas superficiais de necrose se resolvem 
completamente sem deixar cicatrizes dentro de 10 a 14 
dias após a suspensão do uso do agente agressor. 
Estomatite nicotínica: 
• Uma das mais comuns alterações da mucosa do palato 
duro. 
• Embora esta lesão hiperqueratótica esteja associada ao 
fumo de tabaco, não parece ter uma natureza pré-
maligna, pois possivelmente se desenvolve como 
resposta ao calor, em vez dos produtos químicos 
presentes no fumo do tabaco. 
• Alterações similares podem também ser produzidas 
mediante a utilização a longo prazo de bebidas/ alimentos 
extremamente quentes. 
• Em algumas culturas asiáticas da América do Sul e 
Sudeste da Ásia, cigarros e charutos enrolados à mão 
são fumados com a ponta acesa dentro da boca. O hábito 
“fumar invertido” produz uma acentuada queratose na 
mucosa palatina, ou palato do fumante invertido, tendo 
um potencial significativo para desenvolver displasia ou 
carcinoma. 
• A estomatite nicotínica afeta mais homens acima de 45 
anos. 
• Com a exposição a longo prazo ao calor, a mucosa do 
palato se torna difusamente cinza ou branca; numerosas 
pápulas ligeiramente elevadas são observadas, 
geralmente com centros vermelhos puntiformes. Tais 
pápulas representam a inflamação das glândulas 
salivares menores e seus orifícios ductais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Estomatite Nicotínica. 
 
 
 
 
 
 
 
Visão aproximada das aberturas ductais inflamadas das glândulas 
salivares envolvidas no palato duro. 
• A queratina no palato pode se tornar tão espessada, 
frequentemente apresentando um aspecto fissurado ou 
“lama seca”. A lesão branca pode também envolver a 
gengiva marginal e papilas interdentais; a hiperqueratose 
na mucosa jugal pode ser encontrada. Pode haver nos 
dentes uma mancha marrom-escura ou preta ocasionada 
pelo tabaco. 
• A estomatite nicotínica é caracterizada por 
hiperqueratose e acantose do epitélio do palato, leve 
infiltrado inflamatório crônico irregular na lâmina própria 
e nas glândulas salivares acesssórias. 
 
 
 
 
 
 
 
 P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
• A estomatite nicotínica é completamente reversível, 
mesmo quando está presente há muitas décadas.. 
• O palato normalmente retorna ao estado normal dentro 
de uma a duas semanas de cessação do tabagismo. 
• .Qualquer lesão branca da mucosa do palato que persista 
após um mês de cessação do hábito deve ser 
considerada uma verdadeira leucoplasia e tratada como 
tal. 
 
 
 
Tatuagem por amálgama: 
• Vários materiais pigmentados podem ser implantados no 
interior da mucosa oral, resultando em pigmentações 
clinicamente evidentes. 
• A tatuagem por amálgama é uma pigmentação de 
natureza exógena. Ocorre a pigmentação do tecido pela 
prata contida no amálgama. 
• O amálgama pode ser incorporado ao interior da mucosa 
oral de diversas maneiras: 
▪ Áreas com abrasão prévia da mucosa podem 
ser contaminadas pelo pó de amálgama 
presente nos fluidos orais; 
▪ Pedaços de amálgama quebrado podem cair em 
sítios de exodontia; 
▪ O fio dental contaminado com partículas de 
amálgama de uma restauração recentemente 
realizada, áreas lineares de pigmentação 
podem ser criadas nos tecidos gengivais como 
resultado de procedimentos de higiene; 
▪ O amálgama de procedimentos de retro-
obturação endodôntica pode ser deixado no 
interior dos tecidos moles no sítio cirúrgico; 
▪ Partículas metálicas finas podem ser 
conduzidas através da mucosa oral por 
pressão das turbinas de ar de alta rotação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Implantação de amálgama por fio dental. 
 
Implantação de amálgama relacionada a tratamento endodôntico. 
• As tatuagens por amálgama se manifestam como 
máculas ou, raramente, como lesões ligeiramente 
elevadas. 
• Elas podem apresentar coloração preta, azul ou cinza. As 
bordas podem ser bem definidas, irregulares ou difusas. 
• É possível ocorrer expansão lateral por vários meses 
após a implantação. Qualquer superfície mucosa pode 
estar envolvida, porém as localizações mais frequentes 
são a gengiva, a mucosa alveolar e a mucosa jugal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Quando realizadas, as radiografias periapicais, em muitos 
casos, não mostram a presença do metal. Quando os 
fragmentos metálicos são radiograficamente visíveis, a 
área clínica da pigmentação se estende além do tamanho 
do fragmento. Os fragmentos são densamente 
radiopacos, variando em tamanho desde vários 
milímetros a um ponto. 
Essa lesão não é potencialmente maligna, mas apresenta 
chance de se transformar em um câncer (ex: leucoplasia – 
lesão potencialmente maligna). 
 P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A, Área de pigmentação da mucosa da crista alveolar inferior, 
imediatamente abaixo do pôntico da prótese parcial fixa. B, 
Radiografia do mesmo paciente exibindo fragmento metálico 
radiopaco no local de pigmentação da mucosa. 
• Revela fragmentos pigmentados de metal dentro do 
tecido conjuntivo ao redor de vasos e nervos. Podem ser 
vistos fragmentos sólidos, escuros, grandes e dispersos, 
ou numerosos finos grânulos marrom-escuros ou negros. 
• Metal ao redor dos vasos e nervos – gera uma 
inflamação de leve a moderada. 
• Diagnóstico histopatológico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Numerosos fragmentos de amálgama, escuros e sólidos, 
circundados por um infiltrado inflamatório linfohistiocitário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coloração escura do amálgama circundando numerosos vasos. 
• Para confirmar o diagnóstico de tatuagem por amálgama, 
o clínico pode obter radiografias das áreas de 
pigmentação da mucosa na tentativa de demonstrar os 
fragmentos metálicos. Os filmes têm que ter capacidade 
de alta definição, porque muitos dos fragmentos são 
menores que a ponta de um alfinete. 
• Quando é possível detectar radiograficamente os 
fragmentos,não há necessidade de tratamento. 
• Quando nenhum fragmento metálico é encontrado e a 
lesão não pode ser diagnosticada clinicamente, a biopsia 
pode ser necessária para excluir a possibilidade de 
neoplasia melanocítica. 
• Fazer acompanhamento (geralmente não causa danos ao 
paciente) e remover quando houver algum indício de 
outra lesão ou por estética. 
• A excisão cirúrgica conservadora pode ser realizada; 
alternativamente as tatuagens por amálgama têm sido 
removidas com sucesso por meio do laserr Q-switched 
laser de rubi ou do laser de alexandrita.. 
 
 
 
 
 
Referências: 
NEVILLE, Brad W. et al. Patologia oral e maxilofacial. 
4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. 912 p. 
Aula teórica de Diagnóstico em Odontologia. Faculdade 
Maurício de Nassau, odontologia, 2020. 
 
Diagnóstico diferencial com melanoma: 
- A tatuagem por amálgama surge e não cresce, o melanoma 
cresce.

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