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BRUCELOSE BOVINA- Causa, sinais clínicos, diagnóstico, legislação

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Causada pelas bactérias do genêro
Brucella spp., especialmente a Brucella
abortus;
Não esporula, viável por longos periodos
em ambientes favoráveis;
São coccobacilos, gram negativos
aeróbicas.
BRUCELOSE 
BOVINA
Clínica de Grandes Animais E Doenças Infectocontagiosas
@_marianaa_s
A predileção das Brucellas por órgãos
reprodutivos dos machos se deve a
quimiotaxia exercida pelo hormônio
eritritol.
Em fêmeas: aborto no terço final da
gestação, retenção de placenta, lesões
na glândula mamária, lesões articulares,
repetição de cio, nascimento de
bezerros fracos, natimortos e
infertilidade;
Nos machos: infertilidade, baixa líbido,
orquite, epididimite e artrite;
Após um ou dois abortos, a fêmea pode
tornar-se assintomática, mas
permanece excretando as brucellas no
ambiente.
SINAIS CLÍNICOS
Mariana Silva - Medicina Veterinária
A bactéria penetra pelas mucosas,
chega até os gânglios linfáticos regionais
e a partir daí se alastra via linfa ou
sangue e coloniza diversos orgãos;
Induz resposta inflamatória que obstrui
a circulação fetal (em fêmeas gestantes),
causando necrose dos colilédones, e
assim ocasiona o aborto;
PATOGENIA
EPIDEMIOLOGIA
Zoonose, considerada doença
ocupacional;
Grandes prejuízos econômicos;
A introdução da brucelose no rebanho
se deve a inserção de animais
portadores assintomáticos;
Touros infectados em geral não
transmitem a doença durante a monta
natural, mas o uso do sêmen
contaminado para a inseminação
artificial é uma importante forma de
trasmissão;
Os humanos se contaminam através do
contato com animais contaminados,
manejo de restos placentários e fetos
abortados, ingestão de produtos de
origem animal de má procedência e/ou
crus;
DIAGNÓSTICO
Podem ser utilizados métodos
indiretos (testes sorológicos), que
detectam anticorpos nos fluidos
corporais como soro sanguíneo, leite,
secreções vaginais e sêmen;
Já no método direto (ex. PCR), o intuito
é o isolamento e identificação do
agente;
Os métodos considerados oficiais pelo
MAPA são: Teste do Antígeno
Acidificado Tamponado (AAT) para
triagem, Teste do Anel do Leite
(TAL) para monitoramento, e o Teste
de Fixação de Complemento (FC)
que é confirmatório.
@_marianaa_s
CONTROLE E PREVENÇÃO
Esse material te
ajudou?
Curta e salve para
mais tarde!
Bom estudo!
Mariana Silva - Medicina Veterinária
Eliminação de animais portadores;
Vacinação obrigatória das fêmeas
bovinas e bubalinas;
Idade de 3 a 8 meses: utilizar a vacina
B19;
Acima de 8 meses: vacina B51;
É proibida a vacinação de machos!
A vacinação só pode ser realizada por
um Médico Veterinário, ou agente
cadastrado no serviço veterinario
estadual.
O TRATAMENTO PARA A BRUCELOSE BOVINA NÃO
É RECOMENDADO, JÁ QUE COMO TRATA-SE DE
UMA BACTÉRIA INTRACELULAR, OS ANTIBIÓTICOS
TEM DIFICULDADE EM COMBATE-LÁ;
PORTANTO, OS ANIMAIS SORO-POSITIVOS DEVEM
SER AFASTADOS DO REBANHO E MARCADOS À FOGO
COM A LETRA "P" DO LADO DIREITO DA FACE, E
SEREM SACRIFICADOS EM (NO MÁXIMO) 30 DIAS.
CONTROLE DE TRÂNSITO
A participação de reprodutores em
feiras, e outros locais onde ocorra
aglomerações de animais, necessita
obrigatoriamente da apresentação de
exames negativos para a brucelose e
comprovante da vacinação das fêmeas.
Animais oriundos de propriedades livres
(certificadas), não precisam desses
atestados;
A emissão da GTA (guia de trânsito
animal) só é concedida mediante
apresentação do atestado de exame
negativo para brucelose e tuberculose.
Animais oriundos de estados com risco
muito baixo para brucelose, e que não
sejam destinados a reprodução, são
dispensados da obrigatoriedade;
CERTIFICAÇÃO DE PROPRIEDADES LIVRE
E MONITORADAS
Instituído pelo MAPA, o Programa
Nacional de Controle e Erradicação da
Brucelose e da Tuberculose Animal
(PNCEBT) certifica como livres ou
monitoradas as propriedades que
atenderem os seguintes critérios:
Propriedade livre: deve vacinar todas
as fêmeas de 3 a 8 meses, realizar
testes em todo o rebanho, e obter 3
testes negativos em um período de 9
meses. Animais positivos devem ser
sacrificados. Após a certificação, é
obrigada a repetir os testes anualmente
nas fêmeas com 2 anos de idade ou
mais, que sejam vacinadas.
Propriedade monitorada: deve
realizar anualmente testes por
amostragem, e quando houver reagente
positivo, testar individualmente as
fêmeas com mais de 2 anos e touros.
Sacrificar os positivos. Vacinar todas as
fêmeas de 3 a 8 meses.
GOMES, Mariana Paula Torres de Araújo.
Controle e profilaxia da brucelose bovina:
revisão de literatura. 2019. 22 f. Trabalho de
Conclusão de Curso (Graduação em
Medicina Veterinária), Centro Universitário
CESMAC, Maceió-AL, 2019. Disponível em
http://srv-bdtd:8080/handle/tede/855 -
Acesso em 14 de Agosto de 2021.
REFERÊNCIAS:

Outros materiais