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NOME: VIVIANE F. DA SILVA OLIVEIRA
	PÓLO: SMA
	MATRÍCULA:15216980196
	
GEOGRAFIA NA EDUCAÇÃO 2
Coordenação: Prof.ª Juliana de Moraes Prata
AD1 – 2021.1
Escreva um fichamento bibliográfico do texto “O território brasileiro e a formação nacional: algumas aproximações a partir da produção intelectual no Brasil” (ESTEVES, 2014). Nesse fichamento devem aparecer comentários seus sobre a análise do artigo e frases ou ideias marcantes presentes no texto. 
FICHAMENTO
1. O território no pensamento social brasileiro
O nosso território nacional desde seu descobrimento tem sido para nós uma referência cutural de nós mesmos. Como se o brasileiro nato já nasce com seu espaço e sua peculiaridade no que diz respeito a espaço e território. Mesmo antes de se tornar disciplina e se tornar uma geografica científica, ela já servia de base para caracterizar a nossa cultura. A escolha é intencional:
território é apropriação de uma porção do espaço, é uma construção social derivada da
ação humana e envolve a disputa de poder, a diferenciação e delimitação de um nós e eles, o que vai implicar um processo de identificação entre “iguais”.
Podemos dizer que graças a isso tivemos nossa contrução ideológica do nosso território, pois passou a ser mais que um espaço delimoitado para a contruçao, passou a ser um acervo cultural com suas referência definidas e enraizadas. 
Concluimos que o território no pensamento brasileiro passou uma uma ideia particular e se tornou social, costumes construído aos poucos, ainda na época do império, ecoam ainda hoje e se fará presente enquanto nossa sociedade existir.
1.1. O território como desiderato nacional
Carvalho nos diz que para muitos o território brasileiro é a verdadeira definição.
Para Lucia Lippi Oliveira, socióloga, o pensamento geográfico opera como uma constante na história brasileira. Por outro lado, o campo da história do pensamento geográfico vem
crescendo e ganhando novos significados e novas abordagens, como é citado por Moraes.
Mesmo este professor vem desenvolvendo ao longo de sua trajetória acadêmica e
intelectual, importantes recuperações na área e ampliando a discussão e o aprofundamento da geografia no campo do pensamento social brasileiro. Contudo, ainda há um grande espaço a ser ocupado pela produção científica geográfica, sobretudo no período colonial e imperial da história brasileira, onde a geografia como ciência e disciplina escolar ainda não haviam sido institucionalizadas, entretanto foi produzida, utilizada e instrumentalizada para dar suporte à uma ideia de nação e de país. Deste modo a produção de estudos geográficos, será realizada por letrados, escritores, intelectuais de outras formações, ligados sobretudo à elite intelectual e política brasileira, de maneira geral, muito próximos do Estado no país.
2. Semântica ambiental: natureza, território e representação
Neste momento concluimos que o território de antes da “ decoberta” ele é descentralizado, criaram-se símbolos e signos para representar a pátria, o período imperial molda nossa cultura. Dá como a chegada dos colonizadores fossem totalmente necessárias para a existência de uma sociedade organizada e evoluida, caracteriza como a ordem e o progresso, nosso ambiente agora é outro, representado como se em outrora ná existisse particularidades importantes a serem guardadas e valorizadas.
2.1. Narrativas Discursivas de Formação – Institucionalização: IHGB
O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro é fundado no Rio de Janeiro em 1838, com o intuito de coletar, tratar e divulgar documentos, testemunhos, textos, livros históricos do nosso país, seguindo uma tradição elitisada. História e Geografia são assim conhecimentos que serão utilizados para legitimar uma certa visão do país, que ao mesmo tempo que preconizava a afirmação da nacionalidade, valorizava outro. Entretanto este projeto terá que lidar com questões ligadas às próprias contradições relacionadas ao país que se forjou no processo de independência. Estamos nos referindo aqui ao papel de negros e índios, que não eram reconhecidos como portadores da ideia de civilização. Portanto incapazes de integrar o ideal de população como um grupo social homogêneo e que partilhasse características comuns, como “raça”, língua e cultura, sem falar numa história comum. 
2.2. Terra, escravidão e estado
A abolição da escravatura foi um processo bastante extenso que se estendeu por todo século XIX, e dificilmente tem sido mencionado sobre a luta em que provavelmente se deu por esquecida, diante do papel exercido pelos escravos para o fim da escravidão. Levando em conta que a escravidão era como se fosse um eixo em que sustentava grande parte da sociedade colonial e imperial do Brasil. 
“A constituição e o fechamento do mercado de terras às camadas mais pobres da população e sua concentração nas mãos dos que antes a receberam por doação real e agora privilegiados pela posse do dinheiro e proximidade com o poder, vai condenar grande parte da população ao jugo das oligarquias regionais, aos interesses dos proprietários e à sua GOT, n.º 6 – Revista de Geografia e Ordenamento do Território (dezembro de 2014) GOT, nr. 6 – Geography and Spatial Planning Journal (December 2014) 98 manutenção como mão de obra barata e farta, o que pelo alto e por baixo consolida a extrema desigualdade social e econômica que será uma tônica na história brasileira”. Pag 98
Estados Unidos como espelho - fronteira, pioneiros, bandeirantes: os “vazios” e o Oeste-Sertão.
Os escravos era a sustentação da economia imperial e colonial, portanto, após a abolição da escravatura, os escravos se tornaram livres, mas não tinham sobreviver, pois antes eles recebiam comida em troca de seu trabalho forçado sob a base da violência. Assim, os que antes faziam de graça, agora receberiam por seus serviços. Desse modo, surgiu como o “branqueamento” da população, onde ocorreu a substituição da mão de obra escrava pelo imigrante europeu. 
A principal atividade da economia país era o cultivo e as exportações de café. Sendo assim, com a imigração, não sobrou espaço para o “trabalho escravo”, cedendo seus serviços para os imigrantes assalariados que seriam responsáveis pelas plantações de café. 
“Estas mudanças nas formas de vida vão se relacionar também com as transformações nas maneiras de ver o mundo, de significá-lo e representá-lo. As novas ideias circulam, as mudanças técnicas propiciam maior rapidez e agilidade da informação, entre o Brasil e o mundo e também internamente. Os meios de comunicação se multiplicam e se ampliam, mesmo que lentamente a educação formal alcança um público maior, as faculdades de Direito, de Medicina, de Engenharia (Politécnicas) formam nossos bacharéis, ávidos em participar dos novos destinos do país. Jornais, revistas, livros, panfletos atingem mais pessoas, em mais lugares. As fontes se diversificam, bem como suas origens. A vida urbana se enriquece, atrai para seus cafés, confeitarias, ruas, encontros, teatros, reuniões. As discussões políticas, partidárias, literárias, filosóficas crescem e agremiam, juntam, polemizam, enfim o espaço público se amplia e requer atenção, resposta e oferece alternativas”. Pag. 100
Sentido de formação: intérpretes do Brasil
“Recuperar o debate sobre os denominados “Intérpretes do Brasil” só faz sentido se não os imobilizarmos na conjuntura em que tiveram lugar seus escritos, mas perceber a sua produção como vasos comunicantes, de extensão e largura variadas, de um sistema maior, no qual ganham pertinência sem contudo, perder a singularidade de suas contribuições”. Pag. 105
Desse modo, o debate sobre os “Intérpretes do Brasil” tem como objetivo central mostrar que as interpretações vão muito mais além do que textos acadêmicos, se fazendo presente também no mundo artístico-cultural mais extenso. As obras são elaboradas em um espaço no qual se reflete a outros horizontes, que se mantém em constante circulação. Essas interpretações partem do sendo comum, nutrindo novos olhares, opiniões e conhecimentos pelas pessoas que passam. 
Conclusão
O territóriobrasileiro é alvo de diferentes transformações ao longo do tempo, dessa forma, o espaço tem grande relevância nesse processo de construção no sentido de formação no Brasil. 
“O território, neste contexto, continua sendo um referente, contudo atualizado pelos desafios e transformações que a sociedade brasileira passou nos últimos anos. A sua modernização continuada pelo meio técnico-científico-informacional (Milton Santos) e pelos vetores culturais e financeiros da Globalização, instauram novas complexidades à sua apreensão pela intelectualidade brasileira. A sua fabulação continua, entretanto, informada pela densidade de sua ocupação material, o que traz outros contornos às ideias com as quais sua imagem é construída”. Pag 110.
Questão 2 ( valor: 4,0 pontos) Leia o fragmento de texto e com base nele e no material didático da disciplina das aulas 1 a 7, responda à questão: “Não se pode entender a concentração da terra no Brasil sem se reportar à estreita ligação entre escravidão, lei de terras de 1850 e a expansão da atividade agrícola em moldes capitalistas no país. A conjuntura posterior a independência, o cerco cada vez maior dos ingleses ao tráfico de escravos, a expansão da fronteira de ocupação do território irão tensionar cada vez mais, a base de sustentação do complexo de produção que tem seus pilares fundamentais no latifúndio, na escravatura e na monocultura” (ESTEVES, 2014, p.97). a) Analise e escreva um comentário crítico sobre como aconteceu o processo de formação, ocupação e organização do território brasileiro desde o período colonial, relacionado a formação social e os aspectos econômicos do período. Comente ainda os pilares fundamentais da concentração de terra no Brasil: latifúndio, escravatura e monocultura. 
Através de pequenos arraiais espalhados em numerosas localizações, se deu origem a ocupação do território brasileiro. Essas ocupações ocorreram a pretexto dos interesses dos europeus, que pretendiam ampliar seus negócios comerciais, buscando novos produtos em novos territórios a serem explorados.
No século XVI, a principal atividade econômica foi o cultivo da cana na produção de açúcar. Assim, para plantar o açúcar em grande quantidade, era necessário a existência de grandes terras, ou seja, latifúndio. A maioria dos latifúndios eram encontrados na região Nordeste. Em vista disso, quando se tem uma mesma plantação por muitas terras de latifundios, chamamos de Monocultura, como é o caso da cana-de-açúcar no Brasil, no qual era muito produzido daquele periodo. Por esse motivo, tornou-se indispensável a mão de obra escrava, onde os portugueses escravizaram os índios que habitavam no território brasileiro e logo, para obter um maior numero foram escravizados os africanos, em que eram trazidos para o Brasil. Além da cana-de-açúcar, cultivavam outros recursos em não tinham em nenhum outro lugar, pois eram produtos nativos do Brasil, por isso atraia tanto o interesse dos europeus. Diante desse crescimento de exportação começaram os centros urbanos no litoral (cidades portuárias).
Segundo a produção pastoril que entrou ao oeste do país, nos séculos XVII e XVIII, da mesma forma por conta do descobrimento de jazidas de ouro e diamantes, nos estados de Minas Gerais, Góias e Mato Grosso, localizados na região Centro-Oeste. 
O principal produto de exportação da economia do Brasil, no século XIX, foi a produção de café, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerias. 
Sendo assim, ambas produções em que aconteceram nesses determinados períodos tiveram grande relevância no processo de urbanização e crescimento de muitas cidades no território brasileiro.

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