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Aterosclerose e suas consequências

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ATEROSCLEROSE 
 
- A aterosclerose é uma doença que afeta as artérias. Há uma reação 
inflamatória crônica nas paredes arteriais, com deposição de colesterol 
e proteínas adiposas. 
-Isto pode causar calcificação secundária com redução do diâmetro 
interno dos vasos, impedindo o fluxo distal. A própria placa pode ser um 
local para atração de plaquetas, que pode se “desprender” (embolizar) 
distalmente. 
-Pode ocorrer fissuração da placa, o que permite que coágulos frescos 
se formem e ocluam o vaso. 
-A importância da aterosclerose e seus efeitos dependem de qual vaso 
seja afetado. Se a aterosclerose ocorrer na artéria carótida, pequenos 
êmbolos podem se formar e produzir um acidente vascular encefálico. 
-No coração, a fissuração de placa pode produzir uma trombose 
vascular aguda, produzindo um infarto do miocárdio (ataque cardíaco). 
-Nas pernas, o estreitamento crônico dos vasos pode limitar a 
capacidade de andar do paciente e, por fim, causar isquemia distal e 
gangrena dos dedos dos pés. 
 
 
Os exames para aterosclerose podem incluir: 
 
-Angiografia/arteriografia coronária, um exame invasivo que avalia as 
artérias coronárias em raios-X 
-Ecocardiograma 
-Eletrocardiograma (ECG) 
-Angiotomografia do coração, para verificar o nível de cálcio no interior 
das artérias. Quanto mais cálcio, maior o risco 
-Também é possível utilizá-la para medir o grau de estenose(Obstrução) 
de uma artéria 
-Teste de esforço físico 
-Angiografia por ressonância magnética 
-Teste de esforço nuclear (Cintilografia do miocárdio) 
-Ultrassonografia com doppler (muito importante para avaliação de 
carótidas e artérias de membros inferiores). 
 
Ataque cardíaco 
Um ataque cardíaco ocorre quando a perfusão ao miocárdio é 
insuficiente para manter as necessidades metabólicas do tecido, 
levando a danos irreversíveis ao mesmo. A causa mais comum é a 
oclusão total de uma das principais artérias coronárias. 
 
Doença arterial coronariana 
A oclusão de uma grande artéria coronária, geralmente devido a 
aterosclerose, leva à oxigenação inadequada de uma área do miocárdio 
e à morte celular (Fig. 3.73). A gravidade do problema está relacionada 
ao tamanho e localização da artéria envolvida, se a oclusão é ou não 
completa, e dos vasos colaterais estarem ou não proporcionando a 
perfusão ao território a partir de outros vasos. Dependendo da 
gravidade, pacientes podem apresentar dor (angina) ou infarto do 
miocárdio (IM). 
 
Acidente vascular cerebral 
-Um acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como 
“derrame”, é definido como sendo a interrupção do fluxo sanguíneo para 
o cérebro ou para o tronco cerebral resultando em função neurológica 
prejudicada e sem sinais de reversão com o tempo. O comprometimento 
neurológico resolvido em um período de 24 horas é denominado ataque 
isquêmico transitório (AIT). Com base em sua etiologia, derrames são 
amplamente classificados como isquêmicos ou hemorrágicos. AVCs são 
subdivididos naqueles causados por fenômenos trombóticos ou 
embólicos. 
-O segundo é o tipo mais comum de AVC e é frequentemente causado 
por êmbolos que se originam das placas ateroscleróticas nas artérias 
carótidas e que migram para os vasos intercranianos menores, 
obstruindo-os. AVCs hemorrágicos são causados por rupturas de vasos 
sanguíneos. 
 
FISIOPATOLOGIA - BIOQUÍMICA 
-A aterosclerose correlaciona-se com níveis aumentados de 
colesterol plasmático 
 
-A hipercolesterolemia promove o desenvolvimento de ​aterosclerose​. 
Esta doença é devida a distúrbios no metabolismo de lipídios e à 
instalação de um processo inflamatório crônico na parede das artérias. 
Caracteriza-se pela deposição de lipídios, especialmente colesterol e 
ésteres de colesterol na camada interna da parede de artérias, 
formando placas, denominadas ​ateromas ​. 
 
-A consistência inicial dos ateromas é pastosa, podendo evoluir para 
placas fibrosas e calcificadas. Estas lesões determinam um 
estreitamento de artérias e desencadeiam a formação de coágulos, que 
podem levar à sua oclusão. Resulta o bloqueio da irrigação do tecido 
em questão (isquemia) e a sua morte, devido à interrupção do aporte de 
oxigênio e de nutrientes e, consequentemente, da produção de energia. 
Isto é o que acontece no infarto do miocárdio. 
 
-A ocorrência de aterosclerose não depende diretamente do teor total de 
colesterol plasmático, mas sim, da concentração da fração de 
LDL-colesterol. Por outro lado, há uma correlação negativa com o nível 
de HDL-colesterol, que tem um efeito protetor contra a aterosclerose. 
Estas constatações são coerentes com as funções exercidas pelos dois 
tipos de lipoproteínas plasmáticas: as LDL fornecem ​colesterol aos 
tecidos e as HDL ​removem ​o excesso de colesterol das células, que, 
depois de transportado para o fígado, pode ser excretado. O 
LDL-colesterol e o HDL-colesterol costumam ser chamados de “mau” e 
“bom” colesterol, respectivamente. 
 
Marzzoco, Anita - Quarta Edição - Cap 18 
 
 
 
 
 
A forma ideal de combater a aterosclerose é com mudanças de hábitos 
diários, sendo estas as principais formas de prevenção: 
-Manter uma dieta saudável: Baixas quantidade de gorduras saturadas 
e hidrogenadas, sem gorduras trans, consumir frutas e vegetais, mais 
fibras e evitar sal em excesso. Estas mudanças de dieta são essências 
para controle lipídico e redução de peso. 
-Atividades físicas regulares. 
-Reduzir o consumo de bebidas alcoólicas 
-Parar de fumar 
Grupos de risco são grupos específicos que possuem maior chance de 
desenvolver e/ou ter quadros piores da doença. 
Muitos grupos se encaixam entre os grupos de risco da aterosclerose, 
porém vale salientar os mais comuns destes. 
Tabagistas: Pessoas que fumam tem um risco nove vezes maior de 
desenvolver aterosclerose. Parar de fumar modifica favoravelmente a 
evolução da doença. 
Sedentários: A atividade física reduz os níveis de colesterol, assim 
pacientes sedentários tendem a ter maior incidência da doença e piores 
quadros clínicos. 
Diabéticos: Altas taxas de glicose no sangue podem aumentar a 
pressão sanguínea e inflamação vascular. 
Hipertensos: Provoca alterações na superfície interna das artérias, 
facilitando a penetração das gorduras na parede arterial. 
Pessoas com IMC maior que 30: A obesidade está diretamente 
relacionada ao aumento da pressão sanguínea altos índices de 
aterosclerose.

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