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ACOLHIMENTO EM SAÚDE DA POPULAÇÃO LGBTQIAP+
PROJETO DE EXTENSÃO: BOTA A CARA NO SUS – SAÚDE LGBTQIAP+
“Nada sobre nós, sem nós”
Ciência e saúde não são práticas neutras. Tanto a produção do conhecimento como a definição de estratégias de cuidado devem ser definidas com a participação das pessoas que serão o foco dessa ação. “Nada sobre nós, sem nós” é uma frase que foi empregada no 25 Simpósio Internacional da WPATH (World Professional Association for Transgender Health) para enfatizar a importância da comunidade LGBTQIA+ na construção de projetos de saúde.
INTRODUÇÃO
Processo de trabalho na saúde;
Agente -> Objeto -> Objetivo
As ações de saúde são determinadas pelo modelo de gestão, pelo perfil de formação dos profissionais e pelo tipo de articulação do serviço com a sociedade.
LOGO, PARA MUDAR O SISTEMA DEVEMOS:
Serviço acolhedor e que responda as necessidades de saúde LGBTQIA+
Modificar:
Gestão
Recepção
Ambiência
Registro
Prontuário
Regulação
Educação Permanente (EPS)
GESTÃO:
Serviço público ou privado!
Compromisso radical com os direitos humanos e com a não violência;
Garantir a livre expressão da diversidade de gênero e sexual;
Combater qualquer tipo de violência;
Protagonismo de pessoas LGBTQIA+;
Ações transversais no projeto institucional;
Contempla a diversidade?
Respeita seus direitos?
Participação das pessoas que não estão inseridas na sigla!
Utilizar os materiais disponibilizados pelos orgãos competentes
GESTÃO
“O combate a LGBTQ+fobia e o respeito a diversidade sexual e de gênero precisam estar explícitos no código de ética da instituição e a equipe de saúde deve estar ciente dessas diretrizes”.
Treinamentos e capacitação -> reconhecer situações -> denunciar;
Experiências institucionais e relatos exitosos devem ser divulgados e valorizados;
O compromisso com a diversidade sexual e de gênero deve estar explicito”
Promover ações em saúde em datas relevantes para a população LGBTQIA+ -> sinalizar comprometimento
RECEPÇÃO
Recepção -> local + ambiência próprias
“Barreira Burocrática” -> linha simbolica -> cotidianos da vida – tecnoassiatencial do serviço 
Papel secundário na equipe de saúde -> administração
“A recepção é um ponto de estrangulamento do acesso das pessoas LGBTQIA+”
Situações graves:
Humilhação, ridicularização, julgamento moral, discriminação e desumanização. 
Nome Social -> portaria n. 1.820, de 13 de agosto de 2009.
AMBIÊNCIA
O que é ambiência?
A ambiência dos serviços se refere não apenas a dimensão física, mas inclui a social, a profissional e a relacional”.
De acordo com a Política Nacional de Humanização é marcada “tanto pelas tecnologias médicas ali presentes, quanto por outros componentes estéticos ou sensíveis apreendidos pelo olhar, olfato, audição, por exemplo, a luminosidade e os ruídos do ambiente, a temperatura etc. 
É importante na ambiência: o componente afetivo expresso na forma do acolhimento, da atenção dispensada ao usuário, da interação entre os trabalhadores e gestores.
AMBIÊNCIA
Cuidados:
Fixação de informações, símbolos e figuras LGBTQIA+;
Sinalização dos banheiros;
Evitar divisão entre espaço de meninas e meninos (maternidade);
Se houver fotos ou figuras que contemple todas as diversidades possíveis (racial, étnica, lgbtqia, famílias)
A decoração não pode ter características de estereótipos e nem generificada, ex: consultórios ginecológicos -> “espaço de mulheres”
Garantir a privacidade e intimidade dos seus pacientes;
REGISTRO E PRONTUÁRIO
Coleta de informações e registros em prontuário -> obstáculo
Perguntas adequadas e não heterocisnormatizantes; 
Falta de alternativas ou campus adequados em formulários;
Uso de formulário autopreenchido;
Cuidar com o nível de escolaridade;
Equipe capacitada para tirar dúvidas e esclarecer os termos utilizados;
NEM TODO MUNDO QUER REVELAR SUA IDENTIDADE!
Entrega da declaração de confidencialidade por escrito;
REGULAÇÃO
Regulação é a organização e controle da oferta de serviços, realizada por meio de articulação entre as diferentes esferas de governo ou gestão;
Sistema Informatizado -> disponibilização de serviços (Ex: vagas de exames e atendimentos)
Evitar ser binário!
Serviços Inexistentes ou Insuficientes;
Ex: reprodução assistidas, processo transexualizador, acompanhentos etc.
Regulação local -> conhecer a rede e seus usuários -> dimensionar déficits -> regulação central -> planejamento da gestão
ESPECIFICIDADES POR TIPO DE SERVIÇO
Ações de promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação da saúde -> planejadas e previstas;
Maior problema -> Atenção Primária a Saúde (APS)
Coordenação + longitudinalidade do cuidado.
Há necessidades que não precisam estar ligadas a identidade de gênero ou sexual das pessoas LGBTQIA+, e sim a sua dignidade.
A atuação dos serviços de saúde devem se articular com outros setores que pode potencializar as alternativas do plano de cuidado, como justiça, segurança pública, assistencial social, educação, habitação, emprego e renda.
EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE (EPS)
Os profissionais, em geral, não tem formação sobre saúde LGBTQIA+ na graduação;
As EPS são responsáveis pelos treinamentos em serviço;
Encontros entre usuários e profissionais (todos);
Treinamentos devem ser periódicos e principalmente quando a temática está em evidência;
Pessoas e coletivos LGBTQIA+ devem ser convidados -> experiências e lugar de fala;
O serviço deve verificar se está cumprindo seu papel na rede de cuidados e os profissionais da assistência refletirem em que medidas a diversidade sexual e de genero é considerada em suas condutas e atitudes;
Treinamento dos profissionais da assistência -> aquisição de competências clinicas
Orientados a avaliar o risco e a vulnerabilidade de forma interssecional.
Simulações, discussão de casos, vídeos, depoimentos etc
Mudança de atitude é o que se espera.
COMO VIABILIZAR PROCESSOS DE MUDANÇA
É DIFICIL!
Resistências, ausências de participações, desinteresse, em considerar a pauta relevante, justificativas como “autonomia dos profissionais” “crenças religiosas”...
Depende do momento que se encontra o serviço e das oportunidades de mudança que surgem.
Devemos identificar oportunidades e apoiadores, principalmente no inicio do processo.
Realizar um diagnóstico situacional é fundamental.
Fortalecer a interação e as iniciativas dos apoiadores é mais importante que tentar convencer aqueles que resistem. 
Convidar profissionais da saúde, pesquisadores, figuras públicas e com autoridade no assunto que possam inspirar outras pessoas;
Valorizar e divulgar resultados alcançados.
Compartilhar as experiências dos encontros;
Ampliar a visibilidade;
Incluir os temas pertinentes;
Dialogo e mediação de conflitos são recursos fundamentais para lidar com as resistências. 
Exportar a iniciativa para outros serviços e apoiar mudanças em outros locais;
COMO MEDIAR CONFLITOS:
Demonstrar empatia e explicar quando perceber necessidade;
Conquistar as pessoas no cotidiano pelo afeto;
Sinalizar quando perceber alguma situação inadequada e demonstrar como deveria ser feito;
Incluir a temática LGBTQIA+ no Código de Ética da instituição e utilizar como referência;
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Um dos principais fatores de vulnerabilidade da população LGBTQIA+ é o acesso aos serviços de saúde e o desconhecimento dos profissionais para abordar suas demandas especificas;
A transformação da estrutura institucional cis heteroconcentrada passa por ações de sensibilização dos profissionais para questões de diversidade sexual e de genero.
Recomenda-se que essa transformação seja por mobilização de afeto e não apenas explicações racionais, como estratégia podemos compartilhar histórias pessoais.
REFERÊNCIAS:

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