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Revisão em Prótese Fixa

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REVISÃO EM PRÓTESE FIXA 
Aluna: Ana Beatriz Alves 
 
A prótese parcial fixa é utilizada com frequência na clínica odontológica, seja para solucionar a perda de um 
único dente ou na reabilitação de toda a oclusão. Dentro de um cronograma de confecção de prótese fixa, existem 
algumas etapas operatórias e dentre elas está o preparo dental, confecção do provisório, instalação de retentores, 
moldagem funcional, etapas que serão discutidas brevemente neste resumo. 
 
Sabe-se que as características dos preparos dentais podem influenciar na retenção e estabilidade da prótese 
fixa, e essas características são as seguintes: 
1. Paralelismo das paredes do preparo: 
 A inclinação ideal das paredes é de 6º; 
 Quanto mais cônico for o preparo, menor o grau de retenção; 
 Consequentemente, quanto mais paralelo for as paredes do preparo, maior retenção. 
2. Altura do preparo: 
 Quanto maior a altura, maior a retenção (por conta dos arcos de deslocamento); 
 A preservação da altura é importante para a manutenção da retenção do preparo (deve-se retirar de 
1.5mm a 2.0mm de altura oclusal). 
3. Área preparada; 
4. Rugosidade da superfície: 
 Relacionado ao acabamento/ polimento do preparo; 
 Para coroas metalocerâmicas: Não se deve ter um acabamento excessivo ou polimento do preparo, pois 
irá ter uma menor retenção; 
 Para coroas de cerâmicas totais: Deve ser feito um polimento do preparo. 
 
PREPARO DENTAL 
A técnica de preparo dental mais utilizada é a técnica da silhueta, que consiste na confecção de sulcos de 
orientação marginais - cervical e paredes axiais. É importante lembrar que a quantidade de desgaste vai depender 
do tipo de restauração. 
 
 
Para a confecção das coroas provisórias existem algumas técnicas, nas técnicas diretas as mais utilizadas são: 
1. Dente de estoque: 
Indicação: Usado em dentes anteriores (às vezes em pré-molares), para garantir uma qualidade superior na 
estética e lisura do provisório, na sua face vestibular, principalmente. 
2. Técnica da moldagem prévia-matriz: 
Indicação: Tem como pré-requisito dentes que tenham formas anatômicas íntegras ou muito próximas disso. 
3. Técnica da escultura funcional ou técnica da bolinha: 
Indicação: Nos casos de dentes posteriores, onde não se tenha uma forma anatômica suficiente para utilizar a 
técnica da moldagem prévia. 
Após a confecção e polimerização da coroa provisória, deve-se realizar o acabamento e polimento, que tem 
fundamental importância para a saúde periodontal e estética. Pois, se há superfícies rugosas no provisório, propicia 
uma adesão bacteriana e consequentemente inflamação da gengiva marginal e manchamento da resina. 
 
 
Os retentores intrarradiculares utilizam a porção radicular como meio de fixação para reter o material de 
reconstrução coronário, ou seja, serve para reforçar a porção coronária e não a raiz. 
Indicação dos retentores: 
1. Em dentes anteriores: 
 Que tenham pouca estrutura remanescente/ com restaurações diretas extensas: 
 Por razões estéticas e/ou funcionais, o dente deve ser recoberto com coroa total, ou atue como retentor 
de PPF ou pilar direto de PPR. 
2. Em dentes posteriores: 
RETENTORES INTRARRADICULARES 
COROAS PROVISÓRIAS 
 Quando outra forma de resistência e retenção não forem suficientes para suportar a restauração final 
com cobertura cuspídea. Dentes com – de 50% de estrutura. 
 
 
 A moldagem em prótese fixa deve-se ter alguns requisitos para que se cumpra o seu propósito. Como 
requisitos de uma moldagem funcional temos: 
1. Visualizar a localização e configuração do preparo; 
2. Reproduzir com precisão os dentes e tecidos adjacentes ao preparo; 
3. Livre de bolhas e distorções; 
4. Não pode estar solto da moldeira. 
Técnica de moldagem funcional em prótese fixa: 
 Materiais que podem ser usados: Silicone de condensação/ adição; 
 Técnica de moldagem em 2 passos: 
1. Remove-se o provisório; 
2. Coloca-se o 1º fio retrator (+ fino); 
3. Seleciona-se a moldeira; 
4. Manipula-se o material pesado, posiciona na moldeira e leva a boca; 
5. Espera o material polimerizar; 
6. Realiza o alívio na pasta pesada; 
7. Posiciona o 2º fio (+ grosso) e aguarda 4 min e remove o fio; 
8. Manipula a pasta leve e carrega na seringa; 
9. Insere o material leve sobre o preparo e sobre a moldeira também; 
10. Leva a boca do paciente e espera polimerizar; 
11. Retira-se o 1º fio retrator; 
12. Avaliar se o molde está satisfatório, ou precisa repetir. 
Técnica de moldagem em passo único: 
1. Remove-se o provisório; 
2. Coloca-se o 1º fio retrator; 
3. Coloca-se o 2º fio retrator; 
MOLDAGEM EM PF 
4. Manipula-se o material pesado e carrega na moldeira; 
5. Retira-se o 2º fio retrator; 
6. Insere o material leve na boca do paciente; 
7. Leva a moldeira com o material pesado a boca rapidamente; 
8. Aguarda-se o tempo de polimerização; 
9. Remove-se o molde e avalia. 
Obs.: A técnica do passo único apresenta a desvantagem de poder gerar distorções e desadaptações.

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