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Definição Histeria de Conversão e Outros

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GLOSSÁRIO - AULA 3 
 
Percepção – atividade cognitiva que permite identificar e nomear objetos/estímulos 
que nos chegam pelos órgãos dos sentidos. A partir da percepção nos adaptamos às 
situações, emitindo respostas geralmente compatíveis com as situações percebidas. A 
percepção viabiliza o ajustamento do homem Às situações percebidas. Observe os 
exemplos: 
• Atravessamos uma rua na observação do sinal aberto para pedestres; 
• Nos posicionamos ao final de uma fila, avistando a última pessoa da mesma; 
• Respeitamos o sinal de mar em ressaca não nos arriscando em mergulhos. 
 
Condicionamentos – comportamentos de padrão habitual, exibidos em decorrência 
da percepção de um estímulo já conhecido que nos é apresentado. 
Exemplo: atender ao telefone na percepção do estímulo sonoro. Fazer sinal para o 
ônibus ao avistarmos aquele que nos conduzirá ao destino desejado 
 
Prêmio – condição reforçadora de algum comportamento, oferecida de maneira 
planejada, intencionando-se que a conduta se mantenha. 
 
Exemplo: vendedores que batem sua meta tendem a ser premiados. O prêmio 
acontece para que o comportamento de motivação à venda seja mantido. 
Os pais tendem a premiar os filhos que conseguem bons resultados na escola. 
 
Punição – condição de privação ou castigo propositalmente oferecida a alguém que 
exibiu uma conduta fora do esperado. Quando uma criança tira nota ruim na escola, 
por exemplo, ela pode ser privada de brincar no playground por um período ou não 
ter acesso à internet, até que sua nota apresente melhora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Inconsciente – estrutura do aparelho psíquico proposta por Freud. No inconsciente, 
conforme a Teoria Psicanalítica, estes conteúdos aos quais não temos acesso pela via 
da memória, material arcaico de nossas vidas (primeiras experiências infantis), 
instintos sexuais e impulsos básicos dos seres humanos. 
 
Histeria de conversão – psicopatologia proposta pela psicanálise que caracteriza a 
conversão, no corpo físico, de sintomas sem causa patológica. Alguns dos primeiros 
casos analisados por Freud tratavam de Histeria que podiam revelar paralisias 
motoras, cegueiras temporárias, etc. sem que tais sintomas pudessem ser justificados 
em exames clínicos. Freud propunha que estes pacientes falassem o que lhes viesse a 
cabeça (sem a preocupação de um discurso pronto), admitindo a idéia de que ao 
chegarem a conflitos afetivos os sintomas poderiam desaparecer. Isto aconteceu em 
vários casos que estão protocolados nas Obras Completas de Freud. 
 
Recalque – mecanismo de defesa do ego (estrutura consciente) que permite “barrar” 
da memória conteúdos que geram dor psíquica que resulte em muito desconforto. 
O recalque não é voluntário. Não decidimos o que “deletar” de nossa memória. Se 
assim fosse, não teríamos lembranças ruins e/ou tristezas. Freud observa que as 
tristezas que ficam tem sua razão e nos preparam para revezes. Aquilo que o ego se 
encarrega de “enviar” para o inconsciente é de regulação própria da vida psíquica. 
 
Trauma – refere-se a qualquer experiência vivenciada com desconforto pelas pessoas. 
Em termos psíquicos nos referimos a trauma quando pensamos em alguma situação de 
difícil administração, que retorna vez por outra à mente provocando problemas e/ou 
tristeza. Muitas vezes, precisa-se recorrer à ajuda profissional para vencer barreiras 
pessoais e conseqüentemente sociais impostas por situações de trauma. 
 
Psicanálise – Fundada por Sigmund Freud é uma linha de tratamento para distúrbios 
de ordem neurótica e outras patologias. Pode ser administrada por médicos e 
psicólogos que tenham a especialização em psicanálise. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Dissonância cognitiva – Teoria proposta por Leon Festinger, na década de 50, que se 
refere ao conflito entre duas idéias, crenças ou opiniões incompatíveis. Muito 
experimentada nos processos decisórios, quando os indivíduos precisam optar por 
uma alternativa na oferta de várias e se experimentam em situação dissonante. 
 
Exemplo: ser executiva, que pode envolver uma escala horária superior a 10 horas e 
ser mãe pode representar papéis incompatíveis para as mulheres. Isto certamente 
resulta em relação dissonante, admitindo que a mulher deseje maternidade e vida 
profissional. Esta não consegue reduzir esta dissonância a não ser pelas possibilidades 
de redução de escala horária, de troca de emprego ou de prover todas as condições 
de conforto e cuidado ideais para o bebê. Se o conflito for reduzido, ela consegue 
tornar a relação consonante entre a maternidade e o trabalho. O equilíbrio entre as 
cognições é restabelecido. 
 
Outras vezes, precisamos optar, por exemplo, em trabalhar numa empresa que nos 
pague menos, mas que ofereça plano de carreira e em outra que ofereça salário 
imediato maior, mas sem chance de ascensão. Certamente esta é uma relação 
dissonante, especialmente admitindo-se as dificuldades financeiras da maioria das 
pessoas que acabariam por optar por ganhos maiores a curto prazo. Para optar pela 
segunda opção, no entanto, reduzimos a dissonância considerando que em médio 
prazo o nosso crescimento profissional será maior. 
 
 
 
Dissonância cognitiva é um termo da psicologia social, que se refere ao conflito 
entre duas idéias, crenças ou opiniões incompatíveis. Como esse conflito geralmente 
é desconfortável os indivíduos procuram acrescentar "elementos de consonância", 
mudar uma das crenças, ou as duas, para torna-las mais compatíveis.[1] Este efeito foi 
descrito pela primeira vez numa experiência realizada nos Estados Unidos por Leon 
Festinger e Carlsmith em 1959. 
 
 
 
 
 
 
 
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Trata-se da percepção da incompatibilidade entre duas cognições diferentes, onde 
"cognição" é definido como um qualquer elemento do conhecimento, incluindo as 
atitudes, emoção, crenças ou comportamentos. A dissonância ocorre a partir de uma 
inconsistência lógica entre as suas crenças ou cognições (por exemplo, se uma ideia 
implicar a sua contradição). A consciência ou a percepção de contradição pode tomar 
a forma de ansiedade, culpa, vergonha, fúria, embaraço, stress e outros estados 
emocionais negativos. 
A teoria da dissonância cognitiva afirma que cognições contraditórias entre si servem 
como estímulos para que a mente obtenha ou produza novos pensamentos ou 
crenças, ou modifique crenças pré-existentes, de forma a reduzir a quantidade de 
dissonância (conflito) entre as cognições. 
A dissonância pode resultar na tendência de confirmação, a negação de evidências e 
outros mecanismos de defesa do ego. Quanto mais enraizada nos comportamentos do 
indivíduo uma crença estiver geralmente mais forte será a reacção de negar crenças 
opostas. 
Em defesa ao ego, o humano é capaz de contrariar mesmo o nível básico da lógica, 
podendo negar evidências, criar falsas memórias, distorcer percepções, ignorar fatos 
científicos e até mesmo desencadear uma perda de contato com a realidade (surto 
psicótico).

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