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Manipulação Hormonal do Ciclo Estral de Vacas

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Biotecnologia e Reprodução Animal – Jennifer Reis da Silva – É PROIBIDA A COMERCIALIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO 
 
Introdução 
A manipulação do ciclo estral consiste na 
interferência humana no ciclo reprodutivo 
dos animais determinando sua evolução. 
 
Eixo Hipotálamo Hipófise Gonadal 
 
Como já vimos anteriormente no resumo 
Fisiologia da Reprodução Animal EHHG, o 
Eixo Hipotálamo Hipófise Gonadal (EHHG) é 
como se fosse uma empresa em que o 
presidente é o Hipotálamo que envia 
informações para a diretoria, que no caso é 
a Hipófise e essa terá a função de repassar 
as informações desejadas para os 
funcionários que são as Gônadas (ovários e 
testículos). 
O Hipotálamo produz e secreta o hormônio 
GnRH que é destinado a Hipófise fazendo 
com que haja estímulo para a liberação de 
gonadotrofinas: FSH e LH que serão 
destinados às gônadas. 
É importante ressaltar que os hormônios 
gonadotróficos irão desencadear diferentes 
efeitos biológicos de acordo com a forma que 
forem liberados. Tanto o LH como o FSH 
podem ser liberados de forma tônica 
(gradativamente) ou pulsátil (em picos). A 
liberação tônica está relacionada com o 
crescimento folicular enquanto a liberação 
pulsátil está relacionada com o 
amadurecimento, ovulação e luteinização 
folicular. Logo, podemos concluir que um 
mesmo hormônio pode desencadear 
diferentes efeitos biológicos dependendo 
somente de sua forma de liberação. 
As gônadas conseguem influenciar a 
atividade do hipotálamo e hipófise por meio 
de feedbacks positivos ou negativos. Temos 
como o exemplo o estrógeno que, em 
excesso, provoca um feedback positivo no 
hipotálamo para a produção de GnRH e na 
hipófise atua fazendo com que haja liberação 
pulsátil. Já a progesterona realiza feedback 
negativo tanto para hipófise quanto 
hipotálamo. Conforme essas reações 
ocorrem, há grande variação hormonal no 
ciclo estral das fêmeas. 
 Embora a maior parte dos hormônios 
atuantes na reprodução sejam 
produzidos na Adenohipófise, há 
https://www.passeidireto.com/arquivo/96149784/fisiologia-da-reproducao-animal-ehhg
 
Biotecnologia e Reprodução Animal – Jennifer Reis da Silva – É PROIBIDA A COMERCIALIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO 
 
também produção hormonal na 
Neurohipófise. 
 
Ciclo Estral 
 
O ciclo estral compreende o período de uma 
ovulação à outra. E como já vimos 
anteriormente no resumo Fisiologia 
Reprodutiva de Fêmeas Bovinas e Bubalinas, 
temos a fase de Proestro, Estro, Metaestro 
e Diestro. Nas duas primeiras fases há 
aumento do nível de estrogênio até que 
atinja seu pico. Nas duas últimas fases há 
predominância de progesterona até que haja 
a luteólise. Há também a fase de anestro que 
é a quiescência (descanso) reprodutiva em 
que a fêmea se comporta como se estivesse 
castrada. O anestro pode ou não ser 
considerado uma fase do ciclo estral, isso irá 
depender da espécie e da fase da vida do 
animal. 
As vacas e as búfalas são poliéstricas então 
após um diestro, há imediatamente o início 
de um novo ciclo. Nesses animais o anestro 
se mostra quando ainda são bezerras 
(anestro infantil), no pós parto ou até por 
causas patológicas, logo, podemos considerar 
que nesses animais, o anestro não faz parte 
do ciclo reprodutivo. 
Já em algumas espécies como as cadelas, o 
anestro faz parte do ciclo reprodutivo e vem 
logo após o diestro. Uma outra variação que 
podemos citar é o Interestro que é uma fase 
específica e particular das gatas e é definido 
como a não ovulação entre um estro e outro. 
 
 As primatas e as mulheres também 
possuem o ciclo estral, porém como o 
evento que mais chama a atenção não é 
o estro já que podem chamar atenção 
dos machos e aceitar a cópula em 
qualquer fase do ciclo, o nome atribuído 
passa a ser Ciclo Menstrual já que a 
menstruação é a fase mais marcante do 
ciclo dessas espécies. 
 
Onda Folicular 
 
Como vimos anteriormente no resumo 
Gametogênese nas Fêmeas, como uma onda 
no mar, a onda folicular também é larga em 
sua base já que há o recrutamento de muitos 
folículos, porém seu ápice é mais fino em 
razão da atresia folicular que ocorre durante 
o processo, restamdo ao final poucos ou até 
mesmo um folículo pré ovulatório que irá 
ovular. 
Como o ciclo estral das vacas possui, em 
média, 21 dias, pode haver de 2 a 3 ondas 
https://www.passeidireto.com/arquivo/96480789/fisiologia-reprodutiva-de-femeas-bovinas-e-bubalinas
https://www.passeidireto.com/arquivo/96480789/fisiologia-reprodutiva-de-femeas-bovinas-e-bubalinas
https://www.passeidireto.com/arquivo/96171195/gametogenese-nas-femeas
 
Biotecnologia e Reprodução Animal – Jennifer Reis da Silva – É PROIBIDA A COMERCIALIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO 
 
foliculares em apenas um ciclo. Podemos 
concluir então, que uma onda folicular dura, 
em média, 7 dias e apenas uma dessas duas 
ou três ondas consegue ovular. 
Manipulação do Ciclo Estral e 
Ovulação 
A Manipulação do ciclo reprodutivo de uma 
fêmea pode ser realizada com TÉCNICAS DE 
MANEJO ou USO DE HORMÔNIOS. 
As fêmeas estacionais como as búfalas 
possuem o EHHG funcionante em uma época 
do ano enquanto na outra não. O hormônio 
que estimula esse funcionamento é a 
melatonina que é produzido pela pineal em 
decorrência da exposição à luz e estimula as 
fêmeas estacionais de ciclo curto a entrarem 
em reprodução ou inibem a reprodução de 
fêmeas estacionais de ciclo longo como as 
éguas e gatas. Sabendo dessa informação, se 
aumentarmos artificialmente a 
concentração de melatonina no organismo 
da fêmea podemos interferir no ciclo. Logo, 
um dos protocolos de manejo mais baratos 
é o uso de luz que consiste na colocação de 
uma fêmea em um galpão com incidência de 
luz artificial constante cuidadosamente 
calculada para induzir ou inibir seu cio. Há 
também protocolos nutricionais como, por 
exemplo, o Flushing que consiste no 
fornecimento de uma dieta diferente rica 
em energia e proteínas próximo ao dia da 
ovulação para que aumente a taxa de 
ovulação da fêmea. Todos os exemplos 
citados acima são técnicas de manejo que 
são mais fáceis, porém não conseguem 
sincronizar perfeitamente o ciclo das fêmeas 
e nem determinar o momento exato da 
ovulação, sendo necessário a interferência 
hormonal. 
Para que se tenha um sistema de produção 
financeiramente viável é fundamental o 
controle reprodutivo das fêmeas. Por isso, 
hoje em dia, a maioria dos animais são 
inseridos em protocolos de reprodução. 
 
Conceitos Importantes 
TAXA DE SERVIÇO (TS)OU TAXA DE IA: é o 
percentual de fêmeas que são detectadas em 
cio. Esse valor pode ser influenciado por 
diversos fatores como a manifestação e 
correta detecção do cio, condição 
anovulatória (anestro patológico) ou outras 
doenças. 
 
 
No Brasil, a taxa de serviço de um rebanho 
leiteiro é, em média, 40%, esse valor é 
considerado baixo, quando pensamos num 
sistema de produção financeiramente viável. 
Se detectamos somente 40% dos cios, 
mostra que há uma ociosidade do sistema de 
60%, ou seja, mais da metade dos animais 
estão se alimentando, gerando custos sem 
que haja produção. Como podemos observar 
na tabela, no verão apenas ¼ do rebanho 
tem seu cio detectado. Isso é explicado pelo 
estresse térmico que influencia 
 
Biotecnologia e Reprodução Animal – Jennifer Reis da Silva – É PROIBIDA A COMERCIALIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO 
 
negativamente a reprodução já que 
envelhece os oócitos, piora a qualidade dos 
gametas, aumenta os níveis de cortisol além 
da menor demonstração de cio pelas fêmeas 
que estarão preocupadas em buscar locais 
mais frescos. 
O estro de uma vaca tem duração média de 
18 horas, considerado curto e com maior 
chance de ser perdido. Num sistema de 
produção há alterações no cio das fêmeas 
em relação a sua produtividade como na 
produção de leite em que já foi constatado 
que quanto maior a produção leiteira de 
uma vaca, menor é seu tempo decio 
podendo chegar até a 5 horas. 60% das 
vacas leiteiras têm o cio menor do que 8 
horas e apenas 25% tem cio maior do que 
10 horas. Isso é explicado pela demanda 
metabólica que é intensa em razão da 
produção leiteira. Vemos isso quando 
notamos a quantidade de sangue que passa 
pelo fígado de uma fêmea lactante que pode 
chegar a ser até 4 vezes maior do que o 
volume de sangue que passa no fígado de 
uma fêmea seca. O fígado foi citado já que é 
o órgão que realiza o metabolismo de 
substâncias como gorduras e proteínas que 
irão para o leite além do metabolismo 
hormonal que acaba sendo acelerado e é por 
isso que o cio é mais rápido. Podemos 
concluir então que ao mudar a fisiologia da 
fêmea para alcançar altos níveis produtivos 
resultará também em impactos na 
reprodução. 
 
TAXA DE CONCEPÇÃO (TC): é o percentual de 
fêmeas que ficam prenhes após terem sido 
inseminadas uma vez. 
O valor obtido depende da qualidade 
biológica dos gametas e do microambiente 
reprodutivo. 
 
 
Ao analisarmos a mesma tabela que vimos 
anteriormente, podemos notar que apenas 
30% das vacas inseminadas desenvolveram 
a gestação. Com isso, podemos ver a 
necessidade de um protocolo de controle 
reprodutivo até mesmo para as pequenas 
propriedades e a interferência hormonal 
ainda é a mais utilizada. 
As praticas de manejo, embora sejam mais 
baratas, são muito limitadas, mas com elas 
podemos induzir o ciclo de uma fêmea, 
porém, sem a possibilidade de sincronizar o 
ciclo. 
 
TAXA DE PRENHEZ: é o valor obtido ao 
multiplicar a Taxa de Serviço pela Taxa de 
Concepção. 
 
Indução x Sincronização 
INDUÇÃO 
Consiste na provocação do estro e ovulação 
em fêmeas que, obrigatoriamente, estão em 
anestro, por meio do uso de hormônios ou 
práticas de manejo. Temos como exemplo a 
estratégia da Luz em espécies estacionais que 
ciclam somente em períodos de muita 
 
Biotecnologia e Reprodução Animal – Jennifer Reis da Silva – É PROIBIDA A COMERCIALIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO 
 
incidência luminosa como temos na 
primavera e verão e a submetemos a uma 
luz artificial, mesmo em estações com pouca 
incidência luminosa como inverno. O 
organismo desse animal irá compreender 
que está em uma estação de luz e começará 
a entrar em atividade reprodutiva. 
 
SINCRONIZAÇÃO 
É a manipulação do ciclo estral, por meio do 
uso de hormônios ou associações hormonais 
que induzem a luteólise ou alonguem a 
atividade do corpo lúteo. Não é possível 
sincronizar fêmeas com práticas de manejo 
e, diferente da indução, na sincronização as 
fêmeas devem estar ciclando, porém em 
momentos diferentes. Logo, a sincronização 
é empregada para organizar o ciclo estral 
para que todas as fêmeas estejam na mesma 
fase ao mesmo tempo. 
Na ilustração acima podemos ver que houve uma 
sincronização no ciclo das fêmeas para que a estação 
de monta seja na primavera e verão que são estações 
com alta incidência de chuva. Isso é importante já que 
nessas épocas do ano o solo apresenta melhor 
qualidade, logo a nutrição dos animais será melhor 
facilitando a apresentação de cio. O parto também 
ocorre nessas estações facilitando também a nutrição 
dos bezerros. 
 
Com isso, podemos também melhorar a 
eficiência reprodutiva já que o profissional 
responsável pela inseminação pode vir um 
único dia e inseminar todas as fêmeas da 
propriedade, assim como diagnosticar a 
gestação. Além disso, o manejo nutricional 
das gestantes será empregado para todos os 
animais e o parto será em dias próximos 
fazendo com que os bezerros cresçam de 
maneira homogênea, sejam vacinados 
juntos, desmamem em dias próximos etc. 
Além disso também evita as perdas naturais 
como vimos nas taxas de serviço e 
concepção. 
 
Protocolos de Sincronização 
A sincronização é realizada com o objetivo 
de fazer uma Inseminação Artificial em 
Tempo Fixo (IATF). A IATF busca uma alta 
taxa de estros e ovulação para que, com uma 
única inseminação seja possível inseminar 
todas as vacas facilitando o manejo da 
fazenda além de produzir lotes homogêneos. 
 
SINCRONIZAÇÃO E INDUÇÃO HORMONAL COM 
PROGESTÁGENOS 
 
 
 
Como o nome já diz, é administrado 
progesterona por via de dispositivo 
intravaginal para que haja bloqueio do Eixo 
 
Biotecnologia e Reprodução Animal – Jennifer Reis da Silva – É PROIBIDA A COMERCIALIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO 
 
Hipotálamo Hipófise Gonadal fazendo com 
que haja atresia de todos os folículos para 
que no momento que esse dispositivo for 
retirado haja uma nova onda folicular 
fazendo com que as fêmeas entrem em 
proestro e estro. 
A indução também pode ocorrer já que as 
fêmeas em anestro produzem hormônios, 
mas não em quantidades o suficiente para 
fazê-las terem crescimento folicular e 
ovulação. Ao fazer o bloqueio (7 a 9 dias), as 
fêmeas não irão secretar mais esses 
hormônios mesmo que ainda esteja 
produzindo, logo, haverá acúmulo e, ao tirar 
o dispositivo o que foi acumulado será 
liberado fazendo com que a fêmea cicle. Após 
remover o dispositivo é necessário esperar 
por volta de 3 dias para que os folículos 
cresçam novamente para que a fêmea entre 
em estro e ovule. 
Além da vagina, o implante também pode 
ser colocado na orelha dos animais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Antes de fazer o uso do implante é 
recomendada a aplicação de Benzoato de 
Estradiol (estrógeno) para mimetizar um 
ciclo completo para que haja abertura da 
cérvix, preparação do endométrio como se 
apresentasse um estro e depois uma 
“ovulação”. 
 
 
SINCRONIZAÇÃO HORMONAL COM 
PROSTAGLANDINAS 
 
 
Esse método não permite indução, mas 
somente sincronização já que a 
prostaglandina causa luteólise, todavia, um 
animal em anestro não possui corpo lúteo. 
Logo, a função da prostaglandina é agir 
exclusivamente nas fêmeas que estão em 
diestro. 
Para realizar o método é necessário aplicar 
prostaglandina (PGF2α) no primeiro dia do 
tratamento e repetir 7 a 10 dias depois já 
que as vacas na primeira aplicação, talvez 
não estivessem em diestro, logo a 
prostaglandina não teria efeito algum. 10 
dias depois as vacas estariam em diestro, 
logo a segunda dose irá funcionar assim 
como também para as vacas que já estavam 
em diestro que ao receberem a primeira 
aplicação, reiniciaram o ciclo. A inseminação 
deve ser realizada então, de 72 a 96 horas 
após a aplicação da segunda dose de 
prostaglandina pois esse será o período em 
que as fêmeas estarão próximas da ovulação. 
 
Biotecnologia e Reprodução Animal – Jennifer Reis da Silva – É PROIBIDA A COMERCIALIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO 
 
SINCRONIZAÇÃO HORMONAL COM 
GONADOTROFINAS 
Pode ser utilizado para induzir ou 
sincronizar o ciclo. Uma das mais utilizadas 
é a Ecg (Gonadotrofina coriônica equina) que 
tem função de FSH e LH. Há também 
Análogos do GnRH (Gonadorelina) que são 
hormônios sintéticos que realizam a função 
do GnRH estimulando a liberação de FSH e 
LH provocando a ovulação. 
 
Um dos protocolos de IATF mais famosos é 
o Ovsynch que tem como ideia a utilização 
de GnRH e prostaglandinas para induzir as 
ovulações das fêmeas que estão em estro. Isso 
é feito para que 7 dias após a aplicação as 
fêmeas estejam em diestro para então 
aplicar a prostaglandina e, dois dias após 
haja uma nova aplicação de GnRH. É 
necessário esperar dois dias para que haja 
crescimento e maturação folicular. Após isso 
é necessário esperar de 16 a 24 horas para 
que o GnRH possa agir estimulando a 
ovulação para então realizar a IATF. 
 
 
 
Esse protocolo tem como vantagem induzir 
a ovulação das fêmeas, diferente dos outros. 
Porém seu valor é mais caro. A escolha irá 
depender do sistema de criação e dos 
objetivos desejados. 
 
A partir desse método surgiram algumas 
variações como Co-Synch que consiste no 
mesmo método, todavia não é necessário 
esperar as 24 horas para inseminar, mas 
sim no momento que houvea indução da 
ovulação que é no horário da última 
aplicação do GnRH. Podemos ter como 
vantagem polpar o manejo evitando 
trabalho e acidentes. Já como desvantagem 
podemos citar a demora pra ovular, logo é 
fundamental que o sêmen seja de excelente 
qualidade para que haja sucesso no método. 
 
Um outro protocolo derivado do Ovsynch é 
o Pré-Sync- Ovsynch que consiste no 
mesmo método do Ovsynch, porém com um 
protocolo de prostaglandina (duas 
aplicações). Como vantagem podemos citar 
a ótima sincronização das fêmeas, porém 
acaba sendo mais caro e mais trabalhoso.

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