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CAVIDADE ABDOMINAL Região umbilical = região mesogástrica Região púbica = região epigástrica Virilha direita/esquerda = fossa ilíaca direita/esquerda Função cavidade abdominal = conter os órgãos do aparelho digestivo É uma “prensa” urinária e fecal, se a pressão interna da cavidade abdominal aumenta, o diafragma contrai os pulmões e pode dar pneumonia. - cavidade abdominal é limitada pelo diafragma e pelo plano de abertura superior da pelve. CAMADAS: Pele – fáscia de camper (adiposa) - fáscia de escarpa (membranosa) – músculo oblíquo externo / interno / transverso – fáscia transversales – gordura – peritônio parietal. Os 3 músculos convergem para a linha alba (média) e, ao invés de se fixarem em um osso (não tem), se ficam por aponeurose (tecido conjuntivo fibroso – é inelástico – permite contração) *músculo oblíquo externo – fibras de cima para baixo/ lateral pra medial (mão no bolso) *músculo oblíquo interno – fibras de baixo para cima (mão no peito) *músculo oblíquo transverso – fibras transversas Do umbigo pra cima: Lâmina anterior da bainha do reto é formada por: aponeurose do obliquo externo + lâmina anterior do oblíquo interno Lâmina posterior da bainha do reto é formada por: aponeurose do transverso + lâmina posterior do obliquo interno *o músculo reto abdominal divide a aponeurose do obliquo interno em anterior e posterior Do umbigo pra baixo: As aponeuroses do obliquo interno e transverso vão para frente, dessa maneira, todas as aponeuroses ficam anteriormente e posteriormente sobra a fáscia transversales e o peritônio parietal. Tirando toda a musculatura sobra a cavidade peritonial (dentro do peritônio parietal) O peritônio parietal recobre toda a cavidade, quando ele bate no hilo da víscera ele volta revestindo-a chamando peritônio visceral. *entre o peritônio parietal e visceral tem um líquido peritonial. - Omento maior: dobra anterior de peritônio embaixo do estômago (se desloca na cavidade interira) - Bolsa omental: dobras de peritônio atrás do estômago e na frente do pâncreas (não está na cavidade peritonial – é formada só por peritônio visceral) -> se liga a cavidade peritonial pelo forame omental - Omento menor: dobra de peritônio que conecta o fígado e o estômago A parte posterior da cavidade abdominal não é coberta por peritônio – região retroperitonial – não é uma região muito inervada, portando não sente muita dor. Órgão retroperitoniais: pâncreas, segunda e terceira porção do duodeno, parte distal do reto, colon ascendente e descendente e rins SISTEMA DIGESTÓRIO Boca – esôfago – estômago – instestino delgado (suco pancreático) – duodeno – íleo – jejuno – cólon ESÔFAGO Órgão tubomuscular com 23-25 cm Transporta o alimento com movimentos peristáticos Esôfago cervical: da musculo cricofaríngeo até a vértebra T1 Esôfago torácico: entre esôfago cervical e diafragma Esôfago abdominal: abaixo da linha do diafragma *da arcada dentária até o final do esôfago = 40 cm (importante na endoscopia para localizar lesões) -Esôfago tem estreitamento fisiológicos: · Constrição faringo-esofágica: ponto mais estreito do tubo · Constrição broncoaórtica: localizada na altura da T4 · Constrição diafragmática: cruzamento do esôfago com o diafragma Esfíncter esofágico interior impede o refluxo alimentar de volta para o esôfago. Irrigação e drenagem esôfago Inervação: nervo vago (parassimpático) e tronco simpático + inervação instrínseca Drenagem linfática é ascendente e termina no ducto torácico. ESTÔMAGO Responsável pela digestão enzimática Internamento é recoberto por muco para proteger do ácido clorídrico Órgão intraperitonial Localizado no: epigastro, mesogastro, hipocôndrio e flanco esquerdo OU quadrante superior esquerdo Dividido em 4 partes: cárdia, fundo gástrico, corpo gástrico e parte pilórica. · Cárdia: onde o alimento passa do esôfago para o estômago (esfíncter na entra do estômago) · Fundo gástrico: onde o ar se acumula · Parte pilórica dividida em: antro, canal pilórico, óstio (buraco) e piloro (esfíncter na saída do estômago) Tem 2 curvaturas: · Curvatura maior = omento maior · Curvatura menor = omento menor REFLUXO GASTROESOFÁGICO 1. Quanto maior a incisura cárdica ou ângulo de Hiss, maior a chance de refluxo esofáfico. 2. Por hérnia de hiato - quando o hiato esofágico se alarga, uma pequena parte do estomago se insinua para a cavidade torácica, formando uma hérnia de hiato que prejudica a eficiência do esfíncter do esôfago Hiatoplastia: diminui o espaço do hiato esofágico para dificultar a volta do alimento (tratamento para hérnia esofágica) Estômago tem pregas gástricas internamente que mudam de tamanho ao longo da disgestão. Toda a irrigação abdominal é provinda de 3 artérias que saem da Aorta: artéria mesentérica superior, mesentérica inferior e tronco celíaco. *tronco celíaco origina: artéria gástrica esquerda, artéria esplênica e artéria hepática comum. Irrigação do estômago Curvatura menor: artéria gástrica esquerda (ramo do tronco celíaco) + artéria gástrica direita (ramo da hepática comum) Curvatura maior: gástrica curta (ramo da artéria esplênica que é ramo do tronco celíaco) + gastroduodenal (ramo da hepática comum) + gastromental esquerda (ramo da artéria esplênica) e direita (ramo da gastroduodenal) Drenagem abdominal é feita por 4 veias principais: veia mesentérica superior (tributária da porta), mesentérica inferior (tributária da esplênica), veia esplênica (tributária da porta) e veia gástrica (tributária da porta). Mesentérica inferior se junta com a veia esplênica e vira uma só. Essa se junta com a mesentérica superior e origina a veia porta. - Drenagem venosa do estômago: Veia gástrica esquerda e direita drenam pra porta. Veia gastromental esquerda drena para a veia esplênica. Veia esplênica drena para veia porta. Veia gastromental direita drena para a veia mesentérica superior que drena para a veia Porta.Drenagem linfática: toda a drenagem do abdômen vai para a cisterna do Kilo e de lá vai para o ducto torácico Inervação do estômago Parassimpático (estimula digestão): troncos vagais anterior e posterior Simpático (inibe a digestão): plexo simpático/ celíaco FÍGADO Maior glândula do corpo Todos os nutrientes absorvidos do corpo chegam primeiro ao fígado pelo sistema porta Armazena glicogênio e secreta bile Localizado no quadrante superior direito OU hipocôndrio direito + epigástrica superior + hipocôndrio esquerdo Tem uma parte não coberta por peritônio Protegido pela caixa torácica e diafragma Dividido em: LOBOS ANATÔMICOS: ◼ LOBO HEPÁTICO DIREITO (GRANDE) ◼ LOBO HEPÁTICO ESQUERDO (PEQUENO) LOBOS ACESSÓRIOS: ◼ LOBO QUADRADO (ANTERIOR E INFERIORMENTE) ◼ LOBO CAUDADO (POSTERIOR E SUPERIORMENTE) Ligamentos do fígado: - ligamento triangular direito e esquerdo - ligamento coronário - ligamento falciforme - ligamento redondo (ligamento falciforme + omento menor) (remanescente fibroso da artéria umbilical) Irrigação fígado - irrigação dupla (venosa dominante (70%) + arterial menor) Veia mesentérica inferior se junta à veia esplênica que se junta à mesentérica superior e forma a veia porta. Veia porta vai pros lobos do fígado, vira veia hepática (esquerda/ direita/ intermediária) e drena para veia cava inferior Parte arterial: Aorta abdominal ramifica em tronco celíaco que ramifica em hepática comum vira hepática própria (ramo direito e esquerdo) (depois que solta a gastroduodenal) Inervação do fígado: - Simpática: plexo celíaco - Parassimpático: troncos vagais superiores e inferiores HIPERTENSÃO PORTAL Causas: esquistossomose, cirrose hepática, trombose da veia esplênica ou porta, hepatite crônica A hipertensão causa hemorragias digestivas Circulação colateral é um mecanismo de escape para quando tiver hipertensão portal Veia gástrica esquerda é tributária da veia porta. Quando tem a hipertensão, o sangue procura escapar pelo sistema cava, o plexo esofágico chega no coração, portanto o sangue tende a ir para lá e causa varizes pelo grande fluxo de sangue. 4 principais colaterais:1. esôfago (veia esofágica) / estômago (veia gástrica esquerda) 2. veia retal média/inferior 3. veias umbilicais (ficam no ligamento redondo do fígado e vão para o umbigo e depois se anastomosa com as veias da parede abdominal – epigástricas inferior – faz com que as veias abdominais ficam protuberantes) 4. vísceras retroperitonias (veias cólicas) Problemas: esplenomegalia (veia esplênica não está conseguindo drenar direita), varizes esofágicas, ascites (aumento da pressão – liquido na cavidade abdominal), varizes retais Tratamento: cirurgia que liga o sistema porta na cava (liga porta na cava ou liga veia esplênica na renal) Vesícula biliar Localizada na face inferior do lobo direito do fígado Função = armazenamento da bile (atua na digestão de gorduras no intestino) 30 a 50 ml de volume Dividida em: colo (infundíbulo), corpo e fundo · Colo é por onde sai a bile DUCTOS: ductos hepáticos (direito e esquerdo) se juntam e formam o ducto hepático comum que se junta com o ducto cístico – ducto colédoco (encontra ducto pancreático) e deságua no duodeno Trígono de Calot Espaço anatômico delimitado por: ducto hepático comum, ducto cístico e borda inferior do fígado Importância clínica: muitas variações anatômicas podem gerar erros cirúrgicos Colelitíase: formação de cálculos na vesícula biliar constituídos por componentes do suco biliar. Sintomas: Dor aguda no hipocôndrio direito/epigástrio Tratamento: Remoção cirúrgica da vesícula (Colecistectomia) Irrigação vesícula: feita pela artéria cística que é ramo da artéria hepática comum Drenagem venosa: veia cística (tributária do sistema porta) Inervação: plexo nervoso celíaco + nervo vago + nervo frênico direito Abdômen agudo: tudo que causa dor no abdômen é de urgência. Peritônio visceral: dor difusa que que evolui para dor parietal localizada Peritônio parietal: dor mais localizada, aguda e nítida Pode ser: inflamatório, perfurativo, obstrutivo, vascular (embolia), hemorrágico (trauma) Pneumoperitônio: perfuração da parede do órgão liberando ar na cavidade PÂNCREAS Glândula mista anexa do sistema digestório Secreta suco pancreático (enzimas que facilitam a digestão e são ativadas no duodeno) – porção exócrina Porção endócrina secreta: insulina e glucagon *intestino tem cápsula protetor que impede a digestão do órgão, existem fatores que podem fazer as enzimas serem ativadas no próprio pâncreas Dividido em: cabeça, colo, corpo e cauda É retroperitonial É posterior ao estômago Irrigação: Cabeça: artéria hepática ramifica em gastroduodenal que ramifica em artéria pancreáticaduodenal superior e inferior Corpo e cauda: ramo pancreático da artéria esplênica Drenagem: veias pancreáticas drenam para as veias porta, esplênica e mesentérica superior, mas a maioria delas desemboca na veia esplênica. Inervação: controlado pelo sistema nervoso autônomo (derivados do nervo vago e esplâncnicos) Pancreatite aguda: Inflamação aguda do pâncreas que pode envolver tecidos pancreáticos ou órgãos próximos Etiologia: Ativação precoce das enzimas pancreáticas, migração de cálculos biliares, álcool, agentes infecciosos Envolve ativação prematura de enzimas (tripsinogênio) no interior das células pancreáticas Essa agressão inicial resulta em complicações inflamatórias locais e desencadeamento de uma resposta inflamatória sistêmica. INTESTINO DELGADO Mede cerca de 7 metros Início: canal pilórico / final: junção ileocecal Principal local de absorção dos nutrientes Revestido pelo omento maior e omento menor Dividido em: duodeno, jejuno e íleo Duodeno Parte mais larga, curta e fixa do intestino delgado Inicia-se no piloro e termina na junção duodenojejunal Parcialmente retroperitonial (parte 1 e 4 é intraperitoneal e parte 2 e 3 é retroperitonial) Dividido em: parte superior (ampola ou bulbo duodenal), descendente (ampola hepatopancreática), inferior e ascendente (ligamento de Treitz/ flexura esplênica – músculo suspensor do duodeno) Irrigação: Artéria gastroduodenal (ramo da artéria hepática comum) Artéria pancreáticaduodenal (ramo da gastroduodenal) Artéria mesentérica superior Drenagem: veia porta e veia mesentérica superior Inervação: nervos vagos e nervos esplâncnicos através dos plexos celíacos Doença de Crohn: doença inflamatória séria do trato gastrointestinal. Afeta predominantemente a parte inferior do intestino delgado (íleo) e intestino grosso (cólon). Sintomas: Diarréia, Cólica abdominal frequente, Febre, Perda de apetite e de peso, lesões na região anal, diarréia súbita Obstrução intestinal: propulsão do conteúdo em direção ao ânus sofre interferência Causas: aderências, hérnia inguinal estranguladora, neoplasia intestinal Alças intestinais móveis e vasos sanguíneos dispostos posteriormente a elas (principalmente a parte abdominal da Aorta) podem ser pinçados (Hérnia de Treitz), levar a obstrução intestinal e redução da irrigação sanguínea nas alças intestinais envolvidas por meio do pinçamento vascular (íleo paralítico) A úlcera duodenal: úlcera no revestimento do intestino (MAIORIA NA AMPOLA DUODENAL) Etiologia: Infecção bacteriana, Anti-inflamatórios, Esteróides, Doença de Crohn, Infecção viral, Câncer de pâncreas Sintomas: dor forte e súbita na região epigástrica e depois generalizada, em uma segunda fase a dor diminui de intensidade, mas piora com a movimentação, abdome enrijecido, entrada de conteúdo na cavidade peritonial (peritonite) Tratamento: Aspiração do conteúdo gástrico por sonda e reposição de líquidos e uso de antibióticos Mesentério: Prega de peritônio que fixa o jejuno e o íleo na parede posterior do abdômen Se estende da flexura duodenojejunal até a junção íleocólica Entre suas camadas estão os vasos mesentéricos superiores, linfonodos, tecido adiposo e nervos autônomos JEJUNO Início na flexura duodenojejunal, onde o intestino volta a ser intraperitonial Localizado majoritariamente no quadrante superior esquerdo ÍLEO Inicia após o jejuno e termina na junção ileocecal (termina na face medial do ceco – na pelve) Maior parte localizado no quadrante inferior direito Apresenta diversas Placas de Peyer Divertículo ileal (meckel) É uma anomalia congênita que consiste em um remanescente da parte proximal do ducto onfalomesentérico embrionário (pedículo vitelino) Está na margem oposta à fixação mesentérica do íleo, 30 a 60 cm da junção ileocecal. Um divertículo ileal pode inflamar e causar dor semelhante àquela causada pela apendicite; Isquemia mesentérica aguda Etiologia: trombose arterial (trombo se instala no óstio da artéria mesentérica superior, ocluindo ramos duodenais, artéria cólica média, ramos jejunais e ileais), embolia arterial, isquemia não oclusiva Hipoxia dos músculos, paralisia e distensão das alças intestinais /A mucosa se torna permeável às enzimas digestivas e às bactérias do lúmen intestinal migração de bactérias através da parede isquêmica para a cavidade peritoneal e corrente sangúnea / necrose hemorrágica Sintomas: dor abdominal difusa e intensa, esvaziamento intestinal, cardiopatia embolígena Tratamento: remoção dos trombos, correção da causa vascular, revascularização mesentérica Irrigação delgado: Artéria mesentérica superior – artérias jejunais e ileais – vasos retos Drenagem venosa: veia mesentérica superior, veia ileocólica, veias jejunais e ileais, veias retas INTESTINO GROSSO Local de absorção da água dos resíduos indigeríveis Local de conversão em fezes semi sólidas Dividido em: ceco, apêndice vermiforme, colo ascendente, transverso, descendente, sigmoide, reto, canal anal. É formado por: saculações (dilatações da parede do cólon entre as pregas semilunares), tênias (faixas espessas de musculo liso) e apêndices omentais (pequenas projeções adiposas semelhantes ao omento) Apêndice vermiforme: Inferiormente à junção ileocecal (fossa ilíaca direita) Função de órgão de defesaApendicite aguda: obstrução da luz apendicular Fases: obstrução do lúmen do apêndice secreção (aumento da pressão) estase (proliferação bacteriana) edema (obstrução linfática e ulceração)obstrução venosa e arterial Início da dor na região epigástrica e depois vai para a fossa ilíaca direita Ceco: Bolsa intestinal cega (sem fundo) Localizado na fossa ilíaca do quadrante inferior direito Quase todo revestido por peritônio, porém não possui mesentério Liga o intestino delgado ao intestino grosso (na junção situa-se a válvula ileocecal) Irrigação: artéria ileocólica (ramo da artéria mesentérica superior) Inervação: nervos simpáticos e parassimpáticos do plexo mesentérico superior. Cólon Ascendente e Transverso: Flexura Hepática; Cólon Transverso e Descendente: Flexura esplênica / ponto de griffith (área mais propensa a isquemia do cólon) Cólon Sigmoide: Onde ocorre a maioria dos casos de câncer de intestino. Cólon ascendente Irrigação: mesentérica superior ramifica em ileocólica e artéria cólica direita Drenagem: veias cólicas direita e ileocólica Cólon transverso Irrigação: mesentérica superior sai a cólica média que se anastomosa com a cólica direita e esquerda Drenagem: veia mesentérica superior Cólon descendente e sigmoide Mesentérica inferior ramifica em cólica esquerda que se anastomosa com a cólica média Mesentérica inferior ramifica em sigmoidianas e retal superior - Ou seja: mesentérica superior = todo delgado + lado direito do cólon Mesentérica inferior = lado esquerdo do cólon *transverso e sigmoide são intraperitoniais Esfíncteres do aparelho digestivo: esfíncter superior do esôfago / esfíncter gástrico / pilorum / válvula ileocecal / esfíncter do ânus RETO Parte terminal fixa do intestino grosso Contínuo inferiormente ao canal anal Reabsorve água e eletrólitos das fezes As tênias do cólum sigmoide formam lâmina de tecido muscular liso 12 15 cm de comprimento Ampola retal: região das curvas média e inferior, suas relações anteriores são de interesse clínico porque podem ser palpadas no exame retal. EXAME RETAL: → No homem, encontramos a próstata, a base da bexiga e as vesículas seminais. → Na mulher, a ampola retal fica adjacente à vagina. Portanto, o exame retal permite a palpação do colo do útero. O terço superior do reto é recoberto pelo peritônio anterior e lateralmente O terço médio do reto é recoberto pelo peritônio apenas na superfície anterior O terço inferior do reto situa-se abaixo da reflexão peritoneal - IRRIGAÇÃO DO RETO Artéria retal superior (ramo da artéria mesentérica inferior) Artéria retal média (ramo da ilíaca interna) Artéria retal inferior (ramo da pudenda interna) - DRENAGEM Sistema porta pela veia retal superior (via metastática de câncer de reto – chega no fígado) Sistema cava pela veia retal média - Linha pectinada Junção da parte superior e inferior do canal anal. Colunas anais: projeções teciduais que abrem e fecham cavidades. Seios anais: liberam muco na evacuação. Válvulas anais: limitam a linha pectínea. Delimita regiões com diferentes irrigação e inervações - Canal anal Envolvido pelos músculos esfíncteres interno e externo Músculo esfíncter interno do ânus: involuntário envolve os 2/3 superiores do canal anal contraído a maior parte do tempo relaxa com a pressão das fezes e gases Músculo esfíncter externo do ânus: voluntário Envolve os 2/3 inferiores do canal anal Relaxa na defecação DEFECAÇÃO Resultado da ação dos nervos esplâncnicos pélvicos – aumentam a ação peristáltica do reto As fezes movem-se pelo canal anal pressão no reto causa contração reflexa do músculo esfíncter externo do ânus contração do músculo esfíncter externo do ânus causa uma redução da contração peristáltica o músculo esfíncter externo do ânus relaxa-se na defecação. A não defecação: requer contração voluntária dos músculos puborretal e esfíncter externo. INERVAÇÃO CANAL ANAL Superior à linha pectinada: - inervação visceral do plexo hipogástrico inferior - canal anal é sensível apenas a distensão nessa região Inferior à linha pectinada: - inervação somática derivada dos nervos anais inferiores, ramos do nervo pudendo. - Região sensível à dor, toque e a temperatura. HEMORROIDAS Alargamento do plexo venoso interno ou externo Podem ser: Internas: · Ocorrem no plexo venoso interno (varizes da veia retal média e retal inferior) · Indolor (acima da linha pectinada) · Tendem a sangrar · A hemorroida interna pode prolapsar através do canal anal e formar edemas que podem trombosar e tornar-se dolorosa. Externa: · Ocorrem no plexo venoso externo · Dolorosas (abaixo da linha pectinada) FISSURA ANAL Caracterizada por uma ou mais feridas na pele que reveste o canal anal. Sintomas: Dor, Sangue pós evacuação, Irritação ao redor do ânus, Rachadura visível na pele ao redor do ânus Carcinoma colorretal: neoplasia que afeta o sistema digestivo Fatores de risco: dieta pobre em fibras e rica em proteínas e gorduras Metástases: hepáticas (venosa, via veia retal superior para o sistema porta), pulmonares ou cerebrais (venosa, via veia retal médica para o sistema cava) Sintomas: sangramento anal, mudança de hábito intestinal, dor abdominal inespecífica Tratamento: cirurgia + quimioterapia (se necessário) BAÇO Quadrante superior esquerdo Fica em contato com a parede posterior do estomago e é liado a ele pelo ligamento gastroesplênico e ao rim esquerdo pelo ligamento esplenorenal. Revestido por tecido conjuntivo que envia trabéculas Parênquima composto por: polpa branca e polpa vermelha Irrigação: artéria esplênica (ramo do tronco celíaco)
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