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Afecções Cirúrgicas do Sistema Locomotor- Aula4

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Estabilização do foco de fratura 
Abordagem Cirúrgica: 
Haste intramedular bloqueada "Interlocking Nail " 3.
Estrutura muito similar ao pino intramedular, cilindrica, metábilica, exceto 
porque ela vai ter duas perfurações distais e duas proximais, muitas variações de 
tamanhos adaptados pelo animal em questão, com vários diâmetros diferentes. 
Estrutura que ficará alocada no interior do canal medular.

Equipamentos utilizados para fazer a colocação também são específicos, como uma 
régua que ficará externo ao osso funcionando como guia ou gabarito para ter a noção 
exata da passagem dos parafusos, as chaves específicas e material para impactar, 
realizando a força sobre a estrutura do canal medular. 
Essa haste não seria indicada para fraturas epifisárias, pois o bloqueio com os 
parafusos são especificamente nas duas extremidades. Esse método também é 
contraindicado em fraturas expostas, para impedir a translocação bacteriana aquele 
local.
Utilizamos uma freza, para frezar o local o canal medular, para depois colocação da 
haste, com a barra acoplada, os orifícios da barra são paralelos aos orifícios da haste. 
Tudo tem encaixe, e precisa intervir no local do foco de fratura. Nesse caso ocorrerá 
anulação das forças de: COMPRESSÃO AXIAL (pois o peso do animal será ao osso, 
posteriormente a haste e depois ao parafuso, anulando-a), E ROTAÇÃO-TORÇÃO (devido 
a fixação tanto proximal e distal), FLEXÃO (também pelo mesma fixação da torção), e 
permite um certo grau de CISALHAMENTO (isso porque os parafusos bloqueiam o 
movimento em apenas um sentido, e pode ser que um micro-movimento ainda 
permaneça nesses casos. Este pode ser contornado com um tipo diferente de haste já 
usada da medicina humana: que faz a colocação em regiões ortogonais, em outros 
planos, e com essa configuração fará o bloqueio do cisalhamento. Ao colocar essa haste 
em ossos com as extremidades que participam bastante da articulação, visa-se passar 
mais longe da superfície articular, e alguns casos isso será complicado.
Parafusos: pode ser usado de forma isolada, ou em conjunto com as hastes e 
placas. Sozinho será utilizado em ossos curtos, ou para a junção de fragmentos 
menores:
4.
Tipos: Não pode ser usado o mesmo parafuso para várias porções de osso, cada um tem 
o nome com o local de aplicação. Cada um foi adaptado para um determinado local, para 
representar a fixação no local adequado.
Corticais: para regiões do osso mais duras, densos e compactos, como parte da diáfises 
Esponjosos: para parte de ossos trabeculados, na região epifisária, osso de menor 
densidade
Afecções Cirúrgicas do Sistema Locomotor- Aula 4
quinta-feira, 19 de agosto de 2021 08:02
 Página 1 de Patologia Clínica Cirúrgica 
Parafuso cortical: giros mais curtos, passagem mais eficaz em osso mais denso1-
Parafuso Esponjoso: giros mais largos, permite a fixação em ossos de menor 
densidade
2-
Até quando associado as placas eles devem ser utilizados em cada região com seu 
respectivo tipo.
Placas: Implantes metálicos que serão colocados externamente a cortical óssea, 
quase em contato íntimo com ela, sendo fixados com parafusos. Quais forças serão 
anuladas: a cortical está bem íntima ao parafuso, passarão do osso> parafuso, e do 
parafuso a placa, então a COMPRESSÃO AXIAL será anulada, a placa que 
sustentará o peso nesse caso, placas com variações diferentes (pequenos 
1,5mm-2,7mm, no máximo a 3,5), em grandes usam se: 4,5-5,5mm mas podem 
quebrar, o implante entra em falência, as indicações vão depender do porte e do 
peso do animal. ROTAÇÃO, TORÇÃO E CISALHAMENTO ESTARÃO ANULADOS NO 
FOCO DE FRATURA, OU SEJA, ANULAÇÃO DAS 4 FORÇAS.
1-
**A placa será colocada na face em que os menores danos forem presentes, ou seja, a 
face que ocasionará menos danos nervosos, vasculares, e musculares, nem só o acesso 
cirúrgico mais fácil vai ser priorizado, mas várias questões. Em animais jovens, quando 
houver necessidade de colocação de placas para estabilizar o foco de fratura, como os 
parafusos ficam em várias partes do osso o ideal seria a retirada após a consolidação 
óssea. Não deve ser usada em fraturas abertas, pois pode haver translocação bacteriana, 
fraturas nas regiões epifisárias, há dificuldade de colocação destas nesses locais, não há 
problema algum em acometer o canal medular. Um ponto negativo é a que a 
consolidação óssea do lado oposto ao local do implante, tem uma melhor regeneração, 
pois não existe o implante "impedindo de certa forma", pelo contato entre placa e osso.
Tipos:
Compressão dinâmica (DCP): tem esse nome, pois a medida em que aperta-se o 
parafuso, há aproximação dos fragmentos ossos, a placa começa a correr em 
relação ao osso. Indicadas para situações de fragmentos distanciados, e que 
viabilizasse o aproximação e a diminuição de GAPS.

Há duas apresentações na guia de broca: posição central, e posição excêntrica, ou 
seja, quando aplicar na posição central ela funcionará como compressão dinâmica, 
mas o contrário não ocorre, pois as perfurações das placas DCP são ovaladas com 
declínios, já as de neutralização são perfeitamente circulares, ou seja, não podem 
funcionar como compressão dinâmica. Esta placa fica em contato ÍNTIMO ao osso, 
 Página 2 de Patologia Clínica Cirúrgica 
funcionar como compressão dinâmica. Esta placa fica em contato ÍNTIMO ao osso, 
o parafuso precisa contemplar a primeira e a segunda cortical óssea. 
Neutralização: em fraturas em que não há distanciamentos entre os fragmentos, 
essa placa de neutralização já é suficiente

Bloqueada (LCP): mais utilizada hoje em dia, tanto em grandes ou pequenos, 
preferidas do cirurgião. Ao criar uma rosca ao parafuso inserido na placa, ele fica 
completamente travada, e permite espaço em mm para que a cortical óssea não 
fique coberta com a placa, melhorando a vascularização local, melhor consolidação 
óssea e dificulta a formação de biofilme na placa. Garante melhor estabilidade no 
osso aplicado, pois a cabeça do parafuso fica bloqueado em relação a placa e ao 
osso, garantindo melhor estabilidade, qualidade de fixação. Mais facilmente de 
adquirir uma estabilidade absoluta no local de fratura.

Materiais específicos para o trabalho com placas:
 Página 3 de Patologia Clínica Cirúrgica 
Medidor de cortical: consegue-se observar o quanto em comprimento é 
necessário ter o tamanho do parafuso para atender de uma a outra cortical 
óssea.
1-
Macho: vulgarmente, faz o afrouxamento, ou sulcar o osso depois que passa 
a broca, e antes de introduzir o parafuso.
2-
Chaves hexagonais, tem formato de um hexágono na parte que insere ao 
parafuso.
3-
**Para o acesso cirúrgico de implantes ortopédicos deve se rebater a fáscia 
muscular e divulsionar os músculos, para que não haja mais danos adjacentes. 
Evitar a colocação do parafuso da placa no FOCO DE FRATURA!! Sempre que 
possível, evitem a permanência ou a sobreposição da perfuração da placa no foco 
de fratura, pois é o ponto mais frágil! Mas se eventualmente acabar ficando, 
existem bótons, que são só cabeças de parafusos para colocação nesses locais. 
Não existe necessidade de colocação de todos os parafusos, mas sim 3-4 
parafusos em cada extremidade.
Em situações que utilizamos estabilidade absoluta, o animal consegue apoiar o 
membro mais facilmente, em um momento que não há ainda consolidação óssea, 
e o ideal para que o animal não apoie o membro precocemente, seria a utilização 
de imobilização, para não forçar o implante excessivamente e ocorra falência do 
implante ortopédico.
6. Fixador Externo: Esse pode ser indicado para fraturas abertas, utilizando de 
pinos de maneira transcortical, adaptando-se a estruturas externas.
Elementos do Fixador Externo: Básicos de qualquer fixador
1. Pinos transcorticais: que vão entrar ao osso, saem para região externa e vão se 
conetar (pelos conectores)> as barras de sustentação;
Steinmann: pino liso, identico ao intramedular, mas agora será usado em 
outro sentido>transmedular

Schanz: apresenta rosqueamento na sua extremidade
Rosca Central: tem um rosqueamento na região central e é liso nas 
extremidades.

2. Conectores 
3. Barras de sustentação: farão a sustentação do peso, estruturas metálicas, 
havendo a consolidação óssea, removemos o fixador.
Tipos 
Kirschner: que vai ser representado no esquema abaixo também!
 Página 4 de Patologia Clínica Cirúrgica 
Ilizarov 
Pinless: bastante utilizado em medicina humana, e na veterinária, se deu 
primeiro em fraturas mandibulares de equinos. O pino se ancora na 
cortical, mas não perfura, é colocado sob pressão, semelhante a uma garra, 
com essa forma já diminuímos a contaminação bacteriana pois não há 
perfuração e limitamos as áreas de fragilidade pois não há retirada de 
parafuso, visto que não são inseridos.

Considerações: pode ser usado em fraturas abertas, estabilização do foco de 
fratura, os pinos são aplicadas fora do foco de fratura, o pino não permite 
contato do implante com a área contaminada, fica aberto, com espaço, e se 
 Página 5 de Patologia Clínica Cirúrgica 
contato do implante com a área contaminada, fica aberto, com espaço, e se 
houver ferida com laceração, perda de tecidos moles, essa é uma indicação, pois 
ao mesmo tempo posso permitir a regeneração do tecido adjacente contaminado 
e entro no combate da contaminação. Pode ser usado em animais jovens, e em 
várias outras, a única restrição é que após a consolidação retire-se o fixador. 
Observa-se a anulação de todas as forças do foco de fratura (compressão axial, 
torção, flexão e cisalhamento)!! A região medular também não estará 
comprometida. Existem algumas desvantagens: aparato externo que possibilita 
traumas, se não houver controle do animal fica complicado, o segundo aspecto é 
que as perfurações para colocação dos pinos há comunicação de canal entre o 
meio externo e o osso, podendo propiciar talvez uma osteomielite, além disso, 
em todos os locais que colocou-se pinos ficam-se perfurações até que ocorre 
osteossíntese, e por enquanto estes serão pontos de fragilidade. O mínimo de 
pinos transcorticais são 4, e outra regrinha é longe-perto-perto-longe, 
semelhante aos dois primeiros, e dois mais baixos dessa imagem.
Esse é um tipo de fixador: é uniaxial e uniplanar, para pinos lisos do tipo de 
Steinmann, que são lisos, deve ser colocado com uma angulação para que ele não 
consiga sair facilmente. 
Rosca central-cortical1-
Rosca central-esponjoso2-
Schanz: cortical3-
Schanz: esponjoso4-
Rosca completa5-
**Em que situação utilizaria rosca central? Em fixadores biaxiais e uniplanar
Já para os de Schanz: uniplanar e uniaxial
*Sempre deve contemplar as duas corticais ósseas.
 Página 6 de Patologia Clínica Cirúrgica 
Várias apresentações que vamos ter de um fixador de Kirschner, que é o 
convencional.
Uniaxial- uniplanarA)
Biaxial- biplanarB)
Biaxial- uniplanarC)
Multiaxial-multiplanarD)
Pino associado ao uso de um pino intramedular, não necessita-se de 4 pinos 
mínimos, ele já consegue fazer a fixação
E)
 Página 7 de Patologia Clínica Cirúrgica

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