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Auxilio no parto – pre hospitalar TRABALHO DE PARTO - pode durar desde poucas horas ate dias, em alguns casos depende de: 1. idade da mãe 2. primeira gravidez ou não (primíparas demoram mais) 3. saúde geral da mãe e do feto ESTAGIOS 1. Primeira contração até a dilatação total do colo do útero 2. Da dilatação total ate o nascimento do bebê 3. Do nascimento do bebê até a saída da placenta (secundamento) Puerpério: pós operatório da mãe; pode ser considerado o 4 estágio AVALIACAO - consciência + ABCDE + AMPLE Trabalho de parto inicial ou iminente? - solicitar SAMU 192 - já rompeu a bolsa? - já perdeu o tampão mucoso (“catarro”; secreção espessa)? - tem sangramento ou perda de outro tipo? - qual o intervalo entre contrações? - há quanto tempo as contrações começaram? - primeira gestação? - sente vontade de evacuar? (significa o encaixe do bebê) - sente um aumento de pressão na região vaginal? - qual a data provável do parto? - existe a possibilidade de ser gêmeos? O inicial não necessita do atendimento precoce, pois há a possibilidade de levar a mulher ao hospital Contrações suaves e distantes no trabalho de parto inicial e, ao se aproximar ao parto, as contrações são intensificadas e duradouras (até 1min30seg cada episódio) o intervalo de contrações se encurta Próximo ao parto: 3 episódios de contrações no intervalo de 10 minutos - se houver a possibilidade de um parto iminente, fazer a inspeção visual da vagina (períneo) da mulher; checar por abaulamento da vulva ou a presença do neném - a inspeção deve ser feita em um local privado e a mulher e seu acompanhante devem ser solicitados TIPOS DE APRESENTACAO - cefálica: visualização da cabeça do neném - pélvica: visualização de membros ou anus do neném MATERIAIS PARA O PARTO - EPI - lençóis, toalhas e cobertores - fraudas ou compressas grandes - seringa de bulbo e gaze - lâmina de bisturi e grampos umbilicais - sacos plásticos brancos ORIENTACOES PARA A PARTURIENTE - durante as contrações, deve fazer forca como se fosse evacuar (puxar o ar fundo e prender, por no máximo, 10 segundos) - posição das mãos: por baixo das pernas, puxando-as - o queixo deve ficar encostado no tórax para evitar o arqueamento das costas - quando as contrações cessarem, deve parar e descansar PROCEDIMENTOS PARA O PARTO APÓS COROAMENTO - com uma das mãos, posicionar sobre a cabeça do bebê; controlar a saída; com a outra, apoie a mão no períneo - se o saco amniótico ainda não tiver rompido, use seus dedos para rasgá-lo e afastá-lo da cabeça e boca da criança - segure a cabeça do bebê e verifique se o cordão umbilical envolve o pescoço (circular de cordão) - aspire a boca e as narinas do bebê duas ou três vezes para com seringa de bulbo limpar as vias aéreas (se não tiver a seringa de bulbo, utilizar a gaze) - segure e ajude na saída dos ombros do bebê; o corpo do bebê sairá muito rapidamente após o desprendimento (segurar a cabeça do bebê: uma mão em cima e outra em baixo e empurrar a cabeça para baixo, deslocando o ombro anterior. Depois, levantar a cabeça, deslocando o ombro posterior) - depois do bebê nascer, é importante mantê-lo ao nível da vagina (o sangue do bebê pode se deslocar pela forca da gravidade para a placenta) - quando o cordão umbilical parar de pulsar, entre 1 e 3min. pode grampear entre a mãe e o RN (se tiver a respiração regular) OBS.: o clampeamento deve ser feito, primeiramente, de 15 a 20cm do cordão umbilical. O segundo clamp deve ser feito de 3 a 4 cm do primeiro clamp - o bebê nasce cianótico nas extremidades, mas após 5 a 10 min ele já melhora - agasalhar e secar o bebê; tendo cuidado com a cabeça do RN, cobrindo-a também - ABCDE do bebe enquanto espera o cordão parar de pulsar (letra B e C são feitas juntas) - estimular a respiração, deve-se esfregar as costas ou estimular a planta do pé do bebê - posicione o bebê de lado, com a cabeça levemente mais baixa que o tronco, sobre o abdome da mãe - anotar a hora do parto - observar a saída da placenta (pode demorar ate 30min) ou se preparar para o segundo parto - após a saída da placenta, cobra-a com uma toalha e coloque-a em uma bolsa plástica para ser transportada ao hospital (exames patológicos) - coloque um tampão volumoso na abertura vaginal ETAPAS DO ATENDIMENTO INICIAL AO RN - secar - limpar vias aéreas - avaliar respiração; se o bebê não reagir bem deve-se cortar o cordão umbilical - se não começar a respirar, deve-se manter as vias aeres pérvias e providenciar ventilação através da técnica boca-máscara ou bolsa-valva-máscara em 40-60 ventilações por minuto por cerca de 30 segundos - avaliar a circulação: deve ser superior a 100 batimentos por minuto; o RN deve apresentar pele rósea - ofertar O2 após 1 min se não houver a respiração e frequência cardíaca - RCP para RN (ate 28 dias): 3 compressões para 1 ventilação a cada 2 min PROLAPSO DO CORDAO UMBILICAL - o cordão umbilical encontra-se anterior a cabeça do bebê (significa que o cordão está sendo pressionado pela cabeça; o neném encontra-se em sofrimento fetal – o sangue não passa adequadamente) - deve-se retardar o parto: 1. posicionar a mulher numa posição genopeitoral (joelho-tórax) SANGRAMENTO POS PARTO - loquio: 300 a 500 ml (normal) - atonia uterina: promove perda de grande quantidade de sangue; o útero se contrai após a saída do neném e da placenta, formando o globo uterino. A atonia ocorre quando o útero não se contrai. Assim, deve-se fazer movimentos circulatórios abaixo do umbigo para promover as contrações (medicamentos também são usados)
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