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Sistema Digestório

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Maria Luiza Peixoto – FMT LXII 
Conjunto de órgãos responsáveis por digerir o 
alimento através de processos químicos e mecânicos 
O trato gastrointestinal vai desde a boca até o ânus 
Funções: ingestão, digestão, absorção e excreção 
O sistema gastrointestinal é dividido em duas partes: 
supradiafragmático e infradiafragmático 
SISTEMA DIGESTÓRIO SUPRADIAFRAGMÁTICO 
• Boca 
• Faringe 
• Esôfago 
 
SISTEMA DIGESTÓRIO INFRADIAFRAGMÁTICO 
• Estômago 
• Intestino delgado 
• Intestino grosso 
GLÂNDULAS ANEXAS: salivares, fígado e pâncreas 
 
PORÇÃO SUPRADIAFRAGMÁTICA 
BOCA: 
Primeira porção do sistema digestório, se estende 
dos lábios até a orofaringe ou bucofaringe 
Localização: terço inferior da face 
Principais funções: Preensão, mastigação e 
deglutição 
Órgãos anexos: dentes, língua e glândulas salivares 
DIVISÃO: 
Vestíbulo da boca -> região entre os dentes e os 
lábios 
Cavidade bucal -> região posterior aos dentes 
 
PAREDES DA BOCA 
• Anterior - Lábios 
• Superior – Palato duro 
• Lateral - bochechas 
• Inferior – soalho bucal 
• Posterior – véu palatino 
 
➔ PAREDE ANTERIOR (LÁBIOS) 
• Porção mais externa da cavidade bucal 
• Necessita de umidade, por não ser 
queratinizado 
• Facilitam a preensão do alimento e a fala 
→ Comissuras labiais - junção dos lábios 
na sua região mais lateral (forma a rima 
bucal) 
→ Freio labial superior – são bridas 
→ Freio labial inferior 
→ Região do feltro – onde está o buço 
 
 
Maria Luiza Peixoto – FMT LXII 
➔ PAREDES LATERAIS (BOCHECHAS) 
Compostas por músculos (bucinador, inervação pelo 
nervo facial VII) 
Função: manter o alimento entre os dentes 
superiores e inferiores para existir trituração 
Papila parotídea: local de secreção da saliva vindo 
da glândula parótida (elevação no vestíbulo bucal e 
próximo ao segundo molar superior) 
 
➔ PAREDE SUPERIOR 
• Palato duro: 
Mucosa Papila Incisiva (protegendo o feixe vasto 
nervoso-artérias e nervos 
Pregas palatinas (inerentes a cada indivíduo) 
• Palato ósseo: 
Processos palatinos do osso maxilar e lâmina 
horizontal do osso palatino (revestidos pela mucosa) 
 
➔ PAREDE POSTERIOR 
• Véu Palatino 
Úvula palatina 
Arcos (delimitam a tonsila palatina) -> Palatoglosso 
e Palatofaríngeo 
Tonsilas palatinas (amigdalas) -> entre o 
palatoglosso e faríngeo 
Istmo das fauces – passagem da cavidade bucal indo 
em direção a faringe 
Músculos: Musculo levantador do veu Palatino 
 Músculo tensor do véu Palatino 
 Músculo da úvula 
 Músculo palatofaríngeo 
 Músculo Palatoglosso 
Fossa tonsilar: onde está a tonsila faríngea (região 
com vaos e nervos 
 
➔ PAREDE INFERIOR 
Soalho da boca 
Mucosa-freio lingual (limita o movimento do 
músculo) 
Músculos: gênio hióideo, milo hióideo e digástrico 
Órgão Anexos da Boca - Auxiliam a mastigação e os 
movimentos bucais. 
Glândulas salivares -> Parótida, submandibulares e 
sublinguais 
 
LÍNGUA 
Funções: mastigação (movimento do alimento na 
cavidade bucal, deglutição (cavidade bucal para a faringe), 
fonação, gustação (relevos existentes no dorso da língua) e 
sucção 
Raiz: tonsilas linguais são órgão imunológicos (terço 
posterior 
Corpo: Ápice 
Dorso 
Maria Luiza Peixoto – FMT LXII 
Bordas (margens) 
Ventre 
 
Raíz da língua: Tonsila lingual (órgão linfóide) 
Prega epiglótica mediana 
Prega epiglótica lateral 
Válecula (é uma depressão) 
Arco palatoglosso 
Arco palatofaríngeo 
Tonsila palatina (amigdalas, 
separadas pelos arcos) 
 
Papilas linguais: Circunvaladas 
Folhadas 
Filformes 
Fungiformes 
 
Sulco mediano ou longitudinal: ⅔ anterior de língua. 
Sulco terminal: ⅓ posterior de lingua. 
 
MÚSCULOS DA LÍNGUA: 
Músculos Extrínsecos: Movimentam a língua no 
espaço. 
• M. hioglosso 
• M. estiloglosso - trajeto descendente na 
região anterolateral de língua 
• M. genioglosso - maior músculo da língua 
(responsável pela ação de mostra a língua) 
• M. palatoglosso - eleva a língua 
 
Músculos Intrínsecos: Modificam a forma da língua, 
pois tem origem e inserção na própria língua 
• M. longitudinal superior - eleva o ápice 
• M. transverso da língua - dobra a língua 
• M. longitudinal inferior - abaixa o ápice 
 
 
INERVAÇÃO DA LÍNGUA: 
A motricidade é dada pelo nervo hipoglosso XII. 
⅓ Anterior → Sensibilidade geral e gustativa dada 
pelo glossofaríngeo e Vago X. 
⅔ Anterior é dado pelo nervo lingual (ramo do 
trigêmeo). 
Sensibilidade gustativa dada pelo N corda do 
tímpano (ramo do N facial) 
 
 
DENTE 
Órgãos mineralizados, esbranquiçados, resistentes e 
estão dispostos em fileiras. 
• Arco Dental Superior - alojados no maxilar 
• Arco Dental Inferior - alojados na 
mandíbula 
• Dentição Permanente (32) 
• Dentição Decídua (20) - amarelados 
(infância 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS DENTES: 
• Caninos - Dilaceração 
• Pré-molares - Esmagar e Triturar 
• Molares - Moer e Triturar 
• Incisivos - Preensão, Incisão e Fonação 
(anteriores) 
 
GLÂNDULAS SALIVARES 
São glândulas que vertem seu produto de secreção 
na cavidade bucal, pode ser levado por ductos ou 
desembocar direto na cavidade bucal (podemos produzir 
de 1-2 L de saliva diariamente). A saliva é um líquido 
viscoso, claro, sem gosto e sem odor. 
Função: Lubrificar e umidificar a cavidade bucal, 
iniciar a digestão carboidratos, promover a auto limpeza 
das bochechas, dentes, etc. 
 
*Glândulas Salivares Maiores: Apresentam, normalmente, 
ductos secretores. 
• Glândulas Parótidas (mais desenvolvida) 
Secreção serosa fluida - Ajuda remover os alimentos 
presentes na superfície da gengiva. 
Localização: Região Retromandibular (posterior ao ramo da 
mandíbula e anteriormente ao músculo 
Maria Luiza Peixoto – FMT LXII 
esterrnocleidomastoideo) - no interior ocorre a ramificação 
do nervo facial (VII). 
Ducto parotídeo (4 a 6 cm de extensão) - Conduz a 
secreção até a papila parótidea. 
• Glândulas Submandibulares 
Secreção mista (Serosa e Mucosa) - Fluido viscose e em 
grande quantidade - ajuda a ligar o bolo alimentar e 
protege o epitélio mucoso 
Localização: Sobre o músculo Anterior Digástrico 
Ducto submandibular (4 a 5 cm de extensão) - Se abre no 
assoalho bucal (carúncula sublingual) 
 
• Glândulas Sublinguais (a menor) 
Visível no assoalho de boca 
Secreção Mista (seroso e mucoso) 
Localização: Ducto sublingual - se abrem no assoalho bucal 
 
Vascularização Arterial – Boca 
A.Carótida Externa - Ramo maxilar, o qual levará sangue 
rico em oxigênio a cavidade bucal. 
Ramos Colaterais e Terminais 
 
Vascularização Venosa - Boca 
V. Jugular Interna 
V. Jugular Externa 
V. Jugular Anterior 
 
Vascularização Linfática - Boca 
- Linfonodos - Faciais, submentuais, submandibulares e etc. 
 
Inervação da Face – Boca - Faringe 
N. Trigêmeo 
N. Glossofaríngeo 
N. Facial 
N. Vago 
N. Hipoglosso 
 
FARINGE 
É um espaço em forma de funil, localizado logo 
abaixo a base do crânio, se inicia na parte posterior dos 
coanos e termina na laringe. Faz parte do sistema 
respiratório e digestório. A faringe apresenta suas paredes 
muito espessas devido ao volume dos músculos que a 
revestem externamente, por dentro, o órgão é forrado pela 
mucosa faríngea, um epitélio liso, que facilita a rápida 
passagem do alimento. O movimento do alimento, da boca 
para o estômago, é realizado pelo ato da deglutição. A 
deglutição é facilitada pela saliva e muco que envolve a 
boca, a faringe e o esôfago. 
 
Ao deglutir, a língua encosta na região superior de 
palato, o alimento encosta na região de véu palatino, 
posicionando a úvula, obstruindo portanto a nasofaringe, 
impedindo que o alimento sofra refluxo para o nariz, bate 
também na epiglote fechando a traqueia, e o bolo 
alimentar segue em direção do esôfago. 
Assim durante a deglutição, o palato mole move-se 
em direção a abertura da parte nasal da faringe; a abertura 
da laringe é fechada quando a traqueia move-se para cima 
e permite a uma prega de tecido, chamada de epiglote, 
cubra a entradada via respiratória.O movimento da laringe 
também simultaneamente puxa as cordas vocais e 
aumentando a abertura entre a parte laríngea da faringe e 
o esôfago. O bolo alimentar passa pela parte laríngea da 
faringe e entra no esôfago em 1-2 segundos. 
 
Músculos da Faringe - Auxiliam a deglutição 
 
ESÔFAGO 
É um tubo fibro-músculo-mucoso que se estende 
entre a faringe e o estômago. Se localiza posteriormente à 
traqueia começando na altura da 7ª vértebra cervical. 
Perfura o diafragma pela abertura chamada hiato esofágico 
e termina na parte superior do estômago. Mede cerca de 
25 centímetros de comprimento e 2 cm de diâmetro. 
Função: Levar o alimento da orofaringe para o 
estômago 
 
Localização: Posteriormente a traqueia, se prolonga 
para região do mediastino, passando no diafragma pelo 
hiato esofágico, chegando ao estômago. 
 
Hiato Esofágico: Abertura pela qual passa no 
diafragma. A presença de alimento no interior do esôfago 
estimula a atividade peristáltica, e faz com que o alimento 
mova-se para o estômago. As contrações são repetidas em 
ondas que empurram o alimento em direção ao estômago. 
A passagem do alimento sólido, ou semi-sólido, da 
boca para o estômago leva 4 – 8 segundos, alimentos muito 
moles e líquidos passam em cerca de 1 segundo. 
Ocasionalmente, o refluxo do conteúdo do estômago para 
o interior do esôfago causa azia (ou pirose). A sensação de 
queimação é um resultado da alta acidez do conteúdo 
estomacal. 
O refluxo gastresofágico se dá quando o esfíncter 
esofágico inferior (localizado na parte superior do 
Maria Luiza Peixoto – FMT LXII 
estômago) não se fecha adequadamente após o alimento 
ter entrado no estômago, o conteúdo pode refluir para a 
parte inferior do esôfago. O esôfago é formado por três 
porções: 
Porção Cervical - Porção que está em contato íntimo 
com a traqueia. Refluxo voluntário do alimento, m. de 
contração voluntária. 
Porção Torácica - Porção mais importante (M.Liso), 
passa por trás do brônquio esquerdo (mediastino superior, 
entre a traqueia e a coluna vertebral). 
Porção Abdominal - Repousa sobre o diafragma e 
pressiona o fígado, formando nele a impressão esofágica. 
Pequena extensão que adentra o estômago (m liso). 
 
O esôfago tem três tipos de constrições : 
Constrição cricofaríngea - Junção da faringe com o 
esôfago. 
Constrição broncoaórtica - Causada pelo 
cruzamento do arco aórtico com o bronquio principal 
esquerdo. 
Constrição diafragmática - Diminuição no diâmetro, 
quando ele passa pelo hiato esofágico. 
 
Porção Infradiafragmática - Órgãos constituintes da 
porção infradiafragmática : 
Estômago 
Intestino delgado e grosso 
Glândulas anexas: pâncreas e fígado 
 
ESTÔMAGO 
É um órgão oco, proveniente de uma dilatação do 
tubo digestório, em virtude dos alimentos permanecerem 
nele por algum tempo, necessita ser um reservatório entre 
o esôfago e o intestino delgado, geralmente, apresenta 
forma da letra J. Parte do estômago é protegido pelas 
costelas. 
Ele recebe os alimentos do esôfago e é responsável 
por fazer sua preparação através de suas funções 
mecânicas e químicas 
Localização: Quadrante superior esquerdo. Entre o 
esôfago e o duodeno 
Funções: Mecânica (amassa e mistura) 
 Química (suco gástrico) 
Omento: é a prega do peritônio, que se estende da 
curvatura maior e da parede proximal do duodeno, 
pendendo sobre as vísceras intestinais, e flete na parte 
inferior retornando ao colo transverso. 
Dividido em maior e menor 
Peritônio: tecido conjuntivo na região abdominal 
 
PARTES CONSTITUINTES DO ESTÔMAGO 
• Conformação externa 
Curvatura Maior (convexa) – Omento maior 
Curvatura menor (côncava) – indo em direção ao 
fígado 
Face Anterior e posterior 
 
• Regiões 
Cardia – óstio cardíaco (abertura entre o esôfago e o 
estômago) 
Fundo gástrico – parte superior 
Corpo (parte maior) 
Pilórica: 
→ Antro pilórico 
→ Canal pilórico 
→ Esfíncter pilórico – musculatura 
esfincteriana 
→ Óstio pilórico 
 
O fundo, que apesar do nome, situa-se no alto, 
acima do ponto onde se faz a junção do esôfago com o 
estômago. O corpo representa cerca de 2/3 do volume 
total. 
Para impedir o refluxo do alimento para o esôfago, 
existe uma válvula (orifício de entrada do estômago – óstio 
cárdico ou orifício esofágico inferior), a Cárdia, situada logo 
acima da curvatura menor do estômago. É assim 
denominada por estar próximo ao coração. 
 Para impedir que o bolo alimentar passe ao 
intestino delgado prematuramente, o estômago é dotado 
de uma poderosa válvula muscular, um esfíncter chamado 
Piloro (orifício de saída do estômago – óstio pilórico). 
INTESTINO DELGADO 
Ocupa o centro do abdome, latero-superior a ele 
encontramos o intestino grosso. Os principais eventos da 
digestão e absorção ocorrem no intestino delgado, 
portanto sua estrutura é especialmente adaptada para essa 
função. 
 Sua extensão fornece grande área de superfície 
para a digestão e absorção, sendo ainda muito aumentada 
pelas pregas circulares, vilosidades e microvilosidades. 
Comprimento (6m) Início – Término 
Função: Digestão dos alimentos 
Absorção dos nutrientes 
Partes: Duodeno (25cm) 
Jejuno (2,5m) 
Maria Luiza Peixoto – FMT LXII 
Íleo (3,5m) 
Mesentério: peritônio que se invagina e fixa o 
intestino delgado na parede posterior do abdôme. 
Peritônio reveste o órgão. Mesentério, faz “pregas” 
para fixação e para dar passagem a vasos e nervos. 
 
Função: digestão de alimentos 
Partes: 
• Superior – flexura superior e ampola 
• Descendente – papila maior e menor do 
duodeno – ejeção da bile e do suco 
pancreático 
• Horizontal – flexura inferior 
• Ascendente – flexura duodenojejunal 
(ângulo de trades) 
→ Bariátrica pode ser feita nessa 
região (ponto de referência) 
→ Essa região é peritonizada 
 
DUODENO 
É a primeira porção do intestino delgado, está 
localizado retroperitonealmente (atrás do peritôneo) 
Recebe este nome por ter seu comprimento 
aproximadamente igual à largura de doze dedos (25 
centímetros). É a única porção do intestino delgado que é 
fixa. Tem forma da letra C. 
Papila maior do duodeno - > tem uma abertura do 
ducto pancreático. Será lançado o suco pancreático e 
secreções do fígado 
 
Papila menor do duodeno -> quando há a prsença 
de um ducto pancreático acessório. Difícil de encontrar. 
 
JEJUNO 
É a parte do intestino delgado que faz continuação 
ao duodeno, recebe este nome porque sempre que é 
aberto se apresenta vazio. É mais largo (aproximadamente 
4 centímetros), sua parede é mais espessa, mais vascular e 
de cor mais forte que o íleo. 
Onde acontece maior parte da absorção de 
nutrientes. 
ÍLEO 
Não dá para saber onde começa. É o último 
segmento do intestino delgado que faz continuação ao 
jejuno. Recebe este nome por relação com osso ilíaco. É 
mais estreito e suas túnicas são mais finas e menos 
vascularizadas que o jejuno. 
Distalmente, o íleo desemboca no intestino grosso 
num orifício que recebe o nome de óstio ileocecal. 
Elevação= papila ileal 
 
INTESTINO GROSSO 
1,5 m de comprimento e 6,5 cm de diâmetro. 
Ao redor do intestino delgado 
Início após o íleo – Término no ânus 
Função: Absorção: água, sódio e cloro. 
Partes: 
• Ceco 
• Cólon – ascendente, transverso, 
descendente e sigmoide 
• Reto e canal anal 
 
CECO 
Localização: No quadrante inferior direito da fossa 
ilíaca (Apresenta 7,5 cm). 
Detalhes anatômicos: 
• Papila ileocecal 
• Óstio ileocecal 
• Apêncice vermiforme 
• Óstio do apêndice vermiforme 
Ceco é o segmento de maior calibre, que se 
comunica com o íleo. Para impedir o refluxo do material 
proveniente do intestino delgado, existe uma válvula 
localizada na junção do íleo com o ceco – Válvula Ileocecal 
(ileocólica). No fundo do ceco, encontramos o Apêndice 
Vermiforme. 
Colo partes: 
• Ascendente 
• Transverso 
• Descendente 
• Sigmóide 
Tênia do cólon - Fitas musculares (3) que percorrem 
toda sua extensão. 
Maria Luiza Peixoto – FMT LXIISaculações do cólon - Pequenas bolsas. Apêndices 
omentais - Pregas do peritônio preenchidas de gordura. 
Mesocólon - Pregas do peritônio que fixam os cólons. 
Cólon Ascendente – É a segunda parte do intestino 
grosso. Passa para cima do lado direito do abdome a partir 
do ceco para o lobo direito do fígado, onde se curva para a 
esquerda na flexura direita do colo (flexura hepática). 
Cólon Transverso – É a parte mais larga e mais 
móvel do intestino grosso. Ele cruza o abdome a partir da 
flexura direita do colo até a flexura esquerda do colo, onde 
curva-se inferiormente para tornar-se colo descendente. A 
flexura esquerda do colo (flexura esplênica), normalmente 
mais superior, mais aguda e menos móvel do que a flexura 
direita do colo. 
Cólon Descendente – Passa retroperitonealmente a 
partir da flexura esquerda do colo para a fossa ilíaca 
esquerda, onde ele é contínuo com o colo sigmoide. 
Cólon Sigmóide – É caracterizado pela sua alça em 
forma de “S”, de comprimento variável. O colo sigmóide 
une o colo descendente ao reto. A terminação das tênias do 
colo, aproximadamente a 15 cm do ânus, indica a junção 
retossigmóide. 
 Flexura Hepática – Entre o cólon ascendente e o 
cólon transverso. 
Flexura Esplênica – Entre o cólon transverso e o 
cólon descendente 
 
RETO E CANAL ANAL 
RETO 
Localização: Na pelve altura de S3. 
Comprimento: 4 cm de extensão 
 
CANAL ANAL 
Localização: Parte superior do diafragma da pelve 
até o ânus 
→ M. esfíncter interno do ânus - ⅔ superior do 
canal anal, possui contração involuntária. 
→ M. esfíncter externo do ânus - ⅓ inferior do 
canal anal, possui contração voluntária. 
Comprimento – 3cm 
 
ÂNUS 
O reto recebe este nome por ser quase retilíneo. 
Este segmento do intestino grosso termina ao perfurar o 
diafragma da pelve (músculos levantadores do ânus) 
passando a se chamar de canal anal. 
O esfíncter anal interno é o mais profundo, e resulta 
de um espessamento de fibras musculares lisas circulares, 
sendo conseqüentemente involuntário. O esfíncter anal 
externo é constituído por fibras musculares estriadas que 
se dispõem circularmente em torno do esfíncter anal 
interno, sendo este voluntário. 
Ambos os esfíncteres devem relaxar antes que a 
defecação possa ocorrer 
 
PERISTALTISMO 
Ondas peristálticas intermitentes e bem espaçadas 
movem o material fecal do ceco para o interior do colo 
ascendente, transverso e descendente. Á medida que se 
move através do colo, a água é continuamente reabsorvida 
das fezes, pelas paredes do intestino, para o interior dos 
capilares. 
As fezes que ficam no intestino grosso por um 
período maior perdem o excesso de água, desenvolvendo a 
chamada constipação. Ao contrário, movimentos rápidos 
do intestino não permitem tempo suficiente para que 
ocorra a reabsorção de água, causando diarreia. 
 
FÍGADO 
É a maior glândula do nosso corpo , e é também a 
mais volumosa víscera abdominal. Sua localização é na 
região superior do abdômen, logo abaixo do diafragma, 
ficando mais a direita, isto é, normalmente 2/3 de seu 
volume estão a direita da linha mediana e 1/3 à esquerda. 
Funções: Atividades metabólicas, secreta a bile, 
armazena glicogênio, produz linfa. 
A Função Digestiva do Fígado é produzir a bile, uma 
secreção verde amarelada, para passar para o duodeno. A 
bile é produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar, 
que a libera quando gorduras entram no duodeno. A bile 
emulsifica a gordura e a distribui para a parte distal do 
intestino para a digestão e absorção. 
Lobos 
• Direito 
• Esquerdo 
• Quadrado- pertence ao lobo direito 
• Caudado – pertence ao lobo direito 
Os lobos são apenas descritivos. Não servem para a 
parte clínica. 
A Face Diagramática apresenta um lobo direito e um 
lobo esquerdo, sendo o direito pelo menos duas vezes 
maior que o esquerdo. A divisão dos lobos é estabelecida 
pelo Ligamento Falciforme. Na extremidade desse 
ligamento encontramos um cordão fibroso resultante da 
obliteração da veia umbilical, conhecido como Ligamento 
Redondo do Fígado. 
Temos ainda o Ligamento Coronário Direito e 
Esquerdo (fixam o fígado na sua região superior no músculo 
diafragma).Peso: 1.500g ;2,5% do peso corporal adulto; 5% 
do peso corporal do feto 
 
Maria Luiza Peixoto – FMT LXII 
Estruturas na região inferior 
Hilo do fígado - Concavidade entre o lobo quadrado 
e caudado 
Área nua - Não é recoberta pelo peritônio, fica em 
contato direto com o músculo diafragma, área atravessada 
pela veia cava inferior 
Pedículo do fígado (localizados no hilo) - Entre os 
lobos caudado e quadrado por onde passam a artéria 
hepática, a veia porta, o ducto hepático comum, ducto 
cístico, os nervos e os vasoslinfáticos. 
Aparelho Excretor do Fígado – É formado pelo ducto 
hepático, vesícula biliar, ducto cístico e ductocolédoco. 
VESÍCULA BILIAR 
Pequena bolsa localizada na face inferior do lobo 
direito. Está sobre a fossa biliar. Reservatório para a bile 
que foi produzida no fígado. Chega até a vesícula pelo 
ducto cístico, o qual tem 3-4 cm. 
Extensão 7-10 cm 
Capacidade de 50 ml 
DUCTOS BILIARES: 
• Ducto hepático direito - traz bile do fígado 
• Ducto hepático esquerdo - traz bile do 
fígado 
• Ducto hepático comum - Fruto da união 
dos dois acima 
• Ducto cístico - Continuação do hepático 
comum, o qual desembocará na vesícula 
• Ducto colédoco - Se junta com o 
pancreático, formaram a ampola 
• Ductos Biliares - Ducto pancreático 
• Ampola hepatopancreática - Se abre na 
papila maior do duodeno (parte 
descendente) 
 
 
PÂNCREAS 
Única glândula mista do corpo humano. 
Localização 
• Retroperitoneal 
• Posterior ao estômago 
• Transverso: parede posterior do abdome 
• Entre: duodeno, baço(e) 
Funções: 
Exócrina - Produz o suco pancreático que entra no 
duodeno através dos ductos pancreáticos Endócrina - 
Produz glucagon e insulina que entram no sangue. 
*O pâncreas produz diariamente 1200 – 1500 ml de 
suco pancreático. 
O pâncreas é achatado no sentido ântero-posterior, 
ele apresenta uma face anterior e outra posterior, com uma 
borda superior e inferior e sua localização é posterior ao 
estômago. 
O pâncreas apresenta duas faces, uma a Face 
Diafragmática (ântero superior) que é convexa e lisa 
relacionando-se com a cúpula diafragmática e, a Face 
Visceral (póstero inferior) que é irregularmente côncava 
pela presença de impressões viscerais. 
O comprimento varia de 12,5 a 15 cm e seu peso na 
mulher é de 14,95 g e no homem 16,08 g. 
Estruturas: 
• Cabeça 
• Colo 
• Corpo 
• Cauda 
Ducto pancreático principal - Leva o suco 
pancreático até a papila maior do duodeno (se junta com o 
colécodo) 
Ducto pancreático acessório - Se abre no duodeno 
acima da papila do duodeno.

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