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Maria Luiza Peixoto – FMT LXII Conjunto de órgãos responsáveis por digerir o alimento através de processos químicos e mecânicos O trato gastrointestinal vai desde a boca até o ânus Funções: ingestão, digestão, absorção e excreção O sistema gastrointestinal é dividido em duas partes: supradiafragmático e infradiafragmático SISTEMA DIGESTÓRIO SUPRADIAFRAGMÁTICO • Boca • Faringe • Esôfago SISTEMA DIGESTÓRIO INFRADIAFRAGMÁTICO • Estômago • Intestino delgado • Intestino grosso GLÂNDULAS ANEXAS: salivares, fígado e pâncreas PORÇÃO SUPRADIAFRAGMÁTICA BOCA: Primeira porção do sistema digestório, se estende dos lábios até a orofaringe ou bucofaringe Localização: terço inferior da face Principais funções: Preensão, mastigação e deglutição Órgãos anexos: dentes, língua e glândulas salivares DIVISÃO: Vestíbulo da boca -> região entre os dentes e os lábios Cavidade bucal -> região posterior aos dentes PAREDES DA BOCA • Anterior - Lábios • Superior – Palato duro • Lateral - bochechas • Inferior – soalho bucal • Posterior – véu palatino ➔ PAREDE ANTERIOR (LÁBIOS) • Porção mais externa da cavidade bucal • Necessita de umidade, por não ser queratinizado • Facilitam a preensão do alimento e a fala → Comissuras labiais - junção dos lábios na sua região mais lateral (forma a rima bucal) → Freio labial superior – são bridas → Freio labial inferior → Região do feltro – onde está o buço Maria Luiza Peixoto – FMT LXII ➔ PAREDES LATERAIS (BOCHECHAS) Compostas por músculos (bucinador, inervação pelo nervo facial VII) Função: manter o alimento entre os dentes superiores e inferiores para existir trituração Papila parotídea: local de secreção da saliva vindo da glândula parótida (elevação no vestíbulo bucal e próximo ao segundo molar superior) ➔ PAREDE SUPERIOR • Palato duro: Mucosa Papila Incisiva (protegendo o feixe vasto nervoso-artérias e nervos Pregas palatinas (inerentes a cada indivíduo) • Palato ósseo: Processos palatinos do osso maxilar e lâmina horizontal do osso palatino (revestidos pela mucosa) ➔ PAREDE POSTERIOR • Véu Palatino Úvula palatina Arcos (delimitam a tonsila palatina) -> Palatoglosso e Palatofaríngeo Tonsilas palatinas (amigdalas) -> entre o palatoglosso e faríngeo Istmo das fauces – passagem da cavidade bucal indo em direção a faringe Músculos: Musculo levantador do veu Palatino Músculo tensor do véu Palatino Músculo da úvula Músculo palatofaríngeo Músculo Palatoglosso Fossa tonsilar: onde está a tonsila faríngea (região com vaos e nervos ➔ PAREDE INFERIOR Soalho da boca Mucosa-freio lingual (limita o movimento do músculo) Músculos: gênio hióideo, milo hióideo e digástrico Órgão Anexos da Boca - Auxiliam a mastigação e os movimentos bucais. Glândulas salivares -> Parótida, submandibulares e sublinguais LÍNGUA Funções: mastigação (movimento do alimento na cavidade bucal, deglutição (cavidade bucal para a faringe), fonação, gustação (relevos existentes no dorso da língua) e sucção Raiz: tonsilas linguais são órgão imunológicos (terço posterior Corpo: Ápice Dorso Maria Luiza Peixoto – FMT LXII Bordas (margens) Ventre Raíz da língua: Tonsila lingual (órgão linfóide) Prega epiglótica mediana Prega epiglótica lateral Válecula (é uma depressão) Arco palatoglosso Arco palatofaríngeo Tonsila palatina (amigdalas, separadas pelos arcos) Papilas linguais: Circunvaladas Folhadas Filformes Fungiformes Sulco mediano ou longitudinal: ⅔ anterior de língua. Sulco terminal: ⅓ posterior de lingua. MÚSCULOS DA LÍNGUA: Músculos Extrínsecos: Movimentam a língua no espaço. • M. hioglosso • M. estiloglosso - trajeto descendente na região anterolateral de língua • M. genioglosso - maior músculo da língua (responsável pela ação de mostra a língua) • M. palatoglosso - eleva a língua Músculos Intrínsecos: Modificam a forma da língua, pois tem origem e inserção na própria língua • M. longitudinal superior - eleva o ápice • M. transverso da língua - dobra a língua • M. longitudinal inferior - abaixa o ápice INERVAÇÃO DA LÍNGUA: A motricidade é dada pelo nervo hipoglosso XII. ⅓ Anterior → Sensibilidade geral e gustativa dada pelo glossofaríngeo e Vago X. ⅔ Anterior é dado pelo nervo lingual (ramo do trigêmeo). Sensibilidade gustativa dada pelo N corda do tímpano (ramo do N facial) DENTE Órgãos mineralizados, esbranquiçados, resistentes e estão dispostos em fileiras. • Arco Dental Superior - alojados no maxilar • Arco Dental Inferior - alojados na mandíbula • Dentição Permanente (32) • Dentição Decídua (20) - amarelados (infância CLASSIFICAÇÃO DOS DENTES: • Caninos - Dilaceração • Pré-molares - Esmagar e Triturar • Molares - Moer e Triturar • Incisivos - Preensão, Incisão e Fonação (anteriores) GLÂNDULAS SALIVARES São glândulas que vertem seu produto de secreção na cavidade bucal, pode ser levado por ductos ou desembocar direto na cavidade bucal (podemos produzir de 1-2 L de saliva diariamente). A saliva é um líquido viscoso, claro, sem gosto e sem odor. Função: Lubrificar e umidificar a cavidade bucal, iniciar a digestão carboidratos, promover a auto limpeza das bochechas, dentes, etc. *Glândulas Salivares Maiores: Apresentam, normalmente, ductos secretores. • Glândulas Parótidas (mais desenvolvida) Secreção serosa fluida - Ajuda remover os alimentos presentes na superfície da gengiva. Localização: Região Retromandibular (posterior ao ramo da mandíbula e anteriormente ao músculo Maria Luiza Peixoto – FMT LXII esterrnocleidomastoideo) - no interior ocorre a ramificação do nervo facial (VII). Ducto parotídeo (4 a 6 cm de extensão) - Conduz a secreção até a papila parótidea. • Glândulas Submandibulares Secreção mista (Serosa e Mucosa) - Fluido viscose e em grande quantidade - ajuda a ligar o bolo alimentar e protege o epitélio mucoso Localização: Sobre o músculo Anterior Digástrico Ducto submandibular (4 a 5 cm de extensão) - Se abre no assoalho bucal (carúncula sublingual) • Glândulas Sublinguais (a menor) Visível no assoalho de boca Secreção Mista (seroso e mucoso) Localização: Ducto sublingual - se abrem no assoalho bucal Vascularização Arterial – Boca A.Carótida Externa - Ramo maxilar, o qual levará sangue rico em oxigênio a cavidade bucal. Ramos Colaterais e Terminais Vascularização Venosa - Boca V. Jugular Interna V. Jugular Externa V. Jugular Anterior Vascularização Linfática - Boca - Linfonodos - Faciais, submentuais, submandibulares e etc. Inervação da Face – Boca - Faringe N. Trigêmeo N. Glossofaríngeo N. Facial N. Vago N. Hipoglosso FARINGE É um espaço em forma de funil, localizado logo abaixo a base do crânio, se inicia na parte posterior dos coanos e termina na laringe. Faz parte do sistema respiratório e digestório. A faringe apresenta suas paredes muito espessas devido ao volume dos músculos que a revestem externamente, por dentro, o órgão é forrado pela mucosa faríngea, um epitélio liso, que facilita a rápida passagem do alimento. O movimento do alimento, da boca para o estômago, é realizado pelo ato da deglutição. A deglutição é facilitada pela saliva e muco que envolve a boca, a faringe e o esôfago. Ao deglutir, a língua encosta na região superior de palato, o alimento encosta na região de véu palatino, posicionando a úvula, obstruindo portanto a nasofaringe, impedindo que o alimento sofra refluxo para o nariz, bate também na epiglote fechando a traqueia, e o bolo alimentar segue em direção do esôfago. Assim durante a deglutição, o palato mole move-se em direção a abertura da parte nasal da faringe; a abertura da laringe é fechada quando a traqueia move-se para cima e permite a uma prega de tecido, chamada de epiglote, cubra a entradada via respiratória.O movimento da laringe também simultaneamente puxa as cordas vocais e aumentando a abertura entre a parte laríngea da faringe e o esôfago. O bolo alimentar passa pela parte laríngea da faringe e entra no esôfago em 1-2 segundos. Músculos da Faringe - Auxiliam a deglutição ESÔFAGO É um tubo fibro-músculo-mucoso que se estende entre a faringe e o estômago. Se localiza posteriormente à traqueia começando na altura da 7ª vértebra cervical. Perfura o diafragma pela abertura chamada hiato esofágico e termina na parte superior do estômago. Mede cerca de 25 centímetros de comprimento e 2 cm de diâmetro. Função: Levar o alimento da orofaringe para o estômago Localização: Posteriormente a traqueia, se prolonga para região do mediastino, passando no diafragma pelo hiato esofágico, chegando ao estômago. Hiato Esofágico: Abertura pela qual passa no diafragma. A presença de alimento no interior do esôfago estimula a atividade peristáltica, e faz com que o alimento mova-se para o estômago. As contrações são repetidas em ondas que empurram o alimento em direção ao estômago. A passagem do alimento sólido, ou semi-sólido, da boca para o estômago leva 4 – 8 segundos, alimentos muito moles e líquidos passam em cerca de 1 segundo. Ocasionalmente, o refluxo do conteúdo do estômago para o interior do esôfago causa azia (ou pirose). A sensação de queimação é um resultado da alta acidez do conteúdo estomacal. O refluxo gastresofágico se dá quando o esfíncter esofágico inferior (localizado na parte superior do Maria Luiza Peixoto – FMT LXII estômago) não se fecha adequadamente após o alimento ter entrado no estômago, o conteúdo pode refluir para a parte inferior do esôfago. O esôfago é formado por três porções: Porção Cervical - Porção que está em contato íntimo com a traqueia. Refluxo voluntário do alimento, m. de contração voluntária. Porção Torácica - Porção mais importante (M.Liso), passa por trás do brônquio esquerdo (mediastino superior, entre a traqueia e a coluna vertebral). Porção Abdominal - Repousa sobre o diafragma e pressiona o fígado, formando nele a impressão esofágica. Pequena extensão que adentra o estômago (m liso). O esôfago tem três tipos de constrições : Constrição cricofaríngea - Junção da faringe com o esôfago. Constrição broncoaórtica - Causada pelo cruzamento do arco aórtico com o bronquio principal esquerdo. Constrição diafragmática - Diminuição no diâmetro, quando ele passa pelo hiato esofágico. Porção Infradiafragmática - Órgãos constituintes da porção infradiafragmática : Estômago Intestino delgado e grosso Glândulas anexas: pâncreas e fígado ESTÔMAGO É um órgão oco, proveniente de uma dilatação do tubo digestório, em virtude dos alimentos permanecerem nele por algum tempo, necessita ser um reservatório entre o esôfago e o intestino delgado, geralmente, apresenta forma da letra J. Parte do estômago é protegido pelas costelas. Ele recebe os alimentos do esôfago e é responsável por fazer sua preparação através de suas funções mecânicas e químicas Localização: Quadrante superior esquerdo. Entre o esôfago e o duodeno Funções: Mecânica (amassa e mistura) Química (suco gástrico) Omento: é a prega do peritônio, que se estende da curvatura maior e da parede proximal do duodeno, pendendo sobre as vísceras intestinais, e flete na parte inferior retornando ao colo transverso. Dividido em maior e menor Peritônio: tecido conjuntivo na região abdominal PARTES CONSTITUINTES DO ESTÔMAGO • Conformação externa Curvatura Maior (convexa) – Omento maior Curvatura menor (côncava) – indo em direção ao fígado Face Anterior e posterior • Regiões Cardia – óstio cardíaco (abertura entre o esôfago e o estômago) Fundo gástrico – parte superior Corpo (parte maior) Pilórica: → Antro pilórico → Canal pilórico → Esfíncter pilórico – musculatura esfincteriana → Óstio pilórico O fundo, que apesar do nome, situa-se no alto, acima do ponto onde se faz a junção do esôfago com o estômago. O corpo representa cerca de 2/3 do volume total. Para impedir o refluxo do alimento para o esôfago, existe uma válvula (orifício de entrada do estômago – óstio cárdico ou orifício esofágico inferior), a Cárdia, situada logo acima da curvatura menor do estômago. É assim denominada por estar próximo ao coração. Para impedir que o bolo alimentar passe ao intestino delgado prematuramente, o estômago é dotado de uma poderosa válvula muscular, um esfíncter chamado Piloro (orifício de saída do estômago – óstio pilórico). INTESTINO DELGADO Ocupa o centro do abdome, latero-superior a ele encontramos o intestino grosso. Os principais eventos da digestão e absorção ocorrem no intestino delgado, portanto sua estrutura é especialmente adaptada para essa função. Sua extensão fornece grande área de superfície para a digestão e absorção, sendo ainda muito aumentada pelas pregas circulares, vilosidades e microvilosidades. Comprimento (6m) Início – Término Função: Digestão dos alimentos Absorção dos nutrientes Partes: Duodeno (25cm) Jejuno (2,5m) Maria Luiza Peixoto – FMT LXII Íleo (3,5m) Mesentério: peritônio que se invagina e fixa o intestino delgado na parede posterior do abdôme. Peritônio reveste o órgão. Mesentério, faz “pregas” para fixação e para dar passagem a vasos e nervos. Função: digestão de alimentos Partes: • Superior – flexura superior e ampola • Descendente – papila maior e menor do duodeno – ejeção da bile e do suco pancreático • Horizontal – flexura inferior • Ascendente – flexura duodenojejunal (ângulo de trades) → Bariátrica pode ser feita nessa região (ponto de referência) → Essa região é peritonizada DUODENO É a primeira porção do intestino delgado, está localizado retroperitonealmente (atrás do peritôneo) Recebe este nome por ter seu comprimento aproximadamente igual à largura de doze dedos (25 centímetros). É a única porção do intestino delgado que é fixa. Tem forma da letra C. Papila maior do duodeno - > tem uma abertura do ducto pancreático. Será lançado o suco pancreático e secreções do fígado Papila menor do duodeno -> quando há a prsença de um ducto pancreático acessório. Difícil de encontrar. JEJUNO É a parte do intestino delgado que faz continuação ao duodeno, recebe este nome porque sempre que é aberto se apresenta vazio. É mais largo (aproximadamente 4 centímetros), sua parede é mais espessa, mais vascular e de cor mais forte que o íleo. Onde acontece maior parte da absorção de nutrientes. ÍLEO Não dá para saber onde começa. É o último segmento do intestino delgado que faz continuação ao jejuno. Recebe este nome por relação com osso ilíaco. É mais estreito e suas túnicas são mais finas e menos vascularizadas que o jejuno. Distalmente, o íleo desemboca no intestino grosso num orifício que recebe o nome de óstio ileocecal. Elevação= papila ileal INTESTINO GROSSO 1,5 m de comprimento e 6,5 cm de diâmetro. Ao redor do intestino delgado Início após o íleo – Término no ânus Função: Absorção: água, sódio e cloro. Partes: • Ceco • Cólon – ascendente, transverso, descendente e sigmoide • Reto e canal anal CECO Localização: No quadrante inferior direito da fossa ilíaca (Apresenta 7,5 cm). Detalhes anatômicos: • Papila ileocecal • Óstio ileocecal • Apêncice vermiforme • Óstio do apêndice vermiforme Ceco é o segmento de maior calibre, que se comunica com o íleo. Para impedir o refluxo do material proveniente do intestino delgado, existe uma válvula localizada na junção do íleo com o ceco – Válvula Ileocecal (ileocólica). No fundo do ceco, encontramos o Apêndice Vermiforme. Colo partes: • Ascendente • Transverso • Descendente • Sigmóide Tênia do cólon - Fitas musculares (3) que percorrem toda sua extensão. Maria Luiza Peixoto – FMT LXIISaculações do cólon - Pequenas bolsas. Apêndices omentais - Pregas do peritônio preenchidas de gordura. Mesocólon - Pregas do peritônio que fixam os cólons. Cólon Ascendente – É a segunda parte do intestino grosso. Passa para cima do lado direito do abdome a partir do ceco para o lobo direito do fígado, onde se curva para a esquerda na flexura direita do colo (flexura hepática). Cólon Transverso – É a parte mais larga e mais móvel do intestino grosso. Ele cruza o abdome a partir da flexura direita do colo até a flexura esquerda do colo, onde curva-se inferiormente para tornar-se colo descendente. A flexura esquerda do colo (flexura esplênica), normalmente mais superior, mais aguda e menos móvel do que a flexura direita do colo. Cólon Descendente – Passa retroperitonealmente a partir da flexura esquerda do colo para a fossa ilíaca esquerda, onde ele é contínuo com o colo sigmoide. Cólon Sigmóide – É caracterizado pela sua alça em forma de “S”, de comprimento variável. O colo sigmóide une o colo descendente ao reto. A terminação das tênias do colo, aproximadamente a 15 cm do ânus, indica a junção retossigmóide. Flexura Hepática – Entre o cólon ascendente e o cólon transverso. Flexura Esplênica – Entre o cólon transverso e o cólon descendente RETO E CANAL ANAL RETO Localização: Na pelve altura de S3. Comprimento: 4 cm de extensão CANAL ANAL Localização: Parte superior do diafragma da pelve até o ânus → M. esfíncter interno do ânus - ⅔ superior do canal anal, possui contração involuntária. → M. esfíncter externo do ânus - ⅓ inferior do canal anal, possui contração voluntária. Comprimento – 3cm ÂNUS O reto recebe este nome por ser quase retilíneo. Este segmento do intestino grosso termina ao perfurar o diafragma da pelve (músculos levantadores do ânus) passando a se chamar de canal anal. O esfíncter anal interno é o mais profundo, e resulta de um espessamento de fibras musculares lisas circulares, sendo conseqüentemente involuntário. O esfíncter anal externo é constituído por fibras musculares estriadas que se dispõem circularmente em torno do esfíncter anal interno, sendo este voluntário. Ambos os esfíncteres devem relaxar antes que a defecação possa ocorrer PERISTALTISMO Ondas peristálticas intermitentes e bem espaçadas movem o material fecal do ceco para o interior do colo ascendente, transverso e descendente. Á medida que se move através do colo, a água é continuamente reabsorvida das fezes, pelas paredes do intestino, para o interior dos capilares. As fezes que ficam no intestino grosso por um período maior perdem o excesso de água, desenvolvendo a chamada constipação. Ao contrário, movimentos rápidos do intestino não permitem tempo suficiente para que ocorra a reabsorção de água, causando diarreia. FÍGADO É a maior glândula do nosso corpo , e é também a mais volumosa víscera abdominal. Sua localização é na região superior do abdômen, logo abaixo do diafragma, ficando mais a direita, isto é, normalmente 2/3 de seu volume estão a direita da linha mediana e 1/3 à esquerda. Funções: Atividades metabólicas, secreta a bile, armazena glicogênio, produz linfa. A Função Digestiva do Fígado é produzir a bile, uma secreção verde amarelada, para passar para o duodeno. A bile é produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar, que a libera quando gorduras entram no duodeno. A bile emulsifica a gordura e a distribui para a parte distal do intestino para a digestão e absorção. Lobos • Direito • Esquerdo • Quadrado- pertence ao lobo direito • Caudado – pertence ao lobo direito Os lobos são apenas descritivos. Não servem para a parte clínica. A Face Diagramática apresenta um lobo direito e um lobo esquerdo, sendo o direito pelo menos duas vezes maior que o esquerdo. A divisão dos lobos é estabelecida pelo Ligamento Falciforme. Na extremidade desse ligamento encontramos um cordão fibroso resultante da obliteração da veia umbilical, conhecido como Ligamento Redondo do Fígado. Temos ainda o Ligamento Coronário Direito e Esquerdo (fixam o fígado na sua região superior no músculo diafragma).Peso: 1.500g ;2,5% do peso corporal adulto; 5% do peso corporal do feto Maria Luiza Peixoto – FMT LXII Estruturas na região inferior Hilo do fígado - Concavidade entre o lobo quadrado e caudado Área nua - Não é recoberta pelo peritônio, fica em contato direto com o músculo diafragma, área atravessada pela veia cava inferior Pedículo do fígado (localizados no hilo) - Entre os lobos caudado e quadrado por onde passam a artéria hepática, a veia porta, o ducto hepático comum, ducto cístico, os nervos e os vasoslinfáticos. Aparelho Excretor do Fígado – É formado pelo ducto hepático, vesícula biliar, ducto cístico e ductocolédoco. VESÍCULA BILIAR Pequena bolsa localizada na face inferior do lobo direito. Está sobre a fossa biliar. Reservatório para a bile que foi produzida no fígado. Chega até a vesícula pelo ducto cístico, o qual tem 3-4 cm. Extensão 7-10 cm Capacidade de 50 ml DUCTOS BILIARES: • Ducto hepático direito - traz bile do fígado • Ducto hepático esquerdo - traz bile do fígado • Ducto hepático comum - Fruto da união dos dois acima • Ducto cístico - Continuação do hepático comum, o qual desembocará na vesícula • Ducto colédoco - Se junta com o pancreático, formaram a ampola • Ductos Biliares - Ducto pancreático • Ampola hepatopancreática - Se abre na papila maior do duodeno (parte descendente) PÂNCREAS Única glândula mista do corpo humano. Localização • Retroperitoneal • Posterior ao estômago • Transverso: parede posterior do abdome • Entre: duodeno, baço(e) Funções: Exócrina - Produz o suco pancreático que entra no duodeno através dos ductos pancreáticos Endócrina - Produz glucagon e insulina que entram no sangue. *O pâncreas produz diariamente 1200 – 1500 ml de suco pancreático. O pâncreas é achatado no sentido ântero-posterior, ele apresenta uma face anterior e outra posterior, com uma borda superior e inferior e sua localização é posterior ao estômago. O pâncreas apresenta duas faces, uma a Face Diafragmática (ântero superior) que é convexa e lisa relacionando-se com a cúpula diafragmática e, a Face Visceral (póstero inferior) que é irregularmente côncava pela presença de impressões viscerais. O comprimento varia de 12,5 a 15 cm e seu peso na mulher é de 14,95 g e no homem 16,08 g. Estruturas: • Cabeça • Colo • Corpo • Cauda Ducto pancreático principal - Leva o suco pancreático até a papila maior do duodeno (se junta com o colécodo) Ducto pancreático acessório - Se abre no duodeno acima da papila do duodeno.
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